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Bolsonaro acusa Flávio Dino de atrapalhar sua chegada ao Brasil…

Ex-presidente queria ter uma volta triunfal nesta quinta-feira, 30, ao desembarcar no Aeroporto de Brasília, mas foi informado pelo Governo do DF que apenas passageiros teriam acesso ao local; ele não usou sequer, a saída principal

 

Bolsonaro queria repetir esta imagem em sua chegada ao Brasil, mas a festa foi vetada pelo Governo do DF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu com palavrões à informação de que não poderia ter recepção festiva em sua chegada ao Brasil, nesta quinta-feira, 30.

E acusa diretamente o ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), de “tirar o meu doce”.

Nos Estados Unidos desde o final de dezembro, Bolsonaro queria uma volta triunfal ao Brasil, com multidões cercando o aeroporto e as ruas de Brasília.

Mas teve que se contentar com uma recepção privada, apenas com amigos e familiares.

Em seu desembarque, o Governo do Distrito Federal informou que o ex-presidente não poderia ter essa festa, por medidas de segurança.

O governo fechou a área da Praça dos Três Poderes. Só quem iria  embarcar e mostrou a passagem podem entrar no saguão.

Bolsonaro não usou, sequer, a porta principal do aeroporto. 

Para o ex-presidente, Flávio Dino tenta humilha-lo.

O ministro não respondeu às acusações…

 

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Acuado, Bolsonaro está a um passo do golpe no Brasil

Às vésperas do aniversário do golpe militar, acontecimentos contra e a favor nas últimas semanas – como a perda do apoio do setor econômico e a troca do comando das Forças Armadas – criaram o caldo cultural necessário para que o presidente, irresponsável como é, e com apoio da massa alienada evangélica, decida se perpetuar no poder sem as regras básicas da Constituição Brasileira

 

Em uma ruptura histórica com o núcleo militar do seu governo, Bolsonaro decidiu cercar-se de generais que o seguem, numa ameaça que só tem precedentes no próprio golpe militar

Editorial

No dia 23 de março, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Perdido e incapaz de mudar, Bolsonaro vai ficando só….”.

O texto mostrava o rompimento dos barões da indústria e dos banqueiros com o presidente; e lembrava que Bolsonaro continuava no poder apenas com apoio dos militares e dos evangélicos, grupos dispostos a tudo para manter os benefícios garantidos pelo tresloucado chefe.

Nas semanas que seguiram, outros movimentos mostraram a Bolsonaro que ele estava cada vez menor como chefe maior do país – perdido na pandemia, pressionado pelo Senado e pela Câmara, ameaçado pela força popular do ex-presidente Lula e vigiado pelo Supremo Tribunal Federal.

Na segunda-feira, 29, a troca em massa de ministros – o que continuou ontem, com a troca do próprio comando militar do seu governo, às vésperas do aniversário do golpe militar de 1964, que acontece nesta quarta-feira, 31 – foi uma ameaça clara do presidente ao país.

Desde o início do seu governo – e bem antes dele – o blog Marco Aurélio D’Eça alerta o Maranhão e o país sobre a ameaça que Bolsonaro representa de um, novo golpe militar no país – com ele protagonista ou mesmo contra ele próprio. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Ontem, Bolsonaro trocou o comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por que seus comandantes não aceitavam ter as Forças Armadas usadas para capricho de um cidadão mergulhado no descrédito.

Já havia trocado também o ministro da Defesa por outro mais afinado ao seu projeto, o general Braga Netto.

E o recado de Braga Netto, na véspera do 31 de março – e fazendo alusão ao próprio golpe – foi bem claro, lembrando que “as igrejas, os empresários e segmentos sociais compreenderam o movimento e saíram em defesa do que chama de revolução, mergulhando o Brasil em 21 anos de escuridão e morte.

A parte mais alienadas dos evangélicos segue Bolsonaro de olhos fechados, até mesmo nos conceitos mais absurdos pregados pelo presidente

É a mesma “igreja” – ou sua massa alienada e manipulada por líderes tresloucados – que agora grita sozinha em defesa do governo

Acuado, portanto, Bolsonaro está a um passo do golpe.

E os que acreditam na democracia plena precisam estar alertas…

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Eliziane Gama critica desserviço de militares à democracia

Líder do Cidadania no Senado criticou a declaração do ministro da Secretaria de Governo, general de Exército Luiz Eduardo Ramos, e viu como ameaça institucional as declarações do militar dadas em entrevista à revista Veja

 

Eliziane Gama vê riscos à democracia com o insistentes “recados” dos generais às instituições democráticas do Brasil

A senadora Eliziane Gama, líder do Cidadania no Senado, viu com preocupação a entrevista do ministro da Secretaria de Governo, general de Exército Luiz Eduardo Ramos à revista Veja.

Na entrevista, o militar fez veladas ameaças à democracia, mantendo o discurso já usado por outros generais ligado ao governo Jair Bolsonaro.

Para Eliziane, Ramos “mantém o nível de provação institucional característico desse governo”.

– Mais uma vez um militar se presta a um desserviço ao fazer declarações ofensivas e em tom de ameaça – ressaltou a senadora maranhense.

Na entrevista, o general Luiz Eduardo Ramos – que ainda está na ativa no Exército – fez questão de ver os que defendem as instituições democráticas e fazem oposição ao governo Bolsonaro como “o outro lado”; e fez um alerta: “não estiquem a corda”.

Além disso, o ministro ressaltou que os seus comandados “têm a tropa nas mãos” e todos o conhecem e ele conhece a todos.

E garantiu: “Estão prontos a agir se houver ‘necessidade’”, alertando “o outro lado” a “não esticar a corda”.

Apesar de ministro de pasta civil no governo Bolsonaro, general Ramos ainda continua na ativa no Exército, o que torna mais grave às suas declarações à Veja

Para Eliziane Gama, o general do Exército atentou contra a democracia.

– O termo “esticar a corda” é atentar contra a democracia. Não é o general Ramos que vai dizer como a oposição e os freios e contrapesos do Estado democrático terão que funcionar. Para isso, já há regras e estão na constituição – afirmou a parlamentar.

A entrevista do general repercutiu negativamente entre os próprios militares, na classe política e nas instituições que atuam na defesa da democracia.

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ONU foi rechaçada ao querer saber da relação de Bolsonaro com a Ditadura

Comissários das Nações Unidas encaminharam cartas ao Itamaraty brasileiro e foram aconselhados a “não se meter em assuntos domésticos”; numa sala em Genebra, tiveram o silêncio como resposta à pergunta sobre o golpe de 1964

 

BOLSONARO COM O FILHO 03 E SEUS DIPLOMATAS NA ONU; mundo alarmado com declarações autoritárias em defesa do golpe militar

A declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de reimplantar no Brasil um dispositivo como o AI-5 – ato mais terrorista da Ditadura Militar – chocou todos os países com assento na Organização das Nações Unidas.

Mas não é de hoje que a ONU se preocupa com o flerte dos Bolsonaro com o autoritarismo.

Desde que o presidente assumiu, comissários da ONU e diplomatas que servem nas Nações Unidas se preocupam com os riscos de o Brasil virar novamente uma ditadura.

E as respostas que ouvem dos representantes brasileiros só aumentam esta preocupação.

Em junho, durante um encontro em Genebra, os diplomatas brasileiros se recusaram a responder a uma pergunta se o Brasil atual considerava ou não 1964 como um golpe militar.

Além disso, a ONU encaminhou duas cartas ao governo Brasileiro com cobranças sobre a relação de Bolsonaro com a Ditadura.

Numa delas, recebeu resposta mal educada:  Brasília alertou o relator a não se meter em assuntos domésticos; e insistiu que 1964 se justificava.

A outra carta – que tratava sobre as declarações de Bolsonaro a respeito de Fernando Santa Cruz, morto pelo Regime Militar – sequer foi respondida.

Nesta quinta-feira, 31, quando o Bolsonaro 03 defendeu o AI-5 e a possibilidade de reimplantá-lo no Brasil mais uma vez, o mundo se alarmou.

Mas agora, já acostumado com a grosseria do atual governo brasileiro, preferiu só acompanhar aà distância a boçalidade do filho do presidente.

Que chegou a ser cotado para virar diplomata…

Com informações do UOL

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Ex-presidentes já haviam alertado sobre risco à democracia…

Em carta do cárcere, Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou aos colegas Fernando Henrique Cardoso, Dilma Rousseff e José Sarney – via governador Flávio Dino – preocupação com os rumos que Jair Bolsonaro está levando o Brasil

 

SARNEY, LULA, DILMA E FHC: EX-PRESIDENTES CADA VEZ MAIS PREOCUPADOS, com a sanha golpista dos filhos de Jair Bolsonaro

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 1º de junho, a informação de que o governador Flávio Dino iria se encontrar com o ex-presidente Lula, em sua prisão na capital do Paraná, Curitiba. (Relembre aqui)

Dezoito dias depois, este blog traz novo post sobre o tema, com o título “Lula encaminhou por Flávio Dino recado ao ex-presidente José Sarney…”.

O próprio Flávio Dino confirmou a história no dia 26 de junho, em seu perfil no Twitter – também reproduzido no blog Marco Aurélio D’Eca – e revelou a preocupação com o país já naquele momento.

– Hoje conversei com o ex-presidente José Sarney sobre o quadro nacional. Apresentei a ele a minha avaliação de que a democracia corre perigo, em face dos graves fatos que estamos assistindo – disse Dino, confirmando os mesmos termos usados por este blog. (Relembre aqui)

O governador confirmou que esteve também com FHC para expressar essa mesma preocupação.

Cinco meses depois, o filho de Jair Bolsonaro vai a público para dizer que defende a implantação de um novo Ato Institucional Nº 5 para frear eventuais pretensões da esquerda no Brasil, um absurdo que só reforça o temor que é ter esta família no poder. (Saiba mais aqui)

Sarney se manifestou ontem mesmo sobre essa criminosa declaração; falta o posicionamento de Fernando Henrique Cardoso.

E de todas as pessoas que acreditam na democracia brasileira…

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Bolsonaro 03 pede desculpas por apologia ao AI-5, mas pode ser cassado…

Deputado insistiu por toda a tarde na defesa de atos da Ditadura Militar – e até postou elogios do pai ao torturador Brilhante Ustra – e só voltou atrás após forte repercussão negativa; Rede vai pedir a perda do seu mandato

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) passou toda a tarde desta quinta-feira, 31, reforçando sua defesa do Ato Institucional nº 5, dispositivo violento da Ditadura Militar.

Em suas redes sociais, ele chegou a postar um vídeo antigo, em que o pai, Jair Bolsonaro, faz elogios ao coronel Brilhante Ustra, considerado o maior torturador do Regime Militar.

Só após forte repercussão das suas declarações, o 03 gravou vídeo em que pede desculpas ao povo brasileiro.

Mas a Rede Sustentabilidade já anunciou que vai dar entrada a um pedido de cassação do mandato do deputado Bolsonaro.

Segundo o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), Eduardo Bolsonaro usou a imunidade parlamentar para atacar a Constituição e tentar destruir a democracia, por isso merece ter o mandato cassado.

O pedido de cassação será protocolado na Câmara Federal já na próxima segunda-feira, 4…

Com o Brasil sob risco de golpe, José Sarney sai em defesa da Democracia…

Ex-presidente se mostra perplexo com a ameaça do deputado Eduardo Bolsonaro, de implantar um novo AI-5 no Brasil, e diz lamentar que um parlamentar que assuma jurando a Constituição pense em tentar violá-la

 

JOSÉ SARNEY COM JAIR BOLSONARO E SEUS GENERAIS; o atual presidente tem muito o que aprender com o ex sobre democracia e respeito aos militares

O ex-presidente da República e ex-presidente do Senado José Sarney (MDB) emitiu nesta quarta-feira, 31, Nota em Defesa da Democracia, mostrando preocupação com as declarações do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Eduardo declarou à jornalista Lêda Nagle, em vídeo divulgado nesta quinta-feira, 31, que o governo do seu pai pode recorrer à implantação de um novo AI-5 se “a esquerda radicalizar” no país.

O Ato Institucional número 5, defendido pelo Bolsonaro 03, foi o pior ato da Ditadura Militar, que levou à perseguição política, à cassação das instituições democráticas à expulsão e à morte de brasileiros.

Para Sarney, que presidiu a transição democrática, foi relator da Emenda Constitucional que extinguiu o AI-5 e convocou a Constituinte que estabeleceu o Regime Democrático como primeira cláusula pétrea no Brasil., é lamentável a postura do filho do presidente.

– Presidi a Transição Democrática, que convocou a Constituinte e fez a Constituição de 1988. Sua primeira cláusula pétrea é o regime democrático. Lamento que um parlamentar, que começa seu mandato jurando a Constituição, sugira, em algum momento, tentar violá-la – posicionou-se o ex-presidente.

Sarney pregou a união do país em qualquer desestabilização das instituições e disse acreditar que expressa exatamente o sentimento do povo brasileiro.

– Inclusive das nossas Forças Armadas, que asseguraram a Transição Democrática, que sempre proclamei que seria feita com elas, e não contra elas – concluiu.

Abaixo, a íntegra da Nota de José Sarney:

Em defesa da Democracia

Fui o Relator no Congresso Nacional da Emenda Constitucional que extinguiu o AI-5, enviada pelo Presidente Geisel.

Presidi a Transição Democrática, que convocou a Constituinte e fez a Constituição de 1988. Sua primeira cláusula pétrea é o regime democrático.

Lamento que um parlamentar, que começa seu mandato jurando a Constituição, sugira, em algum momento, tentar violá-la.

Devemos unir o País em qualquer desestabilização das instituições. E sei que expresso o sentimento do povo brasileiro, inclusive das nossas Forças Armadas, que asseguraram a Transição Democrática, que sempre proclamei que seria feita com elas, e não contra elas.

José Sarney

Ex-Presidente da República

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Riscos de golpe cada vez mais acentuados no Brasil…

Insultos cada vez mais virulentos do presidente às instituições e organismos livres brasileiros e a radicalização de aliados do seu entorno acenam para a possibilidade de o Brasil voltar aos anos de chumbo; e o que é pior: com apoio de parte da população

 

Editorial

As duas novas crises envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, instituições como o Supremo Tribunal federal, e a imprensa livre acentuou um viés perigosos em seu entorno.

É cada vez mais aberta entre os mais próximos a Bolsonaro a defesa de um golpe de estado que faça o presidente permanecer no poder de qualquer forma.

Na terça-feira, 29, Bolsonaro agrediu o Supremo Tribunal Federal ao divulgar um vídeo em que aparece como um leão e a Corte Suprema é retratada como uma das hienas a persegui-lo.

A agressão sistemática à Rede Globo já é conhecida, mas é preocupante a ameaça radicalizada do presidente, que usou termos como “patifaria” e “canalhice” para criticar a reportagem que revelou depoimento de um caseiro do seu condomínio é preocupante.

Desde o início do governo, agentes bolsonaristas, como Olavo de Carvalho, e os próprios filhos do presidente, pregam o que chamam de “ruptura” com as instituições, ameaçam fechar o Congresso e banir partidos de esquerda.

O pior de tudo é que ainda existe um verdadeiro exército popular pronto a sair em defesa das atitudes de Bolsonaro, sejam elas quais forem – muitos dos quais defendem mesmo a absurda volta dos militares ao poder.

Felizmente, a sanha golpistas dos agentes bolsonaristas – e do próprio presidente, cada vez mais convencido de que é uma vítima da imprensa, da esquerda e das instituições – não encontra eco na caserna, entre os generais, muitos dos quais já decepcionados pela sua performance.

Mas que o risco está cada vez mais iminente, ninguém pode negar…

Coronel Monteiro acusa Flávio Dino de truculência para impedir evento pró-Militares na AL…

Palestra seguida de debate sobre o Golpe Militar der 64 – que os organizadores chamam de “revolução” – foi transferido para a Ufma, atualmente sob o controle do governo Jair Bolsonaro

 

ALIADO DE BOLSONARO, CORONEL MONTEIRO CONSEGUIU NOVO ESPAÇO PARA DEBATE sobre o golpe militar de 64, que ele chama de Revolução

O coronel Monteiro Segundo, coordenador do movimento “Endireita Maranhão” acusou diretamente o governador Flávio Dino (PCdoB) pela não liberação da Assembleia Legislativa para um evento sobre o golpe militar de 1964.

– Infelizmente o evento não ocorreu pela truculência e ditatorial interferência do governador Flávio Dino, que determinou ao Othelino que não cedesse a “casa do Povo” para este debate democrático – afirmou Monteiro, ao blog Marco Aurélio D’Eça.

O evento organizado organizado pelo “Endireita Maranhão” teria o próprio Coronel Monteiro como palestrante. Foi anunciado na Assembleia Legislativa para a última quinta-feira, dia 4. (Relembre aqui)

No mesmo dia em que este blog publicou a informação, porém , o presidente Othelino Neto (PCdoB) descartou a cessão da Casa, e classificou de “aviltante eventos que celebrem a ditadura militar”.

Agora, o evento está marcado para a sexta-feira, 12, a partir das 15h30, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

Além do debate, será apresentado o filme “1964-entre armas e livros”…

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A construção de um golpe de estado…

História do Brasil mostra que o enfraquecimento da classe política, a desmoralização do Judiciário e a aparente convulsão social são construções midiáticas preparatórias para intervenções militares que sempre acabaram em ditadura e perseguições

 

Tanques de guerra nas ruas com apoio popular; o povo foi levado a acreditar que seria bom

As duas declarações de generais do Exército – praticamente uma atrás da outra – sobre o momento político do Brasil, acenderam no fim de semana o sinal de alerta em todos os que lutaram para construir e ainda lutam pela consolidação da democracia no país.

O comandante do Exército, general Villas Boas, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que, diante da crise política instalada no país, é possível que o próximo presidente não tenha a legitimidade necessária para governar. (Leia aqui)

Antes dele, o vice de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, admitiu que um eventual governo pode dar um autogolpe se considerar momento de anarquia no país. (Relembre aqui)

Os que viveram a época pré-ditadura militar no país, no início dos anos 60, testemunham que viveram clima parecido com o que atualmente existe no Brasil.

Os golpes de estado e as ditaduras são sempre antecedidas por três fatos correlacionados, todos construídos midiaticamente:

1 – A manipulação das massas com notícias de caos social e econômico, exatamente como ocorreu a partir de 2013, ainda no governo Dilma;

2 – O enfraquecimento da classe política, que se deu com o advento da Lava Jato e a sequência de líderes presos, denunciados ou processados na Justiça

2 – A desmoralização do Judiciário, com revelações na mídia de posições supostamente imorais ou análise crítica de votos ou do perfil de seus membros.

Lula sendo levado preso para Curitiba; líder popular impedido de disputar a presidência

Todos estes três pontos já ocorreram no Brasil pós-Lula, mas precisa outros fatores fundamentais: a envolvimento da mídia, o apoio do mercado e, sobretudo, do império americano.

É com a garantia destes três entes que o golpista se sente a vontade para dissolver o Congresso, destituir o Judiciário e assumir o comando supremo de um país.

E estes já se fizeram presentes no Brasil atual.

Está claro que a mídia quatrocentona, o mercado e o império, unidos, já se mobilizam para impedir a vitória da esquerda nas eleições de outubro.

Mas se não conseguirem, o golpe já está preparado…

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As três fases do golpe no Brasil…

A mãe de todos os golpes…

Golpe contra Lula caminha para o STF…