“Universidade é para estudo e não para orgia”, diz deputado Wellington

Parlamentar cobra investigação do Ministério Público Federal sobre possíveis crimes em evento da UFMA

 

O deputado estadual Wellington do Curso solicitou formalmente à Procuradoria da República no Maranhão (MPF/MA) uma investigação sobre o evento intitulado “Gênero para Além das Fronteiras: Tendências Contemporâneas na América Latina e no Sul Global”, realizado em 17 de outubro de 2024, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

A solicitação foi encaminhada ao procurador-chefe, Alexandre Silva Soares, ressaltando a possibilidade de ocorrência de crimes sexuais durante o evento, após divulgação de um vídeo em que há exibição de partes íntimas e alusão a atos sexuais.

No ofício enviado ao MPF/MA, o deputado destacou a gravidade da situação e afirmou que é imprescindível que o Ministério Público Federal tome as devidas providências para investigar o caso.

“Universidade é para estudo e não para orgia. É imprescindível que o Ministério Público investigue com rigor o evento ‘Gênero para Além das Fronteiras’, pois há indícios preocupantes de que práticas criminosas, incluindo crimes sexuais, possam ter ocorrido. Não podemos permitir que encontros desse tipo, que promovem ideologias contrárias aos valores da nossa sociedade, sejam realizados sem o devido acompanhamento e responsabilização dos envolvidos”, disse Wellington.

Além do MPF, Wellington também encaminhou o ofício ao Ministério de Educação e à Reitoria da Universidade.

Da Assessoria

Iracema Vale reconhecida como símbolo da mulher empoderada no MA…

Agraciada com a Medalha Liberdade, maior comenda da Defensoria Pública do estado, presidente da Assembleia Legislativa proferiu palestra em que ressaltou sua luta pela igualdade de gênero como parte do seu mandato parlamentar

 

Iracema Vale fala para homens e mulheres sobre a importância da igualdade e equidade de gênero nas instâncias de poder no Maranhão

Primeira mulher a comandar a Assembleia Legislativa em seus 189 anos de existência, a deputada Iracema Vale (PSB) foi agraciada nesta sexta-feira, 17, com a Medalha Liberdade, maior comenda da Defensoria Pública do Maranhão.

A medalha é o reconhecimento da parlamentar como símbolo da luta pelo empoderamento da mulher no Maranhão.

  • na gestão de Iracema, as mulheres ocupam 60% dos cargos de diretoria na Alema;
  • as mulheres ocupam 90% das posições de comando no gabinete da presidência.

Foi a partir do mandato de Iracema Vale que as mulheres romperam uma barreira histórica na Polícia Militar do Maranhão, pondo fim ao limite de apenas 10% das vagas em concursos; agora, as mulheres podem concorrer livremente ao total de vagas em concursos da PMMA.

Como primeira presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, minha gestão está focada na igualdade de gênero e, neste quesito, além de termos aprovado leis que visam ao reconhecimento feminino, demonstramos isso com ações no Parlamento”, declarou a deputada.

A presidente da Assembleia Legislativa com sua honraria entre os membros da Defensoria Pública no Maranhão

A entrega da honraria e a palestra magna proferida por Iracema Vale encerram a programação da Conferência Estadual da Defensoria Pública do Maranhão, com discussões sobre raça e gênero no Sistema de Justiça, população LGBTQIAP+ e cidadania; mulheres e justiça penal, entre outros temas. 

A Medalha Liberdade é concedida pela Defensoria Pública às personalidades que contribuem com a DPE.

Também foi agraciado o procurador-geral de Justiça Eduardo Nicolau.

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Tempos de barbárie!!! oito mulheres mortas em oito dias no Maranhão…

Assassinato de Mariana Costa é o capítulo de maior repercussão de uma onda que começou semana passada, e que põe o estado em alerta contra a violência de gênero

 

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Às vésperas do início da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher”, que começa neste domingo, 20, o Maranhão registra um dado vergonhoso: uma mulher tem sido morta por dia, apenas pela sua condição sexual.

A onda macabra começou no último dia 9, quando Ákila Santos Feitosa foi executada por adversários de seu marido, em Imperatriz; e continuou na manhã desta quinta-feira, 17, quando uma aluna foi esfaqueada dentro de uma escola, em Chapadinha. (Leia aqui)

Laura Serra também foi executada em imperatriz;

Marlene Guega levou 17 tiros em Alto Alegre do Pindaré;

Maria do Rosário foi assassinada em Rosário;

Em Coroatá, a mulher identificada apenas por Francileuda teve a cabeça decapitada;

E um corpo feminino ainda não identificado foi encontrado na estrada da Mata, com sinais de execução.

A morte da publicitária Mariana Costa, assassinada pelo próprio cunhado, Lucas Porto, que declarou ter “paixão incontida” por ela, é a parte mais visível de uma situação que incomoda: mulheres estão sendo mortas apenas pela própria condição de mulher.

A lei do feminicídio torna hediondo o assassinato de mulheres caracterizado pela natureza sexual da ação criminosa.

Mas a onda de violência que se espalhou pelo estado nos últimos  dias é para se manter a preocupação…