Jornalista Ricardo Capelli, delegado de polícia civil Jefferson Portela e advogado Diego Galdino são alguns dos maranhenses levados para o governo Lula pelo ministro Justiça e que agora enfrentam resistência para permanecer na pasta
O ainda ministro da Justiça Flávio Dino tem pelo menos três auxiliares levados do Maranhão para postos de alto coturno no Ministério da Justiça.
Além do secretário-executivo do ministério, jornalista Ricardo Capelli, que chegou a ser cotado para substituir Dino – em caso de aprovação do seu nome no Senado para o Supremo Tribunal Federal – também ocupam postos ligados diretamente ao ex-governador o advogado Diego Galdino e o delegado de Polícia Civil Jefferson Portela.
A Justiça deve ser comandada pelo ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, que tem dito exigir autonomia para montar sua equipe, embora mostre muito boa relação com o próprio Dino.
O atual titular da pasta pode tanto articular a manutenção dos seus aliados com Lewandowski como também levar alguns deles para compor seu corpo de auxiliares, caso se torne ministro do Supremo.
No STF, Flávio Dino terá direito entre 25 e 30 assessores diretos, dentre os quais o chefe de gabinete, oito assessores jurídicos e dois assistentes judiciários, além dos cargos comissionados de outras áreas; do total de servidores à disposição do gabinete, apenas três precisam ser do corpo técnico do próprio Supremo.
Flávio Dino pode levar com ele qualquer servidor cedido por outros setores da administração pública.
Ou mesmo auxiliares sem vínculos com o serviço público…