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Eurico Miranda fala – do Vasco e do Brasileirão!!!

Eurico Miranda: O Vasco acima de tudo...

O ex-presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda – uma das figuras mais polêmicas e controvertidas do futebol brasileiro – concedeu entrevista, ontem, ao jornalista Jorge Kajuru, do Esporte Interativo. Como não poderia deixar de ser, em se tratando de Eurico, a entrevista já é um dos assuntos mais comentados das redes sociais nesta quarta-feira. Abaixo, os principais tópicos da entreista:

VASCO CAMPEÃO?
Eu acho que a única coisa que pode tirar o título do Vasco é a tabela. Só a tabela pode tirar. [A tabela favorece] Corínthians. Não duvido [que, por causa da ligação de Ricardo Teiexeira e Andrés Sanches]. Não justifica você fazer uma tabela em que você bota três clássicos… Está bem, aquele argumento de botar o clássico para a última rodada. Mas se isso não foi feito para os outros… Eu não sei se foi feito para beneficar, mas que prejudicou o Vasco e beneficiou os outros… Mas que eu acho que o Vasco, que o time do Vasco – aí merece uma consideração – teve algumas coisas que aconteceram a favor dele… Uma delas foi motivacional, que foi esse acidente com o Ricardo Gomes. Mas teve outras coisas que o prejudicaram, que foi ainda a incompetência, a negligência dos dirigentes, que não esperavam e não se insurgiram contra uma tabela, da maneira como foi feita.

QUEDA PARA SEGUNDONA EM 2008
Se estivesse, o Vasco não cairia. Você (Jorge Kajuru) vai morrer com essa curiosidade do que eu faria para ele não cair. É só saber como funciona o futebol, tomar as medidas para que isso não ocorra. Tem que ser diligente, não negligente. Eu sabia como funcionava e as medidas que você precisava tomar para que aquilo não acontecesse. Você tem que ser dirigente e não meio dirigente. Eu nunca deixei passar uma atitude do árbitro que fosse prejudicial, nunca deixei de comentá-la, de assumir posição em relação a isso, mas eles entendiam que isso era uma coisa adversa.

A entrevista a Kajuru

LULA VASCAÍNO
O Roberto [Dinamite] era torccedor do Botafogo. Cara que muda de clube, você já pensa duas vezes. É como o presindete Lula, que sempre foi vascaíno e virou corintiano por interesse político.

GESTÃO DE ROBERTO DINAMITE
O Dinamite hoje está começando a pegar as coisas, o jeito de administrar o clube. O primeiro mandato não era ele quem mandava, ele não tinha conhecimento para administrar. Agora ele está conhecendo, está mais direto. Mas tem este problema da base. Se tem uma coisa que tem que arrumar no Vasco é a divisão de base. Tenho denúncias de que alguns jogadores são de empresários, praticamente acabou a divisão de base, tudo na mão de empresários.

VOLTA AO COMANDO DO VASCO
Não volto ao Vasco. Na direção eu não volto. Isso porque no episódio da queda para a 2ª divisão, que foi a pior coisa para mim, colocaram uma faixa com os dizeres ‘a culpa foi do Eurico’. Na época eu tinha certeza absoluta que se eu lá estivesse o Vasco não cairia. Tenho 40 anos de futebol e conheço alguma coisa.

Veja aqui a íntegra da entrevista

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Agora é hora de superação….

Já não importa muito mais a técnica ou a organização tática. O Vasco só vence o jogo de hoje, pela Copa Sulamericana, se tiver vontade de vencer.

E será assim daqui pra frente: toda vontade encontrará uma maneira.

Para isso, é preciso superação. A temporada vai chegando ao fim e o elenco demonstra cansaço, tanto no Brasileirão quanto na Copa Sulamericana.

E para vencer, é preciso também decidir: quer o Brasileiro ou a Sulamericana? Ou os dois?

Tudo é possível.

Mas é a partir desta conjunção de forças extras que o time tem que jogar daqui pra frente. Por isso, no almoço de hoje, os atletas receberam a visita do técnico Ricardo Gomes.

Afinal, Gomes é um belo exemplo de superação…

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A importância da Copa Sulamericana…

Vascainos comemoram gol contra o Aurora

O Vasco deve se dedicar com todo afinco a ser campeão da Copa Sulamericana.

Além de garantir vaga na Libertadores – que o Gigante da Colina já tem – o torneio dá ao vencedor algo em torno de R$ 2,5 milhões em premiações.

O principal problema da Sulamericana é o calendário, sobretudo o brasileiro. Os times do país geralmente priorizam o Basileirão, que dá mais prestígio e mais vagas na Libertadores.

Mas medir os campeonatos apenas pelo acesso que dão ao principal torneio continental, é reduzir a própria importância de cada um.

O Brasileirão vale por si só, assim como a Copa do Brasil, a Libertadores, a Sulamericana e o Mundial de Clubes, cada um no seu devido tempo.

E o Vasco está mostrando ser possível disputar duas competições ao mesmo tempo e com a mesma vontade de ser campeão – mesmo depois de garantir vaga na Libertadores.

Foi campeão da Copa do Brasil, é um dos líderes do Brasileirão, perdendo pro Corínthians apenas em número de vitórias, e pode passar à semi-final da Sulamericana.

Por tudo isso, já se pode considerar 2011 o melhor ano do Vasco desde a década de 90.

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Aldo Rebelo reforça número de vascaínos no poder…

 

Rebelo, em ato de apoio à chapa de Pedro Valente

Deputado federal pelo PCdoB de São Paulo, o novo ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, é mais um vascaíno nas instâncias do poder no Brasil.

Tocedor do Palmeiras, ele também  é sócio honorário do Vasco da Gama e participou ativamente das últimas eleições.

É ligado ao ex-presidente Eurico Miranda e apoiou a chapa de Pedro Valente, na última disputa contra o presidente Roberto Dinamite.

O ministro ao lado do "barbudo" Eurico Miranda

Hoje, Valente tem uma “trégua temporária” com Roberto em nome do sucesso do clube.

Apesar de vascaíno, o novo ministro dos Esportes continua adversário do grupo de Roberto Dinamite.

Ele acusa a atual adminsitração de te vendido o Vasco, acusação que também marcava a gestão de seu aliado Eurico Miranda. 

Além de Aldo Rebelo, são vascaínos militantes o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (ambos do PMDB.

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São dez decisões; hoje, é apenas uma delas…

O jogo de hoje, em Curitiba, contra o Atlético-PR, é só uma das dez decisões que o Vasco da Gama deve disputar até o final do Campeonato Brasileiro.

Cada jogo é uma final antecipada e garantir a regularidade, como já foi dito aqui, é fundamental para chegar ao título.

Esta regularidade vem sendo mantida durante todo o campeonato.

O Vasco perde uma partida a cada cinco ou seis rodadas. Significa dizer que, a cada 15 pontos disputados, o Gigante da Colina garante, pelo menos, nove.

É uma média importante, até por que as outras equipes mostram muita irregularidade, com derrotas e vitórias alternadas.

A maior série sem vitórias registrada pelo Vasco neste Brasileirão é extamente a atual: há dois jogos não vence – empatou com o Corínthians e perdeu para o Inter.

E é com esta regularidade que o time carioca poderá chegar ao título…

 

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Futebol maranhense: enfim a luz…

A defenestração de Alberto Ferreira et caterva da Federação Maranhense é a maior revolução já ocoirrida no futebol do Maranhão.

Foi uma época de trevas, em que o mais popular esporte brasileiro caiu no Maranhão da série A para a série Z.

O afastamento de Fereira e sua turma foi determinada pelo juiz Josemar Lopes Santos, da 1ª Vara Cível de São Luís.

Para dirigir a FMF foi nomeado o presidente do TJD, Antonio Américo.

mas a limpeza no futebol amranhense deve passar também pelos clubes.

Muitos destes que aí estão comandando Moto, Sampaio, MAC e outros clubes, são da mesma laia de Ferreira e também devem sair.

Só assim, o futebol maranhense renascerá..

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Maranhenses???

Elkeson: sua identificação é com a Bahia

A convocação do meia Elkeson, do Botafogo, para a Seleção Basileira, gerou um certo ufanismo na imprensa esportiva maranhense.

A festa se dá por conta do local de nascimento do jogador, o município de Coelho Neto, no Maranhão.

Nenhum membro da imprensa esportiva do estado viu Elkeson jogar em qualquer time maranhense – mesmo nas bases. Simplesmente porque ele apenas nasceu no Maranhão.

Ele saiu de Coelho neto aos oito anos, para morar na cidade de Marabá.

Nas entrevistas, ele se mostra identificado mesmo é com Salvador, na Bahia, onde surgiu, nas divisões de base do Vitória – e vive desde os 12 anos.

Leia aqui uma biografia de Elkeson – Maranhão não existe em sua história…

O orgulho da imprensa esportiva é o mesmo orgulho ingênuo que se levantou quando França – alguém lembra dele? – sugiu na seleção, no final da década de 90. Atacante do São Paulo, o jogador, nascido em Codó, fazia questão de mostrar não ter qualquer identidade com a terra onde nasceu. Na avaliação de alguns cronistas da época, demonstrava até vergonha de ser maranhense.

Como Elkeson e França, há também Ritchelli, que jogou no Santos no primeiro semestre – outro que tem apenas a certidão de nascimento do Maranhão.

Não se condena aqui a postura destes craques.

Eles sairam do Maranhão muito cedo e é natural que tenham perdido a identidade maranhense. Cresceram em outras plagas e se identificam com elas.

Ufanar-se do sucesso deste pessoal como símbolos da representatividade do Maranhão é que não deixa de ser uma tolice.

O carioca Ferreira Gullar, nascido em SL

Mas do que um registro de nascimento, a maranhensidade é uma questão orgânica, que perpassa o sentimento e influencia no comportamento.

Há, inclusive, maranhenses que se declaram não adequados ao comportamento maranhense. Fazer o quê?

E tem casos também fora do futebol.

O poeta Ferreira Gullar seria maranhense, por exemplo? Ele mesmo acha que não.

Nascido em São Luís, Gullar se mostra carioca em essência e pouco tem a ver com as coisas do Maranhão, apesar do blá-blá-blá dos meios culturais locais, que o incensam como “o maior poeta vivo nascido no Maranhão”.

Para ser maranhense, nem precisa ter nascido no Maranhão.

Há muitos de fora que aqui vivem e que expressam, no seu dia-dia a essência do que é a maranhensidade.

Paulistas, cariocas, mineiros, gaúchos, italianos, franceses, alemães… muitos que aqui chegaram e ficaram por amor à terra, apesar de todas as suas idiossincrasias.

Estes são muito mais maranhenses do que mujitos dos registrados.

Afinal, estão adequados ao comportamento…

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Vasco e Atlético-GO: todo cuidado é pouco…

Se quiser ampliar a vantagem para os adversários na luta pelo título do Brasileirão, o Vasco da Gama precisa vencer, hoje, em casa, o Atlético-GO, time perigoso, que vem tirando pontos importantes dos grandes de Rio e São Paulo.

Uma vitória garante ao Gigante da Colina uma rodada de vantagem sobre o São Paulo e mais de uma contra Corínthians.

Significa dizer que, ganhando, o Vasco pode até perder um dos próximos jogos que, mesmo assim, mantém a ponta.

Isso se chama regularidade estratégica.

Garantir gordura é importante em campeonato longo, como o Brasileirão, sobretudo por causa dos próximos compromissos.

Domingo, o duelo é fora de casa, contra Cruzeiro. Depois, em 2 de outubro, o confronto direto com o Corínthians, no chamado jogo de seis pontos. Uma semana depois, o adversário será o Internacional, em Porto Alegre.

Vencer hoje, portanto, garante ao Vasco a consolidação da liderança.

Agora com folga…

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Vasco de volta também à base da seleção…

Já não há mais dúvidas de que o Vasco da Gama voltou ao seu lugar na elite do futebol brasileiro.

Quatro vezes campeão brasileiro, campeão da Mercosul e da Libertadores, inúmeras vezes campeão carioca, o Gigante da Colina havia oito anos não ganhava um título importante e nem figurava entre os melhores do Brasil.

Em 2011 tudo mudou.

Atual campeão da Copa do Brasil, o Vasco lidera o campeonato brasileiro e está na segunda fase da Copa Sulamericana, já com vaga garantida na Copa Libertadores de 2012.

E voltou também a ceder jogadores para a Seleção Brasileira de Futebol.

Só na convocação de hoje são três: o zagueiro Dedé, o volante Rômulo e o meia Diego Souza, três dos melhores em atividade no país em suas posições.

É certo que, neste momento, uma convocação acaba desequilibrando o campeonato brasileiro, em fase de decisão para, pelo menos, cinco times.

Mas mostra o Vasco de tradições voltando a figurar no panteão dos campeões…

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Liderança é consequência! importante é manter a regularidade…

Diego Souza comemora mais um belíssimo gol pelo Vasco

Foi uma apresentação de gala.

O Vasco jogou contra o Grêmio como jogam os verdadeiros campeões.

Assim, chegou à liderança do Brasileirão, que pode ou não se manter neste domingo, dependendo do jogo do Corínthians.

Mas a liderança é só uma consequência!

É natural que a torcida fique ansiosa para chegar à primeira colocação, mas o importante mesmo é a regularidade, que define os campeões em torneios de pontos corridos.

E esta regularidade o Vasco está mostrando em campo.

Dos times do G-4, o cruzmaltino é o único que perde apenas a cada cinco ou seis rodadas.

De cada 15 pontos que disputa, tem ganhado sempre, pelo menos, 11 deles.

Mantendo esta regularidade, chegará ao título, sobretudo por que, os jogos com Corínthians e São Paulo, ambos em casa, terá clima de decisão – isso se eles também não ficarem pelo meio do caminho.

Outo detalhe é o elenco. Dos times do G-4, o Gigante da Colina é o único que nunca conseguiu repetir a msma esclação em dois jogos seguidos – pode ter até os mesmos jogadores, mas em posições diferentes.

Neste caso, as vitórias refletem a força do elenco, um grupo sem estrelas, mas que tem um mesmo objetivo.

Agora, é seguir em frente.

“Um por todos e todos por Ricardo Gomes”…