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Vasco é Vasco em qualquer lugar…

O time vibrando a vitória...

Não têm jeito mesmo estes urubus.

O Vasco começou perdendo a final do Mundialito de Clubes deFutebol e Areia por 1 X0. O suficiente para que começassem a zoar:

– Este Vasco não tem jeito; é vice em qualquer lugar!!!

Mas o Vasco é o time da virada e começou a mudar a cara do jogo, vencendo a partida contra o Sporting por 4X2.

Aí, o discurso já era outro:

– Ah, futebol de areia?! Isso é besteira!

E ainda teve um botafoguense grandalhão, que já havia levado sua taca domingo passado: “eles tinham obrigação de vencer, afinal, botaram apenas a seleção brasileira com a camisa do Vasco”.

Pura bobagem.

A paixão demonstrada pelos jogadores da areia – com beijos à cruz de malta, a alegria com o “trem bala da colina”, mostraram que  todos eles são vascaínos de quatro costados.

E a presença de Roberto Dinamite na areia, levantando a taça lembrou as época de ouro do Gigante da Colina.

O Mundialito na areia é só um prenúncio das alegrias de 2011…

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Um manto para a história…

Craques do Vasco exibem o novo uniforme

O Vasco da Gama lançou hoje, oficialmente, a terceira camisa de jogo, homenagem à luta do time pela inclusão social do negro no

esporte brasileiro.

O Vasco foi a primeria equipe do Brasil a aceitar negros em seus times, numa época em que o racismo imperava no futebol carioca, dominado por Flamengo Fluminense e Botafogo – Aliás, o Vasco já estreou utilizando negros em sua formação.

A camisa, na cor preta, traz a cruz de malta no peito e, do lado esquerdo, uma mão estilizada em preto e branco, simbolizando a harmonia das raças.

História

A bela e histórica camisa

O Vasco subiu para a Primeira Divisão do futebol carioca em 1923, apenas um ano depois de ter criado a sua divisão de futebol. Neste mesmo ano, conquistou o campeonato, irritando os aristocratas do Flamengo e Fluminense por utilizar jogadores negros.

Para tentar barrar o sucesso do cruzmaltino, os ditos “grandes da época” tentaram proibir o uso de negros e pobres, alegando que isso era profissionalismo (na época, o futebol era amador, jogado por barões em fins de semana).

Sem sucesso, Flamengo e Fluminense e os demais “grandes” decidiram criar uma nova liga. O Vasco se recusou a participar e divbulgou documento alegando racismo. O documento histórico do Vasco deu origem à extinção do racismo no futebol brasileiro.

Em 1924, os clubes voltaram a se reunir em campeonato.

Roberto Dinamite apresenta o novo uniforme à imprensa

Novamente o Vasco foi campeão. E novamente no ano seguinte, o que levou os outros clubes a se reunir numa nova tentativa de barrar o sucesso daquele “timinho” de São Cristovão. Exigiram, então, que só poderiam participar do campeonato os clubes que tivessem estádios próprios.

O Vasco da Gama topou a parada e, em menos de seis meses, construiu São Januário, na época o maior estádio da América Latina.

E foi de novo campeão.

É esta bela história – sem paralelo no futebol brasileiro – que é lembrada pela nova camisa…

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No Botafogo é assim, o Vasco bota e tira o técnico…

O técnico do Botafogo, Joel Santana, deve deixar hoje o clube, após um ano no comando da equipe.

Culpa do Vasco da Gama.

O mesmo Vasco responsável pela ida de Joel Santana, em 2010, após a humilhante goleada de 6X0, vai tirar o técnico do time, agora, com a vitória de 2X0 no último domingo.

Porque no Botafogo é assim:

O Vasco bota e tira o técnico…

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Sampaio Corrêa tem irmão gêmeo no Rio de Janeiro…

Este é o escudo do Sampaio carioca

Na onda da boa campanha que faz o Sampaio Corrêa do Maranhão na Copa do Brasil, este blog foi atrás de um time homônimo, na Segunda Divisão do futebol carioca.

O Sampaio Corrêa Futebol e Esporte, fundado em 2006, venceu a série C do Carioca em 2009 e, desde então tenta chegar à Primeira Divisão do Rio de Janeiro.

Elenco que venceu a Série C do Cariocão pelo Sampaio Corrêa-RJ

Usa as cores azul, amarelo e branco e tem este nome em referência ao Distrito de Sampaio Corrêa, o terceiro maior do município de Saquarema.

Diferente do irmão maranhense, o Sampaio Corrêa de Saquarema é um time-empresa. Está construindo um Centro de Treinamento em seu município, com estádio para dez mil pessoas.

O objetivo é chegar ao Cariocão já em 2012…

Conheça aqui a história do Sampaio Corrêa carioca e aqui a campanha na Segundona do RJ
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Rádio Timbira homenageia a mulher discutindo futebol…

Bolivianos comemoram gol contra o Sport, analisado de forma brilhante pelas mulheres da rádio Timbira

A Rádio Timbira do Maranhão trouxe um tema forte, hoje, em sua programação para homenagear a mulher maranhense e brasileira: os programas esportivos da emissora foram todos feitos por mulheres.

E elas não fizeram feio. Analisaram, sobretudo, a participação do Sampaio Corrêa e do Iape na Copa do Brasil.

Sob o comando de Danielle Kline, as radialistas Stefanne Lee e Marina Farias, da equipe da Secom, analisaram a participação dos clubes maranhenses na Copa do Brasil e apostaram suas fichas no avanço do Sampaio Corrêa contra o Santo André (SP).

As mulheres aresentaram o programa “Panorama Esportivo” apresentado diariamente por Juracy Filho.

A Copa do Brasil foi um dos temas analisados pela equipe feminina da Rádio Timbira

Dentre outras coisas, Daniele, Stefanne e Marina revelaram que a mulher só não participa mais do futebol por falta de convite dos próprios maridos ou namorados.

Todas são apaixonadas por futebol e deixaram claro participar de toda programação do Campeonato Maranhense, Brasileiro e da Copa do Brasil,  competição da qual o Sampaio participa.

O programa Panorama Esportivo vai ao ar diariamente, às 12h e às 18 h na rádio Timbira do Maranhão…

Ouça aqui a programação da Rádio Timbira

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Que venha agora o Santo André…

Bolivianos comemoram o belo gol de Robinho

Não deu outra.

Foi só eu me apaixonar pelo Sampaio Corrêa e o time mostrou que pode chegar longe. Tem tudo para superar também o Santo André.

A camisa tricolor – presente do meu amigo Geraldo Castro – também deu sorte. O futebol mostrado pela Bolívia Querida foi digno de time de Primeira Divisão.

E foi mais gostoso com emoção!

Lembrou até a emoção que sentia nos anos 80, quando ia ao Nhozinho Santos ou treinava no infanto, de Luís Gereba, ao lado de Fusuê, Vamberto, Cubillas, Hélio Maranhense e Zé Filho Branco.

Não tenho mais dúvidas.

Sou tricolor desde criancinha…

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O futebol maranhense ainda vive…

Independente do resultados dos dois jogos, as partidas Sampaio CorrêaXSport Recife e IapeXAtlético Mineiro calaram minha boca.

O espetáculo apresentado pela torcida maranhense – que lotou o Nhozinho Santos – e o nível técnico apresentado em campo, mostraram que o futebol maranhense ainda tem muita força pra mostrar ao futebol brasileiro.

Foram 15 mil torcedores para o jogo do Iape e muito mais que isso para acompanhar o do Sampaio – mesmo com a chuva da noite – uma festa digna do melhor futebol.

Viu-se que, com um pouco mais de organização e vontade política dos dirigentes, os times maranhenses podem fazer bonito nas disputas nacionais.

Com chances, inclusive, de chegar à elite do futebol brasileiro.

Eu também já acredito nisso!!!

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Para que serve o Castelão???

O blog do jornalista Zeca Soares informa que o governo Roseana Sarney (PMDB) fará nova concorrência para a reforma do Estádio Castelão. E que o contribuínte poderá arcar com mais R$ 50 milhões na nova obra.

Fechado desde 2002, o Castelão já consumiu mais ou menos R$ 50 milhões nos governos José Reinaldo (PSB) e Jackson Lago (PDT). E continuou fechado.

Neste período, o futebol maranhense encolheu tanto que foi parar na Quarta Divisão e já não consegue público sequer para balançar o bom e velho Estádio Nhozinho Santos – a não ser em algumas partidas nacionais.

Diante disto, uma pergunta: para que serve o Estádio Castelão?

Inaugurado há quase 30 anos, o estádio só lotou em algumas ocasiões: nos jogos da Seleção Brasileira e em apenas dois jogos do Sampaio Corrêa – a decisão da Série C de 1997,  contra a Francana (SP) e aquele fatídico 5X1 do Santos, pela antiga Commebol, de 1998.

De lá para cá, passou mais tempo fechado.

Ainda que diminua sua capacidade de público, com a instalação de cadeiras, o Castelão será sempre desproporcional ao tamanho do futebol maranhense.

Reconstruí-lo ou reformá-lo, é, portanto, um desperdício de dinheiro público.

Simples assim…

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Minha imagem de Lula…

As três imagens que compõem este post foram registradas pelo fotógrafo oficial da presidência da República, Ricardo Stucker. Mostra o agora ex-presidente Lula no dia-dia do Palácio do Planalto.

Lula sempre foi vascaíno, mas a mídia paulista-quatrocentona-e-anti-vascaína resolveu dar-lhe o título de corinthiano nos anos em que esteve no Palácio – também por conta do ódio que Eurico Miranda sempre despertou.

Só agora, no final do mandato, a revista Contigo publicou parte das imagens do Lula que a mídia tentou esconder: o de vascaíno militante.

O presidente, como todo nordestino, é apaixonado pelo futebol carioca – e vascaíno de nascimento, como toda a família.

Só conheceu o Corínthians quando se mudou para São Bernardo do Campo – e passou ater uma certa simpatia pelo clube paulista, nada que apagasse o amor vascaíno.

Lula esteve nas finasi do Brasileiro de 1989, no Morubim, quando o Vasco derrotou o São paulo com gol de Sorato.

Também vibrou com o Brasileiro de 1997, uma das m ais belas campanhas do futebol brasileiro, e voltou a comemorar, em São Januário, tetracampeonato, em 2000 – mais uma vez derrotando um paulista.

Que agora, logne do poder presidencial, fique claro:

Lula é vascaíno apaixonado…