Presidente da República e seus filhos descobriram a mina que é a máquina partidária – com recursos dos fundos partidário e eleitoral – e decidiram se apossar da sigla, expondo aliados e o próprio governo ao ridículo
Não há nada de nobre na articulação do governo Jair Bolsonaro para tomar de assalto o PSL, partido que lhe deu legenda para concorrer a presidente em 2018.
A guerra suja que se assiste desde que Bolsonaro resolveu classificar de “queimado” o presidente da legenda, Luciano Bivar, em vídeo publicado no blog Marco Aurélio D’Eça, tem um interesse meramente financeiro.
O PSL, que já existia bem antes da entrada de Bolsonaro, vai receber até o final de 2019 nada menos que R$ 115 milhões do Fundo Partidário.
Em 2020, a bufunfa é ainda maior: algo em torno de R$ 600 milhões.
Tudo isso despertou o interesse da família agora encastelada no Palácio do Planalto.
E os filhos 01, 02 e 03 partiram pra pilhar o partido e afastar adversários.
Simples assim…