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E agora Eduardo Nicolau?!? Em meio à pobreza no Maranhão, governo Brandão vai gastar mais R$ 10 milhões com coqueteis

Enquanto o Ministério Público faz vista grossa para tudo o que diz respeito ao governo-tampão, o senador Weverton Rocha acionou a instituição e a Justiça para questionar os gastos milionários com coffee’s break e outros tipos de eventos com comidinhas de luxo para poucos

 

Os coquetéis de luxo para poucos eram rotina na gestão do comunista Flávio Dino; e agora são retomados no governo-tampão de Carlos Brandão

O governo-tampão de Carlos Brandão anunciou esta semana licitações para contratação de empresas especializadas no fornecimento de coquetéis, cafés da manhã, petiscarias, buffets e outros tipos de eventos com comidinhas de luxo.

Preço da brincadeira: R$ 10 milhões apenas para São Luís e Imperatriz.

Os coffee’s break de luxo para poucos contrasta com o aumento da miséria no governo anterior a Brandão, chefiado pelo seu padrinho político, o comunista Flávio Dino (PSB).

E os gastos são feitos aos olhos cegos do Ministério Público, comandado pelo procurador-geral Eduardo Nicolau, que faz vista grossa para tudo o que diz respeito ao governo-tampão.

O senador Weverton levou o caso dos coquetéis ao Ministério Público, cobrando providências

Mas a denúncia já foi feita – ao próprio Ministério Público e à Justiça – pelo senador Weverton Rocha (PDT).

– É um absurdo que o estado mais pobre do Brasil gaste  R$ 10 milhões com comida de luxo para poucos enquanto a maioria da população passa fome – lamentou o senador, que lidera a disputa pelo Governo do Estado.

O pedetista pede que a Justiça mande suspender as duas licitações.

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Flávio Dino silencia sobre 40 cidades do Maranhão na extrema pobreza

Ex-governador que piorou ainda mais os índices de miséria da população maranhense tenta fugir do debate, mas é obrigado a conviver com números do IBGE e de outros órgãos que mostram o seu fracasso no governo

 

Comunista aumentou o número de miseráveis no Maranhão e agora se esconde do debate sobre o desenvolvimento do estado

Fracassado em sua principal promessa de campanha – tirar os municípios maranhenses do mapa da miséria – o ex-governador Flávio Dino (PSB) foge de qualquer debate sobre o assunto.

E foge por que seu governo comunista aumentou ainda mais o número de miseráveis no estado: foram mais 400 mil em sete anos de mandato.

O último levantamento do IBGE, de 2019, mostra que o Maranhão é o estado brasileiro com o maior número de cidades na extrema pobreza: são 40 municípios nesta situação.

Flávio Dino ainda é obrigado a ver o vizinho Piauí comemorar o fato de não ter mais nenhuma cidade na lista de miseráveis.

Em seu silêncio sobre a pobreza maranhense, o ex-governador comunista conta com a complacência de setores inteiros da mídia – incluindo a a parte sarneysista – hoje alinhados ao seu projeto de poder.

Mas os números falam mais alto e continuam a ecoar, envergonhando o governador que prometeu melhorar o estado e piorou ainda mais sua situação.

E os números não mentem, jamais…

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Fora do governo, Flávio Dino não consegue construir agenda popular…

Trinta dias depois de deixar o mandato de govenador – sem apoio de sindicatos, entidades sociais e sem penetração acadêmica – comunosocialista se restringe a reuniões fechadas, numa clara mostra de que não consegue se movimentar sem a máquina do estado

 

Flávio Dino sempre olhou o povo assim, a partir do Palácio dos Leões – que frequentava desde criança; sem a estrutura de poder, não consegue construir agenda popular

Análise de conjuntura

Passados trinta dias da renúncia do mandato de governador, o comunosocialista Flávio Dino dá mostras claras de que não consegue se movimentar sem a estrutura da máquina do estado; nesse primeiro mês fora do poder, sua agenda restringiu-se a reuniões fechadas, sem participação popular e sem a presença de entidades da sociedade civil organizada.

Construído politicamente pelas estruturas de poder a partir do governo José Reinaldo Tavares, em 2006, Flávio Dino se movimentou, desde então, com a ajuda da máquina pública; sem relação direta com entidades sindicais e com a classe trabalhadora, ele construiu em torno de si uma rede de poder que o movimentava.

Mas foi só deixar o Palácio dos Leões para que essa rede deixasse de funcionar.

Nestes trinta dias fora do cargo, a agenda política de Dino se restringiu a duas reuniões fechadas, em seu escritório, tentando construir uma pauta pro-Lula, mas sem a presença de militância e de gente das bases progressistas.

Flávio Dino não tem hoje nenhum tipo de relação, por exemplo, com a Fetaema, que é crítica dura de sua política de governo, acusada de aumentar as mortes no campo – como a que ocorreu no último sábado.

O ex-governador também não se relaciona com entidades como a CUT, Sindsep e Simpol, tem pouca participação em movimentos católicos de base e nenhuma penetração nas universidades para além de suas aulas no Curso de Direito da Ufma.

A falta da máquina pública ao seu redor tem deixado o ex-governador envolvido apenas em brigas viscerais por espaços de poder no governo do seu sucessor, Carlos Brandão (PSB).

Enquanto Brandão se embrenha no interior com agenda populista, de exaltação da miséria com distribuição de cestas básicas, Dino permanece em São Luís, de onde vai vendo a perda de apoios importantes para seu projeto senatorial, como o afastamento do senador Weverton Rocha – líder nas pesquisas para o governo – e de partidos como o PDT, o PROS, o Republicanos e o União Brasil.

Filho da elite, Dino chegou ao poder pela elite e agora mostra-se claramente elitista, sem o elã popular das ruas e do campo.

E sem esse vínculo com o povo é impossível ser líder…

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Após 7 anos e meio de Flávio Dino, governo só agora lança plano de desenvolvimento para o MA

Evento comandando pelo governador-tampão Carlos Brandão confirmou o fracasso do governo comunista no combate à miséria, na melhoria da infraestrutura e na implantação de projetos socio-econômicos no estado; a mea culpa do atual chefe do Executivo foi chancelada por capitães da indústria

 

Após sete anos e meio como consorte de Flávio Dino, Brandão agora lança plano de desenvolvimento do Maranhão para os próximos 50 anos

A solenidade de lançamento do Plano de Desenvolvimento do Maranhão, comandada esta semana pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB), foi uma espécie de mea culpa do fracasso no combate aos índices ruins do estado em todos os setores. (Saiba mais aqui, aqui, aqui e aqui)

Ao apresentar este plano somente após sete anos e meio de mandato do sociocomunista Flávio Dino (PSB), Brandão reforça a constatação de que Dino fracassou no desenvolvimento do Maranhão.

– O Maranhão vive um momento de retomada econômica, em razão dos programas que o governador Carlos Brandão está apresentando à sociedade. São passos importantes em relação à atividade econômica, promovendo ações que vão garantir o crescimento econômico com sustentabilidade, garantindo mais empregos, mais renda à população e, consequentemente, melhor qualidade de vida – disse o secretário de Planejamento Luís Fernando, Silva.

A declaração de Luís Fernando reforça ainda mais a ideia de que Dino passou sete anos e meio sem pensar no assunto, o que fica ainda mais nítido quando o diretor executivo da Federação das Indústrias, Celso Gonçalo, revela tratar-se de “um documento que foi discutido já algum tempo com vários segmentos do empresariado maranhense”.

O plano anunciado por Brandão abrange desde o agronegócio, passando pela construção civil, a indústria e o setor de serviços.

Pressionado por acordos de campanha, Brandão cobra da equipe pressa na liberação de emendas

Governador-tampão quer acelerar a liberação de recursos a deputados e prefeitos como forma de dar agilidade ao seu projeto de reeleição, prejudicando obras e serviços que foram paralisados a partir da troca de governo

 

Brandão quer encerrar as obras no interior e manter apenas distribuição de cestas básicas para poder garantir pagamento de emendas a deputados e prefeitos

Pressionado por deputados que aderiram ao seu projeto de poder, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) decidiu cobrar pressa de sua equipe de governo na liberação de recursos de emendas parlamentares.

A ordem do tampão é priorizar esses recursos até julho, quando encerra o prazo que ele tem para firmar convênios e contratar para o governo.

A liberação das emendas é uma promessa do governador em troca da adesão de deputados estaduais e prefeitos ao projeto de reeleição.

A negociação com os deputados está sendo feita pelo chefe da Articulação Política, Rubens Pereira, mas enfrenta questões burocráticas e técnicas, que Brandão agora decidiu atropelar.

Para pagar as emendas, o governo deve paralisar obras e serviços que vêm sendo feitos no interior maranhense, mantendo apenas a entrega de cestas básicas e a programação de festas, o chamado pão e circo ao eleitor mais necessitado.

Brandão força o pagamento das emendas aos deputados por que tenta garantir antes das convenções uma liderança consolidada nas pesquisas, após o fracasso da ação que Flávio Dino, que forçou essa liderança, mas não conseguiu, antes mesmo do fim do seu mandato.

O problema é que o governador-tampão tem pouco mais de 60 dias para honrar todos os compromissos de governo para 2022.

Mas quer priorizar os compromissos de campanha…

 

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Brandão exalta fracasso de Flávio Dino contra a miséria e carrega cesta básica como troféu no interior

Ao transformar uma ação justa – e que deveria ser temporária – em uma política permanente de governo, governador-tampão mostra sua gestão terá mesmo a marca das velhas políticas do pão e circo e da exploração da pobreza

 

Imagem que envergonha: Carlos Brandão exibe como troféu cesta básica no interior maranhense, numa exploração da miséria típica dos antigos coronéis do interior

Análise da notícia

Os números não mentem e mostram que o ex-governador Flávio Dino (PSB) fracassou em sua principal promessa de campanha: tirar o Maranhão da miséria.

Agora, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) agora mostra claramente que exalta este fracasso e pretende continuar com a exaltação da miséria iniciada pelo seu antecessor, substituindo políticas públicas de inclusão por distribuição em massa de cestas básicas.

A imagens que ganharam as redes sociais neste fim de semana, em que Brandão aparece levantando uma pequena cesta básica como se fosse troféu, é o simbolismo mais claro de um governo que optou mesmo por explorar a miséria em proveito político.

O vídeo em que tampão se mostra orgulhoso de entregar cestas básicas é a imagem típica do coronelismo que reinou no Maranhão por séculos; imagem que envergonha todos aqueles que sonham com um estado livre e próspero, sem dependência de gestos vergonhosos como este .

Às vésperas de completar o primeiro mês do seu curto mandato como governador-tampão, Brandão não apresentou ainda nenhum projeto estruturante  que possa apontar para a dignidade da população; pelo contrário, sua proposta mais festejada foi a realização “do maior São João da história”.

Adversário de Brandão e principal ameaça à sua ida ao segundo turno das eleições, o ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC) classificou o atual mandato de “governo de pão e circo”.

Já o senador Weverton Rocha (PDT), líder em todas pesquisas,  foi ainda mais duro com a grande promessa de São João feita por Brandão.

– O São João é importante, mas um governador que assume em meio à miséria, à pobreza e à fome acha que política do pão e circo  ainda vai funcionar? – questionou o senador, em encontro com trabalhadores e lideranças políticas de esquerda.

Mas Brandão vai continuar entregando pão e circo em troca de votos, por que é da sua própria natureza.

Representante das antigas elites políticas e coronelistas do interior maranhense – muitos dos quais de volta ao poder em seu governo – ele sempre atuou explorando a miséria como poder político.

E se ajudou Flávio Dino a piorar esta miséria, é por que só sabe agir assim…

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Após Flávio Dino, Maranhão é o pior também em renda per capta

É miséria por todos os lados; à medida que as tabelas dos órgãos de pesquisa e estatística vão sendo divulgadas com os resultados dos últimos anos, o estado que o ex-governador comunista prometeu tirar da pobreza vai mostrando que pioro ainda mais a partir de 2015

 

Mais um mapa da vergonha para o Maranhão; estado é o pior em renda per capta do país

O Maranhão ocupa a última posição em renda per capta no Brasil, segundo dados do IBGE.

Segundo levantamento de 2020, sexto ano do mandato do ex-governador Flávio Dino (PSB) – que prometera acabar com a miséria a partir de 2015 – a renda per capta do maranhense é de apenas R$ 676,00, a pior do país.

Para efeito de comparação, a renda do maranhense é mais de quatro vezes menor que a do habitante do Distrito Federal.

A tabela do IBGE com o mapa da renda per capta foi divulgado nesta quarta-feira, 13, pelo senador Roberto Rocha (PTB) em suas redes sociais.

– Maranhão, a pior renda per capita do Brasil, segundo IBGE de 2020. Kd vc camarada, Flávio Dino – provocou Rocha, eleito na chapa de Flávio Dino em 2014.

Os dados da renda per capta só pioram o balanço do fracasso de Flávio Dino à frente do Maranhão.

Além de ser o mais miserável, o Maranhão é também o estado com pior renda per capta, pior desempenho de competitividade e o que tem mais gente dependendo de auxílios federais.

Só estes dados oficiais deveriam fazer Flávio Dino corar de vergonha, como um verdadeiro comunista.

Mas ele quer mesmo é eleger-se senador da República…