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Flávio Dino e Igor Lago…

Flávio Dino tenta se aproximar de Igor Lago...

Há uma articulação entre os membros da esquerda maranhense em torno das eleições de 2014: formar uma chapa competitiva, que possa reunir o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) e ninguém menos que o filho do ex-governador Jackson Lago, Igor Lago (PDT).

Igor foi alçado, semana passada, à condição de presidente regional do PDT. É nesta condição que ele poderá vir a ser o candidato a prefeito de São Luís, apoiado por Dino.

... a nova referência do PDT maranhense

Se vencer, ótimo; se não vencer, cria as condições para ser o companheiro de Dino em 2014.

Há dois problemas nessa articulação:

1 – Igor Lago tem dado demonstrações no PDT de que não quer ligações com o comunista, ressentido ainda pelo tratamento que foi dado ao pai nas eleições passadas;

2 – Há uma parte influente do PDT que considera como único caminho viável para a sobrevivência do partido a aliança com o PSDB, do prefeito João Castelo.

Superados os obstáculos, os caminhos estarão abertos…

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João Castelo e Flávio Dino….

Flávio Dino e João Castelo não estão juntos. Ainda...

Existe mesmo uma tentativa de aproximação do prefeito de São Luís , João Castelo (PSDB), com o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Da parte de Castelo os acenos são inequívocos e ostensivos, inclusive com oferecimento de espaços no governo ao grupo do comunista.

Se da parte de Flávio Dino não há acenos visíveis, pelos menos os que vêm “do lado de lá” são recebidos com indisfarçada complacência.

Alguns comunistas, como o deputado Rubens Pereira Júnior, mostram-se bem à vontade com o assédio castelista – Júnior chegou a ser convidado para uma secretaria na prefeitura, projeto depois abortado por Castelo.

Outros dinistas, como o ex-presidente da Assembléia, Marcelo Tavares (PSB),  funcionam como espécies de líderes castelistas na Assembléia a cada tentativa de ataque da oposição sarneysista.

Nos próximos meses, este “namoro à distância” pode se transformar em noivado.

Inclusive com proposta de casamento em 2012…

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O dilema de Flávio Dino…

Do blog de Ed Wilson Araújo

O ex-deputado federal Flávio Dino (PC do B) está diante de uma decisão difícil de tomar, diante da pergunta: “ser ou não ser candidato a prefeito de São Luís em 2012?”

Se entrar na disputa pode atrair simultaneamente a ira dos seus principais adversários nas duas últimas eleições (2008 e 2010), respectivamente, o prefeito João Castelo (PSDB) e a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Uma eventual candidatura de Flávio Dino levaria a uma aliança Castelo-Roseana logo no primeiro turno. Com a força

Flávio Dino e os caminhos a seguir...

das máquinas municipal e estadual, o prefeito e a governadora juntos são praticamente imbatíveis.

A vitória de Roseana Sarney na região metropolitana, em 2010, é sinal forte de uma nova dinâmica eleitoral na ilha. Roseana ganhou com o apoio do prefeito João Castelo, que mandou a Câmara Municipal agir nos bairros da capital.

O eleitorado de opinião encolheu em São Luís. Eleição majoritária aqui é decidida na periferia da ilha, onde os presidentes de associações e uniões de moradores atuam sob a mediação dos vereadores.

Uma candidatura de Flavio Dino seria viável em uma ampla articulação dos partidos de oposição. Dino teria de trabalhar também o delicado apoio do PT, essencial em uma aliança devido ao tempo de propaganda eleitoral.

Mas o PT não é seguro. Não há mais garantia de respeito às decisões de encontros e congressos. O partido já não faz sequer o que mais gostava: reunião.

Os diretórios de São Luís e o regional estão praticamente desativados. Agrava-se ainda a força pragmática do PT na vice-governadoria de Roseana, submissa aos interesses do grupo Sarney.

Flavio Dino precisa agir com cuidado e consultar os oráculos, ou seja, as pesquisas de opinião. Às vezes é melhor recuar, como ensinava o velho camarada Lênin: um passo atrás para dar dois à frente.

Em 2012, Dino poderia agir como catalisador de várias eleições em municípios estratégicos, costurando apoios para uma candidatura ainda mais consistente em 2014.

Ficar fora de uma disputa à Prefeitura de São Luís agora não significa anulação para o jogo de governador daqui a três anos.

Porém, os ensinamentos passados dizem o contrário. O único governador eleito em oposição ao grupo Sarney, Jackson Lago (PDT), governou São Luís três vezes.

Costumava-se dizer que São Luís era o farol da oposição, com base no velho jargão da “ilha rebelde”. Mas Jackson Lago acabou perdendo na capital em 2010.

Há também de observar as variáveis. Seria um bom cenário para Dino se Castelo e o grupo de Roseana tiverem candidaturas distintas em 2012. Nesse caso, abre-se a brecha para uma frente do campo democrático-popular.

São muitos cenários. O tempo urge e a cidade espera. Dino pode recuar, acumulando para o futuro, ou arriscar mais uma vez agora, quando só o imponderável da política vai trazer novas revelações.

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Flávio Dino praticamente descarta candidatura a prefeito de São Luís

Na imagem de Felipe Klant, Flávio Dino com Rose Sales e Roberto Rocha, em festa do PCdB

Na semana que passou, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) voltou a falar à imprensa de Caixas, uma das bases de sua eleição em 2006.

Em entrevista à TV Difusora local, revelou: “quero continuar lutando por um Maranhão sem dono”.

Estaria Flávio Dino descartando as eleições municipais de 2012, já que prefere a cruzada contra “os donos do Maranhão”?

Nas eleições do ano que vem o deputado diz preferir ajudar os candidatos aliados em todos os municípios.

Nas palavras do próprio Dino, ele quer ser catalisador das candidaturas que se identifiquem com seu projeto – tanto em São Luís quanto nos demais municípios.

São cada vez mais improváveis, portanto, as possibilidades de um novo embate entre João Castelo (PSDB) X Flávio Dino (PCdoB) na capital maranhense.

Mas há quem garanta ser apenas mais uma do artista comunista…

Leia também o artigo “Flávio Dino: um ator e tanto…”

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Edivaldo Holanda chama de “articulação da oposição” o assédio de castelistas a aliados de Flávio Dino…

Holanda faz parte de articulação...

O deputado Edivaldo Holanda (PTC) tentou explicar assim a articulação do prefeito João Castelo (PSDB) para convencer o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a entrar no seu secretariado:

– Trata-se de uma articulação para unir toda a oposição nas eleições de 2012 – disse ele, ontem à noite, por telefone.

– Mas oposição a quem, parlamentar? A Castelo? – perguntou o titular do blog.

– Há um jogo maior, para o qual precisamos unir os partidos do campo democrático – justificou Holanda.

...que tenta juntar Flávio Dino e Castelo

Para recapitular: aliados do prefeito João Castelo tentaram convencer Pereira Júnior a se licenciar da Assembléia Legislativa para assumir vaga na prefeitura.

Em seu lugar, assumiria o suplente Othelino Neto (PPS).

A história foi revelada na edição de ontem de “O Estado do Maranhão” e acabou dificultando o acordo. Como paliativo, Castelo resolveu dar para Othelino a Secretaria de Assuntos Metropolitanos.

Edivaldo Holanda nega que estivesse envolvido no assédio a Rubens Júnior, mas deixa escapar que ela existiu ao defender uma união entre Castelo e Flávio Dino, já rechaçada pelo presidente do PCdoB em São Luís, jornalista Márcio Jerry.

O “jogo maior” a que o deputado se referiu, será jogado em 2014…

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Flávio Dino, por enquanto, só via twitter…

É no twitter que Dino mantém o debate político

Envolvido com as aulas do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão, o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) tem participado cada vez menos dos debates públicos e atuado de forma discreta na política.

O Governo Roseana enfrenta duas greves – a dos policiais e a dos professores – e algumas denúncias, mas Dino nunca se manifestou sobre o assunto.

O governo Castelo tem sido criticado em todos os setores da administração, mas, na Assembléia, os aliados de Dino -liderados pelo ex-presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB), têm sido os principais defensores do prefeito.

É no twitter, entretanto, onde o ex-deputado sempre foi frequentador assíduo, com centenas de seguidores, que sua participação política continua ativa, com críticas aos dois governantes.

Para ele, “os graves problemas do Maranhão” se dão por causa de “governantes que não qeurerm governar”.

Sobre as eleições de 2012, o comunista fez dois comentários no dia 25 de março.

No primeiro, afirma: “O PCdoB so definirá sua tatica eleitoral para 2012 em 2012. Por isso, não ha razao para agonia”. Depois, escreveu, sem deixar claro a quê sse referia: “Ja começou o jogo sujo para 2012 ? Que tal os que ganharam as eleicoes de 2008 e 2010 governarem ?”.

Como se vê, Flávio Dino ainda não decidiu o futuro eleitoral – se em 2012 ou 2014.

Mas mantém a tática política em canal próprio de comunicação…

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Ex-vice de Flávio Dino pode acabar no governo Castelo…

Miosótis e Flávio Dino nas eleições de 2010

A professora Miosótis Lúcio deve compor a administração do prefeito João Castelo (PSDB), na cota do PPS.

Ela é um dos nomes indicados – e preferidos – pelo presidente da legenda, Paulo Matos.

Miosótis foi candidata a vice-governadora na chapa do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) nas eleições de 2010 – também indicada pelo grupo de Paulo Matos.

O próprio Matos, que chegou a ser apontado como traidor de Castelo, já se recompôs com o prefeito e articula o apoio da legenda àsua reeleição.

Além de Miosótis, são cotados para a administração castelista o professor Altemar Lima e o ex-secretário Othelino Neto.

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Os outros nomes do PCdoB…

Em entrevista para o post publicado em 25 de fevereiro, o presidente do PCdoB de São Luís, jornalista Márcio Jerry, disse que o partido tinha outros vários nomes – além do ex-deputado Flávio Dino – como opção para a disputa eleitoral na capital, em 2012.

Em conversa com o deputado estadual Rubens Pereira Júnior (PCdoB), nos dias que antecederam o carnaval, estes nomes ficaram mais claros.

– Temos os vereadores Rose Sales e Fernando Lima, o professor Geraldo Castro, o próprio Flávio e até eu – disse Pereira Júnior.

A manifestação dos dois líderes comunistas mostra que a legenda trabalha mesmo com a possibilidade de não ter seu principal nome envolvido na sucessão em São Luís.

Tanto que o próprio Jerry deixa claro:

– A prioridade do PCdoB é, pelo menos, dobrar a bancada na Câmara Municipal. (releia aqui)

Por este raciocínio, Dino só entrará na briga pela Prefeitura de São Luís em último caso, preservando-se para a disputa de 2014.

Para 2012, o PCdoB terá outros nomes…

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Flávio Dino reúne bloco de esquerda em São Luís

Flávio Dino: articulações não páram

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) 0 reuniu ontem, em almoço, os deputados que compõem o bloco de esquerda na Assembléia Legislativa. Além do ex-presidente da Assembléia, Marcelo Tavares (PSB), participaram os deputados Eliziane Gama (PPS), Luciano leitoa (PSB), Cleide Coutinho (PSB) e Bira do Pindaré (PT) .

Iniciativa do deputado Marcelo Tavares, o encontrou serviu para Flávio Dino discutir as questões estaduais, mas o foco da reunião foi as eleições municipais de 2012.

Mesmo que não seja com o nome do próprio Flávio – que ainda não decidiu se disputará ou não contra o prefeito João Castelo (PSDB) – a esquerda quer manter a aliança de 2010, que chegou ao segundo lugar na sucessão estadual.

É neste ponto que entra Bira do Pindaré.

O deputado estadual do PT pode ser o nome do bloco para a Prefeitura de São Luís, tendo um comunista, um socialista ou um membro do PPS como companheiro de chapa.

O presidente muncipal do PCdoB, jornalista Márcio Jerry, declarou ao blog que a prioridade no partido é a ampliação da bancada na Câmara.

– Temos dois vereadores e queremos, ao menos, duplicar esta bancada – disse Jerry.

Isso não significa que os comunistas já descartaram a candidatura a prefeito. “Temos, além do Flávio, outros nomes na legenda. Mas não se descarta apoiar outros companheiros”, afirmou Jerry.

De qualquer forma, o almoço mostra que a sucessão municipal está na pauta de todos os partidos…

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Aliados nomeiam assessores de Flávio Dino em gabinetes na Assembléia

Márcio Jerry foi nomeado para o gabinete de Rubens Júnior

Se depender dos aliados na Assembléia Legislativa, os assessores do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) vão poder continuar fazendo campanha eleitoral para ele – seja para qual for o cargo – com a garantia de emprego e altos salários.

O presidente do PCdoB de São Luís, e principal assessor de Dino, Márcio Jerry Saraiva Barroso, foi nomeado no gabinete do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB), com salário de R$ 14.485,43 (Símbolo Isolado de Técnico Parlamentar Especial).

O mesmo salário será pago a Anna Amélia Figueiredo Dino de Castro e Costa, assessora e cunhada do ex-candidato a governador, lotada agora no gabinete da deputada Cleide Coutinho (PDB).

A lotação de Ana Amélia é no gabinete de Cleide Coutinho

Márcio Jerry era lotado no gabinete do deputado federal em Brasília, até janeiro, quando ele teve que deixar a Câmara Federal. Não há informações sobre a lotação de Ana Amélia no gabinete parlamentar do cunhado.

As duas nomeações foram publicadas no Diário da Assembléia da última sexta-feira – que saiu quase à meia-noite – e, segundo apurou o blog, faz parte de um acordo de Flávio Dino com os seus aliados: os parlamentares nomeariam os assessores, que passariam a ter garantias estruturais para a pré-campanha.

Ainda segundo apurou o blog, parte dos salários seria aplicada, inclusive, na logística e estrutura das ações que visam manter o ex-parlamentar em evidência até a campanha de 2014.

Outras nomeações de assessores dinistas estão  previstas  para o gabinete do ex-presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB).

Esquema
O esquema de manutenção empregatícia e salarial para assessores de Flávio Dino vem sendo costurado desde outubro, quando o comunista perdeu a eleição de governador. O blog apurou que o então deputado e os colegas da Assembléia conversaram muito sobre a melhor forma de manter os assessores empregados e garantir estrutura financeira para suas andanças pelo interior.

A previsão era nomear “três ou quatro” do grupo de Dino, o que leva a crer que outras nomeações sairão nos próximos dias.

As nomeações já publicadas são retroativas a 1º de fevereiro, embora não se tenha notícia da presença de Márcio Jerry ou Anna Amélia nos respectivos gabinetes desde o início dos trabalhos legislativos.

Divisão
É comum na Assembléia Legislativa os deputados usarem cargos de alto escalão na estrutura do gabinete para fortalecer as bases eleitorais.

Cada gabinete tem direito a cinco cargos simbologia ISO, com salários de R$ 14,4 mil, mais um de cerca de R$ 10 mil, outro com salário de R$ 9 mil, e três com remuneração de R$ 8,4 mil, sgundo revelou hoje reportagem de “O Estado do Maranhão”.

A estratégia funciona assim: uma pessoa é nomeada para um destes cargos e divide o salário com vários outros assessores, multiplicando o trabalho de cabos eleitorais; ou simplesmente entrega parte do dinheiro para a campanha do parlamentar ou de quem o indicou.

A prática, considerada inadequada do ponto e vista ético, é tolerada por todos os parlamentares, pelas instâncias judiciais e também pela mídia.

Estranho é que alguém como Flávio Dino, que se propõe o diferente na política maranhense possa estar se utilizando do mesmo expediente…