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Os projetos em comum de Lobão e Flávio Dino…

Lobão quer ser governador em 2014...

...E quer Flávio Dino como aliado deste projeto

Na semana passada, o prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), esteve em Brasília para um encontro pessoal com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB).

Foi chamado pelo próprio Lobão, como interlocutor do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Lobão quer ser candidato ao governo maranhense, de qualquer maneira, em 2014, e tem em Flávio Dino um aliado à distância deste projeto.

O próprio Dino já falou a interlocutores que só disputaria as eleições de governador se o candidato do grupo Sarney não fosse Lobão.

O ministro tem usado esta informação para marcar posição entre os aliados da governadora Roseana Sarney.

Aliado tanto do comunista quanto do ministro, Humberto Coutinho tem sido a ponte entre os dois, mas quer incrementar o projeto da dupla com as eleições de 2012.

O prefeito mostrou a Lobão pesquisas sobre a sucessão municipal, em que Flávio Dino mantém liderança folgada. Agora tenta convencer o ministro a apoiar o projeto da capital como etapa para garantir o projeto de 2014.

Com Dino eleito prefeito, com apoio de Lobão, o ministro teria livre o caminho para viabilizar a própria candidatura de governador.

E acha que, desta forma, a governadora Roseana Sarney não ousaria enfrentá-lo em uma disputa interna.

Mas o jogo está apenas começando…

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Pra Flávio Dino só falta um vice…

Flávio Dino busca vice com compromisso

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) vai continuar pondo dúvidas em sua candidatura a prefeito de São Luís.

Afinal, ainda lhe falta algo fundamental: um vice que lhe seja idôneo.

Dino quer disputar a sucessão de João Castelo (PSDB) com a garantia de que poderá, em 2014, concorrer ao Governo do Estado.

Mas para isso,  o seu eventual sucessor na prefeitura precisa ser um aliado de primeira hora.

Nos partidos que demonstram simpatia o comunista não tem as garantias necessárias. Bira do Pindaré (PT) e Eliziane Gama (PPS) seriam nomes fortes, mas não têm o controle das suas legendas.

Já um vice do mesmo PCdoB do qual ele é membro fecharia portas.

Sobra-lhe o PSB como alternativa de composição. E o melhor dos nomes, o ex-presidente da Asembléia Legislativa, Marcelo Tavares.

Falta apenas convencê-lo a aceitar o desafio.

Marcelo terá que fazer sacrifícios

Tavares seria o homem de confiança que garantiria a Dino a condição de candidato-nato a governador do Maranhão. Tem estatura política, faz oposição responsável ao governo Roseana Sarney (PMDB) e não corre riscos de ser cooptado.

Com o desgaste sistemático  demonstrado por Castelo – já a caminho da ireversivbilidade – a chapa Flávio Dino/Marcelo Tavares teria as condições de competitividade em São Luís e garantiria o fundamental.

Dino poderia disputar o governo com a certeza de que teria um aliado no comando da capital maranhense.

O que, na atual realidade do estado, será um trunfo e tanto no pleito de 2014.

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Flávio Dino no jogo da sucessão…

Flávio Dino deixa rolar, sem tomar decisões agora...

Sobre o processo eleitoral de 2102 em São Luís, o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) falou assim ao blog de john Cutrim: “Esta decisão não vai ser tomada agora. Não vou dar essa resposta sozinho, resposta esta de muita responsabilidade”.

Para justificar sua “dúvida” em relação ao próximo pleito, ele afirma: “Não podemos esquecer que quase um milhão de pessoas depositaram suas esperanças em nossos ombros”. Também lembra que, além de São Luís, existem outros 216 municípios.

Como entender o discurso de Flávio Dino?

Para muitos, estas declarações mostram que o ex-deputado quer mesmo se preparar para disputar as eleições etaduais de 2014, abrindo mão do pleito do ano que vem. 

Para outros, no entanto, a resistência do comunista significaria jogo de cena, para que, bem mais próximo da sucessão – e com seu bom desempenho nas pesquisas – ele surja como o único capaz de derotar João Castelo (PSDB).

O próprio Flávio Dino ensina o caminho: “a nossa grande batalha é em 2014”.

Simples assim…

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Aliados de Flávio Dino nos braços de João Castelo…

Rose votou a favor de Castelo

O dados são inquestionáveis.

O líder da oposição na Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares, fez de tudo, em 2008, para que o seu partido não fosse apoiar o prefeito de São Luís, João Castelo – preferia o PSB na coligação de Flávio Dino (PCdoB).

Hoje, o deputado nada diz contra o prefeito, que, na opinião de Flávio Dino é uma “opção pelo atraso”.

Pelo contrário, Tavares chega a sair em defesa de Castelo quando os colegas apontam os equívocos da adminsitração tucana.

Os vereadores Rose Sales e Fernando Lima (ambos do PCdoB de Flávio Dino) têm postura ainda mais castelista.

Tavares: em defesa de Castelo na Assembléia

Enquanto os dirigentes do PCdoB pedem, nas redes sociais, investigação sobre o assunto, os dois votaram no IPTU de 2011, eivado de fraudes, segundo avaliação do promotor da Ordem Tributária.

E votaram tanto no primeiro quanto no segundo turnos de votações – sem nenhum questionamento; sem nenhuma análise mais criteriosa do conteúdo.

Lima é outro castelista na Câmara

Mas há explicações para a postura do deputado Marcelo Tavares e dos vereadores Rose Sales e Fernando Lima.

Aliado incondicional da família Tavares – e ex-diretor-geral da Assembléia Legislativa na gestão do próprio Marcelo – o economista José Azolinni é hoje secretário-adjunto da Fazenda Municipal.

Os vereadores, por sua vez, foram agraciados, ainda no ano passado, com nada menos que R$ 330 mil (Rose) e R$ 276 mil (Lima), em emendas ao orçamento.

E assim seguem em silêncio…

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O silêncio de Flávio Dino…

Flávio com Castelo, em debate na Difusora,. em 2008

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) está em silêncio.

Fatos negativos marcam o governo Roseana Sarney (PMDB) em vários setores.

E ele, nada.

Depois de deixar o mandato na Câmara Federal, Dino não se manifesta mais nem via redes sociais, uma de suas marcas no auge das campanhas eleitorais.

Ele silenciou em relação ao governo Roseana.

Mas o que chama atenção mesmo é o silêncio de Flávio Dino em relação à administração de João Castelo (PSDB) em São Luís.

A mesma administração que ele já classificou de “opção pelo atraso”.

Flávio Dino vive em uma encruzilhada.Tem claras chances de ser eleito prefeito de São Luís, mas sonha mesmo é com o Governo do Estado.

O desgaste acentuado de Castelo o coloca como o principal nome para as eleições de 2012 – sobretudo por que o grupo Sarney tem aversão histórica às disputas na capital maranhense.

O comunista sabe, no entanto, que, se perder de novo, enterra de vez a sua carreira política.

Mas o silêncio agora é a melhor solução???

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João Castelo e o PSB…

Castelo articula base

O prefeito João Castelo (PSDB) tem dois aliados no PSB maranhense: o deputado federal Ribamar Alves e o presidente da legenda, José Antonio Almeida.

Pragmático, Alves defende a permanência das posições do PSB na prefeitura, embora saiba da dificuldade em manter a vice-prefeitura na próxima campanha.

Almeida, por sua vez, é o advogado de Castelo nos processos eleitorais que envolvem o prefeito – num dos poucos pontos de divergência enre eles e o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares.

Os dois líderes socialistas têm um apoio inusitado nesta aliança com o PSDB: o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

O comunista mostra cada vez mais complacência com a reeleição de Castelo, já que seus olhos sevoltam para as eleições de 2014.

Assim, Castelo vai montando sua base partidária para disputar novo mandato…

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Mais uma vez a história de Flávio Dino no PSB…

Marcelo Tavares: mais uma versão para o caso Flávio Dino/PSB

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), jantou com o governador de Pernanbuco, Eduardo Campos (PSB), em Recife (PE), na terça-feira, 19 de abril.

Dois dias antes da quinta-feira santa, para ser mais exato.

Presentes no jantar, o ex-minsitro Roberto Amaral (PSB), o prefeito de Olinda (PE), Renildo Calheiros (PCdoB), o vice-prefeito de Recife, Milton Coelho – maranhense de Codó –  e os socialistas maranhenses José Reinaldo Tavares, Marcelo Tavares e Antonio Almeida.

A história  é contada pelo deputado Marcelo Tavares e confirma versão já divulgada neste blog sobre o episódio.

– Nós discutimos a aproximação entre o PCdoB e o PSB para fechar o projeto entre os dois partidos – disse Tavares, que afirmou:

– A filiação de Flávio Dino ao PSB foi uma possibilidade ventilada[em tom de brincadeira], mas não fomos ao Recife para tratar disso.

Marcelo Tavares explica que os convites a Dino são feitos em clima de descontração, sem nenhum tom oficial.

Tanto que, da mesma forma que o PSB, o PDT também chegou a brincar com a possibilidade de o comunista mudar de partido.

Quando vinha de Brasília para o enterro de Jackson Lago, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, brincou com ele, dizendo: “Flávio, vem logo para o PDT!”.

Mesmo assim, setores da imprensa insistem em dar tom de seriedade ao episódio.

Os mesmos que tratam assuntos sérios em tom de “molecagem”…

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As opções de Flávio Dino…

Flávio Dino pode chegar a Embratur

Desde que perdeu as eleições estaduais de 2010, foram muitas as opções de colocação – e de emprego – para o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

De todas, o convite para a Embratur parece ser o mais viável, analisanbdo-se por todos os aspectos.

O posto de ministro da Justiça teve mesmo empecilhos políticos. Não contra Flávio Dino, pessoalmente, mas por que o simbolismo do cargo era grande demais para o embate político-partidário que se trava no Maranhão. 

O convite para dirigir a faculdade do ministro do STF, Gilmar Mendes, foi feito antes de o seu mandato na Câmara Federal terminar. Seria um excelente cargo, salário de executivo de multinacional.

Comandante da Autoridade Olímpica! Um cargo perfeito para o PCdoB, que já tem o ministério dos Esportes. Mas os conflitos entre duas peronalidades comunistas tratando quase do mesmo assunto seriam inevitável.

Flávio Dino recebeu também o convite para ser assessor especial do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Neste caso, o aceite poderia representar uma adesão ao PMDB, com implicações políticas também no Maranhão.

A Embratur é uma espécie de cereja no bolo. 

A empresa – que não tem vinculação com o Ministério do Turismo, é bom esclarecer – será responsável pela articulação internacional para a Copa do Mundo de 2014 e para as Olimpíadas de 2016.

Uma espécie de embaixador do Brasil.

E não há vetos a Flávio Dino, que poderá articular as ações internas com o ministro Pedro Novais (PMDB), também maranhense; sem falar na excelente relação que mantém com o secretário estadual de Turismo, Tadeu Palácio (PMDB).

Este é o conjunto de opções postas ao ex-deputado desde que deixou a Câmara.

Sem tirar nem pôr…

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A história de Flávio Dino no PSB…

Flávio Dino nem cogita transferência para o PSB...

Um encontro casual entre o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), levou alguns blogs maranhenses, inadvertidamente, a especular sobre uma possível ida do maranhense para o seio socialista.

Este blog conversou com membros do PCdoB e do PSB – inclusive lideranças nacionais – e revela aqui todo o roteiro da história que levou às espculações.

Há cerca de duas semanas, Flávio Dino encontrou-se, em Brasília (DF), com o prefeito de Olinda (PE), Renildo Calheiros, um dos membros do seu partido.

Quando conversavam, Calheiros recebeu ligação do governador Eduardo Campos. No meio da conversa, informado sobre a presença de Dino, Campos disse:

– Quero muito conversar com Flávio.

Os dois marcaram para a semana seguinte, quando o comunista foi a Recife (PE). Candidatíssimo a presidente em 2014, Eduardo Campos pediu que Flávio tomasse conta da aliança entre o PT, PSB e PCdoB no Maranhão. E justificou:

– Aqui em Pernanbuco, por exemplo, já está tudo definido: o PT está no Recife, o PCdoB em Olinda e o PSB comanda o estado.

No meio da conversa, de forma casual, o governador brincou: “Tu deverias vir logo era para o PSB”. O ex-deputado maranhense riu, mas disse que precisava permanecer no PCdoB.

Aliados de Dino e de Campos, presentes ao encontro, trataram de espalhar a conversa como fato consumado.

História que acabou engolida pelos blogs maranhenses…

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Roberto Rocha vê “transição de geração” na política maranhense…

Rocha e Dino: cada vez mais próximos...

O ex-deputado federal Roberto Rocha (PSDB) se põe no mesmo patamar do também ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

– Eu e o Flavio deixamos o conforto de uma reeleição parlamentar para uma sempre desigual disputa majoritária – disse o tucano, ao blog do jornalista Frederico Luiz de Imperatriz.

Para Rocha, esta determinação foi fundamental para que houvesse uma divisão eleitoral clara em 2010, evitando assim, na sua comcepção, que uma banda do Maranhão tivesse que “hipotecar seu futuro político”.

O presidente do PSDB considera que o Maranhão vive uma transição de geração na política.

Seu argumento leva em consideração a iminente aposentadoria de vários figurões da política, como José Sarney, Edson Lobão, José Reinaldo, João Alberto, Epitácio Cafeteira e João Castelo, para citar apenas alguns dos que ainda disputam eleições.

– Ainda bem que temos uma boa relação, que permite o necessário diálogo sobre o futuro político do nosso estado diz ele, em relação ao adversário comunista.

Rocha tem a mesma concepção de Dino em relação às eleições de 2012.`

Para os dois, a sucessão municipal tem que estar integrada aos interesses relacionados à eleição estadual de 2014, “uma ponte entre o presente e o futuro”.

Leia a íntegra da entrevista em frederico2010.blogspot.com