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Ganhar-ganhando e ganhar-perdendo…

Roseana: passo de mestre para 2014

Há quatro tipos de vitória em política: ganhar-ganhando; ganhar-perdendo, perder-ganhando e perder-perdendo.

Com a candidatura do vice-governador Washington Oliveira (PT) a prefeito de São Luís, tanto a governadora Roseana Sarney (PMDB) quanto o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), cada um no seu campo, têm a condição de sair da disputa em 2012 fortalecidos para 2014.

Roseana pode ganhar-ganhando ou ganhar perdendo.

Já que não é candidata, ela já ganhou, mesmo perdendo, por que teve o desprendimento de aceitar a saída de um candidato do seu partido – Max Barros (PMDB) – para apoiar o PT de Oliveira a disputar, pela primeira vez com chances, a Prefeitura de São Luís.

Se vencer apoiando Washington, excelente, ganha-ganhando! Se perder, ganha-perdendo, por que já mostrou ao PT que pode colocar a aliança acima das suas vontades.

E o PT não terá como dizer não a ela em 2014, já que recebeu dela as condições necessárias para a disputa de 2012.

Flávio Dino só pode ganhar-ganhando ou  perder-perdendo.

Se entrar na disputa e vencer a eleição, ganha e ponto! Sem precisar dar satisfações a ninguém. Se não entrar, tem a obrigação de apoiar Washignton Oliveira para não sair da disputa perdendo duas vezes.

Sem desprendimento, Dino não desfará o nó

A candidatura do PT é uma espécie de nó no PCdoB.

O partido de Dino tem a obrigação de apoiar o vice-governador. Com que moral poderá pedir apoio a Lula, Dilma e o PT, em 2014, se não declarar apoio aberto a Washignton em 2012?

Flávio pode até não ter o apoio do PT nas eleições estaduais, mas, disputando com Oliveira – ou deixando-o sem apoio na disputa com João Castelo (PSDB) – ele estará abrindo mão do PT. Antecipadamente.

Apoiando Washington Oliveira agora, ele devolve o nó da sucessão ao PT e  à própria Roseana.

Nos jogos políticos vence quem sabe mexer melhor as pedras. Roseana jogou com maestria e já venceu em 2012, seja qual for o resultado, encaminhando um quase xeque-mate para 2014.

A Flávio Dino resta mostrar competência e desprendimento.

Do contrário, estará derrotado por antecipação.

É simples assim…

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José Reinaldo cada vez mais castelista…

Foram drásticos  para o PCdoB os efeitos da insistência com que o ex-deputado Flávio Dino “se fez de gostoso” nas eleições municipais.

Além da ebulição no “consórcio de candidatos” que ele inventou, com cada um tentando se viabilizar por si só – coisa que agora ele tenta reverter, chamando reunião para a próxima semana – seu estilo “se achando a bala…” levou o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) cada vez mais para os braços do prefeito João Castelo (PSDB).

Tavares e Castelo; e o Dino sabe...

Em sua página no twitter, Tavares está cada vez mais castelista.

É o ex-governador quem, agora, faz o contraponto em favor de Castelo no caso dos R$ 73,5 milhões, assumindo a defesa aberta do prefeito e até defendendo sua adminsitração.

– Na verdade, Roseana quer impedir que Castelo faça obras importantes para São Luís; Roseana não trabalha e não quer deixar ninguém trabalhar – declarou José Reinaldo, em sua página.

Sobrinho de Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) também já vinha fazendo defesas pontuais do prefeito tucano na Assembléia.

Os Tavares, portanto, são hoje castelistas declarados.

Mas há quem diga que com a anuência do próprio Dino…

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Flávio Dino e aliados acusam o golpe tentam recuperar espaço…

Dino continua tentando apontar o caminho... (imagem: Felipe Klamt)

Virou um corre-corre a movimentação do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados no PP, PSB e PPS para as eleições municipais de São Luís.

Depois de ficar fazendo charminho para se valorizar como candidato, Dino tenta recuperar o controle do processo e evitar a debandada dos aliados, sobretudo após as movimentações frenéticas do início de ano.

É por isso a reunião do dia 23, marcada às pressas, para recuperar o tempo perdido. Mas os comunistas já não têm a confiança do PSB, do PP e do PPS.

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) já marcou para esta quinta-feira o lançamento de sua pré-candidatura, e acha que a definição tem que ser feita agora. Nome do PPS, a deputada Eliziane Gama, também acha que não pode mais perder tempo.

Além disso, já há um encaminhamento do PSB nacional de que, em caso de inviabilização da candidautra própria, a prioridade é a aliança com o PT.

Mas Flávio Dino quer empurrar a decisão com a barriga, pelo menos até março, por que ainda espera ser “consagrado” ministro.

Só no caso de ser novamente rejeitado pela presidente Dilma Rousseff (PT) é que pensará na sucessão em São Luís.

A reunião convocada pelo PCdoB para o dia 23 é, portanto, apenas uma nova tentativa de mostrar que o seu candidato ainda mantém as rédeas do processo entre os oposicionistas.

E continuará “cozinhando o galo” e os aliados…

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Afinal, o que quer Flávio Dino???

Dino aponta, mas não sabe para onde ir... (imagem: Felipe Klamt)

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) parece mesmo perdido em relação ao seu futuro político – e já não tem mesmo o menor controle do que fazer.

Uma semana depois de admitir, em artigo publicado no Jornal Pequeno, a possibilidade de não ser candidato a prefeito, ele agora recua e diz que nunca disse o que disse.

Estaria o comunista com medo de perder as rédeas da sucessão municipal?

Veja o que Dino disse no artigo do Pequeno:

– Além de dirigir a Embratur, a grande tarefa política a que me dedicarei em 2012 será ajudar as nossas cidades a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores honestos e trabalhadores, que governem bem, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente. (leia aqui)

Ora, como pode Dino “além de dirigir a Embratur”, ser candidato a prefeito? Não pode.

Como presidente da Embratur, ele pode ajudar seus candidatos a prefeito, mas não pode sê-lo, a menos que se desincompatibilize em junho.

Mas suas declarações ao JP causaram um furdunço no seu grupo – todos começaram a se apresentar como candidato – e o comunista viu o controle do processo fugir-lhe às mãos.

Então, recuou:

– Um esclarecimento que parece necessário: jamais escrevi ou declarei que não serei candidato a prefeito de São Luís. Debate ainda está aberto no nosso Partido, nacionalmente e no estado. Continuamos diálogo respeitoso com os aliados de 2008 e de 2010. A cidade de São Luís tem necessidades urgentes e pressa por mudanças. Por isso mesmo, não podemos tomar decisões apressadas – afirmou, no twitter, hoje.

Ou seja, ao perceber a movimentação dos seus aliados, ao perceber que poderia ficar de fora da liderança do processo, Flávio Dino voltou atrás no que dise ao JP.

Aações como esta demonstram insegurança. E mostram que Flávio Dino não tem certeza do que quer.

E se não tem certeza de nada, não tem proejto e não está preparado para liderar.

Simples assim…

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Os “herdeiros” de Flávio Dino…

Júnior só não disputa se não quiser...

O próprio Flávio Dino (PCdoB) dá sinais de que prefere como seu substituto nas eleições em São Luís o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – que pode inclusive, a seu comando, compor uma das chapas.

Mas o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB) também querem herdar o espólio comunista.

Dino está convencido de que será eleito governador do Maranhão em 2014 e já decidiu que a Prefeitura de São Luís é de somenos importância neste projeto.

Palácio espera o apoio dinista

E acha também que poderá transferir todo o cabedal de intenções de voto para qualquer um que decidirapoiar.

Os seus aliados também acreditam nisso, por isso se engalfinham pela candidatura-herança.

Tadeu Palácio e Roberto Rocha forçam a barra para que a decisão sobre candidaturas saia logo agora, no início do ano.

Edvaldo Júnior, por sua vez, esticará a corda ao máximo, para decidir apenas na undécima hora.

 

Rocha ainda tenta controlar o PSB

O próprio Flávio Dino vai cozinhar o galo em fogo brando.

Primeiro, verá se é “consagrado” ministro do governo Dilma Rousseff (PT).

Se isso ocorrer, manterá o nome em evidência, para decidir nas convenções quem será o seu “escolhido”.

Se não virar ministro, manterá a candidatura e disputará apenas se tiver garantias da vitória certa, com um vice que lhe seja idôneo para projetos futuros.

Por que, para ele, ser governador virou projeto de vida…

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Flávio Dino não desistiu de “aliança branca” com Castelo…

 

Dino: manipulando peças de acordo com seus interesses...

O jogo do comunista Flávio Dino na sucessão municipal é dissimulado, como tudo o que ele faz.

Ele acha que pode ser governador do Maranhão já em 2014 e, por isso, nem pensa em disputar as eleições de 2012 em São Luís. Mas quer afagar o prefeito João Castelo (PSDB), mostrando a ele que está saindo da disputa para favorecê-lo.

De acordo com aliados de Dino em vários partidos, a estratégia passa pela inicação do vice de João Castelo, mas sem aliança oficial, pelo menos do PCdoB.

Por isso o ex-deputado decidiu incluir o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), o ex-deputado Roberto Rocha (PSB) e a deputada Eliziane Gama (PPS) na última pesquisa Amostragem – todos om os índices devidamente inflados .

Um deles, sonha o comunista, pode compor a chapa de Castelo, deixando o PCdoB de fora – para vender a imagem de oposição. 

Em troca, Castelo, no mímino, lavaria as mãos em relação às eleições de 2014.

É assim, dissimulado, que Flávio vai construindo seu projeto eleitoral…

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Pesquisa Amostragem: Castelo não está morto…

Castelo: desgaste é alto, mas reversível...

Se comparada com a pesquisa do mesmo instituto, do mês de setembro, o levantamento Amostragem, divulgado esta semana com estardalhaço pelo PCdoB, revela que, no fim das contas, os índices do prefeito João Castelo (PSDB) se mantiveram estáveis nos últimos meses.

Para um candidato que está no cargo, disputando a reeleição, com projetos engatilhados para a cidade, é um dado significativo.

Sobretudo por que, há menos de um ano, Castelo era tido como morto e entrerrado politicamente.

No levantamento de setembro, Castelo apareceu com 20% das intenções de voto no cenário apenas com Flávio Dino (PCdoB) e Max Barros (PMDB). Na pesquisa de dezembro, este índice teve oscilação positiva, embora dentro da margem de erro, e chegou a 21%.

No quesito rejeição, os números do Amostagem são ainda mais significativos para o candidato do PSDB – uma vez que este tem sido o ponto mais explorado pelos seus adversários do PCdoB.

O prefeito praticamente manteve o mesmo índice: 48,83% em setembro, contra 49% agora.

Aliás, a rejeição a Castelo se mantém estável desde o início do ano, de acordo com a pesquisa de maio, só agora tornada pública pelos comunistas.

A análise dos números revela que, embora alta, a rejeição ao prefeito ainda não atingiu o ponto de irreversibilidade.

Apontá-lo como frágil e pronto para ser batido, portanto, é erro que apenas os neófitos podem cometer.

E os arrogantes também…

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Amostragem vê Edivaldo Holanda Jr. como melhor opção a Flávio Dino…

Flávio Dino mantém dianteira na corrida em SL

A segunda rodada de pesquisas do Instituto piauiense Amostragem (antigo Ipopi), priorizou cenários com a presença do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) ou seus aliados na disputa contra o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB).

Os números do Amostragem, contratados pelo PCdoB, foi publicado hoje por Itevaldo Júnior, e está no site do partido (vermelho.org.br).

Em apenas um cenário o insituto incluiu o candidato do PMDB, Max Barros, que alcança 6,17%.

Flávio Dino (PCdoB) é o primeiro, com 58% das intenções de voto. O prefeito mantém a segunda colocação, bem abaixo do comunista, com 21%.

Dois aspectos saltam aos olhos na pesquisa:

1 – Castelo caminha para consolidar a rejeição de maneira irreversível;

2 – Se Flávio Dino não for candidato, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) figura como principal adversário do prefeito no grupo do comunista.

Como a pesquisa foi encomendada pelo PCdoB, o Amostragem priorizou cenários de disputa ente Castelo e Flávio Dino ou Castelo e os aliados de Flávio – Edivaldo Holanda Jr (PTC), Tadeu Palácio (PP), Roberto Rocha (PSB) e Eliziane Gama (PPS).

 

Edivaldo Holanda é outra opção de vitória

Sem Flávio Dino na disputa, seu candidato, Edivaldo Holanda Júnior, também sairia na frente de Castelo no primeiro turno, com 34% contra 29,67% de Castelo.

O Segundo Turno também foi simulado pelo instituto piauiense apenas com Castelo e os candidatos do grupo dinista.

Flávio Dino venceria de 60% a 27,33%. Se o candidato fosse Edivaldo Júnior, ele venceria por 43,33% a 34,33%   

Castelo venceria um eventual segundo turno de forma apertada contra Eliziane Gama (38% a 35%), e Bira do Pindaré (37% a 35). A melhor performance do prefeito seria contra Tadeu Palácio (39,5% a 30%) e contra Roberto Rocha (38% a 29%).

O Amostragem ouviu 600 eleitoes em São Luís, nos dias 9, 10 e 11 de dezembro.

A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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Flávio Dino quer Bira candidato em seu lugar….

Dino e Bira: um quer usar o outro como apoio

Nem Tadeu Palácio (PP), nem Eliziane Gama (PPS), muito menos Roberto Rocha (PSB).

O ex-deputado federal Flávio Dino (PcdoB) está articulando, via direção nacional do PT, o apoio do PCdoB à candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré a prefeito de São Luís.

Como espera ser “consagrado ministro” na reforma ministerial do governo Dima Rousseff (PT), em janeiro, Flávio Dino já avisou que não pretende concorrer à prefeitura.

Por isso busca alternativa  para a qual, acredita, ele possa transferir votos.

A príncípio, o comunista não descartou sequer uma aliança com o prefeito João Castelo (PSDB), defendida nos bastidores pelo seu patrono, José Reinaldo Tavares (PSB). As críticas deste blog à aliança com o que chamou de “atraso”  fizeram com que ele recuasse da idéia.

O problema de Bira é a falta de penetração interna no PT.

Além dele, também é pré-candidato a prefeito o deputado estadual Zé Carlos da Caixa, que conta com o apoio da corrente majoritária da legenda, ligada ao vice-governador Washington Oliveira.

Pouco afeito às relações partidárias, Bira do Pindaré é visto com sectário e muito dependente das idéias do deputado federal Domingos Dutra, seu tutor, o que o afasta das lideranças petistas locais.

De qualquer forma, Flávio Dino vai tentar usar seu prestígio na cúpula nacional do PT para convencê-los da aliança entre os dois partidos – que deve se repetir em várias outras capitais.

Mas antes, o comunista precisa ter certeza se será ou não “consagrado ministro” em janeiro…

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Comunistas confirmam que Flávio Dino sonha ser ministro…

Dino: ilusionismos para chegar ao poder...

Quando este blog publicou, semana passada, que o comunista Flávio Dino estava conspirando contra o ministro do Turismo, Gastão Vieira (PMDB), membros do PCdoB, esquerdóides, intelectualóides e jornalistas de manual quase foram às vias de fato.

A mais pura verdade, no entanto, é que Flávio Dino sonha mesmo se “consagrar’ ministro de Dilma Rousseff (PT) na reforma ministerial de janeiro.

Apenas se não se viabilizar ministro, é que o comunista decidirá entrar na disputa pela Prefeitura de São Luís.

O sonho ministerial de Dino revelado por este blog foi confirmado pelo blog de Frederico Luiz, uma das referências da oposição maranhense – e do próprio PCdoB.

Diz Frederico, com todas as aspas necessárias, garantidas por fontes aliadas ao póprio Flávio:

 – Caso ele seja “consagrado” ministro na cota da presidenta Dilma na reforma de janeiro de 2012, ele somente disputará 2014 e vai “cozinhar o galo” até junho do próximo ano para saber quem teve capacidade de conquistar suas intenções de voto.

O blog da região tocantina adianta mais: que apenas se não for escolhido ministro, Dino começará imediatamente sua candidatura a pefeito de São Luís.

Por isso é que os comunistas querem levar somenrte para “depois” de janeiro a decisão sobre a sucessão em São Luís.

E o blog, mais uma vez, mostra que tem razão…