28

Roseana cassar Jackson é golpe! E o PCdoB querer cassar Roseana não é???

O mágico Flávio Dino quer chegar ao poder; não importa método ou forma...

Tem sido criticada por setores da própria oposição maranhense a carga midiática que os partidários do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) fazem no processo eleitoral contra a governadora Roseana Sarney (PMDB).

A crítica – que parte de setores do PT, do PSDB, do PSB e de gente ligada ao próprio Dino – se dá pelo fato de o PCdoB ter feito campanha intensiva na época da cassação de Jackson Lago (PDT) atribuindo o caráter de “golpe” às pretensões da então candidata Roseana Sarney (PMDB).

Se na época, cassar Jackson era golpe, por que, agora, cassar Roseana também não pode ser?

A ação oportunista dos comunistas – já que o processo nem é deles, mas do padrinho político de Flávio Dino, José Reinaldo Tavares (PSB), inimigo pessoal da família da governadora – é vista até como canalhice pelos críticos, uma vez que forjada pelo interesse meramente eleitoral.

O mesmo interesse que fez Flávio esquecer, por exemplo, a ação que movia contra o prefeito João Castelo (PSDB) – sonhando com o apoio eleitoral do próprio Castelo.

Atitudes assim é que reforçam a idéia de que política tem sido, cada vez mais, território de canalhas interessados apenas em eleições.

Capazes de tudo para chegar ao poder…

5

Tadeu Palácio como última opção…

Palácio tenta, mas não parece convencer Dino

A afirmação está lá no blog de John Cutrim: Só “em último caso, Tadeu Palácio (PP)” será o candidato de Flávio Dino (PCdoB) à sucessão do prefeito João Castelo (PSDB). (Leia aqui a íntegra da nota).

De acordo com o blogueiro, Flávio Dino tem preferência pelo deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), em primeiro lugar. Depois, na sequência, Bira do Pindaré (PT), Eliziane Gama (PPS), Roberto Rocha (PSB) e, só então, o ex-prefeito.

Não fosse Tadeu Palácio, este grupo que gravita em torno do PCdoB sequer existia.

Foi o ex-prefeito quem, quando todos apontavam seu ocaso político, conseguiu mostrar expertise política, filiando-se ao PP com a garantia de que o partido faria aliança com PCdoB, PSB e PPS – não só para as eleições de 2012, mas também para 2014.

Também foi Palácio quem forçou a reunião do grupo, lançando sua pré-candidatura quando todos já davam como certa a desistência de Dino da disputa.

Mas na oposição é assim.

Políticos como Flávio Dino são iguais a Jackson Lago – para quem o poder só importava se emanasse dele próprio.

Tadeu Palácio não parece o preferido do PCdoB por que Dino ainda acha que tem o destino de todos o partidos em suas mãos.

Cabe ao PCdoB, agora, provar que John Cutrim está errado…

4

PCdoB adia para 27 encontro com aliados que ocorreria segunda…

Dino tenta controlar a candidatura de tadeu Palácio....

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) decidiu adiar para o dia 27 o encontro que realizaria na próxima segunda-feira com os pré-candidatos do PP, PPS, PSB e PT.

Marcado diante do atropelo de fatos sobre a sucessão registrados neste início de ano, o encontro tem o objetivo de discutir a formação de uma aliança entre estes partidos.

Mas tem sido cada vez mais difícil garantir a formação de uma coligação entre eles.

Na semana passada, por exemplo, o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) decidiu lançar sua pré-candidatura, com forte apoio do partido. Outro que também não abre mão da disputa é Roberto Rocha, que ainda tenta se viabilizar no PSB.

...E decidir também o futuro de Rocha e outros

Mesmo assim, depois de sugerir não ser candidato – e depois recuar, reafirmando a possibilidade de concorrer – Flávio Dino insiste na formação desta coligação.

Na verdade, o PCdoB tenta se reunir com os aliados desde dezembro, mas quer a presença de todos, o que tem sido difícil.

A primeira data, 2 de dezembro, foi cancelada por que nem o pré-candidato do PSB, Roberto Rocha, nem o deputado Bira do Pindaré – que ainda insiste em ser candidato pelo PT – puderam participar.

Na próxima segunda-feira, quem não poderia estar presente era a deputada Eliziane Gama (PPS).

Por isso o adiamento para a próxima quinta-feira…

 

25

Ganhar-ganhando e ganhar-perdendo…

Roseana: passo de mestre para 2014

Há quatro tipos de vitória em política: ganhar-ganhando; ganhar-perdendo, perder-ganhando e perder-perdendo.

Com a candidatura do vice-governador Washington Oliveira (PT) a prefeito de São Luís, tanto a governadora Roseana Sarney (PMDB) quanto o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), cada um no seu campo, têm a condição de sair da disputa em 2012 fortalecidos para 2014.

Roseana pode ganhar-ganhando ou ganhar perdendo.

Já que não é candidata, ela já ganhou, mesmo perdendo, por que teve o desprendimento de aceitar a saída de um candidato do seu partido – Max Barros (PMDB) – para apoiar o PT de Oliveira a disputar, pela primeira vez com chances, a Prefeitura de São Luís.

Se vencer apoiando Washington, excelente, ganha-ganhando! Se perder, ganha-perdendo, por que já mostrou ao PT que pode colocar a aliança acima das suas vontades.

E o PT não terá como dizer não a ela em 2014, já que recebeu dela as condições necessárias para a disputa de 2012.

Flávio Dino só pode ganhar-ganhando ou  perder-perdendo.

Se entrar na disputa e vencer a eleição, ganha e ponto! Sem precisar dar satisfações a ninguém. Se não entrar, tem a obrigação de apoiar Washignton Oliveira para não sair da disputa perdendo duas vezes.

Sem desprendimento, Dino não desfará o nó

A candidatura do PT é uma espécie de nó no PCdoB.

O partido de Dino tem a obrigação de apoiar o vice-governador. Com que moral poderá pedir apoio a Lula, Dilma e o PT, em 2014, se não declarar apoio aberto a Washignton em 2012?

Flávio pode até não ter o apoio do PT nas eleições estaduais, mas, disputando com Oliveira – ou deixando-o sem apoio na disputa com João Castelo (PSDB) – ele estará abrindo mão do PT. Antecipadamente.

Apoiando Washington Oliveira agora, ele devolve o nó da sucessão ao PT e  à própria Roseana.

Nos jogos políticos vence quem sabe mexer melhor as pedras. Roseana jogou com maestria e já venceu em 2012, seja qual for o resultado, encaminhando um quase xeque-mate para 2014.

A Flávio Dino resta mostrar competência e desprendimento.

Do contrário, estará derrotado por antecipação.

É simples assim…

15

José Reinaldo cada vez mais castelista…

Foram drásticos  para o PCdoB os efeitos da insistência com que o ex-deputado Flávio Dino “se fez de gostoso” nas eleições municipais.

Além da ebulição no “consórcio de candidatos” que ele inventou, com cada um tentando se viabilizar por si só – coisa que agora ele tenta reverter, chamando reunião para a próxima semana – seu estilo “se achando a bala…” levou o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) cada vez mais para os braços do prefeito João Castelo (PSDB).

Tavares e Castelo; e o Dino sabe...

Em sua página no twitter, Tavares está cada vez mais castelista.

É o ex-governador quem, agora, faz o contraponto em favor de Castelo no caso dos R$ 73,5 milhões, assumindo a defesa aberta do prefeito e até defendendo sua adminsitração.

– Na verdade, Roseana quer impedir que Castelo faça obras importantes para São Luís; Roseana não trabalha e não quer deixar ninguém trabalhar – declarou José Reinaldo, em sua página.

Sobrinho de Tavares, o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) também já vinha fazendo defesas pontuais do prefeito tucano na Assembléia.

Os Tavares, portanto, são hoje castelistas declarados.

Mas há quem diga que com a anuência do próprio Dino…

5

Flávio Dino e aliados acusam o golpe tentam recuperar espaço…

Dino continua tentando apontar o caminho... (imagem: Felipe Klamt)

Virou um corre-corre a movimentação do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados no PP, PSB e PPS para as eleições municipais de São Luís.

Depois de ficar fazendo charminho para se valorizar como candidato, Dino tenta recuperar o controle do processo e evitar a debandada dos aliados, sobretudo após as movimentações frenéticas do início de ano.

É por isso a reunião do dia 23, marcada às pressas, para recuperar o tempo perdido. Mas os comunistas já não têm a confiança do PSB, do PP e do PPS.

O ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) já marcou para esta quinta-feira o lançamento de sua pré-candidatura, e acha que a definição tem que ser feita agora. Nome do PPS, a deputada Eliziane Gama, também acha que não pode mais perder tempo.

Além disso, já há um encaminhamento do PSB nacional de que, em caso de inviabilização da candidautra própria, a prioridade é a aliança com o PT.

Mas Flávio Dino quer empurrar a decisão com a barriga, pelo menos até março, por que ainda espera ser “consagrado” ministro.

Só no caso de ser novamente rejeitado pela presidente Dilma Rousseff (PT) é que pensará na sucessão em São Luís.

A reunião convocada pelo PCdoB para o dia 23 é, portanto, apenas uma nova tentativa de mostrar que o seu candidato ainda mantém as rédeas do processo entre os oposicionistas.

E continuará “cozinhando o galo” e os aliados…

17

Afinal, o que quer Flávio Dino???

Dino aponta, mas não sabe para onde ir... (imagem: Felipe Klamt)

O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) parece mesmo perdido em relação ao seu futuro político – e já não tem mesmo o menor controle do que fazer.

Uma semana depois de admitir, em artigo publicado no Jornal Pequeno, a possibilidade de não ser candidato a prefeito, ele agora recua e diz que nunca disse o que disse.

Estaria o comunista com medo de perder as rédeas da sucessão municipal?

Veja o que Dino disse no artigo do Pequeno:

– Além de dirigir a Embratur, a grande tarefa política a que me dedicarei em 2012 será ajudar as nossas cidades a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores honestos e trabalhadores, que governem bem, não tenham medo de pressões nem cedam a cooptações sempre almejadas pelos operadores da oligarquia decadente. (leia aqui)

Ora, como pode Dino “além de dirigir a Embratur”, ser candidato a prefeito? Não pode.

Como presidente da Embratur, ele pode ajudar seus candidatos a prefeito, mas não pode sê-lo, a menos que se desincompatibilize em junho.

Mas suas declarações ao JP causaram um furdunço no seu grupo – todos começaram a se apresentar como candidato – e o comunista viu o controle do processo fugir-lhe às mãos.

Então, recuou:

– Um esclarecimento que parece necessário: jamais escrevi ou declarei que não serei candidato a prefeito de São Luís. Debate ainda está aberto no nosso Partido, nacionalmente e no estado. Continuamos diálogo respeitoso com os aliados de 2008 e de 2010. A cidade de São Luís tem necessidades urgentes e pressa por mudanças. Por isso mesmo, não podemos tomar decisões apressadas – afirmou, no twitter, hoje.

Ou seja, ao perceber a movimentação dos seus aliados, ao perceber que poderia ficar de fora da liderança do processo, Flávio Dino voltou atrás no que dise ao JP.

Aações como esta demonstram insegurança. E mostram que Flávio Dino não tem certeza do que quer.

E se não tem certeza de nada, não tem proejto e não está preparado para liderar.

Simples assim…

5

Os “herdeiros” de Flávio Dino…

Júnior só não disputa se não quiser...

O próprio Flávio Dino (PCdoB) dá sinais de que prefere como seu substituto nas eleições em São Luís o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – que pode inclusive, a seu comando, compor uma das chapas.

Mas o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) e o ex-deputado federal Roberto Rocha (PSB) também querem herdar o espólio comunista.

Dino está convencido de que será eleito governador do Maranhão em 2014 e já decidiu que a Prefeitura de São Luís é de somenos importância neste projeto.

Palácio espera o apoio dinista

E acha também que poderá transferir todo o cabedal de intenções de voto para qualquer um que decidirapoiar.

Os seus aliados também acreditam nisso, por isso se engalfinham pela candidatura-herança.

Tadeu Palácio e Roberto Rocha forçam a barra para que a decisão sobre candidaturas saia logo agora, no início do ano.

Edvaldo Júnior, por sua vez, esticará a corda ao máximo, para decidir apenas na undécima hora.

 

Rocha ainda tenta controlar o PSB

O próprio Flávio Dino vai cozinhar o galo em fogo brando.

Primeiro, verá se é “consagrado” ministro do governo Dilma Rousseff (PT).

Se isso ocorrer, manterá o nome em evidência, para decidir nas convenções quem será o seu “escolhido”.

Se não virar ministro, manterá a candidatura e disputará apenas se tiver garantias da vitória certa, com um vice que lhe seja idôneo para projetos futuros.

Por que, para ele, ser governador virou projeto de vida…

12

Flávio Dino não desistiu de “aliança branca” com Castelo…

 

Dino: manipulando peças de acordo com seus interesses...

O jogo do comunista Flávio Dino na sucessão municipal é dissimulado, como tudo o que ele faz.

Ele acha que pode ser governador do Maranhão já em 2014 e, por isso, nem pensa em disputar as eleições de 2012 em São Luís. Mas quer afagar o prefeito João Castelo (PSDB), mostrando a ele que está saindo da disputa para favorecê-lo.

De acordo com aliados de Dino em vários partidos, a estratégia passa pela inicação do vice de João Castelo, mas sem aliança oficial, pelo menos do PCdoB.

Por isso o ex-deputado decidiu incluir o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), o ex-deputado Roberto Rocha (PSB) e a deputada Eliziane Gama (PPS) na última pesquisa Amostragem – todos om os índices devidamente inflados .

Um deles, sonha o comunista, pode compor a chapa de Castelo, deixando o PCdoB de fora – para vender a imagem de oposição. 

Em troca, Castelo, no mímino, lavaria as mãos em relação às eleições de 2014.

É assim, dissimulado, que Flávio vai construindo seu projeto eleitoral…

15

Pesquisa Amostragem: Castelo não está morto…

Castelo: desgaste é alto, mas reversível...

Se comparada com a pesquisa do mesmo instituto, do mês de setembro, o levantamento Amostragem, divulgado esta semana com estardalhaço pelo PCdoB, revela que, no fim das contas, os índices do prefeito João Castelo (PSDB) se mantiveram estáveis nos últimos meses.

Para um candidato que está no cargo, disputando a reeleição, com projetos engatilhados para a cidade, é um dado significativo.

Sobretudo por que, há menos de um ano, Castelo era tido como morto e entrerrado politicamente.

No levantamento de setembro, Castelo apareceu com 20% das intenções de voto no cenário apenas com Flávio Dino (PCdoB) e Max Barros (PMDB). Na pesquisa de dezembro, este índice teve oscilação positiva, embora dentro da margem de erro, e chegou a 21%.

No quesito rejeição, os números do Amostagem são ainda mais significativos para o candidato do PSDB – uma vez que este tem sido o ponto mais explorado pelos seus adversários do PCdoB.

O prefeito praticamente manteve o mesmo índice: 48,83% em setembro, contra 49% agora.

Aliás, a rejeição a Castelo se mantém estável desde o início do ano, de acordo com a pesquisa de maio, só agora tornada pública pelos comunistas.

A análise dos números revela que, embora alta, a rejeição ao prefeito ainda não atingiu o ponto de irreversibilidade.

Apontá-lo como frágil e pronto para ser batido, portanto, é erro que apenas os neófitos podem cometer.

E os arrogantes também…