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Eximindo-se…

Tem repercutido muito nos meios políticos a insistência com a qual o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PTC), deixa claro a expectativa que tem em relação à posse do futuro governador Flávio Dino (PCdoB).

https://marcoaureliodeca.com.br/wp-content/uploads/2012/06/boneco1.jpgO prefeito passa a ideia de que, partir de então, todos os seus problemas estarão resolvidos.

Mas a insistência do prefeito apenas reforça a sua imagem de dependência e de incapacidade na resolução dos próprios problemas.

Edivaldo foi eleito em 2012 sob a tutela de Flávio Dino, mas não conseguiu honrar os compromissos de campanha. Agora, que seu tutor assume o governo, parece um menino inseguro, na expectativa de que o padrinho resolva o problema em que se envolveu.

Flávio Dino já deu mostras de que, se puder, fará algo pelo prefeito da capital maranhense, mas tem consciência de que precisa fazer também pelos outros 216 municípios, até para honrar o seu discurso de mudança.

Tutelar Edivaldo Júnior depois de o próprio prefeito não dar as respostas necessárias durante toda a primeira metade de sua gestão, é também dizer à população que o prefeito não consegue andar com as próprias pernas.

Além do mais, o governo tem em sua base pelo menos três outros políticos de São Luís interessados no cargo ora ocupado pelo prefeito. E eles entenderão como uma espécie de traição a preferência do governador pelo afilhado.

O que Edivaldo Júnior precisa é arregaçar as mangas, ele próprio, e mudar a dinâmica de sua gestão na capital maranhense.

O auxílio do governador terá que ser apenas institucional, disponibilizando os instrumentos necessários a um trabalho eficaz.

A tutela excessiva transformará o prefeito em uma espécie de fantoche, o que será rejeitado pelos eleitores, já decepcionados com os primeiros dois anos de mandato.

A gestão de Edivaldo Júnior se arrasta há dois anos.

E repassá-la a terceiros será a assinatura de um atestado de incapacidade gerencial.

Que será vista desta forma pelo cidadão da capital maranhense.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

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É preciso compreender o momento…

Com a aposentadoria do senador José Sarney e da ex-governadora Roseana Sarney, o grupo político que ambos lideravam no estado foi extinto. E só com a compreensão desta sentença, governistas e oposicionistas – atuais e futuros – poderão seguir em frente

 

Editorial

 

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Sarney e Roseana: distantes da política

O debate público travado entre a deputada eleita Andrea Murad e o líder do bloco Pelo Maranhão na Assembleia Legislativa, deputado Roberto Costa (ambos do PMDB), mobilizou lideranças peemedebistas e deputados de outras legendas – e até do grupo que ora chega ao poder.

Mas o debate, em si, apenas encerra uma sentença: o grupo Sarney, continuará a existir como ideologia política ou conceito, mas não como agrupamento. Este, encerrou-se com a aposentadoria do senador José Sarney e da governadora Roseana Sarney.

E isso antes mesmo do início da campanha eleitoral.

O que Costa e Andrea fazem agora, é tentar ocupar um vácuo, que outras lideranças ou candidatos a liderança deveriam também estar fazendo.

Manter a ideia de sarneysismo viva – ou ressentir-se da falta de liderança no grupo que o senador e ex-presidente comandou nas últimas décadas – é jogar a própria responsabilidade para o passado.

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O espaço vazio sempre será ocupado

E isso vale tanto para o grupo do próprio senador quanto para aquele liderado pelo governador eleito Flávio Dino (PCdoB).

Não há mais grupo Sarney.

O que há, ou está prestes a existir, é um novo governo, que inaugurará um novo ciclo. E este novo ciclo terá não só Dino como liderança, mas muitos outros que apostaram em sua ascensão e saberão esperar o momento.

Mas há também a necessidade de oposição, condição precípua para a existência de um governo. E aqueles que perceberem a importância de ser oposição – e sobreviver a ela – também terão lugar no futuro panteão.

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Na política, o rei sempre estará de pé

É um erro de Flávio Dino continuar a invocar o sarneysismo como um espectro a rondar o seu futuro governo. Também é um erro dos ex-sarneysistas ressentirem-se da ausência de liderança quando, na verdade, o que há é um vácuo de poder, pronto a ser ocupado.

Em política não há espaços vazios.

O que Roberto Costa e Andrea Murad fazem, com absoluta maestria, é tentar ocupar os espaços mais próximos de si.

Reclamar ou ressentir-se, de nada adiantará.

Por que a história segue o seu rumo, agraciando aqueles que sabem acompanhá-la, no poder ou fora dele.

Mas ela também pune os que não sabem olhar pra frente.

É simples assim…

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A repercussão de Andrea Murad na transição…

Poucos parlamentares eleitos em outubro para o primeiro mandato tiveram tanta repercussão política neste período de transição quanto a peemedebista Andrea Murad.

Nomes como Wellington do Curso (PPS) e Zé Inácio Rodrigues (PT) também we movimentam no cenário, mas Andrea conseguiu abrir um debate importante que gerou discussão dentro do seu próprio rupo político: o futuro do PMDB.

Governo Flávio Dino

Andrea: ousadia e opinião devem marcar mandato

O assunto tem movimentado as manchetes de jornal e repercutido em blogs há pelo menos duas semanas, desde que a futura parlamentar resolveu contrapor o sentimento de consenso em torno da eleição de Humberto Coutinho (PDT) para o comando da Assembleia.

Leia também:

Joaquim Haickel fala sobre Andrea Murad…

Roberto Costa rebate Andrea Murad…

Remi Ribeiro reforça tese de Andrea Murad… 

As falas e os artigo de Andrea Murad ganharam repercussão de lideranças como Remi Ribeiro, Roberto Costa e Joaquim Nagib Haickel, seja dando apoio ao que pensa a deputada, seja para ponderar alguns de seus pensamento.

Mas o fato é que Andrea Murad chega à Assembleia com a marca de parlamentar ativa.

Que deverá ter forte repercussão no exercício do mandato…

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Dinheiro, Flávio Dino terá de sobra…

Apesar das constantes – e inexplicáveis – tentativas do governador eleito Flávio Dino de  criar um clima de “terra arrasada”  no Maranhão, ele receberá um estado com cofres cheios e não terá desculpas para paralisar as obras

 

Governo Flávio Dino começa ruim

Arnaldo melo garante recursos

O governador Arnaldo Melo (PMDB) voltou a ressaltar, no fim de semana, o ajuste das contas do Maranhão. E garantiu que, se quiser, o seu sucessor, Flávio Dino (PCdoB), pode  dar continuidade ao mesmo ritmo de obras e serviços.

– O Estado hoje está ajustado, dando condições para que o próximo governo continue o trabalho que vem sendo desenvolvido – afirmou Arnaldo, durante mais uma maratona de entrega de obras no interior.

Desde o início da transição, Flávio Dino tem tentado criar um clima de tensão, uma espécie de salvo-conduto para o início de seu governo.

Ele não tem qualquer razão para isso.

São quase R$ 2 bilhões em caixa, garantidos para investimentos. Há também vários convênios já empenhados, que garantem outro R$ 1 bilhão para obras como o corredor metropolitano, o Minha Casa, Minha vida, e a continuação das avenidas Quarto Centenário e Via Expressa, até o Anil, como previsto nos projetos iniciais.

Governo Flávio Dino ruim

Flávio Dino: doido pra criar uma crise

Dinheiro, Flávio Dino terá de sobra. Aliás, como ele mesmo dizia em campanha.

Na verdade, a estratégia do comunista é a mesma que foi usada pelo seu afilhado, Edivaldo Júnior (PTC), em São Luís.

Após a eleição, em que prometeu mundos e fundos para os ludovicenses, Holandinha começou a usar o discurso da terra arrasada para nada fazer em sua gestão.

O problema é que, frustrados com o discurso da mudança, a população começou a rejeitar o prefeito.

Risco que o governador não tem necessidade alguma de correr…

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Maranhão nos trilhos…

O governador eleito Flávio Dino (PCdoB) tem insistido em um discurso sem nexo, de que receberá um estado desequilibrado financeira e adminsitrativamente.

É com este discurso que eel pretende tomar posse no dia 1° de janeiro.

Mas os dados obtidos pela própria equipe do futuro governador, em todos os setores – e as finroamções dos órgãos de controle nacionais – mostram que o discurso de Dino não tem razão de ser.

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Dino parece irritado com o equilíbrio do MA

O Maranhão é hoje um estado equilibrado financeiramente, tem as contas fiscais em dia e recursos garantidos para execução das obras em fase de conclusão e para novos projetos.

O curioso é que o próprio Flávio Dino já havia reconhecido o equilíbrio fiscal do governo, sob o comando de Roseana Sarney (PMDB), logo no início da transição. Orientado sabe-se lá por quem, resolveu mudar o rumo e tenta criar um clima de instabilidade político-econômica que não ajuda em nada o início de sua gestão.

O Maranhão, sob Roseana, construiu o maior programa de obras em todo o Maranhão, com foco principal na capital, São Luís. Foram várias obras recentemente entregues por Roseana, e outras, que estão sendo inauguradas pelo governador Arnaldo Melo (PMDB).

No setor da saúde, o Maranhão tem o maior programa na área, reconhecido pelo ´próprio indicadod e Dino para chefiar a SES, médico Marcos Pacheco. E no setor da Segurança são vários presídios em fase de construção e de acabamento, que o futuro governador terá a honra de inaugurar sem ter iniciado nenhuma das obras.

Fora isso, o Maranhão tem anda menos que R$ 2 bilhões em caixa, recursos assegurados para investimentos de porte em todo o estado. O governador Arnaldo Melo assinou sexta-feira o convênio que garantirá mais R$ 144 milhões para a segunda fase do Anel Metropolitano, cuja primeira etapa está sendo concluída.

O governador Flávio Dino, portanto, terá um privilégio que Roseana Sarney não teve: receberá um estado nos trilhos, pronto para iniciar a mudança que ele tanto prega.

E não há motivos para criar clima algum.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Mais R$ 144 milhões para o Anel Metropolitano

O governador Arnaldo Melo (PMDB) assinou ontem convênio que garante mais R$ 144 milhões, do Ministério das Cidades, para a construção da segunda etapa do Anel Metropolitano..

Governo Roseana fz obras em São Luís

O corredor vai circular toda a ilha

O projeto, que vem endo realizado pelo governo Roseana Sarney (PMDB), visa unir toda a Grane São Luís por um corredor viário, desde a Zona Rural até o litoral, beneficiando todos os quatro municípios da ilha.

Com a assinatura do convênio Arnaldo viabilizou os recursos para que o próximo governo dê continuidade à obra, que já está em fase adiantada na região do Araçagy- com a construção, inclusive, de um túnel.

Na próxima fase, o projeto ligará a região do Funil, na Zona Rural, Araçagy, exatamente no ponto em que a obrade Roseana está sendo concluída.

A contrapartida do governo é de R$ 7,2 milhões na próxima fase…

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São Luís sob Edivaldo; dois anos depois…

O fracsso de Holandinha em SL

Nem as mãos para o céu ajudou o prefeito

O que se lê abaixo, são promessas do prefeito Edivaldo Júnior (PTC), feitas durante a campanha de 2012:

1. GPS nos ônibus

2. Viaduto da Forquilha e Cohab

3. Ciclovias

4. Companhia de Engenharia de Tráfego

5. Bilhete Único

6. BRTs

7. Subprefeituras

8. Quatro CAPs

9. Maternidade Itaqui-Bacanga

10. Hospital Dr Jackson Lago

11. Três Novas UPAS

12. Creche em Tempo Integral

13. Escolas em Tempo Integral

14.Novas Avenidas.

15. Secretaria da Juventude…

Até agora, nenhuma das promessas foi cumprida.

E Holandinha já está completando dois anos de mandato…

Levantamento e pesquisa: Hilton Franco
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Deputados do PMDB precisam se alinhar…  

Deputados eleitos do PMDB devem alinhar os pensamentos em torno do assunto ‘presidência da AL’.

Muitas opiniões vieram à tona após as declarações da eleita Andrea Murad de que o partido precisa ter mais pulso e se opor a candidatura imposta de Humberto Coutinho.

Governo Flávio Dino

Andrea marca posição no PMDB

– Esta imposição vai deixar de bandeja dois poderes nas mãos de Flávio Dino, o Executivo e o Legislativo – disse Andrea Murad.

O posicionamento da deputada eleita manifestou opiniões dividas e que precisam ser alinhadas entre os membros do partido. A Murad defende que os deputados devem conversar a respeito, estar mais unidos e decididos quanto o rumo que o PMDB deve tomar a partir de 2015.

– Acredito no diálogo, na união do nosso grupo e percebo que, no momento, está desalinhado. Mas ainda acredito nas relações entre as pessoas como forma de chegar a um entendimento, dando voz e vez a todos, o que é mais justo e correto e não apenas ouvindo uma minoria. Essa desarmonia dentro do próprio grupo foi um dos fatores de termos perdido as eleições – disse a parlamentar.

Andrea Murad reforçou que não é candidata a presidente da Assembleia Legislativa.

– Sei muito bem que os momentos são outros, o governador é outro e as circunstâncias também são outras.  Mas temos uma nova geração na política prestes a assumir, com novos e diferentes pensamentos, que dá mais valor aos seus deputados e não pensa por si só, até porque político não é politico sozinho – pondera.

A deputada eleita disse que não quer ser uma oposição pra ficar calada.  “Se for assim, eu terei que rever minha situação”.

Andrea continua destacando que os partidos que apoiaram Lobão Filho elegeram 29 deputados, que unidos podem conseguir uma Assembleia independente, beneficiando mais o povo do Maranhão.

Ao tratar do PMDB, Andrea destacou que “o que acontece em nosso grupo é que poucos são ouvidos, por isso estamos assim tão desalinhados, precisamos nos valorizar mais, valorizar nossa capacidade de realmente fazer uma política diferente e todos precisam ser ouvidos, inclusive os novatos também merecem voz e vez”.

Se votar em Humberto Coutinho para presidente será passar os próximos dois anos atendendo às orientações de Flávio Dino, o PMDB precisa mesmo discutir o assunto.

É o que deve acontecer nas próximas semanas…

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Maranhão sem mais espaços no Governo Federal…

Futuro governo Flávio Dino

Flávio Dino com Dilma: ele vai indicar quantos?

O senador José Sarney (PMDB) foi, ao longo dos últimos 30 anos, desde que assumiu a presidência da República, o maranhense com maior influência nos bastidores da política maranhense.

Esta influência permitiu, além do comando do país, que neste mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o Maranhão tivesse dois representantes no ministério, o que incomodou, inclusive, líderes de estado mais ricos do país.

Mas Sarney anunciou aposentadoria da vida pública há duas semanas, quando se despediu do atual mandato de senador.

Agora, toda a responsabilidade pela influência que o Maranhão terá no cenário político nacional cabe ao governador eleito Flávio Dino (PCdoB), que disse necessitar mudar o Maranhão.

A presidente Dilma começou a anunciar ontem o seus ministros do próximo mandato.

E nenhum maranhense parece cotado para entrar na lista…