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Festival de demagogia de Flávio Dino em Açailândia…

Em discurso no Centro Empresarial de Açailândia, governador insistiu em inventar que já chamou mil policiais para as ruas, voltou a chancelar as irregularidades no Detran e tergiversou sobre a crise econômica que tem gerado desemprego no Maranhão. Veja a série de vídeos:

 

1º vídeo: nesta parte do discurso, Flávio Dino tenta explicar a situação do Detran. Afirma ter cancelado contrato de R$ 40 milhões para uma empresa “apenas carimbar documentos”, mas nada explica sobre o esquema para beneficiar a BR Construções.

2º vídeo: Dino continua a mentir que chamou mil policiais e revela que, “mês que vem, vamos chamar mais mil”. O governador já foi desmentido pelo próprio secretário Felipe Camarão (Releia aqui), mas insiste em esconder da população que ainda não há mil novos PMs nas ruas.

3º vídeo: aqui, o governador diz fazer uma prestação de contas do seu governo. Insiste em dizer que recebeu dívida de R$ 2 bilhões.  E insiste em dizer que pagou prestadores de serviços está pagando, ainda, terceirizados em todos o setores do governo.

4º vídeo: nesta parte, ele começa a cair na realidade, diante das cobranças, e pede prazo aos presentes para fazer o que prometeu fazer “desde o primeiro dia do governo”. E faz referências a Deus, alegando que, “até Deus precisou de prazo, imagine eu que não sou Deus”, reconhece.

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Mais do que aliados, sócios…

Irmão do juiz que censurou jornal O EstadoMaranhão a pedido de Flávio Dino não apenas é militante do PCdoB como também é cunhado do diretor do Detran, trabalha na pasta de Márcio Jerry e  foi sócio do governador

 

Flávio Dino e o militante Amilcar, irmão do juiz Francisco: relações quase umbilicais

Flávio Dino e o militante Amilcar, irmão do juiz Francisco: relações quase umbilicais

É muito mais ampla do que se supunha no início a rede de relações pessoais e familiares entre Flávio Dino (PCdoB) e o juiz da 5ª vara da Fazenda Pública, João Francisco Gonçalves Rocha, que favoreceu o governador em uma decisão contra o jornal O EstadoMaranhão.

Como já revelado neste blog, o juiz Francisco é irmão de Amilcar Rocha, militante do PCdoB, ex-candidato a deputado estadual, cunhado do diretor do Detran, Antonio Nunes, e auxiliar do homem-forte do governo Dino, Márcio Jerry.

Mas, além disso tudo, Amilcar também foi sócio do próprio Flávio Dino, segundo revelou o blog de Luís Pablo.

Segundo Pablo, Amilcar foi o primeiro sócio de Flávio Dino em um escritório de advocacia, que tinha também o atual presidente da OAB-MA, Márcio Macieira.

Quando Amilcar deixou a sociedade, eis que entra quem? Exatamente Antonio Nunes, atual diretor do Detran e cunhado de Amilcar.

Por todas estas “coincidências” é que o juiz Francisco Gonçalves Rocha será denunciado por O EstadoMaranhão no Conselho Nacional de Justiça…

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Juiz que censurou O estado será denunciado ao CNJ…

Além de conceder um Direito de Resposta que o próprio jornal já havia dado ao governo Flávio Dino, juiz é irmão de militante do PCdoB auxiliar do governador

 

Juiz terá que explicar influências das decisões

Juiz terá que explicar influências das decisões

A direção do jornal O EstadoMaranhão decidiu denunciar ao Conselho Nacional e Justiça o juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, João Francisco Gonçalves Rocha, autor do ato de censura à publicação.

As informações são do próprio jornal, em sua edição desta quinta-feira,14.

Na avaliação da direção, Gonçalves Rocha cometeu um deslize ético – ao não se declarar suspeito para julgar o caso, mesmo sendo irmão de um militante do PCdoB e auxiliar de Flávio Dino – e um provável erro técnico, ao não avaliar, nos autos, que o pedido do comunista já havia sido concedido na própria reportagem original.

O caso é o seguinte: o EMA revelou, em abril, suspeitas de que pelo menos cinco pacientes haviam morrido no Hospital Macrorregional de Coroatá por possível negligência operacional no fornecimento de oxigênio à UTI durante uma pane elétrica. Na própria matéria, o jornal ouviu o governo, que encaminhou nota com suas explicações, publicada na íntegra.

Mesmo assim, Flávio Dino resolveu pedir direito de resposta, coincidentemente a um juiz ligado por laços familiares ao seu governo. E ficou clara a intenção midiática de Dino em constranger o jornal, o que levanta ainda mais suspeitas da intenção da decisão.

O EMA entende que, se tivesse se atentado ao fato, João Francisco Gonçalves Rocha  – ou sua assessoria, como é praxe no Judiciário – perceberiam claramente que o pedido de Dino não caberia mais, já que atendido na própria matéria original.

A menos que o juiz tenha decidido com base na relação do seu irmão com o governo, e é isso que precisa ser esclarecido.

De uma forma ou de outra, o juiz terá que dar explicações ao CNJ…

P.S.: O Estado tem tentado, desde ontem, contato com o juiz Francisco Rocha, que proibiu a assessoria de fornecer os números dos telefones
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É pelo medo que Dino se impõe…

Incapaz de convencer pelas ideias, o governador maranhense impõe a condição de ex-juiz – com irmão procurador da República – para subjugar, sobretudo, a classe política de pé-em-falso; e se impor, inclusive, em segmentos obscuros do Judiciário para fazer valer sua vontade

Editorial

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

O autoritário Dino: imposição pela intimidação

Autoritário, o governador Flávio Dino (PCdoB) dá mostras cada vez mais inequívocas de que vai usar toda a sua força  – e de todos os seus instrumentos na política e no Judiciário – para calar aqueles que ousam mostrar as verdades do seu “governo da mudança”.

Dino é incapaz de conviver com o contraditório, incapaz de admitir erros. Incapaz de reconhecer a crítica.

E usa o medo para constranger, intimidar e subjugar quem tenta contrapor seu discurso.

Incapaz de liderar pela admiração ao seu projeto ou suas ideias, é pelo medo que ele subjuga, intimida e constrange a classe política, principalmente.

E a classe política – prefeitos, ex-prefeitos, deputados, vereadores e lideranças partidárias – quase sempre de pé em falso em algum momento da história, morre de medo de ser pega de calças curtas.

Ex-juiz federal, ex-presidente da Associação de Magistrados e ex-secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, o comunista sabe bem percorrer os corredores do Judiciário e abrir portas, sobretudo no Maranhão.

E ainda conta com a força do irmão sub-procurador-geral da República.

Com toda esta força, quem ousa contrariar o rei?

E assim, prefeitos morrem de medo, deputados morrem de medo e até magistrados e membros do TCE acabam por morrer de medo.

Não bastasse esta intimidação natural de quem se sente inseguro com a própria história, Dino quer dobrar agora aqueles que – por razões ideológicas, políticas ou simplesmente pessoais – não aceitam suas ideias, seus projetos e sua forma de ver o Maranhão.

Como não pode dobrar quem não lhe serve, ele apela também para segmentos obscuros dos demais poderes para perseguir, achincalhar, ridicularizar e intimidar homens livres.

É pelo medo que Flávio Dino se impõe na política maranhense.

Mas felizmente, o medo não ataca a todos…

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Mil policiais militares… só a partir de 2016

Secretário de Administração Felipe Camarão diz ao blog que os atuais aprovados ainda farão curso de seis meses, e confirma que chamará mais excedentes para uma nova etapa de testes. “Mas é preciso que os chamados não faltem às provas”, diz o secretário

Felipe Camarão: excedentes podem ser chamados até março de 2016

Felipe Camarão: excedentes podem ser chamados até março de 2016

O secretário de Estado da Administração,  Felipe Camarão, confirmou ao titular do blog, hoje, que os mil policiais militares almejados pelo governo Flávio Dino (PCdoB) só deverão mesmo estar nas ruas em 2016.

Ao contrário do que prega o governador e o secretário de Segurança Jefferson Portela, ainda não há mil policiais nas ruas, mas apenas cerca de 380, que irão iniciar o curso de formação, na Academia de Polícia.

– Chamamos cerca de mil para os testes, mas apenas 388 se habilitaram (162 para São Luís). Agora chamaremos mais mil, e continuaremos a chamar, até que se complete os mil almejados – explicou Camarão.

O excedentes que fazem manifestações quase diárias na tentativa de serem chamados, querem que o governo chame 3 mil de uma vez, mas os custos são altos, segundo o secretário.

– É preciso recursos para a realização dos testes, estrutura para o exames, confecção de provas e testes. Chamando 3 mil de uma vez, os custos são altíssimos – disse o secretário, que faz um apelo.

– O problema ´que muitos chamados não compareceram às provas. É preciso que os interessados participem mesmo de todos os testes.

Segundo o secretário, o concurso de 2012 tem validade até março de 2016.

Até lá o governo pode chamar quantos excedentes para compor o quadro de mil anunciados por Flávio Dino.

Mas a cota só deve ser batida no ano que vem…

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Flávio Dino e a farsa dos mil PMs..

PMs treinados para exercer função nas ruas: só 162 conseguiram passar (imagem ilustrativa)

PMs treinados para exercer função nas ruas: só 162 conseguiram passar (imagem ilustrativa)

No dia 1º de janeiro, ao assumir o mandato, o governador Flávio Dino (PCdoB) garantiu que iria chamar, imediatamente, mil excedentes do concurso de 2012 da Polícia Militar para reforçar a segurança nas ruas.

Este blog contestou desde o início a impossibilidade desta convocação, mas Dino insistiu no blablábla.

E chegou a ser elogiado em sua decisão por outros blogs como o de Jorge Aragão, que viu no gesto do governador uma demonstração de priorização na segurança.

Para convencer a população, Dino escondia uma verdade: não seriam mil policiais nas ruas, mas apenas para fazer o curso preparatório.

Mesmo assim, o governador insistia no discurso de que chamaria mil policiais, como fez no programa de Fernando Gabeira.

Mas o fato é que, cinco meses depois, o discurso do comunista sobre os novos PMs demonstrou-se mais uma farsa do “governo da mudança”.

Ainda ontem, o secretário de Segurança, Jefferson Portela, insistia na mentira criada por Dino, reafirmando em audiência na Assembleia que o governo chamou mil novos policiais.

E ainda tentou alfinetar o governo passado:

– Pelo governo passado, certamente não haveria mais chamamento, mas esse Governo já chamou mil policiais. O planejamento é uma questão fundamental, e estamos trabalhando com o orçamento do governo passado para conseguir resolver essas questões – disse o secretário.

O também comunista Portela foi desmentido pelos próprios auxiliares, que explicaram a situação:

Segundo o agentes de Segurança, a Polícia Militar convocou 1 mil candidatos; contudo, somente 387 foram aprovados para o curso de formação, e 270 candidatos desistiram ainda no Teste de Aptidão Física (TAF).

Apenas 162 novos policiais foram aprovados depois dos testes de avaliação, segundo informou o blog de Gilberto Léda.

No fim das contas, portanto, o blablablá dos mil policiais se mostrou uma farsa, com pouco mais de 15%deste total efetivamente aprovados.

E assim se desmascara mais ma mentira do “governo da mudança”…

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Assembleia reflete mediocridade do governo….

Atual bancada na AL: opinião pública começa a questionar

Atual bancada na AL: opinião pública começa a questionar

Diante de tantos escândalos e debates estéreis, a opinião pública – e a imprensa livre – passou a questionar o conteúdo da atual formação da Assembleia Legislativa, já vista como “uma das mais ruins” das últimas legislaturas – salvo honrosas exceções. (Leia aqui e aqui)

Questões pessoais e brigas familiares têm sido levadas quase todo dia à tribuna; discursos e debates que poderiam render excelentes questões sofrem tentativas de censura aberta.

E a produção legislativa apenas chancela atos do Poder Executivo.

Flávio Dino e parte do secretariado: mediocridade e arrogância na mesma medida

Flávio Dino e parte do secretariado: mediocridade e arrogância na mesma medida

Mas a postura de qualquer Legislativo reflete, praticamente em tudo, a postura do poder Executivo, seja aqui, seja em outro lugar.

E o fato é que este governo Flávio Dino (PCdoB) é ruim por excelência – e o termo “excelência”, aqui, surge como um exigência formal do que compõem o Executivo.

O governo Flávio Dino é movido por improvisos e arrogâncias; por ressentimentos e ódios.

Um governo formado por “intelectuais de mesa de bar” e ostentadores de diplomas sem nenhuma experiência prática na gestão pública; arrogantes e donos da verdade, incapazes de reconhecer o próprio erro.

E é com todo este “curriculum de butiquim”  que o governo – a começar pelo seu chefe, que vem se mostrando uma farsa do ponto de vista do conhecimento científico e prático – que o governo subjuga a Assembleia ao longo dos últimos quatro meses.

E os debates têm descambado, em todos os níveis, para a agressão pessoal, para o ressentimento pessoal e para as relações políticas mal resolvidas.

Esta é a cara da atual Assembleia, pelo menos até aqui.

Um reflexo da cara do próprio governo…

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Murad desmascara farsa dos excedentes da PM…

Murad alerta para uma das farsas do novo governo: a chamada de PMs

Murad alerta para uma das farsas do novo governo: a chamada de PMs

O ex-secretário de Saúde Ricardo Murad apontou hoje o próprio governador Flávio Dino (PCd0B), e seu principal auxiliar, Márcio Jerry, como os responsáveis pelo fracasso do “governo da mudança”.

– A culpa é do governador e do seu companheiro primeiro-damo, que não aprenderam nada com os desastres que causaram nas administrações de Imperatriz (Jomar Fernanes) e Imperatriz (Edivaldo Holanda Jr. ) – ressaltou Murad.

Para Murad, uma das principais mentiras do governador Flávio Dino foi a história da contratação de mil excedentes da Polícia Militar – farsa mostrada, aliás, em várias oportunidades neste blog. (Releia aqui, aqui e também aqui)

– Agora mesmo, a mentira anunciada em janeiro que mais mil soldados seriam imediatamente chamados para reforçar o sistema de segurança se desfaz.  Após cinco meses, nem 200 se habilitaram. E mais, o governo não poderá passar de 260, que é o número de vagas disponíveis nos quadros da PM – alerta Murad.

No que pode se transformar em mais um escândalo de mentiras do “novo governo”…

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Faltou à aula…

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

O advogado Antonio Nunes, que dirige o conturbado Departamento Estadual de Trânsito do Maranhão (Detran-MA) no governo Flávio Dino (PCdoB), dá cada vez mais mostras de que ainda carece de entender os processos jurídicos que envolvem o serviço.

Nunes, advogado, não entendeu a legislação

Nunes, advogado, não entendeu a legislação

Ou não conhece, ou dá de ombros para as regras, seguindo apenas “diretrizes” dadas pelo próprio Dino, como ele mesmo afirmou em uma rede social.

Este desconhecimento – ou não – Nunes exibiu ontem, ao tentar justificar a esnobada que o Detran-MA deu no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão ao não fornecer os dados dos contratos do órgão nos primeiros meses do governo comunista, como determina Instrução Normativa do próprio TCE.

E saiu-se com a argumentação de que a instrução diz ser facultativa esta entrega de dados no período entre 2 de fevereiro a 2 de abril.

Nunes parece não ter estudado a legislação.

O que a instrução diz ser facultativo é o uso do novo Sistema de Acompanhamento Processual (Sacop), implantado em 2015 pelo TCE.

Explica-se: em 2015, o tribunal manteve o sistema antigo de recebimento das informações, e implantou o novo, o Sacop. Se o gestor optasse por um, não precisaria usar o outro.

O diretor do Detran não usou nem um, nem outro.

O advogado preparado para tal simplesmente não conseguiu entender a legislação.

Ou não quis entender…

Publicado na coluna EstadoMaior, de 11/05/2015