Prefeito mostra um temor tão grande do governador, que acaba engessando as próprias ações no aguardo do aval do “chefe”. Rompendo os grilhões, terá mais liberdade para construir a própria história; e salvar a reeleição…
Edivaldo tutelado por Dino, sob a supervisão de Márcio Jerry: jugo desigual
Chega a ser comovente o temor que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) demonstra ter do governador Flávio Dino (PCdoB).
A cada tentativa do pai do prefeito, deputado Edivaldo Holanda (PTC), de mostrar-se inquieto com a dependência, Holandinha entra em verdadeiro pânico, temendo reação do comunista – ou mesmo do seu lugar-tenente Márcio Jerry.
A dependência e a subserviência que o prefeito demonstra ao governador tem prejudicado sua gestão desde o início.
Edivaldo júnior não dá qualquer passo sem analisar se Flávio Dino irá ou não gostar – ou sem comunicar ao próprio.
O prefeito não toma a iniciativa de trocar seu secretariado, botando gente de mais qualidade em setores estratégicos, por que a maioria dessa gente de qualidade é vinculada, de uma forma ou de outra, ao grupo Sarney.
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Holandinha nem cogita conversar com lideranças do grupo Sarney, embora sonhe dia e noite com esta possibilidade.
Técnicos com larga experiência em vários setores, como o deputado Pedro Fernandes (PTB) ou o ex-ministro Gastão Vieira (PROS), dentre outros, são o sonho de consumo do prefeito, que não age com medo do governador.
Até a política de alianças que Edivaldo sonha para 2016 tem que ser condicionada à vontade Flávio Dino – ou ao aval do seu lugar tenente Márcio Jerry.
A população inteira de São Luís já tem consciência da aliança entre Flávio Dino e Edivaldo Júnior, como mostraram os números da Escutec.
E se, mesmo assim, rejeitam a gestão do prefeito, é por que não suportam a subserviência, e é isso que Holandinha precisa compreender.
Só assim para salvar a renovação do mandato…
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