Às vésperas da decisão de Brandão sobre Camarão, Dino põe caso TCE-MA na pauta do STF

Ministro pediu para que a ação envolvendo a escolha do novo conselheiro do tribunal de contas pela Assembleia Legislativa do Maranhão fosse, finalmente, julgada pelo pleno do Tribunal Superior Eleitoral

 

Ameaçado de deixar a Seduc, Felipe vê Dino, finalmente, pautar o caso TCE-MA no STF, assunto que interessa diretamente a Brandão

É só ligar os pontos.

Entre as queixas da família Brandão sobre a pressão exercida indiretamente no governo Carlos Brandão (PSB) pelo grupo remanescente do ex-governador e agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino estava a demora na decisão sobre o caso envolvendo a escolha do novo conselheiro do TCE-MA.

Relembrando o caso:

  • o conselheiro Washington Oliveira aposentou-se em fevereiro, em troca da Secretaria de Representação em Brasília;
  • cabia a Assembleia Legislativa escolher o seu substituto e a Casa abriu imediatamente processo de inscrição;
  • o candidato do governador é o advogado Flávio Costa, o mesmo que não conseguiu eleger-se ao TJ-MA;
  • o partido Solidariedade questionou os critérios da escolha e Flávio Dino suspendeu o processo;
  • a Assembleia corrigiu a dinâmica, mas Dino manteve o processo suspenso por meses.

Em meados de maio, quando assumiu definitivamente o controle da sucessão de 2026, Brandão anunciou ao vice-governador Felipe Camarão (PT) que sua permanência na Seduc estaria condicionada à resolução deste problema.

Antes disso, o chefe da Casa Civil, Sebastião Madeira já havia ido até Dino para tratar de questões de governo, e ouviu o que não queria sobre Brandão.

O governador decidiu, então, usar a coordenação de campanha de Duarte Jr. (PSB), para afastar Felipe da Seduc; e até nomeou a aliada Jandira Dias para a pasta.

Os dinistas reagiram duro, mas nem a exoneração de Felipe, nem a nomeação de Jandira foram revogadas oficialmente; a única mudança efetiva foi a substituição do vice por Marcus Brandão na coordenação de Duarte.

Às vésperas da viagem à Índia, Brandão deu o ultimato ao vice: ele não voltaria mais à Seduc, a menos que o caso TCE-MA fosse resolvido, o que foi revelado por este blog Marco Aurélio d’Eça, com exclusividade, no post “Brandão já decidiu: Felipe Camarão não volta à Seduc”.

Brandão reassume o governo nesta quinta-feira, 1º; e ainda na quarta-feira, 31, o ministro Flávio Dino finalmente pediu pauta ao STF para o julgamento do caso TCE-MA.

É simples assim…

Ministros podem barrar candidato de Flávio Dino no STJ

Desembargador federal Ney Barros de Bello Filho não é visto com bons olhos pelos membros da Corte, que se ressentem de  uma articulação política sua, que levou o Senado a passar três meses para sabatinar escolhidos pelo então presidente Jair Bolsonaro, em 2022

 

Flávio Dino vai precisar convencer os ministros do STF d que o seu aliado Ney Bello não operou politicamente contra a Corte em 2022

Ampla reportagem do jornal O Globo, neste fim de semana, revela uma forte rejeição ao desembargador Ney Barros de Bello Filho para a vaga no Superior Tribunal de Justiça, aberta com a aposentadoria da ministra Assusete Magalhães.

  • Ney Bello é o candidato do ministro do STF Flávio Dino;
  • seu nome também é defendido pelo ministro Gilmar Mendes.

A rejeição a Ney Bello se dá por causa de uma suposta tentativa sua de evitar que o Senado sabatinasse os dois candidatos escolhidos pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2022; os ministros do STJ souberam que o maranhense circulou pelo Senado tentando convencer parlamentares até a devolver a lista tríplice à Corte, o que foi considerado uma afronta.

 A lista tríplice deve ser escolhida .logo após a posse do novo presidente da Corte, ministro Herman Benjamim, em 22 de agosto.

A vaga de Magalhães é disputada por 17 desembargadores federais…

Dinistas já não contam mais com Duarte Jr….

Aliados do ministro do Tribunal Superior Eleitoral entendem que o deputado federal formado nas bases do governo anterior decidiu alinhar-se ao governador Carlos Brandão em troca do apoio do Palácio dos Leões à sua candidatura a prefeito e já não o esperam em eventual afastamento dos dois grupos

 

Esta imagem de unidade em torno de Duarte Jr. – entre petistas, brandonistas e dinistas já não mais poderá ser vista na campanha de 2024

Muita gente levantou hipóteses sobre a ausência do vice-governador Felipe Camarão (PT) da convenção que homologou a candidatura do deputado federal Duarte Jr. (PSB) a prefeito de São Luís; de fato, foi uma ausência perceptível, uma vez que Camarão chegou a ser anunciado como coordenador de campanha de Duarte. 

Mas o vice-governador petista não foi o único político ligado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino ausente ou indiferente à convenção de Duarte.

  • os dinistas já não veem mais o deputado federal do PSB como um membro do grupo remanescente;
  • na base dos remanescentes, o candidato já tinha a antipatia de nomes como Márcio Jerry e Rubens Jr.
  • em troca da estrutura do Palácio dos Leões à sua candidatura a prefeito, ele é hoje mais vinculado a Brandão.

Duarte decidiu junto com Brandão a presença de bolsonaristas em seu palanque, mesmo com a ressalva petista e dinista; também escolheu, só com Brandão, a sua vice Isabelle Passinho, mesmo com a resistência dos dinistas. 

A campanha eleitoral do PSB em São Luís é hoje de responsabilidade única do governo; é Brandão e seu grupo quem terá os louros de uma eventual vitória, mas também terá o ônus da derrota, sobretudo se ela vier em primeiro turno.

E os remanescentes do dinismo apenas observam; de soslaio…

Para Yglésio, dinistas não defendem Brandão na Assembleia…

Deputado diz que os colegas de esquerda, mesmo pertencendo à base do governador, não demonstram o mesmo afinco para defendê-lo em comparação com a defesa que fazem do ministro do Supremo tribunal Federal Flávio Dino

 

Yglésio partiu novamente pra cima dos deputados da ala dinista na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) voltou nesta terça-feira, 9, a atacar o s colegas ligados ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; para o parlamentar, esses colegas usam dois pesos e duas medidas para defender Brandão e Dino.

  • Yglésio citou nominalmente os comunistas Rodrigo Lago e Júlio Mendonça e o socialista Carlos Lula;
  • na comparação do parlamentar, a defesa do deputado federal Márcio Jerry é maior que a de Brandão na Casa.

Ninguém sobe aqui para atacar o Othelino quando chama o Brandão de caloteiro. Lula, que tem aí várias condenações, que foram desfeitas por matéria processual apenas estrita, não se pode chamar de bandido. Não pode falar dos alecrins dourados Flávio Dino e Lula, e Brandão pode ser chamado de caloteiro”, disparou Yglésio.

Mantendo a polêmica de ataques e contra-ataques que vem desenvolvendo há semanas com esses deputados, assunto inclusive já tratado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Dinistas contra-atacam base bolsonarista de Brandão na Assembleia”, Yglésio resolveu também comparar sua atuação à dos deputados remanescentes do grupo dinista.

O senhor [Júlio Mendonça] tem 62 proposições nesse período que o senhor está aqui na Assembleia, eu tenho 11.883. Eu faço, na média de quase 190 por mês, o senhor faz 3.8. Juntando o senhor, o deputado Rodrigo (Lago) e o deputado Carlos Lula, têm 307”, revelou ele.

E concluiu, decidindo comparar também a própria trajetória de vida com a dos deputados aos quais têm feito contraponto:

Não falem de trabalho, vão perder! Não falem de técnica, vão perder! Não falem de formação, vocês vão perder, porque eu sou disciplinado. Então, assim, vocês querem que eu respeite a história dos ídolos de vocês da esquerda? Respeitem a minha, que eu saí da Paulo Frontin, vítima de todo tipo de violência física, psicológica, abuso de toda forma, e estou aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Respeitem a minha história”, finalizou o deputado.

Apenas Júlio Mendonça respondeu a Yglésio, mas contemporizando o discurso do colega…

Mical responde e chama de “turma de jabutis” os deputados dinistas…

Deputada estadual diz que os parlamentares ligadas ao governo anterior usam como forma de chantagem a aliança que têm com o Governo Federal, “ameaçando o governador  Carlos Brnadão a fazer o que eles querem”

 

Mical Damasceno respondeu na mesma moeda aos deputados ligados ao ex-governador Flávio Dino

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) partiu nesta sexta-feira, 5, em entrevista exclusiva a este blog Marco Aurélio d’Eça, pra cima dos deputados remanescentes do grupo do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; na quarta-feira, 3, esses parlamentares acusaram a base bolsonarista de ser inimiga da aliança entre o governador Carlos Brandão e o grupo de Dino.

  • Os discursos de quarta-feira foram feitos pelos deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PSC);
  • os dinistas citaram nominalmente Mical Damasceno e os deputados Yglésio Moyses (PRTB) e Neto Evangelista (União Brasil).

A resposta de Mical teve a mesma contundência:

São parlamentares que usam a aliança com o Governo Federal quase como uma forma de chantagem contra o governador, insinuando que, se Brandão não fizer o que eles querem, essa aliança será colocada em risco. Tendem a suavizar condições que não são nada normais, mas não é possível perpetuar certas práticas, disse ela.

Na entrevista a este blog Marco Aurélio d’Eça, Mical Damasceno voltou a chamar de “jabutis” os deputados do grupo dinista eleitos em 2022; para ela, sem o uso da máquina, nenhum deles terá condição de voltar em 2026, por isso o termo jabuti.

Eles ainda agem como se estivessem no governo Flávio Dino, onde possuíam grande poder e influência. No entanto, a realidade agora é diferente. Hoje, o Governo do Maranhão tem uma nova composição política. Quem está no comando é o Governador Carlos Brandão, e não eles. Essa é a verdadeira turma contra o governo de Brandão. Só tenho a dizer que a mamata acabou”, afirmou a parlamentar.

Também citados pelos colegas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça, Dr. Yglésio e Neto ainda não se manifestaram…

Advogado vê problema legal em postura política atribuída a Flávio Dino…

Movimentos de chamados “remanescentes do dinismo” no contraponto ao governador Carlos Brandão é visto por Marcos Coutinho Lobo como motivo para a suspeição do ministro do Supremo Tribunal Federal em ações envolvendo lideranças maranhenses

 

Para advogado, dinistas que tentam encurralar o governo Brandão usando o nome de Flávio Dino podem inviabilizar o ministro no STF

O advogado Marcos Coutinho Lobo analisou a briga de poder ente alas políticas ligadas ao governador Carlos Brnadão (PSB) e ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino como um risco à integridade moral do próprio Dino como membro da mais alta corte judicial brasileira. 

Comenta-se que, sob a orientação do atual ministro do STF, os dinistas (suposto grupo político do Ministro Flávio Dino), andam descontentes com o atual governador que não estaria a seguir os acordos políticos e eleitorais com a ala dinista e nem estaria mais a seguir os comandos do ministro”, comentou Lobo, baseado em matérias de sites, portais e blogs jornalísticos, este blog Marco Aurélio d’Eça incluído. 

Em artigo em seu blog, advogado aponta que:

  • ministro do STF, como juiz que é, não pode fazer política, tratar de assuntos político-partidários, ter grupo político;
  • também não pode interferir, comandar etc… no funcionamento, organização e gestão de qualquer outro poder;
  • é a Constituição Federal, leis brasileiras e normas internacionais que proíbem qualquer tipo de interferência.

Desde que assumiu a vaga no Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino é tido no Maranhão como uma espécie de eminência parda na política estadual; há até um grupo de deputados federais e estaduais que se denomina “remanescentes do dinismo”. (Saiba mais aqui, aqui, aqui, aqui e aqui)

Publicamente, esses deputados – ligados ao PCdoB, PT, PSB e PDT, principalmente – negam que Dino esteja atuando politicamente para influenciar no governo Brandão, nas eleições municipais e na sucessão estadual de 2026; nos bastidores, porém, seria ele o epicentro de todo o debate sobre a participação de dinistas no atual governo.

Se é verdade tudo isso, como ficam os adversários políticos e partidos políticos que não são aliados do ministro quando estiveram diante de julgamentos no STF?”, questionou Marcos Coutinho Lobo.

Para o advogado, a demora na decisão sobre o caso da escolha do conselheiro do TCE-MA pela Assembleia Legislativa teria vínculo com essas desavenças; e o comportamento da própria Assembleia, segundo ele, mostra que está subjugada pelo ministro.

Fosse eu adversário político, filiado a partido político não alinhado à ala dinista (o suposto grupo político do ministro), com essas notícias não rechaçadas pelo ministro, a suspeição/impedimento deste seria medida que adotaria em qualquer processo que tramita no STF que tenha a participação do ministro”, ensina o articulista.

Marcos Lobo é um dos mais ativos especialistas em Direito Eleitoral e Constitucional no Maranhão…

“Quem não pode com o pote não pega na rodilha…”

Lideranças políticas ouvidas por este blog Marco Aurélio d'Eça sobre as idas e vindas na relação entre o governador Carlos Brandão e o grupo do ex-governador Flávio Dino apontaram que a exoneração do vice Felipe Camarão da Seduc - depois cancelada - encerrou o atual governo

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Duarte Jr. deve perder seu coordenador de campanha…

Provável retorno do vice-governador Felipe Camarão para o comando da Secretaria de Educação torna o candidato do PSB a prefeito o principal atingido na disputa interna entre o governador Carlos Brandão e o grupo do agora ministro do STF, Flávio Dino

 

Felipe Camarão e Duarte Jr. devem seguir agora cada um pro seu lado, após crise com o governo Carlos Brandão

A crise entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o grupo remanescente do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino atingiu diretamente a campanha do deputado federal Duarte Jr. (PSB) a prefeito de São Luís.

  • Após forte pressão de dinistas, Brandão deve reconsiderar a exoneração do vice-governador Felipe Camarão do comando da Seduc;
  • em contrapartida, Camarão deve deixar a coordenação de campanha de Duarte, principal motivo para sua saída da secretaria.

O apoio do governo à candidatura de Duarte Jr. é um pedido do próprio Flávio Dino

Mas Brandão sempre resistiu à ideia de ser o coordenador, motivo pelo qual Felipe Camarão foi designado para o posto, a pedido de Dino, seu padrinho político.

O governador viu nisso uma brecha para tirar o vice-governador da Seduc, mas a operação acabou não dando certo.

E agora, é Duarte quem terá de encontrar novo coordenador que dê ânimo à sua campanha…

O dia D para a relação de Brandão e Flávio Dino…

Exoneração do vice-governador Felipe Camarão da Seduc – com indicação de uma mulher de confiança da família do próprio governador – gerou uma série de troca de mensagens, idas e vindas, e a decisão do presidente do PCdoB maranhense, Márcio Jerry, principal aliado do ministro do STF, de retornar ao Maranhão minutos depois de desembarcar em Brasília

 

O sorridente Felipe Camarão da postagem de Brandão após exoneração da Seduc deu lugar a outro, depois de ele conversar com dinistas, petistas e comunistas

Esta terça-feira, 2, deve marcar na história maranhense o dia D da relação entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, com forte influência na relação de poder entre os grupos dos dois líderes. 

Ao desembarcar em Brasília nesta tarde, o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) – principal interlocutor de Dino no Maranhão – só teve tempo de pegar um avião de volta, justificando que “fatos de imensa relevância me obrigam a voltar ainda hoje para reunir com vários companheiros e com a direção do PCdoB”.

  • horas antes, o governador Carlos Brandão havia confirmado a exoneração do vice-governador Felipe Camarão (PT) da Secretaria de Educação;
  • o vice petista queria manter no comando da pasta seu auxiliar de confiança, Anderson Lindoso, mas a família Brandão indicou Jandira Dias;
  •  Camarão ainda chegou a posar com Brandão após anúncio da mudança, mas a repercussão negativa o fez voltar ao Palácio dos Leões para refazer a posição.

Nas horas que se seguiram à saída de Camarão este blog Marco Aurélio d’Eça manteve intensa troca de mensagens com o próprio vice, com seus aliados e aliados de Brandão; o clima entendido nas conversas era de forte crise política.

A Márcio Jerry a pergunta foi direta:

Soube que o senhor vai entregar a Secid?”, perguntou o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça;

Falarei amanhã após reunião que farei logo cedo; após isso e ouvindo a presidente nacional vamos tomar decisões”, respondeu o parlamentar.

A relação do próprio Jerry com o governo Brandão já vem desgastada desde a semana passada, quando os irmãos do governador anunciaram o candidato a prefeito de Colinas, onde a família do deputado espera há oito anos pelo apoio ao atual vice-prefeito João Haroldo Barroso (PCdoB).

Na segunda-feira, 1º, Márcio Jerry já havia declarado em entrevista à TV Mirante que a recusa dos Brandão ao apoio a João Haroldo influenciaria na aliança do grupo dinista com o governo; no mesmo dia, também segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, Brandão chamou Jerry ao Palácio, propôs a retirada da candidatura de João Haroldo e ouviu um “não!”.

Foi a partir daí que o governador decidiu afastar Felipe Camarão da Seduc e assumir o comando da pasta.

O que aconteceu, acontece e acontecerá depois são o desenrolar dos fatos…

Roberto Rocha opina: “sem Brandão nenhum aliado de Flávio Dino se reelege”

Ex-senador comentou postagem deste blog Marco Aurélio d’Eça – que mostra a tomada de controle da sucessão estadual pelo governador – e analisa que esta situação levará o agora ministro do STF a renunciar para ser ele próprio, o candidato do PT ao governo em 2026

 

Para Roberto Rocha, a decisão de Brandão de ter o comando da sucessão levará Flávio Dino a renunciar no Supremo para disputar em 26

Como sempre ocorre com as postagens deste blog Marco Aurélio d’Eça – que influenciam diretamente os círculos do poder no Maranhão – o mesmo ocorreu com a postagem “De como  Brandão agora controla o jogo da sucessão em 2026”, com forte rebuliço entre as lideranças estaduais.

Um dos comentários mais contundentes foi feito pelo ex-senador Roberto Rocha; ele reconhece a força do Palácio dos Leões – que “comanda, mas não controla, a sucessão no Maranhão desde sempre” –  e diz que sem o apoio do governador, os remanescentes do dinismo estarão todos fora do poder a partir de 26.

Com Brandão no comando dos Leões na campanha de 2026, e com o apoio do Sarney, significa que estarão rompidos [ele e Flávio Dino]. Neste caso, nenhum aliado de Flávio Dino se reelege. Nenhum!”, enfatiza o ex-senador.

Roberto Rocha já anunciou – inclusive neste blog Marco Aurélio d’Eça – que será candidato novamente em 2026, ao Senado ou ao governo.

Nesta condição, avalia que “a relação doentia de Flávio Dino como poder” o levará a renunciar ao cargo no Supremo Tribunal Federal para ser novamente candidato a governador, já em 2026.

[Ele] devolve o cargo a Lula, que negociará com o Senado para indicar o novo presidente, mas desta vez dele (leia-se: Jaques Wagner do PT), e daria o cargo de ministro do STF ao atual senador Rodrigo Pacheco”, prevê Roberto Rocha.

Na avaliação do senador, Dino seria candidato pelo próprio PT, neutralizando os acenos do próprio Brandão ao presidente Lula e tendo o Governo Federal contra o poderio do Palácio dos Leões.

“Pois sabe que disputar sem as ‘jubas dos leões’, pelo contrário, contra, é água pra navio. Ainda mas sendo Sarney o ‘dono do mar’”, conclui, ironizando a retomada da relação de Brandão com o grupo do ex-presidente.

E esta, sim, é uma avaliação para se aguardar e conferir…