Ao antecipar sua condição de pré-candidato a presidente, governador comunista se antecipa ao debate e passa a ser o primeiro nome de oposição ao governo que acaba de começar
Ainda não teve a repercussão que, provavelmente, era esperada pelo próprio. E a precocidade do ato também foi vista como prematura por aliados e adversários.
Mas o lançamento de seu nome para a sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) garantiu um espaço de fala ao governador Flávio Dino (PCdoB).
A partir de agora, ele passa a ser o primeiro nome da oposição a Bolsonaro apresentado como seu possível adversário em 2022.
Isso garante, entre outras coisas, a inclusão do seu nome em qualquer pesquisa de intenção de votos sobre as eleições presidenciais – ainda que elas surjam só em 2020, ou 2021, tanto faz.
O maranhense vai precisar, agora, desprender-se do engessamento ideológico que o PCdoB lhe dá – ainda que seja o PCdoB o único responsável, neste momento, por promover sua pré-candidatura a ponto de incluí-la nas pesquisas.
Com o PCdoB, ele tem também atrelado ao seu nome apoios a ditadores como Nicolas Maduro, da Venezuela, e a corrupção que marcou as esquerdas nos últimos anos.
Outro partido, portanto, deve ser um segundo passo no projeto dinista de poder nacional em 2022.
Mas esta é uma outra história…