A direção do PMDB estava convencida ontem de que a nomeação de Lula para um ministério não iria melhorar a imagem do governo Dilma junto à sociedade.
Nem resolveria a crise do partido com o governo. No seu mais alto escalão, prevalecia a visão de que Lula não dissiparia a crise política:
“Não vai mudar nada”.
O partido só não sabia avaliar o efeito Lula no Congresso. Acreditam que o grampo telefônico aumenta a pressão pelo impeachment, mas também gera solidariedade.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, foi um dos que protestaram contra o juiz Sérgio Moro.
Delatado por Delcídio Amaral, Renan referiu-se a Moro como sendo um “juiz de exceção”.