Pesquisa aponta vitória de Lula ou de Haddad contra qualquer adversário em 2026…

Futura Inteligência realizou pesquisa entre os dias 14 e 17 de julho e mostrou que o atual presidente ou o seu ministro da Fazenda ganhariam em cenários com Jair Bolsonaro – hoje inelegível – ou com os governadores Tarcísio de Freitas ou Romeu Zema em um confronto direto nas próximas eleições presidenciais

 

Lula e Haddad ainda são as únicas opções da esquerda medidas nas pesquisas sobre a sucessão do presidente em 2026

Pesquisa realizada pelo Instituto Futura Inteligência apontou que o atual presidente Lula e o seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad (ambos do PT) seriam vitoriosos em 2026 numa disputa direta com qualquer um dos adversários já especulados pela direita.

Lula venceria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – hoje inelegível – por 56,3% contra 43,7%; contra o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (PL), a vitória seria de 57,2% a 42,8%.  Lula venceria também do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com o placar de 60,4% a 39,6%.

Se o candidato fosse o ministro Fernando Haddad, o PT também garantiria vitória.

Contra Bolsonaro, Haddad teria 51,9% contra 48,4%; Contra Tarcísio de Freitas, o ministro teria a maior dificuldade: 51,2% a 48,8%. O petista venceria também de Zema, por 56,1% a 43,9%.

A Futura Inteligência não pesquisou outras opções do campo de Lula; foram ouvidas 1000 pessoas entre os dias 14 e 17 de julho

Sobre a Futura Inteligência

Desde 1993, a Futura Inteligência auxilia empresas e instituições a compreenderem melhor o ambiente em que estão inseridas.

Ao longo das últimas três décadas, a Futura acumulou experiência e informação, formando um vasto banco de dados e conhecimentos estratégicos e conta com uma completa equipe de especialistas para contribuir na tomada de decisões estratégicas de sobre reputação, negócios, comunicação e política.

Em 2022, a Futura Inteligência foi a instituição que mais chegou próximo do resultado do primeiro turno da eleição para a Presidência da República no Brasil, em suas pesquisas de intenção de voto junto à população brasileira.

Já detestado no ministério, Flávio Dino é antipatizado também no Congresso, diz pesquisa…

Levantamento do Congresso em Foco divulgado nesta quarta-feira, 26, mostra que – apesar de toda a superexposição a que o ministro da Justiça vem se submetendo desde o início do governo – as lideranças do parlamento brasileiro ainda veem o titular da Fazenda, Fernando Haddad, como o melhor auxiliar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

 

Flávio Dino em uma de suas gracinhas midiáticas, desta vez com Hulk, gerando superexposição, mas sem nenhuma ação efetiva em favor da população

Este blog Marco Aurélio d’Eça vem apontando desde janeiro que a superexposição a que o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) se submete desde o início do governo Lula (PT) é mais prejudicial do que benéfica à sua imagem. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Nesta quarta-feira, 26, o site Congresso em Foco, que acompanha as atividades da Câmara e do Senado Federal, comprovou com dados reais esta advertência: apesar de estar em todos os lugares discutindo todos os assuntos ao mesmo tempo, Flávio Dino não é bem visto pelas lideranças do Parlamento, que elegeram o titular da Fazenda, Fernando Haddad (PT), como o melhor auxiliar do presidente.

O estudo Painel do Poder apontou que Flávio Dino ocupou apenas a 12ª posição entre os preferidos do Congresso, perdendo também para nomes como Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Camilo Santana (Educação), Simone Tebet (Planejamento) e Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio).

Para se ter ideia do sentimento que Flávio Dino provoca entre os congressistas, das 28 menções ao seu nome no painel, 16 foram positivas e 12 negativas, uma das mais polarizadas do levantamento.

Esse índice de antipatia ao ministro da Justiça já tinha ficado claro em análise da revista Veja, que expôs sua capacidade de fazer inimigos tanto no governo quanto no Congresso,  como abordado no blog Marco Aurélio d’Eça em post intitulado “Mídia Nacional vê em Flávio Dino, só agora, o que este blog viu desde janeiro…”.

Já o jornal O Estado de S. Paulo revelou agora em julho, que, além de inimigos poderosos, como o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), Dino ganhou antipatia do núcleo mais próximo de Lula, como o ministro da Educação Camilo Santana; e é uma espécie de “espalha roda”, como revelado no post “Flávio Dino absolutista…”.

O Congresso em Foco justifica a má avaliação de Dino exatamente pela superexposição do ministro.

– Flávio Dino é icônico. Talvez ele seja o ministro que teve mais protagonismo com a imprensa, com o 8 de janeiro. Foi o mais convocado para a Câmara. Tem muito protagonismo em rede social também, é um ministro que aparece, põe a cara para bater. Chamou a atenção, bem no sentido de que os que gostam do governo gostam dele. E os que não gostam acham ruim – justifica André Sathler, coordenador do Congresso em Foco.

O curioso é que Haddad, o mais bem avaliado, também tem forte exposição midiática mas com ações efetivamente benéficas para o conjunto da população.

E é o principal nome para a sucessão de Lula, posto com o qual Flávio Dino também sonha.

Quem sabe diminuindo suas aparições com Hulk ou deixando de se autointitular membro dos Vingadores…

Haddad reafirma posição de Lula e revela interesse do PT em apoio a Weverton

Pré-candidato petista ao Governo de São Paulo diz que a aliança do PT com  PDT no Maranhão representa o campo progressista na sucessão de Flávio Dino, repete3indo outros estados, onde a esquerda luta contra o bolsonarismo e o tucanato

 

Aliados históricos, Weverton Rocha e Fernando Haddad já estiveram juntos em diversos palanques, o que deve se repetir em 2022

O ex-candidato a presidente, ex-prefeito e pré-candidato a governador de São Paulo, Fernando Haddad, confirmou nesta terça-feira, 16, em conversa com o UOL, o interesse do PT nacional em apoiar o senador Weverton Rocha (PDT) no Maranhão.

– PT e PDT podem estar juntos em outros estados. No Maranhão, há negociações com o PDT. O senador Weverton (PDT) é uma possibilidade de composição do setor progressista pela sucessão de Flávio Dino (PSB) – afirmou Haddad.

Haddad é um dos principais interlocutores de Lula no partido.

O apoio do PT a Weverton é defendido abertamente pelo ex-presidente Lula e pela cúpula nacional do partido, apesar de a direção estadual ensaiar candidatura do secretário Felipe Camarão e até apoio ao vice-governador tucano Carlos Brandão.

O apoio ao PSDB foi descartado a Flávio Dino pelo próprio Lula, o que levou o governador  maranhense a estimular candidatura de Camarão entre os petistas empregados em seu governo.

Na semana passada, o vice-presidente nacional da legenda, Márcio Macedo, esteve em São Luís, ocasião em que se reuniu com os candidatos apresentados por Flávio Dino.

Mas encerrou sua visita em companhia do senador Weverton, hospedado em Barreirinhas, durante todo o feriadão.

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Sobre derrota de Bolsonaro e governadores do Nordeste…

Ausência de qualquer membro do futuro governo na reunião com os gestores em Brasília reforça o distanciamento que o presidente eleito demonstra com a região que o derrotou nas eleições

 

Governadores nordestinos reunidos em Brasília; ninguém do governo Bolsonaro compareceu

Ainda está mal explicada a ausência do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL – e de seus representantes – na reunião dos governadores do Nordeste, nesta quarta-feira, 21.

É bem verdade que não ficou claro também se a chamada para o encontro foi mesmo feita pelo governo Bolsonaro e se foi uma tentativa frustrada dos governantes.

Bolsonaro foi derrotado em todos os estados nordestinos e parece incomodado com a situação.

E como seu perfil é de represália – a julgar pela postura de perseguição a petistas, comunistas e esquerdistas em todos os setores do governo – muito provavelmente sua relação com os nordestinos deverá ser de desprezo.

Agora é esperar 12 de dezembro para amenizar a má impressão.

De lado a lado…

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Filha de pastor que repreendeu Eliziane faz gesto de apoio a Haddad…

Eleita deputada estadual, Mical Damasceno é filha do presidente da Assembleia de Deus no Maranhão, Pedro Aldir Damasceno, que vociferou ódio pela declaração de apoio da senadora eleita ao candidato do PT

 

Mical Damasceno, ao lado de Márcio Jerry, gesto da vitória pró-Haddad condenado pelo pai em outros políticos

O pastor-presidente da Assembleia de Deus no Maranhão, Pedro Aldir Damasceno, vai ter que se explicar aos fieis de sua igreja pela participação da filha, Mical Damasceno, em ato de apoio ao presidenciável Fernando Haddad(PT), organizado pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

Logo após o primeiro turno, Damasceno fez circular em redes sociais e grupo de WhatsApp um virulento áudio em que condena a senador eleita Eliziane Gama (PPS) pelo apoio ao petista.

No áudio, o presidente da Assembleia de Deus chega a invocar fake news para repreender o voto em Haddad. (Relembre aqui)

Mas, ontem, sua filha, a deputada estadual eleita pela coligação de Flávio Dino, Mical Damasceno (PSC), era uma das mais entusiasmadas no evento organizado pelo comunista e que culminou com a declaração de apoio a Haddad.

A filha do pastor Damasceno – que tem outros dois filhos empregados no governo Flávio Dino – fez até gestos de vitória quando o locutor pediu pela declaração de apoio ao candidato do PT. (Veja o vídeo)

O áudio divulgado por Pedro Aldir Damasceno no início do mês foi criticado por lideranças evangélicas que condenam as práticas de manipulação de votos por parte de pastores.

Mas agora, com a própria filha mostrando a contradição do líder da AD, a repercussão deve ganhar novos rumos…

Marina Silva declara apoio a Haddad..

Ex-candidata a presidente reconhece o momento crítico do país, o risco que a democracia corre e, mesmo com críticas ao candidato do PT, reconhece que ele é o melhor caminho para o país se manter livre

 

Marina ao lado de Haddad em um dos debates do primeiro turno: apoio crítico contra a banalização do mal

Na reta final do segundo turno, a ex-candidata a presidente pela Rede Sustentabilidade, Marina Silva, declarou apoio nesta segunda-feira, 22, ao candidato do PT, Fernando Haddad.

Marina faz críticas duras ao PT – sobretudo pela incapacidade de fazer sua mea culpa – mas reconhece que, dentre as opções que estão em jogo, Haddad é infinitamente melhor que a opção pelo autoritarismo e pelo risco à democracia.

– Diante do pior risco iminente de ações que, como diz Hannah Arendt, “destroem sempre que surgem”, “banalizando o mal”, propugnadas pela campanha do candidato Bolsonaro, darei um voto crítico e farei oposição democrática a uma pessoa que, “pelo menos” e ainda bem, não prega a extinção dos direitos dos índios, a discriminação da minorias, a repressão aos movimentos, o aviltamento das mulheres, negros e pobres, o fim da base legal e das estruturas da proteção ambiental, que é o professor Fernando Haddad – disse Marina, em um longo texto publicado na internet.

Com o apoio de Marina, Haddad reúne três dos candidatos de centro-esquerda que disputaram o primeiro turno.

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De como Flávio Dino aposta na vitória de Bolsonaro…

Reeleito governador e prestes a deixar o nanico PCdoB, comunista maranhense acredita que, com a derrota do PT, emergirá como referência da esquerda no embate com um governo de extrema direita que se desenha fascista e incompetente

 

Flávio Dino sabe que pode ser catapultado á liderança de oposição em um eventual governo Bolsonaro

É óbvio que o governador Flávio Dino (PCdoB) jamais votaria no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Mas o comunista maranhense torce, em suas entrelinhas políticas, pela vitória de Bolsonaro.

Seus gestos no primeiro e no segundo turnos apontam para isso; ele simplesmente ignorou a campanha de Fernando Haddad (PT) no primeiro turno e jogou flores em eleitores de Bolsonaro que, no fim das contas, também votaram nele. (Entenda aqui)

E neste segundo turno, Dino segue fazendo o contraponto midiático ao candidato do PSL sem, no entanto, mover uma palha pela campanha de Haddad.

E há uma razão política para a postura de Flávio Dino.

O comunista maranhense sabe que, com a derrota de Haddad e do PT, com o naufrágio do PSDB e com o isolamento de Ciro Gomes em seu PDT, será ele, Dino, a principal referência de oposição ao eventual governo bolsomínion.

Pouco importa os resultados disto para o Maranhão.

Quanto mais se indispor com o futuro governo, mais Flávio Dino se transformará em referência nacional, sobretudo diante de um cenário em que Lula continue preso e inelegível.

Para viabilizar este projeto, o comunista deverá deixar sua legenda nos primeiros meses após as eleições – seja antes ou depois da posse dos eleitos.

Buscará uma legenda mais adequada ao seu projeto nacional, que pode ser o próprio PT ou mesmo o PDT, partido que estarão na linha de frente da oposição a um futuro governo bolsonarista.

Com dois senadores aliados no Congresso, Dino terá porta vozes para denunciar a eventual perseguição de um governo bolsomínion e garantirá lugar de fala em Brasília para fazer o contraponto.

E aí, quem sabe, em 2022, ele surja como a opção ao capitão encastelado no Palácio do Planalto…

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Oposição maranhense se posiciona por Bolsonaro, contra Dino…

Embora tenham apresentado argumentos outros para justificar voto no candidato do PSL, o fato é que os oposicionistas não fecharam com Fernando Haddad por causa do governador comunista

 

O apoio de Flávio Dino a Haddad afasta do petista lideranças maranhenses, que fizeram campanha para Lula no primeiro turno

Os oposicionistas  Ricardo Murad (PRP), Roberto Rocha (PSDB) e Adriano Sarney (PV) declararam apoio ao capitão da reserva Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência da República.

Obviamente que cada um registrou suas justificativas pessoais, mas, nas entrelinhas fica claro o motivo: Fernando Haddad (T) é apoiado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão.

O Sarney deputado chega a reconhecer não concordar com todas as ideias do presidenciável; mesmo assim, votará nele.

Para Ricardo Murad, a vitória de Bolsonaro “é a única forma de combater o poder totalitário que Flávio Dino implantou no estado”.

Rocha faz exercício de reflexão para se justificar e diz que é hora do PT, e do próprio PSDB, refazer seus destinos.

E o Brasil que se vire…

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O PT deve ter orgulho do seu legado…

Mesmo derrotado em todas as instâncias da Justiça, com seu principal líder preso e desgastado na mídia e na população menos afeita ao debate político, partido resistiu no campo onde deveria resistir e chega ao fim de mais uma eleição como opção clara de poder

 

O PT precisa ter convicção de que venceu o bom combate, respeitou a democracia e lutou contra o autoritarismo

Editorial

As eleições de 2018 produziram uma vítima fatal: o PSDB.

O partido do presidenciável Geraldo Alckimin e do senador Roberto Rocha – que disputou o governo do Maranhão – sai deste pleito totalmente liquidado e sem perspectiva de poder, ainda que vença as eleições de São Paulo e de Minas Gerais.

Indecisos quanto a postura que deveria adotar diante da criminalização imposta à classe política pelo Judiciário e pela imprensa, os tucanos foram a principal vítima da operação Lava Jato .

Por outro lado, o PT, o oposto-espelho do PSDB, resistiu politicamente, jogou o jogo que deveria jogar e chega ao segundo turno como opção clara de poder.

Independentemente do resultado das eleições, o PT se manterá forte politicamente.

Mesmo desgastado junto a parte do eleitorado menos afeita ao debate político, criminalizado por setores do Judiciários que flertam com o autoritarismo e demonizado pela mídia, o PT resistiu em seu campo – não claudicou, como o PSDB – e ousou denunciar ser vítima de perseguição política em todos o níveis.

E é preciso lembrar que o partido esteve quase 15 anos no poder, com a perspectiva de impor-se, mas optou sempre pelo respeito às regras constitucionais e democráticas.

Com uma das maiores bancadas na Câmara Federal, o partido de Lula se manterá no centro do debate, tenha ou não o presidente eleito.

E é esta convicção que os petistas devem levar às ruas neste segundo turno, de peito aberto e gritando, com convicção onde estiver doendo.

Porque, no jogo do poder, o silêncio e a omissão são para os covardes.

Simples assim…