César Pires proporá Frente Parlamentar que fará a defesa de hipertensos e diabéticos

Movimento do parlamentar ocorre no fechamento da unidade que funcionava no Bairro de Fátima. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, de 6% a 8% da população maranhense tem diagnóstico confirmado da doença.

César Pires e Edilson Wanderley discutem melhorias para priorizar assistência aos hipertensos e diabéticos após fechamento do Cemesp

O deputado César Pires (PV) vai propor a criação da Frente Parlamentar em Defesa dos Hipertensos e Diabéticos do Maranhão, para discutir e apresentar propostas que garantam os direitos dos portadores dessas doenças, principalmente na área da saúde. Esse foi um dos compromissos assumidos pelo deputado em reunião com o presidente da Associação de Diabéticos e Hipertensos do Maranhão (ADIHMA), Edilson Wanderley, que pediu o apoio do parlamentar contra o fechamento do Centro de Medicina Especializada (Cemesp), que funcionava no Bairro de Fátima e teve seu funcionamento encerrado pelo governo estadual.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, de 6% a 8% da população maranhense tem diagnóstico confirmado da doença. No Cemesp, unidade de saúde que era referência estadual em hipertensão e diabetes, cerca de 8 mil pacientes eram atendidos mensalmente, com consultas e exames especializados, realização de curativos e dispensação de medicamentos. “É um absurdo, insensatez, incapacidade gerencial e falta de sensibilidade fechar um serviço de saúde que atendia milhares de pessoas. Vamos debater essa situação em audiências públicas, buscar o apoio do Ministério Público e do Judiciário, e cobrar do governo estadual melhor assistência a essas pessoas”, afirmou César Pires.

Edilson Wanderley lamentou o fechamento do Cemesp e a forma como a Secretaria Estadual de Saúde tratou a questão, já que afirma não ter havido nenhum comunicado prévio aos pacientes sobre o encerramento do serviço que funcionava no Bairro de Fátima. “Quando o Cemesp foi aberto, o atendimento era de uma unidade privada, com todos os exames, consultas e medicação garantidos. Nos últimos anos os serviços foram ficando precários até chegar a esse ponto, de acabar com o centro que era referência para a nossa saúde”, declarou ele.

O presidente da ADIHMA disse ter procurado o Ministério Público para tentar evitar o fechamento do Cemesp, mas não houve por parte do órgão nenhuma iniciativa nesse sentido. E acrescenta que a informação extraoficial é que somente 30% dos profissionais do Cemesp serão transferidos para o antigo PAM Diamante, onde os pacientes deverão buscar atendimento a partir de agora. “Estamos na incerteza sem saber como seremos atendidos, já que somos mais de 8 mil pacientes. E precisamos ter garantido o direito de receber a nossa medicação, pois a maioria não tem condições de comprar e não pode esperar”, enfatizou ele.

César Pires ressaltou que solicitará informações à Secretaria de Estado da Saúde (SES) sobre como será feito o atendimento aos hipertensos e diabéticos que eram atendidos no Cemesp, e afirmou que defenderá a manutenção de um serviço especializado de saúde para os portadores dessas doenças crônicas. “São pessoas já fragilizadas por ter a saúde comprometida, e que não podem ser penalizadas ainda mais pela falta de sensibilidade do governo estadual”, finalizou ele.

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Abandonada, rodoviária de São Luís pode ser fechada pela Justiça

Ministério Público aponta que o local está servindo como antro para prostituição e até tráfico de drogas

 

 

Terminal Rodoviário de São Luís tem servido de ponto de prostituição e tráfico de drogas

Terminal Rodoviário de São Luís tem servido de ponto de prostituição e tráfico de drogas

O promotor Cláudio Guimarães acionou a Justiça Estadual para que seja feita uma ação de fechamento do Terminal Rodoviário de São Luís.

Guimarães, que deve usar força policial para interditar o prédio, totalmente abandonado, e que tem sido usado até para tráfico de drogas.

No pedido à Justiça, Guimarães fala de prostituição, uso de drogas e classifica a rodoviária como “um caos”.

Para convencer a Justiça a garantir a interdição, apresentou laudo do Corpo de Bombeiros para mostrar que o sistema de combate a incêndio do terminal simplesmente não funciona.

O promotor só não disse como farão as centenas de passageiros que usam a rodoviária para viajar diariamente…