Holnada Júnior começou a se fantasiar já na convenção…
Nenhum outro candidato a prefeito de São Luís perdeu tanto a identidade neste início de campanha quanto o evangélico Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Em nome do poder, o candidato praticamente assumiu a imagem do padrinho, Flávio Dino (PCdoB), se transformando em uma espécie de filhote de comunista, com trejeitos e ações ensaiadas à exaustão para parecerem naturais.
…E agora, só aparece em público fantasiado de comunista
Este blog já criticou à submissão de Holandinha à imagem de Dino, defendendo que ele falasse por si só. (Releia aqui)
Mas não esperava que chegasse a tanto.
O candidato é hoje uma mera cópia diminuta do comunista – nos gestos, no jeito de falar e até na vestimenta.
E o quesito modo de vestir merece um capítulo à parte.
De família tradicional da política – com raízes fortemente fincadas no evangelho – ele sempre se vestiu de forma sóbria, com cores considerada até “caretas” para a idade.
Chega a ser difícil até imaginar que Holandinha tivesse uma camisa vermelha no guarda-roupa.
Antes, suas camisas eram sóbrias, como esta que usou no próprio lançamento de candidatura…
Mas desde que foi “ungido” por Flávio Dino, passou a usar vermelho como cor de campanha, o que acabou dando um ar ainda mais artificial ao candidato.
Holanda Júnior não parece mais Holanda Júnior. E parece fazer questão de ser Flávio Dino.
A artificialidade é ainda maior quando vem a lembrança das eleições de 2008, na qual e seu pai, então aliados do prefeito João Castelo (PSDB), foram protagonistas de ações nas igrejas evangélicas contra o próprio Dino – acusado de ser comunista, ateu e até agressor do próprio pai. (Relembre aqui)
Mas Holanda parece ter esquecido tudo isso em nome do poder.
Gestos artificais, como este, o deixam ainda mais caricato…
Esqueceu até a própria identidade, transformando-se num mero produto de marketing, embalado para ser vendido como mercadoria.
As fotos que ilustram este texto mostram a mudança de identidade da criatura inventada pelo PCdoB, cópia cada vez mais artificial do próprio comandante-em-chefe do partido.
Até quando lançou sua própria candidatura, as cores predominante eram branca ou azul claro, nunca vermelho. Mas bastou ser apoiado pelo PCdoB para comprar um guarda-roupa inteiro de camisas – talvez orientado por algum gênio do marketing no Maranhão.
Quando as ações de um candidato não são naturais, o eleitor percebe claramente e passa a vê-lo como um ser artificial, fabricado e sem gestos próprios.
E a tendência é rejeitar estas invenções e buscar coisas mais autênticas.
Ensaiado ou não, Holanda Júnior, definitivamente, jamais será um comunista.
Mesmo que aceite se fantasiar de um…
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