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Encontro vai premiar melhor grito de retiros evangélicos…

Evento que comemora 10 anos em 2016 vai dar R$ 1 mil para os participantes dos retiros que forem ao Aterro do Bacanga, dia 10, para shows que tem Aline Barros e a banda de reggae cristão americana Christafari

 

gritoPara comemorar o 10 anos do evento “Encontro de Retiros”, a coordenação do movimento vai dar R$ 1 mil para a delegação de retiro mais animada do período carnavalesco.

As igrejas evangélicas promovem retiros espirituais no período de Momo – momento de reflexão e avaliação das questões espirituais.

Em 2006, ainda como deputada estadual, a agora deputada federal Elizane Gama (Rede) conseguiu incluir os retiros na programação oficial para o carnaval. E criou o Encontro de Retiros, que reúne todas as igrejas em um local público, para louvar e adorar a Deus.

Este ano, será premiado o mais animado grupo evangélico presente ao encontro.

A festa dos retiros terá a participação especial da cantora Aline Barros,  a mais popular artista evangélica do Brasil.

Aline Barros é uma das principais atrações do Encontro de Retiros, no Aterro do Bacanga

Aline Barros é uma das principais atrações do Encontro de Retiros, no Aterro do Bacanga

Mas não é só ela. O evento traz também a banda Christafari, a banda norte-americana considerada a melhor banda de reggae cristão do mundo.

O Encontro dos Retiros começa às 19hs da Quarta-feira de Cinzas.

E não esqueça; é no Aterro do Bacanga…

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O substituto do padre no “mensalinho” de Flávio Dino…

Pastor Erasmo Antonio Alves de Sousa, da Igreja Shalom foi nomeado para as mesmas funções de Roberto Perez Cordvoa, que criticou a política de gestão penitenciária do governador comunista

 

Extrato do D.O.E com a nomeação de Erasmo Sousa

Extrato do D.O.E com a nomeação de Erasmo Sousa

Trata-se do pastor Erasmo Antônio Alves de Sousa o substituto do padre Roberto Perez Cordova, escolhido pelo governador Flávio Dino (PCdoB) para receber o “mensalinho” na Secretaria de Administração Penitenciária.

O termo “mensalinho” foi usado pelo próprio governador para definir o salário que o padre recebia na Sejap, via empresa terceirizada.

E se o termo vale para o padre, tem que valer também para o pastor, que ocupa a mesma função.

flaviodino2Nosso governo se recusa a pagar “mensalinhos”. Para qualquer autoridade civil, militar ou eclesiástica. Isso desperta reações lamentáveis”

Flávio Dino, em seu perfil no Twitter

Na verdade, Erasmo Antonio Alves de Sousa, que, segundo apurou o blog, pertence à igreja evangélica Shalom, já atuava no sistema penitenciário desde o governo Roseana Sarney (PMDB).

Até janeiro, exercia o cargo de Encarregado do Serviço de Administração do Centro de Ressocialização de Pedrinhas.

Em janeiro, já no governo Flávio Dino, foi nomeado chefe do Núcleo de Assistência às Famílias, onde ficou até março.

A partir de então, passou a ser o supervisor de assistência religiosa, cargo equivalente ao do padre Roberto Perez Cordova, que exercia a função prestando serviços a empresas terceirizadas.

O pastor evangélico, portanto, recebe o mesmo “mensalinho” que era dado ao padre.

Foi isso o que o próprio Flávio Dino disse.

E se vale pra um, tem que valer pra outro…

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A fantasia comunista de Holanda Júnior…

Holnada Júnior começou a se fantasiar já na convenção…

Nenhum outro candidato a prefeito de São Luís perdeu tanto a identidade neste início de campanha quanto o evangélico Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Em nome do poder, o candidato praticamente assumiu a imagem do padrinho, Flávio Dino (PCdoB), se transformando em uma espécie de filhote de comunista, com trejeitos e ações ensaiadas à exaustão para parecerem naturais.

…E agora, só aparece em público fantasiado de comunista

Este blog já criticou à submissão de Holandinha à imagem de Dino, defendendo que ele falasse por si só. (Releia aqui)

Mas não esperava que chegasse a tanto.

O candidato é hoje uma mera cópia diminuta do comunista – nos gestos, no jeito de falar e até na vestimenta.

E o quesito modo de vestir merece um capítulo à parte.

De família tradicional da política – com raízes fortemente fincadas no evangelho – ele sempre se vestiu de forma sóbria, com cores considerada até “caretas” para a idade.

Chega a ser difícil até imaginar que Holandinha tivesse uma camisa vermelha no guarda-roupa.

Antes, suas camisas eram sóbrias, como esta que usou no próprio lançamento de candidatura…

Mas desde que foi “ungido” por Flávio Dino, passou a usar vermelho como cor de campanha, o que acabou dando um ar ainda mais artificial ao candidato.

Holanda Júnior não parece mais Holanda Júnior. E parece fazer questão de ser Flávio Dino.

A artificialidade é ainda maior quando vem a lembrança das eleições de 2008, na qual e seu pai, então aliados do prefeito João Castelo (PSDB), foram protagonistas de ações nas igrejas evangélicas contra o próprio Dino – acusado de ser comunista, ateu e até agressor do próprio pai. (Relembre aqui)

Mas Holanda parece ter esquecido tudo isso em nome do poder.

Gestos artificais, como este, o deixam ainda mais caricato…

Esqueceu até a própria identidade, transformando-se num mero produto de marketing, embalado para ser vendido como mercadoria.

As fotos que ilustram este texto mostram a mudança de identidade da criatura inventada pelo PCdoB, cópia cada vez mais artificial do próprio comandante-em-chefe do partido.

Até quando lançou sua própria candidatura, as cores predominante eram branca ou azul claro, nunca vermelho. Mas bastou ser apoiado pelo PCdoB para comprar um guarda-roupa inteiro de camisas – talvez orientado por algum gênio do marketing no Maranhão.

Quando as ações de um candidato não são naturais, o eleitor percebe claramente e passa a vê-lo como um ser artificial, fabricado e sem gestos próprios.

E a tendência é rejeitar estas invenções e buscar coisas mais autênticas.

Ensaiado ou não, Holanda Júnior, definitivamente, jamais será um comunista.

Mesmo que aceite se fantasiar de um…

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Livrar de quê???

Da revista Época

” Você é evangélico? – ela perguntou.

 – Sou! – ele respondeu, animado.

– De que igreja?

– Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.

– Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?

 – Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.

 – Legal.

– De que religião você é?

– Eu não tenho religião. Sou ateia.

 – Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.

– Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.

 – Deus me livre!

 – Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.

– (riso nervoso).

 – Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?

 – Por que as boas ações não salvam.

– Não?

– Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.

 – Mas eu não quero ser salva.

– Deus me livre!

– Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.

– Acho que você é espírita.

– Não, já disse a você. Sou ateia.

– É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.

 – Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?

– É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto…

(…)

Se Deus existe, que nos livre de sermos obrigados a acreditar nele.”

Leia aqui a íntegra do texto

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Enfim, uma coerência na voz de Malafaia…

Malafaia, em uma de suas cruzadas, como a de hoje, em São Luís

Depois de tanta insensatez e truculência, o pastor evangélico Silas Malafaia finalmente conseguiu expressar uma posição de coerência em suas declarações públicas.

Está lá embaixo, quase na última linha da matéria feita por Diego Torres, em O Estado do Maranhão:

A Constituição me assegura que o local de culto é inviolável. Se eles estiverem pensando em fazer isso, devem se presos, assim como qualquer evangélico que petubar evento de outra religião disse Malafaia.

Ele tem razão.

Ninguém tem o direito de tentar tumultuar a cruzada evangélica promovida pelo pastor no Aterro do Bacanga.

Trata-se  de provocação criminosa a presença de grupos GLBT ou de outras manifestações religiosas tentando desvirtuar o conceito do culto, como foi especulado nos últimos dias.

Da mesma forma que pode ser considerada crime a presença de evangélicos fazendo proselitismo em eventos como a Parada Gay ou manifestações católicas, por exemplo.

Silas Malafaia – e os evangélicos de todas as denominações – têm todo o direito de realizar seu evento dentro da mais absoluta paz.

E com a  garantia de Segurança dada pelo Estado, que aprovou e liberou as instalações.

Simples assim…