Eliziane lidera comitiva brasileira a Washington, nos EUA…

Senadora maranhense vai conversar com congressistas americanos que participaram das investigações sobre a invasão do Capitólio  durante os ataques à democracia do país, após derrota de Donald Trump, em 2021

 

Eliziane vai visitar o Congresso Americano em busca de subsídios sobre resposta a atos que afrontam a democracia no mundo

Liderada pela senadora Eliziane Gama, uma comitiva de congressistas brasileiro vai a Washington na próxima semana discutir com parlamentares americanos envolvidos na investigação da invasão ao Capitólio dos ataques à democracia nos dois países.

A apuração é do jornal Folha de S.Paulo.

A senadora, que foi relatora da CPI que apurou as ações golpistas do 8 de janeiro, também pretende abordar os ataques recentes do bilionário extremista Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Integram a delegação o senador Humberto Costa (PT-PE) e os deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ), Henrique Vieira (PSOL-RJ), Rafael Brito (MDB-AL) e Rogério Correia (PT-MG).

A visita ocorre entre a próxima segunda (29) e 2 de maio.

Osmar Filho participa com ministro Juscelino Filho do NAB Show 2024, em Las Vegas

Integrando a delegação brasileira, o deputado estadual Osmar Filho (PDT) participa do NAB Show, maior evento anual de radiodifusão do mundo, em Las Vegas, nos EUA. O pedetista foi ao evento acompanhando o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que vai debater a TV 3.0 em painéis e encontros com os principais representantes do setor.

Na abertura do SET:30, neste domingo (14), o Ministro das Comunicações afirmou que o governo brasileiro está empenhado no desenvolvimento da radiodifusão brasileira e que está fazendo esforços, junto ao Fórum SBTVD e entidades como a SET, para que a partir de 2025 as emissoras comecem de forma voluntária a migração para o novo modelo de TV.

“Neste momento estamos criando os alicerces para o futuro, com previsão de implantação voluntária a partir de 2025”, disse Juscelino, ressaltando que este será um passo significante para a TV e para a população brasileira.

“Estamos tendo a oportunidade de participar de importantes debates sobre o futuro da televisão na era da TV 3.0. A ideia é nos inteirarmos das últimas tendências e avanços da radiodifusão, para de posse desses conhecimentos, vermos como podemos aplicá-los no nosso país e, particularmente, no Maranhão”, falou Osmar, acompanhado do senador Weverton Rocha (PDT), que também faz parte da comitiva.

No evento, que tem encerramento marcado para o dia 17, a programação da delegação brasileira inclui visitas a exposições e estandes e, palestras, além de reuniões com organizadores, expositores e representantes da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e de emissoras de TV, entre outras atividades. Também integram a agenda encontros com a delegação japonesa e com a Associação das Emissoras Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (AESP).

Considerada a maior feira do setor de rádio e TV do mundo, a NAB Show teve início no último sábado (13) e reúne as principais empresas e novidades tecnológicas da área com a presença de representantes de 160 países.

Da assessoria

Senadora Ana Paula Lobato acompanhará Lula na Assembleia Geral da ONU, nos EUA

A senadora Ana Paula Lobato, vice-líder do PSB no Senado, foi convidada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva para participar da 78ª Sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA). O evento, que ocorrerá na terça-feira (19), terá como tema ‘Paz, Prosperidade, Progresso e Sustentabilidade’.

O Brasil tradicionalmente abre o debate geral, e o presidente Lula terá encontros com líderes globais, incluindo o secretário-geral da ONU, António Guterres, e o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Essa será a oitava vez que Lula irá abrir o encontro.

Nesta viagem aos EUA, também está previsto o lançamento da iniciativa entre o presidente Lula e Joe Biden, voltada para os direitos trabalhistas em uma economia do século 21. A iniciativa visa discutir o “futuro do trabalho decente” em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho.

A senadora Ana Paula Lobato faz parte de uma comitiva de 25 congressistas brasileiros, que inclui os presidentes do Senado e da Câmara, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira.

Da assessoria

Posição de Lula pró-Rússia prejudica imagem do Brasil…

Nem o presidente, nem o seu governo conseguem esconder a preferência pelo ditador Vladimir Putin, sobretudo após viagem à China, principal aliada dos invasores na guerra contra a Ucrânia

 

Lula com Vladimir Putin em imagem de 2010: 13 anos depois, a mesma preferência do petista

Análise da Notícia

Desde a sua passagem pela China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não conseguiu mais esconder sua preferência pela Rússia, em guerra com a Ucrânia há nais de um ano.

Ao estabelecer que a ajuda dos Estados Unidos e de parte da Europa estimula a continuidade da guera, o presidente brasileiro expôs sua preferência pelo invasor Vladimir Putin, aliado da China.

Essa manifestação pública de preferência de Lula tem repercutido na imprensa nacional e internacional.

Pior: os agentes diplomáticos brasileiros também demonstram simpatia pela armada russa, como se posicionou nesta segunda-feira, 17, o ministro Mauro Vieira.

Seja qual for sua justificativa, Putin é um invasor do povo ucraniano, que tem milhares de descendentes no Brasil.

E a postura pró-ditadores demonstrada por Lula só prejudica a imagem internacional do Brasil.

E para um país que passou quatro anos sendo motivo de vergonha mundial, tudo o que o Brasil não precisa é entrar no rol dos párias internacionais.

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No fim, venceu a democracia…

Poderes da União mostraram força e reação imediata aos ataques terroristas, as Forças Armadas mantiveram-se em seu lugar constitucional e o Brasil saiu bem mais forte do episódio de terror promovido por bolsonaristas radicais; a postura das instituições democráticas deve marcar o ocaso do movimento político criado em torno do ex-presidente, que agora se esconde fora do Brasil

 

Apesar da omissão inicial de autoridades também já punidas pela Justiça, a polícia do Distrito Federal reagiu rápido contra terroristas bolsonaristas em Brasília

Análise da notícia

Com apoio da comunidade internacional e reação imediata aos ataques terroristas deste domingo, 8, o Brasil sai maior do episódio que deve marcar o fim definitivo do bolsonarismo no Brasil.

Embora com equívocos de procedimentos anteriores ao fato e algumas batidas de cabeça, o atual governo brasileiro mostrou-se consolidado; e a reação imediata dos demais poderes – Legislativo e Judiciário – mostrou que a democracia brasileira é sólida e capaz de reação ao fascismo.

As manifestações frustradas deste domingo, 8 – com a devida reação imediata das forças de segurança e de Justiça – acentuou também a covardia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos seus aliados mais próximos.

Bolsonaro passou quatro anos instigando este tipo de movimento; passou quatro anos sonhando com um golpe de estado que o mantivesse perpetuamente no poder, mas nunca teve coragem para agir.

Preferiu manipular as massas alienadas a agir por ele, primeiro em frente aos quarteis, na tentativa de convencer as Forças Armadas a evitar a posse de Lula e do PT; frustrado, agiu nos bastidores para construir o episódio de ontem.

Mas a reação internacional aos terroristas na sede do poder em Brasília levou o próprio Bolsonaro a reagir contra si mesmo, condenando os ataques nas redes sociais.

Já era tarde.

Enquanto aqui no Brasil as autoridades públicas reagiram com rigor, com ações policiais e judiciais, o mundo condenava os ataques e apontavam o seu mentor intelectual, escondido em uma mansão na Flórida (EUA).

As próprias autoridades americanas agora querem deportar o ex-presidente. 

Foi um teste para a democracia brasileira.

A desmobilização dos terroristas, com a prisão de algumas centenas que agora pagarão caro pelo ato, deve desmotivar novas ações, sobretudo se as reações judiciais e políticas alcançarem também o próprio Bolsonaro, símbolo maior deste triste período em que o Brasil mergulhou nos últimos quatro anos.

O Brasil sobreviveu, a democracia sobreviveu.

E as instituições saem ainda maiores…

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Festa com pizza para Bolsonaro e Michelle nos EUA…

Ex-primeira-dama posta foto em suas redes sociais ao lado do marido, do maquiador e de donos de uma pizzaria em Orlando, onde estão desde a última quinta-feira, 29 de dezembro, sem prazo para retornar ao Brasil, onde adversários pedem sua prisão e aliados permanecem em frente aos quarteis

 

Bolsonaro e esposa degustando pizzas em Orlando (EUA) enquanto seguidores permanecem em frente aos quarteis e adversários pregam sua prisão

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou em suas redes sociais uma simbólica foto degustando pizzas ao lado do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Orlando, nos Estados Unidos.

A foto tem sido vista como um deboche aos brasileiros; tanto aos que o criticam e pedem sua prisão quanto aos que permanecem em frente aos quarteis espertando sabe-se lá o quê.

Bolsonaro e Michelle viajaram para os EUA, em avião da Força Aérea, no dia 29 de dezembro, três dias antes de encerrar o mandato presidencial; ele recusou-se a passar a faixa para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Não há previsão de retorno de Bolsonaro e da mulher ao Brasil.

No Supremo Tribunal Federal já existe um pedido de prisão contra ele, apresentado pelo PSOL; seus decretos de sigilo de 100 anos a casos envolvendo família e aliados também deverão ser derrubados pelo novo governo.

Enquanto isso, o ex-presidente e a esposa se deliciam com pizzas nos EUA…

Roberto Rocha comemora extinção de acordo com a Ucrânia…

“A cooperação entre Brasil e Ucrânia não trouxe nenhum ganho, mas um “prejuízo bilionário” ao país e ao Maranhão” disse o parlamentar

 

Roberto Rocha é defensor do acordo entre Brasil e EUA para a base de Alcântara

A comissão mista que analisa a Medida Provisória (MP) 858/2018 que extingue a empresa binacional Alcântara Cyclone Space (ACS) aprovou nesta quarta-feira (27) o relatório preliminar. A empresa de capital brasileiro e ucraniano foi formada por acordo assinado entre os dois países em 2003.

O relatório, apresentado pelo deputado Hugo Leal (PSD-RJ), ainda será votado nos Plenários da Câmara e do Senado.

A MP 858/2018 determina que a União suceda a empresa extinta em seus bens, direitos e obrigações contraídos situados em território brasileiro. Também põe fim ao mandato dos conselheiros, devolve a área ocupada pelo empreendimento, localizado no centro de lançamentos de foguetes de Alcântara, ao Comando da Aeronáutica e define o inventário para apurar gestão de passivos e ativos da empresa, como forma de favorecer um acerto de contas transparente com a Ucrânia.

Ao justificar a extinção da ACS, o governo brasileiro alega a ocorrência de “desequilíbrio na equação tecnológico-comercial” que justificou a constituição da parceria com a Ucrânia, a partir de 2003. Declara ainda que a Ucrânia, “esgotadas as tentativas brasileiras de distrato amigável, tem oferecido sucessivas resistências para a realização de Assembleia Geral com o objetivo de deliberar sobre a dissolução e a liquidação” da empresa.

O governo brasileiro alega ainda que a manutenção e a estrutura da ACS, “tendo em vista a magnitude dos recursos financeiros envolvidos, tende a gerar, com o passar do tempo, impactos negativos no Orçamento da União”.

O governo detalha que o Brasil aportou, ao longo do empreendimento, a quantia de R$ 483,8 milhões, devendo ser este o valor a constar como volume de recursos fiscalizados, embora o capital social da ACS tenha chegado a US$ 1 bilhão, na assembleia geral realizada em maio de 2013.

Ambiente de negócios

Presidente da comissão mista, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) saudou a aprovação do relatório e disse que a cooperação entre Brasil e Ucrânia não trouxe nenhum ganho, mas um “prejuízo bilionário” ao país e ao Maranhão.

Roberto Rocha defendeu ainda a criação de ambientes favoráveis a bons negócios em Alcântara, no litoral maranhense, como forma de favorecer “a exploração econômica da riqueza, e não a exploração política da pobreza”.

Ele também destacou as vantagens decorrentes do posicionamento geográfico do centro de lançamentos de Alcântara.

– A ilha de São Luís tem o melhor porto das Américas. Alcântara está a dois graus abaixo da linha do Equador, o que gera economia de 30% de combustível. O Cabo Canaveral, na Flórida, está a 25 graus acima da linha do Equador. Quanto menos combustível for gasto, haverá mais espaço no foguete para o transporte de equipamentos [usados em pesquisas científicas] – destacou.

De como o Senado vetou o primeiro contrato entre Brasil e EUA para exploração de Alcântara

Assinado em 18 de abril de 2000 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, acordo de salvaguardas apontava diversos pontos de afronta à soberania nacional, e foi modificado nas diversas comissões da Câmara Federal, até ser definitivamente negado pelos senadores, em 2001

 

BASE DE ALCÂNTARA É COBIÇADA PELOS ESTADOS UNIDOS desde o início de sua implantação, ainda no início dos anos 80

A base de lançamentos de foguetes de Alcântara, no Maranhão, voltou a ser notícia após acordo celebrado entre os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), e o americano Donald Trump.

Mas o acordo de agora tem seu arcabouço definido num outro contrato de salvaguardas, que chegou a ser celebrado em 2000, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e derrubado no Senado, após diversas modificações de cláusulas consideradas afrontosas à soberania do Brasil.

O acordo de FHC começou a ser modificado ainda na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

Em 12 de dezembro de 2000, o relator, deputado federal José Rocha, apresentou seu substitutivo, ressalvando, no artigo 3º do texto,  nada menos que os parágrafos 1.A, 1.B, 1.E, 1.F e 3.

Eram exatamente estes parágrafos que estabeleciam a afronta à soberania do Brasil, como a proibição de inspeção das chamadas “cargas úteis” e restrição ao acesso a veículos e equipamentos transportados pelos EUA.

Em 31 de outubro de 2001, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou o Decreto Legislativo nº 1.446-A, com os pontos modificados pelo relator José Rocha, suprimindo alterando os termos de afronta à soberania nacional. (Veja aqui)

DESLUMBRADO COM DONALD TRUMP, JAIR BOLSONARO já assinou acordo sobre Alcântara que ninguém viu até agora

Com tanta polêmica envolvida, o acordo foi arquivado definitivamente pelo Senado, já sob influência do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Este acordo Brasil/Estados Unidos foi, inclusive, tema dos relatórios do Wikileaks, que escandalizaram o mundo, a partir de 2011, com revelações de espionagem, interferência diplomática e imperialismo norte-americano em todos os países, aliados ou não.

O Wikileaks cita telegramas do diplomata americano Clifford Sobel, então então embaixador no Brasil, tentando pressionar a Ucrânia – que havia feito acordo de salvaguardas para uso de Alcântara – a boicotar o programa espacial e o avanço tecnológico no Brasil. (Veja aqui)

JULIAN ASSANGE, DO WIKILIEAKS, REFUGIADO EM LONDRES, revelou segredos que irritaram os EUA

Presidente do Wikileaks,  Julian Assange, vive hoje refugiado em uma embaixada do Equador em Londres, sob ameaça constante dos Estados Unidos.

Apesar de ainda restrito à área comercial – e embora ainda não divulgado em sua íntegra – o novo acordo, assinado em Washington pelo presidente Bolsonaro, tem como base o mesmo que foi rejeitado pelo Congresso Brasileiro, impondo cláusulas de proteção tecnológicas e de segredos militares.

Resta saber como se posicionará o novo Congresso Nacional.

Para o bem de Alcântara; e pela soberania brasileira…

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A construção de um golpe de estado…

História do Brasil mostra que o enfraquecimento da classe política, a desmoralização do Judiciário e a aparente convulsão social são construções midiáticas preparatórias para intervenções militares que sempre acabaram em ditadura e perseguições

 

Tanques de guerra nas ruas com apoio popular; o povo foi levado a acreditar que seria bom

As duas declarações de generais do Exército – praticamente uma atrás da outra – sobre o momento político do Brasil, acenderam no fim de semana o sinal de alerta em todos os que lutaram para construir e ainda lutam pela consolidação da democracia no país.

O comandante do Exército, general Villas Boas, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo que, diante da crise política instalada no país, é possível que o próximo presidente não tenha a legitimidade necessária para governar. (Leia aqui)

Antes dele, o vice de Jair Bolsonaro (PSL), general Hamilton Mourão, admitiu que um eventual governo pode dar um autogolpe se considerar momento de anarquia no país. (Relembre aqui)

Os que viveram a época pré-ditadura militar no país, no início dos anos 60, testemunham que viveram clima parecido com o que atualmente existe no Brasil.

Os golpes de estado e as ditaduras são sempre antecedidas por três fatos correlacionados, todos construídos midiaticamente:

1 – A manipulação das massas com notícias de caos social e econômico, exatamente como ocorreu a partir de 2013, ainda no governo Dilma;

2 – O enfraquecimento da classe política, que se deu com o advento da Lava Jato e a sequência de líderes presos, denunciados ou processados na Justiça

2 – A desmoralização do Judiciário, com revelações na mídia de posições supostamente imorais ou análise crítica de votos ou do perfil de seus membros.

Lula sendo levado preso para Curitiba; líder popular impedido de disputar a presidência

Todos estes três pontos já ocorreram no Brasil pós-Lula, mas precisa outros fatores fundamentais: a envolvimento da mídia, o apoio do mercado e, sobretudo, do império americano.

É com a garantia destes três entes que o golpista se sente a vontade para dissolver o Congresso, destituir o Judiciário e assumir o comando supremo de um país.

E estes já se fizeram presentes no Brasil atual.

Está claro que a mídia quatrocentona, o mercado e o império, unidos, já se mobilizam para impedir a vitória da esquerda nas eleições de outubro.

Mas se não conseguirem, o golpe já está preparado…

Leia também:

As três fases do golpe no Brasil…

A mãe de todos os golpes…

Golpe contra Lula caminha para o STF…

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Concessão do Brasil aos EUA prejudica mais de 300 mil trabalhadores, adverte Hildo Rocha

O deputado federal Hildo Rocha manifestou preocupação com a quebradeira de empresas brasileiras do ramo de biocombustíveis instaladas na Região Nordeste. De acordo com o parlamentar o motivo das falências decorre de prática comercial que beneficia empresas fornecedoras de etanol produzido nos EUA e sufoca a indústria nacional.

– O etanol produzido a partir do milho plantado nos Estados Unidos está entrando no Brasil livremente sem que as empresas paguem tarifas de exportação e de importação. Isso afeta diretamente o nordeste brasileiro; prejudica o Maranhão e poderá tirar o emprego de 300 mil trabalhadores nas plantações de cana e usinas de etanol – destacou o parlamentar no plenário da Câmara Federal.

Rocha disse que participou de reunião no Ministério da Fazenda na tentativa de resolver a questão. “Setenta indústrias já foram fechadas no nordeste. Portanto, nós corremos o sério risco de acabar com uma das grandes conquistas do nosso país que é o biocombustível”, advertiu o parlamentar.

Dumping

De acordo com Hildo Rocha, a prática que vem sendo adotada pelas empresas dos Estados Unidos caracteriza dumping, método comercial desleal que consiste em vender produtos abaixo do custo de produção para conquistar mercado.

– A Fazenda Nacional tem que agir e ter cuidado, pois o etanol de milho feito nos EUA; é de qualidade duvidosa e recebe subsídios pesados do governo daquele país com a intenção de prejudicar as  indústrias brasileiras. Precisamos fazer com que a tarifa volte à normalidade porque se for mantida a tarifa zero iremos contribuir com o fim da indústria nacional de etanol – destacou Hildo Rocha.