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A importância do exame de Bolsonaro…

Muitos ainda não entenderam a insistência em tornar-se público o teste que o presidente fez para a coVID-19. Mas sua importância é histórica para o Brasil, por que comprovaria, ou não, um grave crime de responsabilidade cometido por ele; e a insistência do governo em esconder o teste só o torna mais suspeito

 

Este foi o jantar do presidente Jair Bolsonaro com Trump e comitivas, quando a pandemia de coronavírus já se espalhava pelo mundo; muitos desta mesa deram positivo para coVID-19

O Superior Tribunal de Justiça cassou ontem a liminar que obrigava o governo a fornecer os exames de coVID-19 feitos ainda em março pelo presidente Jair Bolsonaro.

Com isso, ele se livra – ainda que temporariamente – de ter que apresentar os documentos ao jornal O Estado de S. Paulo, autor do pedido à Justiça.

Mas muita gente ainda fica perdida quanto à insistência com que a imprensa cobra a divulgação desses testes.

Qual a importância do exame de Bolsonaro?!?

É preciso voltar no tempo para entender a busca por este documento e a sua importância para a própria governabilidade brasileira.

A primeira contaminação pelo coronavírus no Brasil se deu em 26 de fevereiro.

No dia 7 de março, Bolsonaro embarcou no avião da FAB rumo aos Estados Unidos, sem adotar as medidas de prevenção já então determinadas pelas autoridades de saúde no Brasil. Foi nesta viagem – em que participou de jantares, eventos e diversos apertos de mãos – que Bolsonaro classificou de “fantasia” a contaminação pelo coronavírus.

O avão da FAB desembarcou em Brasília no dia 11 de março, com nada menos que 22 membros da comitiva infectados pela coVID-19, incluindo os mais próximos auxiliares do presidente.

Bolsonaro fez dois testes para coVID-19, entre os dias 13 e 17 de março. Nunca mostrou nenhum deles, limitando-se a dizer que haviam dado negativo.

No dia 15 de março, Bolsonaro foi às ruas pela primeira vez em pleno período de isolamento, e quando vários de sua comitiva aos EUA já estavam contaminados pela coVID-19

No domingo, 15 de março – veja bem: entre um teste e outro – o presidente decidiu sair às ruas de Brasília sem nenhum tipo de proteção, quando as autoridades de saúde já recomendavam o isolamento de todos que tivessem contato com infectados.

Sem nenhuma proteção e sem máscara, Bolsonaro abraçou pessoas, bateu fotos, apertou mãos e fez festa com muitos populares nas ruas.

A mesma coisa ele repetiu nos fins de semana seguintes, ao mesmo tempo em que ia aumentando o número de infectados de sua comitiva.

Nesta época, o próprio Governo Federal comandado por ele já havia editado decreto para regulamentar o “Estado de Emergência” decretado por vários governadores. (Entenda aqui)  

Enquanto Bolsonaro debochava da preocupação com o coronavírus, corpos se amontoavam em cemitérios, sem que familiares pudessem ao menos se aproximar na despedida

É exatamente esta a importância da divulgação do resultado do exame.

Os testes podem ter dado negativo, o que seria simples ao presidente mostrá-los e acabar com a polêmica. 

Mas, se Bolsonaro tiver sido infectado – ainda que seja assintomático – ele espalhou o vírus a centenas de pessoas; e algumas dessas pessoas, podem, inclusive, ter morrido por causa disto.

Entendeu agora o crime do presidente?!?

A confirmação do resultado positivo do tete de coVID-19, portanto, caracteriza um grave crime de responsabilidade do presidente da República.

E o resultado disto é, fatalmente, o impeachment.

Simples assim…

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Discurso de Flávio Dino no chão…

Jornal Estado de S. Paulo desmonta mais uma farsa comunista no setor da Educação, mostrando que o seu governo piorou os índices do Ideb

 

Flávio Dino usa o Ideb para fazer propaganda eleitoral, mas apresenta fracassos na Educação

O estudo divulgado neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo é o desmonte de mais uma propaganda do governo Flávio Dino (PCdoB) no setor da Educação.

O comunista já foi desmascarado no quesito “Escola Digna”, classificada como farsa por adversários durante a Sabatina O Estado, em agosto.

Também teve de engolir sem resposta a revelação de que apenas 20% dos professores da rede estadual recebem salário de R$ 5,7 mil. Mas precisam cumprir uma carga horária de 40 horas semanais.

No setor educacional, Dino já foi desmascarado também quanto ao tratamento aos professores da rede estadual. Segundo revelaram seus adversários, o comunista mantém 40% dos profissionais da área com contratos precários, recebendo bem menos que o piso nacional da categoria.

O estudo do Estadão desmonta mais um discurso do governo Flávio Dino: o de que ele melhorou o ensino.

Pelo contrário, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), a educação fez foi piorar, sobretudo nas séries iniciais do ensino básico, de 1º ao 5º ano.

Em 2015, tinha índice 4.3; agora, aparece com 4.1.

E assim, as farsas do governo Flávio Dino vão sendo desmontadas.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão