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Ministros do Maranhão…Do Maranhão?!?

Novais: morador do Rio de Janeiro

Os jornais noticiaram na Semana Santa que o ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), iria aproveitar os dias de feriadão para descansar com a família.

No Rio de Janeiro, onde mora!

Como assim?

Novais é deputado federal eleito pelo Maranhão. Há anos, pouca relação tem com a terra que lhe dá votos de quatro em quatro anos.

Seus filhos não vivem aqui e aqui ele pouco vem – apenas nos períodos de eleição.

Mas não é o único.

O ministro Edison Lobão (PMDB) e a mulher, deputada federal Nice Lobão (DEM), vivem mais no eixo Brasília/Rio de Janeiro/São Paulo.

Lobão: muito mais em Brasília

Não pela exigência do trabalho, mas pela comodidade da residência nestas cidades, embora aqui estejam todos os negócios da família.

Isto não é de hoje.

Por aqui já foram eleitos senadores, deputados federais e até prefeitos que aqui não viviam – ou não vivem.

Sem falar nos que foram eleitos por aqui, mas não são daqui, tendo aqui como a terra da oportunidade.

Da oposição e da situação, a relação com a terra foi apenas política.

E assim sobrevive o Maranhão década após década…

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Vice de Imperatriz ataca administração de Sebastião Madeira…

O vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlo

É praticamente irreversível a relação do prefeito de Imperatriz,  Sebastião Madeira (PSDB), com  o seu vice, Jean Carlo (PDT). O pedetista vinha criticando o tucano desde o ano passado, mas decidiu entornar o caldo de vez.

Em seu blog e no perfil que mantém na rede social Facebook, Jean Carlo tem feito duras críticas à adminsitração de Madeira e à movimentação do PSDB para formar aliança com o PDT maranhense.

– O prefeito de Imperatriz Sebatião Madeira PSDB, não se incomoda com o exemplo do que está acontecendo na administração; já não basta os exageros em dispensa de licitação, agora lança edital para processo seletivo simplificado – critica o vice, em seu blog. (Leia aqui)

detalhe do Facebook

Já no Facebook, Jean Carlo repercute outra matéria do blog, ironizando o assédio do PSDB ao PDT.

– Não adianta os tucanos maranhenses das duas maiores cidades tentar cooptar alguns pedetistas para forçar a barra em uma aliança com o PSDB. Aliás os dois tucanos do Maranhão deveriam ter feito todo esse esforço, nas eleições de 2010, para o ex-governador Jackson Lago, retribuindo ao nosso governador o esforço que fizemos para eles realizarem o seus sonhos de governar São Luis e Imperatriz – ataca Jean Carlo.

O vice-prefeito de Imperatriz diz já existir uma deliberação nacional do PDT para que o partido tenha candidato próprio em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes.

Mas o pano de fundo dos ataques de Jean Carlo é uma candidatura alternativa à do prefeito Sebastião Madeira nas eleições de 2012.

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Mais mudanças no governo Castelo…

As conversas de Castelo envolvem todos os grupos políticos...

As próximas semanas serão marcadas por fortes mudanças na administração do prefeito de São Luís,  João Castelo (PSDB). Algumas em pastas significativas.

Depende de pequenos detalhes a vinda do deputado Pinto Itamaraty (PSDB) para o secretariado castelista, o que abrirá vaga na Câmara Federal para o suplente Weverton Rocha (PDT).

Mas esta já é uma questão resolvida. Há outras, tão significativas quanto.

Castelo deve mexer em pastas de peso, afastar aliados ou apadrinhados de respeito e levar para seu o corpo de auxiliares alguns nomes que não estão, necessariamente, no mesmo campo político-ideológico dele.

Tudo em nome da reeleição nas eleições de 2012…

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“PMDB com Castelo, não!”, diz Roberto Costa…

Costa quer Bira na base, antes de formar a base do petista...

Às vésperas da posse na Secretaria de Juventude, o deputado Roberto Costa mostra ao blog de Robert Lobato o norte a ser seguido pelo seu PMDB, em 2012.

– Não há possibilidade do nosso grupo apoiar o prefeito Castelo. Ele está no terceiro ano de sua administração e a população ainda não conseguiu identificar o que foi feito para melhorar a cidade – estabelece.

Costa é presidente do PMDB ludovicense e tem o controle da legenda. O que ele diz, portanto, tem “segurança jurídica” e reflete o pensamento da cúpula do seu grupo.

– Precisamos de um projeto alternativo para São Luis – reflete.

Mas se é alternativo, significa diferente não só do projeto castelista, mas também das idéias roseanistas para a cidade, certo Roberto Costa?

Pelo que disse o parlamentar a Lobato, parece que a reflexão é apenas metade certa.

Costa não descarta, por exemplo, o apoio ao petista Bira do Pindaré, mas impõe contrapartidas:

–  O PMDB não faz veto ao nome de Bira. Mas o partido não pode apoiar um candidato que, embora o seu partido apoie o nosso governo, faça oposição sistemática à governadora Roseana Sarney.

É uma via de mão dupla! Bira muda sua postura em relação ao governo Roseana e o PMDB passa a pensar na possibilidade de apoiá-lo a prefeito.

Antes de qualquer debate sobre o tema, no entanto, é Bira quem precisa mostrar sua viabilidade: afinal, o PT tem ou não tem interese na sua candidatura???

Só depois desta resposta ele pode começar a caminhar…

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Castelo quer unir a oposição (?); esquerdistas falam em aliança própria…

Aos poucos, os partidos de esquerda vão entrando no debate eleitoral em São Luís, que andava polarizado pelo prefeito João Castelo (PSDB) e pelo grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Castelo tentando engolir partidos, nominando todos – inclusive ele próprio – de “oposição” (?); o grupo roseanista com sua  histórica claudicância em relação às eleições na capital.

O movimento do PCdoB, de parte do PT e de parte do PPS, na semana que passou, demonstra que há espaço para a construção de uma alternativa a esta bipolarização.

Assediado por Castelo, o PCdoB disse não e demarcou território: quer uma aliança com PPS, PSB e até com o PDT.

Para assegurar o casamento eleitoral, pode, inclusive, abrir mão do nome de Flávio Dino (PCdoB), buscando outras opções: Eliziane Gama (PPS), Marcelo Tavares (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Bira do Pindaré (PT).

Os mais afoitos diante da possibilidade – Bira e Eliziane – são os que mais restrições têm.

O petista terá dificuldade de desatrelar o PT dos interesses roseanistas; a pepessista vê cada vez mais seu PPS enfronhado nas alcovas castelistas.

De qualquer forma, a movimentação da esquerda dá a sensação de que o embate existirá.

Com cartas marcadas ou não, ele virá…

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Flávio Dino praticamente descarta candidatura a prefeito de São Luís

Na imagem de Felipe Klant, Flávio Dino com Rose Sales e Roberto Rocha, em festa do PCdB

Na semana que passou, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) voltou a falar à imprensa de Caixas, uma das bases de sua eleição em 2006.

Em entrevista à TV Difusora local, revelou: “quero continuar lutando por um Maranhão sem dono”.

Estaria Flávio Dino descartando as eleições municipais de 2012, já que prefere a cruzada contra “os donos do Maranhão”?

Nas eleições do ano que vem o deputado diz preferir ajudar os candidatos aliados em todos os municípios.

Nas palavras do próprio Dino, ele quer ser catalisador das candidaturas que se identifiquem com seu projeto – tanto em São Luís quanto nos demais municípios.

São cada vez mais improváveis, portanto, as possibilidades de um novo embate entre João Castelo (PSDB) X Flávio Dino (PCdoB) na capital maranhense.

Mas há quem garanta ser apenas mais uma do artista comunista…

Leia também o artigo “Flávio Dino: um ator e tanto…”

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Duas faces da lista fechada…

Do Blog de Ed Wilson Araújo

Na reforma política em curso no Congresso Nacional, uma das propostas que ganham força é o voto em lista fechada. Por essa modalidade, o eleitor vota no partido, mediante uma lista de candidatos. 

A pergunta é: quem faz a lista? No atual espectro partidário brasileiro, o voto em lista vai favorecer o coronelismo nas legendas, ou seja, o controle das listas será feito pelas cúpulas partidárias. 

Nos grotões do Brasil, incluindo o Maranhão, o voto em lista pode ser um retrocesso aos velhos tempos da UDN (União Democrática Nacional), quando eleição era decidida na chibata dos fazendeiros. 

Imagine você a elaboração de uma lista no PT do Maranhão, por exemplo, onde nem as decisões de congressos e plenárias são respeitadas… 

Por outro lado, o voto em lista fortaleceria a idéia do partido, daria consistência ideológica às legendas e fortaleceria a organização institucional das agremiações. 

Tudo assim mesmo, no futuro do pretérito, porque essas possibilidades são muito remotas.

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Flávio Dino, por enquanto, só via twitter…

É no twitter que Dino mantém o debate político

Envolvido com as aulas do curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão, o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) tem participado cada vez menos dos debates públicos e atuado de forma discreta na política.

O Governo Roseana enfrenta duas greves – a dos policiais e a dos professores – e algumas denúncias, mas Dino nunca se manifestou sobre o assunto.

O governo Castelo tem sido criticado em todos os setores da administração, mas, na Assembléia, os aliados de Dino -liderados pelo ex-presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB), têm sido os principais defensores do prefeito.

É no twitter, entretanto, onde o ex-deputado sempre foi frequentador assíduo, com centenas de seguidores, que sua participação política continua ativa, com críticas aos dois governantes.

Para ele, “os graves problemas do Maranhão” se dão por causa de “governantes que não qeurerm governar”.

Sobre as eleições de 2012, o comunista fez dois comentários no dia 25 de março.

No primeiro, afirma: “O PCdoB so definirá sua tatica eleitoral para 2012 em 2012. Por isso, não ha razao para agonia”. Depois, escreveu, sem deixar claro a quê sse referia: “Ja começou o jogo sujo para 2012 ? Que tal os que ganharam as eleicoes de 2008 e 2010 governarem ?”.

Como se vê, Flávio Dino ainda não decidiu o futuro eleitoral – se em 2012 ou 2014.

Mas mantém a tática política em canal próprio de comunicação…

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Eleições 2012: Washington Oliveira também é opção de Roseana…

Oliveira é um dos nomes para as eleições em São Luís

O vice-governador Washington Oliveira (PT) também pode ser uma da opções do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) para a sucessão municipal de São Luís.

A princípio, os roseanistas trabalham com quatro nomes – João Alberto de Souza (PMDB), Roberto Costa (PMDB), Pedro Fernandes (PTB) e Tadeu Palácio (PMDB) -, mas a opção Washington passa a ganhar pontos por questões políticas.

O vice-governador é um nome de peso no PT, tem ligações consolidadas com a presidente Dilma Rousseff (PT) e tem ainda o trunfo de atrair parte da oposição.

Além da maioria dos petistas, o nome de Oliveira atrairia partidários do PDT, do PSB e até do PCdoB, ainda que não necessariamente na coligação.

A solução resolveria também a recíproca da eleição de 2010, quando o PT apoiou o PMDB na sucessão estadual.

Desta vez, o partido de Roseana indicaria o candidato a vice…

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Os outros nomes do PCdoB…

Em entrevista para o post publicado em 25 de fevereiro, o presidente do PCdoB de São Luís, jornalista Márcio Jerry, disse que o partido tinha outros vários nomes – além do ex-deputado Flávio Dino – como opção para a disputa eleitoral na capital, em 2012.

Em conversa com o deputado estadual Rubens Pereira Júnior (PCdoB), nos dias que antecederam o carnaval, estes nomes ficaram mais claros.

– Temos os vereadores Rose Sales e Fernando Lima, o professor Geraldo Castro, o próprio Flávio e até eu – disse Pereira Júnior.

A manifestação dos dois líderes comunistas mostra que a legenda trabalha mesmo com a possibilidade de não ter seu principal nome envolvido na sucessão em São Luís.

Tanto que o próprio Jerry deixa claro:

– A prioridade do PCdoB é, pelo menos, dobrar a bancada na Câmara Municipal. (releia aqui)

Por este raciocínio, Dino só entrará na briga pela Prefeitura de São Luís em último caso, preservando-se para a disputa de 2014.

Para 2012, o PCdoB terá outros nomes…