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Cidadania entre Carlos Madeira e Rubens Júnior…

Partido da senadora Eliziane Gama iniciou discussões com os dois pré-candidatos a prefeito de São Luís e está dividido entre fechar com o juiz federal aposentado ou vincular-se ao comunista ligado a Flávio Dino

 

Carlos Madeira recebeu em almoço os membros do diretório regional e municipal do Cidadania, após encontro da legenda, no sábado, 7

Afastados do processo eleitoral até semana passada, o Cidadania, partido que tem na senadora Eliziane Gama o seu principal nome no Maranhão, começou a marcar posição com vistas ao pleito de outubro.

No sábado, o partido realizou encontro com a militância e pré-candidatos proporcionais; e foi recebido em um almoço pelo pré-candidato do Solidariedade, Carlos Madeira.

Já na segunda-feira, reuniu-se com o candidato do PCdoB, Rubens Júnior.

– No momento, discute-se no Cidadania essas duas opções eleitorais – resumiu o presidente regional da legenda, Eliel Gama.  

 

Rubens Júnior seria uma oportunidade, segundo entendem alguns dos líderes do Cidadania, de acenar para o próprio Flávio Dino, que é do PCdoB

Dos membros da base governista já avaliados para as eleições de 2022, Eliziane é a única que ainda nãos e posicionou, embora apareça como o melhor nome entre as possíveis opções de Flávio Dino (PCdoB).

O vice-governador Carlos Brandão já está com o deputado estadual Duarte Júnior (PRB) em São Luís.

Weverton Rocha (PDT), por sua vez, deve fechar com o democrata Neto Evangelista.

A decisão do Cidadania sobre São Luís pode ser a oportunidade de Eliziane consolidar, de fato –  e de forma independente – se estará ou não no jogo sucessório de 2022.

É aguardar e conferir…

Eliziane reunirá Cidadania para discutir eleições em São Luís…

Única das lideranças da base governista cotadas para as eleições de 2022 que ainda não se posicionou sobre 2020, senadora pretende reunir militantes para estudos sobre questões eleitorais e formação de chapas proporcionais

 

Eliziane vai começar a discutir as eleições no Cidadania

Um dos nomes da base do governo Flávio Dino (PCdoB) para as eleições de 2022, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) é a única que ainda não se posicionou sobre as eleições municipais em São Luís.

Neste sábado, 7, ela vai reunir a militância e pretensos candidatos a vereador pelo Cidadania para iniciar as discussões sobre o processo eleitoral na capital maranhense.

Ao lado do vice-governador Carlos Brandão (PRB) e do senador Weverton Rocha (PDT), Eliziane forma a trinca de possíveis candidatos de Dino à sua sucessão.

Tanto Brandão quanto Weverton já têm candidatos definidos à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior; Eliziane e o Cidadania ainda não declararam apoio a nenhum nome.

– Nosso partido desde 2012 tem projeto eleitoral em São Luís, sempre tivemos protagonismo no debate eleitoral da capital de forma que não poderíamos nos furtar a este momento – afirmou o presidente regional da legenda, Eliel Gama.

O evento deste sábado terá a presença do dirigente nacional da legenda Cláudio Vitorino que é um dos responsáveis nacionais por acompanhar as candidaturas e de construir a “ponte” para 2022, quando o partido espera ter candidatura à presidência da república.

Líder do partido no Senado e principal nome da legenda no estado, Eliziane falará com os pré candidatos com objetivo de alinhamento dos projetos ao programa do partido.

O posicionamento de Eliziane Gama sobre as eleições municipais realinhará o debate sobre as eleições de 2022.

E este debate será iniciado no Cidadania a partir de sábado, no encontro na Câmara Municipal.

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Flávio Dino reúne centrais sindicais em São Paulo

Governador comunista reuniu no mesmo evento representantes da Força Sindical, da CUT e do movimento feminista, em evento para discutir a retomada do crescimento do país

 

Flávio Dino conseguiu lotar no auditório para falar a trabalhadores da Força Sindical e da CUT, em São Paulo

O governador Flávio Dino (PCdoB) deu nesta terça-feira, 3, mais uma demonstração de articulação nacional ao juntar, no mesmo eventos, militantes da Força Sindical e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em São Paulo.

Flávio Dino discursou sobre a retomada do crescimento no país e reuniu centenas de pessoas.

O encontro articulado com o presidente do Solidariedade, Paulinho da Força – a pedido do secretário Simplício Araújo, que acompanhou Dino – reuniria, a princípio, apenas militantes da Força; mas a CUT decidiu também participar.

Governador maranhense ao lado de representantes da Confederação Nacional da Mulher, participantes do evento

Também participaram os membros da Confederação Nacional da Mulher, entidade que discute a pauta da equidade de gênero no Brasil.

As centrais sindicais reúnem militantes de esquerda e do Centro, o que se soma ao projeto nacional do governador maranhense, de construir uma coalizão para enfrentar a extrema direita em 2022.

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Mesmo sem nome em São Luís, Eliziane vira trunfo para candidatos…

Senadora tem forte densidade eleitoral e influência política para fortalecer quem apoiar, embora tenha ficado fora do debate desde a eleição de 2018; opções vão da base do governo Dino à candidatura própria no Cidadania

 

Duarte Júnior esteve com Eliziane Gama no carnaval, e conta com o vice-governador Carlos Brandão para garantir seu apoio

Mesmo distante do debate político-eleitoral desde a sua eleição para o Senado, em 2018, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) entra na reta final das costuras partidárias como trunfo na sucessão de São Luís.

Principal nome da legenda no estado, a parlamentar é cortejada pelos dois principais candidatos da base do governo Flávio Dino (PCdoB) – Duarte Júnior (PRB) e Neto Evangelista (DEM) – mas ainda aposta em uma candidatura própria da legenda.

A principal questão envolvendo Eliziane é a sucessão do próprio Flávio Dino, em 2022.

Tanto Duarte Jr. quanto Neto Evangelista têm apoio dos dois nomes já postos para as eleições estaduais: Duarte é o candidato do vice-governador Carlos Brandão (PRB); Evangelista está no projeto do senador Weverton Rocha (PDT).

Neto Evangelista também corteja a senadora, em busca de apoio do Cidadania em São Luís, mesmo ao lado de Weverton Rocha

Ao mais próximos, Eliziane avalia que seguir para um lado ou para o outro significará avalizar um dos dois nomes, jogando contra si própria, que também sonha com a sucessão de Dino.

A saída seria, então, o lançamento de um candidato do próprio Cidadania, que marcaria posição ao seu lado na capital maranhense – o pastor Enos Costa Ferreira é cogitado.

O problema é o tempo hábil para viabilização deste candidato, que já pode ter perdido o timming eleitoral – o que pode ser ainda  mais prejudicial à própria senadora.

De qualquer forma, tanto Evangelista quanto Duarte – e seus respectivos aliados – vão continuar a cortejar Eliziane, indicando, inclusive, composição de chapa.

Caberá a ela a perspicácia de se posicionar de um lado ou de outro – ou de lado algum – tendo em vista seu próprio projeto eleitoral.

Mas o preço desta decisão será cobrado em 2022…

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“Vamos disputar poder, não marcar posição”, diz Weverton…

Em longa conversa com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, ainda antes do carnaval, senador maranhense estabeleceu que o seu partido, o PDT, vai para  sucessão do prefeito Edivaldo Júnior para chegar à vitória em São Luís

 

Weverton quer vencer as eleições de São Luís, não necessariamente apenas com um candidato do PDT; e a aposta é em Neto Evangelista

Em longa conversa telefônica com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, na quinta-feira, 20, antes do carnaval, o senador Weverton Rocha estabeleceu, pela primeira vez, as diretrizes do projeto do PDT para São Luís.

– Não temos porque marcar posição. É preciso disputar poder; e o PDT está pronto para a disputa – revelou Rocha, ao admitir, ainda que apenas nas entrelinhas, a aliança em torno do deputado estadual Neto Evangelista (DEM).

Dentro desta estratégia, o senador revelou que foi pela necessidade de disputar poder e ocupar espaços, que chegou a conversar com o presidente da Câmara Municipal, vereador Osmar Filho (PDT), ainda em dezembro, sobre a viabilidade de sua candidatura a prefeito.

Na avaliação de Weverton Rocha, Osmar teria condições de chegar à casa de 15%, 20% das intenções de votos. Mas para ele, isso seria marcar posição, o que não faz sentido na atual conjuntura política do estado.

Neste aspecto, ele entende que a candidatura de Evangelista é competitiva para chegar ao segundo turno e vencer, com a força e militância do PDT e dos aliados, o favoritismo de Eduardo Braide (Podemos).

Ao conversar com o titular deste blog, Weverton Rocha estava na estrada, a caminho do interior, onde o projeto do PDT para 2020 complementa o de São Luís.

– Nós vamos disputar poder em diversos outros municípios; em alguns, podemos não ganhar, mas,. aí sim, estaremos marcando posição, porque construiremos grupo para o pós-eleição – disse ele.

A estratégia pedetista inclui também gestos aos partidos aliados, como PCdoB.

Em Imperatriz, cita o senador, desde a primeira hora o PDT já anunciou apoio ao projeto do PCdoB, conversando com o secretário Clayton Noleto e com o deputado Marco Aurélio.

E assim se repetirá em vários municípios.

– Fizemos o gesto porque entendemos que assim se faz política. Estas alianças se repetirão em todo o estado – disse o senador.

Durante toda a conversa, mesmo sem citar claramente o projeto de 2022, Weverton Rocha deixou claro que as eleições estão vinculadas, com forte repercussão entre os dois pleitos.

E  mostrou claramente, também, que continua ativo na ação política…

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Articulação de Dino com Huck passa por todo-poderoso da Ambev…

Todos os encontros entre o governador e o apresentador de TV foram articulados pelo bilionário Jorge Paulo Lemman, que tem o auxílio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; objetivo é chapa com Huck e um nordestino

 

Flávio Dino entre um dos principais articuladores da candidatura de Luciano Huck e o empresário Jorge Paulo Lemman, em evento do RenovaBR

Homem mais rico do Brasil, o bilionário Jorge Paulo Lemman está por trás da aproximação entre o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o apresentador de TV, Luciano Huck.

Foi Lemman quem articulou – com o auxílio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (Cidadania) – todos os encontros entre os dois candidatáveis.

Dentre outras empresas, Lemman controla no Brasil as operações da Cervejaria Ambev, do Burger King, da Heinz e das Lojas Americanas. 

Mentor de uma bancada de deputados federais formados na fundação que leva o seu nome e abrigados nos coletivos “Renova BR” e “Acredito”, Lemman tentou fazer de Luciano Huck candidato já em 2018.

Antes mesmo das eleições, porém, Lemman ouviu de Fernando Henrique Cardoso a necessidade de ter um nome do Nordeste no movimento.

Foi assim que, em abril de 2018, o bilionário levou Flávio Dino para o evento “Brasil Conference”, promovido pela sua fundação com estudantes brasileiros em Harvard e no MIT, em Massachussets (EUA).

O governador maranhense voltou a Boston também em 2019, em nova palestra da Fundação Jorge Paulo Lemman. (Relembre aqui)

Flávio Dino no evento Brazil Conference, nos Estados Unidos, para onde foi levado por Jorge Paulo Lemman

FHC e Lemman concordam que Huck deva ter um vice do Nordeste em sua chapa de 2022.

O empresário, porém, ainda prefere o governador do Ceará, Camilo Santana, mas está sendo convencido pelo ex-presidente, que vê muito vínculo de Santana com Ciro Gomes (PDT).

Flávio Dino também é apoiado por outro entusiasta do movimento RenovaBR, o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (Cidadania).

Para Hartung, uma chapa Huck/Dino seria imbatível na sucessão de Bolsonaro…

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Lula não quer Dino candidato a presidente…

Ao dizer que seria muito difícil um candidato comunista se viabilizar eleitoralmente; e, depois, negar que convidaria um membro do PCdoB para se filiar ao PT, o ex-presidente deixa claro sua tentativa de tirar o governador da disputa de 2022

 

Flávio Dino tem recebido sinais cada vez mais claros de incômodo de Lula com sua movimentação rumo a 2022

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez dois movimentos neste início de 2020 que devem ser entendidos como uma tentativa de abater em pleno voo o projeto de candidatura presidencial de Flávio Dino (PCdoB).

Desde que saiu da prisão, em Curitiba, Lula tem demonstrado desconforto com a campanha aberta que Flávio Dino faz na tentativa de se viabilizar candidato das esquerdas já em 2022. (Saiba mais aqui, aqui e aqui)

E agora demonstra que vai atuar para inviabilizar este projeto.

No último dia 15, Lula declarou a uma emissora de TV que seria muito difícil um candidato do PCdoB ser levado em conta na campanha presidencial de 2022; e disse mais: disse que a esquerda precisava ser liderada pelo PT.

 – É difícil eleger um comunista e Flávio sabe disso; é muito difícil eleger alguém de esquerda sem o PT – afirmou Lula, o que causou animosidade no PCdoB.

Dias depois, a imprensa divulgou o que chamou de sondagem de Lula para que o governador maranhense se filie ao PT.

– O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), foi sondado pelo ex-presidente Lula para voltar ao PT, o que abriria a possibilidade de ele ser o candidato do partido para disputar a Presidência em 2022. Por ora, não houve um convite formal, mas uma conversa com o ex-presidente, no último dia 18 – afirmou o jornal O Globo.

A revelação da mídia foi corroborada por declaração da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, admitindo o apoio a Dino como cabeça de chapa.

O desmentido público do ex-presidente sobre suposto convite para filiação de Dino ao PT foi mais um golpe nas pretensões do comunista maranhense

Mas eis que Lula veio nesta terça-feira, 28 desmentir tudo.

– Pelo profundo respeito que tenho pelo PCdoB, pelo PT, pelo Flávio Dino e pelo Fernando Haddad, jamais convidaria um membro do PCdoB para se filiar ao PT – disse o ex-presidente.

Ora, se Lula diz que o PCdoB, sozinho, não tem chances nas eleições de 2022, e desmente publicamente convite a Flávio Dino para entrar no PT, significa dizer que Lula não quer Dino coimo opção presidencial em 2022.

É simples assim…

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Edivaldo Júnior entre Weverton Rocha e Flávio Dino…

Governador quer o prefeito de São Luís coordenando a campanha do candidato do PCdoB, Rubens Pereira Júnior, o que pode levar o senador a abrir mão da aliança com o DEM para evitar a evidência de racha na base governista

 

Edivaldo Júnior foi chamado por Flávio Dino para coordenar campanha do seu candidato em São Luís, projeto que pode não ser o mesmo do PDT, de Weverton Rocha

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou 2020 com uma série de ações para reforçar o absoluto comando de sua base política no Maranhão.

Entre essas ações, duas marcaram posição diretamente relacionadas à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT):

1 – ele declarou que caberá ao próprio prefeito a coordenação da campanha do candidato governista em São Luís;

2 – Dino declarou que o vice-governador Carlos Brandão é o candidato natural à sua sucessão, embora – e “infelizmente”, segundo o próprio comunista –  existam outras opções.

Com os gestos públicos, o governador prestigiou o prefeito e emparedou o senador Weverton Rocha (PDT), que vinha se movimentando intensamente como candidato em 2022.

Já se sabe agora que o candidato governista de Flávio Dino é o secretário de Cidades Rubens Pereira Júnior (PCdoB); é, portanto, a campanha dele que Dino quer que Edivaldo comande.

E o caminho de Edivaldo estará intrinsecamente ligada ao caminho de Weverton Rocha.

Se o senador decidir-se pela aliança em torno de outro candidato que não seja Rubens Júnior, estará em palanque distante do prefeito que ele atraiu para o PDT exatamente em busca de ascensão política no estado.

Se, por outro lado, Weverton seguir  o caminho de Edivaldo, fechando aliança em torno de Rubens Júnior, estará dizendo ao público que acatou a articulação eleitoral de Flávio Dino, tanto para 2020 quanto para 2022.

O caminho de Edivaldo Júnior em 2020, portanto, muito dirá sobre o caminho de Weverton Rocha em 2022.

E a julgar pela ida do senador ao Palácio dos Leões, logo após as declarações de Dino sobre o prefeito e sobre o seu vice, parece que os caminhos já se cruzaram.

É aguardar e conferir…

Decisão eleitoral de Flávio Dino terá reação em cadeia…

A escolha do comunista maranhense entre a eleição presidencial e a senatória levará a uma rearrumação que pode gerar rachas em toda sua base política, criando situações desastrosas a aliados no governo, na Assembleia e na bancada federal

 

O destino eleitoral de Flávio Dino mexe diretamente com os projetos políticos de Othelino Neto e Carlos Brandão e podem comprometê-los em 2022

Ao mesmo tempo em que blogs maranhenses repercutiam na quinta-feira 16, a notícia de que o ex-presidente Lula admitia, pela primeira vez, um apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB) em 2022, o blog do jornalista Jorge Aragão levantava a hipótese de recuo do comunista.

A inserção do governador maranhense no debate presidencial o levou a uma situação de quase não-retorno, pelas consequências de uma decisão em concorrer ao Senado, por exemplo, e não à presidência ou vice.

Desde que Dino decidiu imiscuir-se no debate presidencial, ainda em 2018, seus aliados começaram a construir – como era de se esperar – também as suas opções de poder no vácuo que surgirá em 2022.

O presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB), por exemplo, já anunciou mais de uma vez que disputará as eleições majoritárias. (Relembre aqui, aqui e aqui)

De olho no posto de Neto, seu vice, Glalbert Cutrim (PDT), articula desde então ocupar a cadeira presidencial na Assembleia.

Como ficam Othelino e Glalbert diante de um recuo nacional de Flávio Dino ?!?

Confiante no projeto presidencial de Flávio Dino, Weverton Rocha já acenou com articulações envolvendo todos estes personagens; recuar, comprometeria toda a base

E como ficariam o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT) se o comunista optasse por concorrer ao Senado em uma encabeçada por um ou por outro?

A exigência de ter que refazer seus planos traria a qualquer uma dessas peças políticas consequências desastrosas, uma vez que a reação em cadeia – entre deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores que também já fizeram planos com base no caminho presidencial de Dino – afetaria diretamente suas eleições.

Obviamente que a essas alturas – às vésperas das eleições municipais – tanto Weverton Rocha quanto Carlos Brandão, Othelino Neto e Glalbert Cutrim já firmaram compromissos com base no projeto presidencial de Flávio Dino.

E esses compromissos levaram a projetos de outros, que também terão que refazer seus planos.

Diante de toda essa questão, o recuo do comunista mostrará se ele tem um projeto de poder envolvendo o grupo ou apenas pessoal.

É aguardar e conferir…

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A movimentação de Camila Holanda…

Ignorando o fato de ela estar inelegível em 2020 – uma vez que é esposa do atual prefeito – jornalistas de várias correntes especulam sobre as possibilidades eleitorais da primeira dama de São Luís; mas isso só pode ocorrer em 2022

 

Não é de hoje que a primeira-dama Camila Holanda é recepcionada com carinho pela população; mas ela não pode ser candidata em 2020

De fato, ela é figura onipresente nos lançamentos e entregas de obras da Prefeitura de São Luís; e demonstra empatia popular tão ou até superior a do próprio prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Por tudo isso, a primeira-dama da capital maranhense Camila Holanda passou a ser vista por jornalistas de várias correntes como uma opção político-eleitoral da família do prefeito.

Mas ela não pode ser candidata em 2020.

Camila acompanha Edivaldo em todas as entregas e lançamentos de obras em São Luís, o que gera especulação de setores da imprensa

Camila está inelegível nas próximas eleições por ser mulher do atual prefeito; no caso de ele deixar o cargo em abril – o que seria inusitado do ponto de vista administrativo – ela poderia disputar vaga na Câmara Municipal.

Mas o fato é que a desenvoltura político-administrativa da primeira dama a torna uma opção de respeito na formação de qualquer chapa.

Quem sabe em 2022?!?