Governador encerra no dia 31 os quase oito anos de mandato com o estado em situação ainda pior do que se encontrava em 2015, quando ele foi para a sacada do Palácio dos Leões dizer que, após o seu governo, nenhum município estaria no mapa dos 100 mais pobres do país
Flávio Dino na icônica entrevista a Sidney Pereira, da Mirante, em que negou a própria promessa feita em 2015 e ainda a considerou estapafúrdia
Análise de conjuntura
Em 1º de janeiro de 2015 o governador Flávio Dino (então no PCdoB) foi à sacada do Palácio dos Leões para fazer uma promessa: ao fim do seu governo, garantiu ele, nenhum município do Maranhão estaria na lista dos 100 mais pobres do país.
Oito anos depois, o Maranhão tem nada menos que oito das 10 cidades mais miseráveis do Brasil.
E ainda aumentou o número de municípios entre os 100 mais pobres.
Flávio Dino fracassou em sua principal promessa: o Maranhão hoje está na lanterna da exclusão social. A renda per capta do maranhense está hoje em R$ 635,00, menos da metade da média nacional que é de R$ 1.360,00
Além de agravar o empobrecimento do Maranhão os comunistas criaram castas milionárias entre os seus.
Dados da Organização das Nações Unidas, de setembro de 2021, mostram que 20% da população do estado vive com renda abaixo de R$ 145,00. (Veja aqui)
A incompetência do governo comunista já havia sido admitida em 2018, quando Flávio Dino chegou a negar que tenha feito a estapafúrdia promessa, mas teve que engolir seu próprio discurso exibido na tela da TV Mirante. (Relembre também aqui)
Naquele ano, mais precisamente em 27 de dezembro de 2018, o blog Marco Aurélio D’Eça já mostrava o fracasso do governo Dino, no post “Flávio Dino conclui mandato com mais da metade dos maranhenses na pobreza absoluta…”.
Passaram-se mais quatro anos com os comunistas no poder e a coisa só piorou.
O governador na sacada do Palácio dos Leões, quando prometeu tirar todos os municípios maranhenses da lista dos 100 priores IDHs do país; e fracassou
Flávio Dino se agarra a um estudo do IBGE, de dezembro, para pregar que reduziu a pobreza entre 2019 e 2020; mas esconde que essa redução se deu em índices aumentados em seu próprio governo, partir de 2015.
E o fracasso de Flávio Dino é exibido na ação do próprio governo.
A inauguração de restaurantes populares e entrega de cestas básicas, que, embora importantes ações, só reforçam a situação de miséria do povo, que este mesmo governo prometeu acabar.
Flávio Dino vem escondendo o seu fracasso no combate à miséria com a mudança de discurso; agora no PSB, ele nada mais fala sobre IDH, indicadores socioeconômicos, distribuição de renda e ações sociais fundamentais para melhorar o estado.
Flávio Dino entrega o governo em 31 de março para seu vice, Carlos Brandão (PSDB), cúmplice no fracasso do combate à miséria.
O Maranhão que emerge dos oito anos de governo comunosocialista é pior do que aquele recebido por ele em 2015.
E oito anos depois, Flávio Dino nem tem mais a quem culpar pelo próprio fracasso.
Simples assim…
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