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Consolidado no PSB, Roberto Rocha entra definitivamente no jogo de 2018…

Senador sai fortalecido politicamente do encontro que realizou em parceria com a Codevasf, confirma que deve disputar o governo pelo seu partido e se prepara agora para buscar novas alianças partidárias e eleitorais

 

Roberto Rocha falando a prefeitos, empresários e deputados: opção consolidada para 2018

A trajetória do senador Roberto Rocha (PSB) para as eleições de 2018 pode ser dividida em antes e depois do encontro de segunda-feira, 13, no qual atuou em parceria com o deputado federal Hildo Rocha (PMDB) e com a Codevasf.

O senador saiu fortalecido do episódio, sobretudo por reunir nada menos que 115 prefeitos – mesmo diante do boicote do governo Flávio Dino (PCdoB) – e abriu espaços para novas alianças partidárias.

Antes do encontro, Rocha já havia consolidado um outro passo eleitoral: confirmou à cúpula nacional da legenda que será mesmo candidato pelo PSB.

E assumiu a prerrogativa de iniciar, ele próprio, as tratativas de aliança com o PSDB.

O senador maranhense é hoje um dos principais nomes socialistas no Senado e tem o apoio das principais lideranças nacionais da legenda, como o vice-governador de São Paulo, Márcio França.

E espera a definição do PSDB maranhense para iniciar as tratativas de aliança para 2018, ciente de que os tucanos não ficarão com o governador Flávio Dino em hipótese alguma.

Há gente – tanto no PSDB quanto no próprio PSB – que ainda defende o atrelamento das duas legendas à coligação comunista.

Gente como o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ou o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), para citar dois exemplos.

Para Roberto Rocha, porém, estes terão que buscar novos rumos partidários se quiserem continuar com Flávio Dino.

Mas esta é uma outra história…

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Weverton Rocha recebe apoio de lideranças do PMDB e amplia base rumo ao Senado…

Deputado federal, que já contava com apoio de membros de PDT, PCdoB, PT, PSB, DEM e PSDB agora reforça o espectro partidário de seu projeto

 

Talita e o pai com Weverton: fortalecimento do projeto Senado

O deputado federal Weverton Rocha (PDT) recebeu em seu gabinete a prefeita de Água Doce do Maranhão, Talita Dias, e seu pai, o ex-prefeito Eliomar, tradicionais lideranças do PMDB na região.

Os dois peemedebistas declararam apoio ao projeto de candidatura de Weverton ao Senado, em 2018.

Com o apoio das lideranças do PMDB, Weverton Rocha amplia o espectro partidário que já compõe a base de sustentação de sua candidatura.

Leia também:

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Weverton consolidado entre prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais…

Políticos de duas gerações se unem para apoiar candidatura de Weverton ao Senado…

Políticos de várias gerações reunidos em Santa Inês em apoio a Weverton Rocha

Além do PMDB,  e de seu partido, o PDT, deputado já tem o apoio também do PCdoB, do PSB, do PT, do DEM e do PSDB, representados por deputados, prefeitos, vereadores e outras lideranças políticas.

Weverton Rocha é hoje o único candidato a senador – entre governistas e oposicionistas – a ter uma base sólida de partidos em sua base.

O que garante forte competitividade pelas duas vagas em jogo nas eleições de 2018…

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“Não está nos meus planos deixar o PSDB”, afirma Neto Evangelista…

Atual secretário de Desenvolvimento Social, deputado estadual diz que a executiva nacional do partido nunca se posicionou sobre aliança e defendeu que o caminho da legenda seja a manutenção da coligação com o PCdoB

 

Evangelista não cogita deixar nem o PSDB, nem a aliança com Flávio Dino

O deputado estadual Neto Evangelista descartou deixar o PSDB para as eleições de 2018.

– Isto não está nos meus planos – garantiu o parlamentar, em conversa com o titular do blog, na tarde de segunda-feira, 6.

Há algumas semanas, surgiram especulações nos bastidores dando conta de que Evangelista estaria sendo cooptado pelo PCdoB, juntamente com o socialista Bira do Pindaré. (Releia aqui)

Apesar de negar transferência para a legenda comunista, o deputado tucano diz que o caminho natural do PSDB é a reedição da aliança com o governo Flávio Dino (PCdoB).

Neto Evangelista também nega que haja uma determinação da direção nacional para que o partido saia da coligação comunista.

– A nacional nunca se posicionou quanto a isso e não faria sentido ser contra a aliança, uma vez que o partido só cresceu nos últimos dois anos aqui no estado, fruto do trabalho dos seus membros aliados ao governador Flávio Dino – afirmou o deputado.

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Madeira prega renovação do PSDB e cobra papel de destaque no MA…

Em vídeo para o programa partidário, ex-prefeito de Imperatriz lembra os 28 anos da legenda, ressalta o legado tucano e diz que “aqui no Maranhão chegou a hora  a vez de o PSDB assumir o destino de grande partido”

 

O ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, mostrou, neste fim de semana, o caminho já desenhado para o PSDB no Maranhão.

– Aqui no Maranhão chegou a hora  a vez de o PSDB assumir o destino de grande partido, agregando novos quadros, convidando novos líderes para que, enfim, o partido assuma o seu papel na política do estado – pregou o ex-prefeito, em vídeo exibido no horário partidário gratuito.

O programa, exibido em 51 emissoras de TV e 49 emissoras de rádio, é o primeiro discurso público de um tucano não-alinhado ao governo comunista sobre os destinos do PSDB maranhense.

E já tem forte repercussão política no estado…

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Deputados estaduais preparam candidaturas a deputado federal em 2018…

Eduardo Braide, Wellington do Curso, Bira do Pindaré, Neto Evangelista e Andrea Murad devem disputar vagas na Câmara, abrindo espaço para novos candidatos em São Luís

 

A Assembleia Legislativa já tem cinco deputados dispostos a encarar o desafio de concorrer à Câmara Federal em 2018. Já estão confirmados nesta disputa os deputados estaduais Eduardo Braide (PMN), Neto evangelista (PSDB) e Bira do Pindaré (PSB).

A lista pode aumentar se Andrea Murad (PMDB) e Wellington do Curso (PP) também confirmarem interesse nas vagas da Câmara Federal ou mesmo ao Senado ou governo.

O total de deputados estaduais interessados nas vagas da Câmara Federal representa mais de 10% do número de parlamentares.

Bira do Pindaré e Neto Evangelista já haviam decidido concorrer a uma vaga na Câmara Federal desde 2015, quando assumiram postos no governo Flávio Dino (PCdoB). Os dois devem, inclusive se transferir para o partido do governador, para viabilizar seus projetos.

Eduardo Braide decidiu concorrer à Câmara Federal depois da disputa pela Prefeitura de São Luís, em 2016. Encerrando o segundo turno com mais de 240 mil votos, ele entende que deve chegar a Brasília para viabilizar suas condições para ser o próximo prefeito da capital maranhense, em 2020.

– Entendo que as decisões sobre prefeitura e partidos se resolvem em Brasília. E quero estar no centro dessas discussões – diz o parlamentar, que pode mudar de partido antes ou depois das eleições, com vistas ao processo eleitoral da capital daqui a três anos.

O projeto de ser candidata a deputada federal vem sendo estudado por Andrea Murad desde antes das eleições municipais. Ela estuda, inclusive, buscar uma legenda diferente do PMDB para viabilizar seu projeto, que tem associação direta com a candidatura do pai, o ex-deputado estadual Ricardo Murad.

Wellington do Curso é o único dos cinco deputados estaduais que trabalha uma possibilidade de concorrer à eleição majoritária. A princípio, ele tem interesse na disputa pelo Senado Federal, mas não descarta concorrer ao Governo do Estado.

– Estou à disposição do meu partido – afirma o parlamentar.

Se disputar mesmo o governo, Wellington foca, principalmente, na disputa pela prefeitura em 2020.

Assim como Eduardo Braide, ele deixou o pleito do ano passado em excelentes condições eleitorais, com mais de 110 mil votos na capital maranhense.

E quer aproveitar este recall para marcar posição e chegar forte nas próximas eleições.

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Cada vez mais distantes…

O senador Roberto Rocha e o governador Flávio Dino agem cada um em faixa própria por 2018; e são cada vez mais adversários no Maranhão

 

Aliados em 2014, Flávio Dino e Roberto Rocha serão adversários em 2018

O senador Roberto Rocha (PSB) deixou claro logo no início da campanha eleitoral de 2016 que sua aliança com o governador Flávio Dino (PCdoB) era apenas tática, pontual, para o pleito de 2014 – e não uma aliança estratégica com futuro para além daquele ano.

– Nós temos um mandato de senador, um mandato longo, de 8 anos. Quando terminar o mandato do Flávio e da Dilma, o meu estará no meio, correto? Então é normal, em qualquer canto, um senador, no meio do seu mandato, ser um potencial candidato. Isso aos olhos da classe política. (…) Sou da mesma idade do governador, de partido diferente, e nunca fui do Executivo. Todo mundo sabe que o meu desejo é esse. Tenho me preparado para bem servir meu estado também no Executivo um dia – disse Rocha ao jornal O EstadoMaranhão, em fevereiro de 2016.

De lá para cá, seus comentários foram ficando cada vez mais ferinos em relação ao governo Flávio Dino e, sobretudo, ao comunismo.  Esse debate ideológico se acirrou agora, em 2017.

– O Maranhão é o único lugar do mundo onde o comunismo defende a propriedade privada, só que dos próprios comunistas – provocou ele, já no início do ano, aproveitando-se da polêmica dos aluguéis camaradas, que desgastaram o governo nos primeiros dias de janeiro. (Releia aqui e aqui)

As críticas ácidas de Roberto Rocha às vezes passam dos limites, com ofensas ao comunismo. Mas serve para delimitar claramente a postura e ideológica dele em relação ao governador.

E à medida que o ano eleitoral de 2018 se aproxima, o senador do PSB vai se posicionando cada vez mais crítico em relação ao governo que ajudou a eleger em 2014.

E que, como ele próprio diz, era apenas uma aliança tática.

Nada mais…

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São Luís terá mais de 90 mil votos soltos para a Assembleia em 2018..

Pelo menos sete deputados estaduais planejam disputar outros cargos nas próximas eleições – ou simplesmente não disputar – o que abre chance para candidatos com base eleitoral na capital maranhense

 

Wellington dev e disputar o governo; Roberto pode assumir prefeitura de Bacabal

O colégio eleitoral de São Luís poderá ter nada menos que 90.068 votos sem “dono” nas eleições de 2018.

Este total representa a soma dos votos de sete deputados estaduais, que deverão concorrer a outros cargos nas eleições.

São eles: Wellington do Curso (PP), Eduardo Braide (PMN), Bira do Pindaré (PSB), Neto Evangelista (PSDB), Andrea Murad (PMDB), Adriano Sarney (PV) e Roberto Costa (PMDB).

Wellington, que foi o quarto mais votado em São Luís nas eleições de 2012, com 17.138 votos,  estuda disputar uma candidatura ao Governo do Estado, sobretudo para manter o recall das eleições municipais, quando superou a casa dos 100 mil votos.

Roberto Costa, por sua vez, trabalha para assumir a prefeitura de Bacabal, o que o tiraria da disputa de 2018.

Neto, Braide e Bira definiram candidatura a deputado federal; Andrea e Adriano também podem concorrer

Todos os demais devem disputar eleição de deputado federal, incluindo Eduardo Braide (PMN), que teve 10.198 votos em 2014 e superou nada menos que 24o mil votos em 2016 na capital maranhense.

Além dele, devem concorrer às vagas de deputado federal Bira do Pindaré (17.983 votos), Neto Evangelista (11.472), Andrea Murad (11.222) e Adriano Sarney (6.772).

A entrada desses personagens na disputa federal abre espaço para candidatos como o ex-vereador Fábio Câmara (PMDB).

Em 2012, Câmara obteve 11.999 votos em São Luís, chegando à sétima colocação.

Em 2016, subiu para quase 20 mil votos na disputa pela prefeitura, o que o credencia a uma vaga na Assembleia.

É aguardar e conferir…

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A arriscada, mas promissora estratégia do grupo Sarney…

Colocar o ministro Sarney Filho e a ex-governadora Roseana Sarney numa mesma chapa é uma jogada difícil no xadrez da política maranhense; mas, vai que…

 

Roseana pode ou não ser candidata ao governo…

O ministro do meio Ambiente, Sarney Filho (PV), deixou claro: pretende mesmo disputar uma vaga no Senado Federal em 2018. (Relembre aqui)

E disse mais:

– Se essa movimentação espontânea do povo maranhense continuar, dificilmente Roseana deixará de ser candidata, mas essa é uma decisão muito pessoal. (Leia aqui)

Sem dúvida, é uma difícil e arriscada estratégia por os dois irmãos para disputar vagas majoritárias na mesma eleição.

Para os especialistas, a tendência é que o eleitor faça a escolha por apenas um deles.

…Mas Sarney Filho certamente disputar o Senado

Mas isto é um paradigma; e paradigmas servem para ser quebrados.

Roseana disputando o Governo do Estado contra o governador Flávio Dino (PCdoB) terá um foco próprio do eleitor; Sarney Filho como candidato a senador – na mesma chapa ou em chapa diferente – terá outro foco eleitoral.

E já houve casos de irmãos ganharem o governo e o Senado em outros estados.

No Acre, Jorge Viana elegeu-se governador na mesma chapa em que o irmão, Tião Viana, foi eleito senador, ambos pelo PT.

No Paraná, os irmãos Álvaro e Osmar Dias já dividiram as vagas do estado no Senado. E para as eleições de 2018, ambos lideram a corrida pelo Governo do Estado. (Saiba mais aqui)

Deputado federal de vários mandatos, Sarney Filho nunca pode concorrer ao Senado por que sua irmã sempre esteve em mandatos no governo, tornando-o inelegível justamente nas ocasiões em que ele tinha chances.

Agora, ambos podem concorrer a qualquer cargo, já que nenhum dos dois ocupa postos no Executivo estadual.

É uma jogada arriscada, sem dúvida.

Mas, vai que…

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Sarney Filho referenda notícia do blog sobre sua candidatura ao Senado…

Ministro do Meio Ambiente confirmou informação dada nesta página, ainda em novembro de 2015, sobre o interesse de agentes do PDT e do PCdoB em tê-lo como candidato a senador em 2018

 

Sarney Filho com Flávio Dino; a imagem é a mesma do post de novembro passado

A entrevista do ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), dada no início desta sexta-feira, 17, na rádio Mirante AM – e repercutida por toda a manhã em blogs e páginas de internet – é a confirmação do que este blog já havia dito sobre sua candidatura.

No dia 8 de novembro de 2016, está página publicou post “Sarney Filho senador na chapa de Flávio Dino?!?”, em que afirmou, categórico:

– O atual ministro do meio Ambiente, Sarney Filho, assumiria uma das duas vagas de candidato a senador na chapa encabeçada pelo governador Flávio Dino, em 2018, numa aliança que incluiria o PV no palanque do PCdoB, PDT e PT. Por mais esdrúxula que possa parecer, a tese ganha cada vez mais adeptos entre aliados do governador Flávio Dino. (Releia aqui)

Na entrevista de hoje, Sarney Filho diz praticamente a mesma coisa. Veja:

– Estou disposto a disputar o Senado Federal. É a primeira vez que afirmo isso numa emissora de rádio, então sou candidato ao Senado e já conto com apoio até mesmo de prefeitos e lideranças políticas de partidos ligados ao Governo do Maranhão, como PCdoB e PDT. (Leia a íntegra aqui)

A revelação do ministro do Meio Ambiente – que ele mesmo confirma como sendo a primeira dada a um veículo de comunicação no Maranhão – só confirma a postura de vanguarda deste blog, no compromisso de escrever para o amanhã, não para o hoje.

Dizendo antes o que os demais só dirão depois, sempre antecipando os principais fatos políticos do estado.

É simples assim…

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E Lula vai ressurgindo…

Ex-presidente aparece com até 20 pontos à frente dos seus adversários nos cenários de pesquisa encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes e divulgada nesta quarta-feira

 

Ao contrário do ano passado, Lula agora já vence de todos os adversários; nos dois turnos

 

Pesquisa realizada pelo instituto MDA por encomenda da Confederação Nacional dos Transportes, divulgada nesta quarta-feira, 15, aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto em todas as simulações, inclusive de segundo turno.

No cenário com o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o presidente Michel Temer (PMDB) o petista tem 30,5%, seis pontos a mais do que o registrado em outubro. A ex-senadora Marina Silva (Rede) fica em segundo, com 11,8% e Jair Bolsonaro (PSC) ocupa o terceiro lugar, com 11,3%.

Em um segundo cenário, com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), Lula vai a 31,8%, seguido por Marina (12,1%), Bolsonaro (11,7%), Alckmin (9,1%), Ciro (5,3%) e o empresário Josué Alencar (PMDB), com 1%. 

Na terceira hipótese, sem Temer e sem Ciro, Lula subiu de 27,6% para 32,8%. Em segundo lugar aparece Marina, com 13,9%. Aécio Neves (PSDB) soma 12,1%, e Bolsonaro tem 12%.

Tucano Aécio Neves vai perdendo espaço à medida que a eleição se aproxima

Outra diferença em relação ao cenário de outubro é que o ex-presidente venceria também no segundo turno, se as eleições fossem agora.

No primeiro cenário, o petista bate Aécio Neves por 39,7% a 27,5%. Em outubro o cenário era o inverso: o petista tinha 33,8% e o tucano, 37,1%.

Num outro cenário, Lula venceria Temer por 42,9% a 19%.

O petista venceria também Marina por 38,9% a 27,4%.

A pesquisa aponta recuperação clara do petista, que sofre processo de desgaste na mídia quatrocentona há quase três anos.

Mas também pode estimular novas ações contra ele…