Além dos altos índices de intenção de votos, apesar de todo o bombardeio contra ela, deputada é também a mais lembrada na espontânea, e, principalmente, a menos rejeitada entre os principais candidatos
Os índices da pesquisa Escutec que põem a deputada Eliziane Gama (PPS) como a favorita para vencer as eleições de São Luís são robustos.
Mas não representam, nem de longe, o escopo de sua força popular.
Pelo contrário, eles são apenas o resultado visível de outros fatores, que fazem da deputada um fenômeno popular pouco visto no Maranhão – apesar de não ter grupo político, de não ter espaço midiático e de ser claramente perseguida pelo grupo do governador Flávio Dino (PCdoB), em todas as frentes.
Eliziane está na política desde 2006. Venceu duas eleições de deputada estadual, estabeleceu-se como liderança na capital maranhense em 2012, e consagrou-se em todo o estado na eleição para a Câmara Federal, em 2014.
Mesmo com tantas disputas, ela tem índices de rejeição popular invejáveis, de 4,8% para ser mais exato.
Qualquer candidato com índices tão baixos de rejeição tem potencial absurdo para crescer, ainda que apresente traço nas intenções de voto. O que dizer de alguém que já está na dianteira?
Outro detalhe da força popular da deputada é a citação espontânea de seu nome entre os eleitores, mantendo-a à frente do próprio prefeito que está no comando da cidade – Edivaldo Júnior (PDT) – e do ex-prefeito João Castelo (PSDB), outro fenômeno de popularidade.
Para derrubar Eliziane vai ser preciso criar factoides negativos – e ela não tem dúvida de que o grupo de Dino vai tentar criá-los – e esperar que eles prosperem, diante de alguém com biografia tão limpa.
Eliziane é uma das poucas políticas com força popular inata surgidas no Maranhão.
Seu carisma pessoal e sua origem fazem dela um produto surgido do próprio povo.
E essas marcas são difíceis de bater…