Ainda no início de março, entorno do ex-ministro Eduardo Pazuello já esperava que a combinação de aglomerações sistemáticas, novas variantes do coronavírus, dificuldade de isolamento social da população e falta de vacina levaria o Brasil a este triste recorde; último balanço aponta para 2.842 mortes em 24 horas
Demitido do Ministério da Saúde na última segunda-feria, 15, o general Eduardo Pazuello tinha informações, desde o início de março, de que o Brasil alcançaria o total de 3 mil mortes/dia por coVId-19 ainda no mês de março.
No dia 5 de março, de acordo com o jornal Valor Econômico, Pazuello foi informado de uma triste combinação que levaria o país a bater este triste recorde: falta de vacinas, novas variantes do coronavírus, dificuldade de isolamento social da população e as aglomerações que ocorrem desde o fim do ano. (Saiba mais aqui)
Naquela época, os técnicos do MS apontavam que a linha das 3 mil mortes seria alcançada em duas semanas; mesmo assim, o então ministro não tomou qualquer atitude para barrar a proliferação do vírus.
Nesta terça-feira, 16, o Brasil alcançou nada menos que 2.842 mortes por CoVID-19 em apenas 24 horas. A diferença é de apenas 128 mortes para o patamar de 3 mil, o que pode ser alcançado nesta quarta-feira, 17.
Um triste recorde que foi anunciado e poderia ser evitado.
Mas pelo andar da carruagem, a política do ministério continuará a mesma de Pazuello…