Acostumado a se omitir dos problemas mais graves de São Luís, Edivaldo Júnior tem a obrigação de garantir à população sistema de transporte urbano em pleno funcionamento; mas até agora, diante da ação de criminosos na capital, ele mantém-se em lugar incerto e não sabido
São Luís literalmente pega fogo desde a noite desta quinta-feira, 29.
Foram vários ônibus, escolas e carros de concessionárias de serviços públicos queimados diante da indiferença do governo Flávio Dino (PCdoB), que está preocupado apenas com a eleição de seus aliados no interior.
E o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – um desses aliados que Flávio Dino quer ver eleito – também se omite do problema, que destrói o sistema de transporte público sob sua responsabilidade.
Edivaldo foi o único dos candidatos a prefeito a sequer tocar no assunto da barbárie em São Luís, ontem à noite, durante o debate da TV Mirante. Omisso, o prefeito jamais veio a público se manifestar sobre problemas graves que assolam São Luís.
Nunca se viu, por exemplo, uma declaração de Edivaldo em cobrança pela duplicação da BR-135, que já matou dezenas.
Edivaldo também nunca se manifestou, protestou ou declarou qualquer coisa em relação ao abandono do aeroporto de São Luís, principal entrada para turistas na capital.
A omissão parece ser uma característica pessoal do atual prefeito.
Mas Edvaldo tem obrigação de falar publicamente sobre a queima de ônibus na capital, sobretudo por estar às vésperas da eleição que pode renovar o seu mandato.
A responsabilidade pelo transporte público é de Edivaldo Júnior.
É ele quem tem obrigação de garantir à população o direito de ir e vir livremente, e garantir as condições básicas para este ir e vir.
E não adianta tentar se esconder…