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Bolsonaro ignora candidatos a governador em sua passagem por Imperatriz e Vitória do Mearim…

Presidente que está no estado desde a quarta-feira, 13, nem se preocupou em conhecer os dois nomes de sua base – Dr. Lahésio Bonfim, que ainda tentou aparecer ao seu lado, e Edivaldo Júnior, que nem saiu de casa para recebê-lo – declarou apoio à reeleição de Roberto Rocha ao Senado, prestigiou Maura Jorge e deu mostras de que não precisará de palanque no Maranhão

 

O senador Roberto Rocha, os deputados Josivaldo JP, Pastor Gil e Mical Damasceno, além da prefeita Maura Jorge, foram os mais destacados na visita de Bolsonaro ao Maranhão

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu mostras de que não pretende buscar um palanque de candidato a governador para fazer sua campanha no Maranhão; desde ontem percorrendo o estado, ele simplesmente ignorou os dois candidatos de sua base partidária, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSD).

Bolsonaro visitou a cidade de Imperatriz e de Vitória do Mearim, acompanhado do senador Roberto Rocha (PTB) e de deputados federais e estaduais; quem teve mais destaque ao lado do presidente foram os deputados federais Pastor Gil (PL) e Josivaldo JP (PTB).

Em coletiva de imprensa, o presidente deixou claro que, no maranhão, só tem candidato a senador, que é o próprio Roberto Rocha.

fora da bancada, a figura mais destacada foi a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB).

Na coletiva de imprensa, Bolsonaro descartou ter candidato a governador e declarou apoio a Roberto Rocha para o Senado

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, o pré-candidato do PSC, Dr. Lahésio Bonfim, ainda tentou, sem sucesso, aparecer ao lado do presidente, tanto em Imperatriz quanto em Vitória do Mearim e Bacabeira, cidade em que Bolsonaro fez uma visita-surpresa.

Em Imperatriz, Lahésio ficou  em meio ao povão que foi ao evento da Igreja Assembleia de Deus e tentou faturar quando da citação dos eu nome, como mostra vídeo publicado em suas redes sociais.

O outro candidato bolsonarista, Edivaldo Júnior (PSD), optou por ficar em seu cantinho, discreto, embora tenha participado, no dia anterior, e sozinho, do mesmo evento em Vitória do Mearim.

O presidente não precisou de nenhum candidato a governador para fazer o seu link direto com a população nos municípios maranhenses por onde passou

Nas três cidades por onde passou, o presidente caminhou ao lado de populares, posou para selfies e mostrou força eleitoral, sobretudo no eleitorado menos escolarizado e politizado.

Em sua passagem pelo Maranhão, Bolsonaro mostrou que tem link direto com o eleitor conservador e de direita.

Sobretudo os evangélicos e militares…

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Presença de Edilázio em café de Aluisio e Roberto Rocha é recado também para Edivaldo Jr….

Deputado federal preside o PSD no Maranhão – partido pelo qual o ex-prefeito de São Luís pretende concorrer ao Governo do Estado – e, embora, não tenha dado declarações no encontro com os colegas de bancada, já se posicionou pelo apoio da legenda à reeleição do senador do PTB

 

Edilázio publicou em suas redes sociais a própria foto do encontro com Roberto Rocha, em que foi reafirmado a aliança pela reeleição do senador petebista

 

O deputado federal Edilázio Júnior, presidente do PSD no Maranhão, participou do café da manhã em que o colega Aluisio Mendes reafirmou apoio do PSC ao senador Roberto Rocha (PTB) e emparedou o candidato do partido ao governo, Dr. Lahésio Bonfim.

A presença de Edilázio aponta para outra direção, uma vez que o deputado federal já decidiu que o PSD também irá apoiar Roberto Rocha; sua presença no encontro matinal é, portanto, também um recado ao candidato do seu partido ao governo, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Jr.

Logo que foi lançado candidato pelo PSD, ainda em 2021, Edivaldo esteve com então governador Flávio Dino (PSB) no Palácio dos Leões, encontro revelado pelo Jornal Pequeno, em que teria firmado compromisso de apoiar o comunista para o Senado.

À época, após a revelação desse encontro, Edilázio declarou “chance zero” de apoiar o comunista.

Edilázio tem enfrentado cada vez mais dificuldades para arrancar de casa o candidato do seu partido para as missões de campanha no interior

O tempo passou e o PSD enfrenta dificuldades em tocar a campanha de Edivaldo por absoluta falta de vontade do candidato; a articulação em torno de Roberto Rocha seria uma forma de pressionar o ex-prefeito a um compromisso mais efetivo com a campanha.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que em relação às próprias candidaturas – de governo e de senador na chapa – Edivaldo tem revelado a amigos mais próximos que ainda depende “do aviso de Deus” para se decidir.

Mas esta é uma outra história…

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Aluisio Mendes reafirma apoio do PSC a Roberto Rocha e “convida” Lahésio a deixar o partido…

Um dia depois de o candidato a governador da legenda voltar a hostilizar a candidatura do senador petebista e declarar apoio ao Pastor Bel, deputado federal que preside a legenda diz que tem a melhor escolha para o Maranhão, o que põe em risco o futuro da própria candidatura do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes

 

Em café da manhã com com Roberto Rocha e Edilázio Júnior, Aluisio Mendes deu duas opções a Lahésio Bonfim: apoiar a reeleição do senador do PTB ou deixar o PSC

O presidente regi9onal do PSC, deputado federal Aluisio mendes, reafirmou nesta quarta-feira, 13, apoio integral do partido à reeleição do senador  Roberto Rocha (PTB).

A declaração de Aluisio, que se reuniu em Brasília com Rocha em um café da manhã do qual participou também o deputado federal Edilázio Júnior, presidente do PSD, se deu menos de 24 horas depois de o candidato do seu partido, Dr. Lahésio Bonfim, voltar a hostilizar e desdenhar da candidatura do senador petebista.

– Como presidente do PSC Estadual, não só em nome da minha pessoa, mas de todos os filiados do PSC, reafirmo apoio integral a pré-candidatura à reeleição do nosso Senador Roberto Rocha, que é sem dúvida nenhuma a melhor opção para o nosso Maranhão – afirmou Aluisio, em post nas suas redes socais.

O curioso é que a reação de Lahésio contra Roberto Rocha se deu menos de uma semana depois de o próprio Aluísio tentar articular um reforço à sua candidatura, defendendo a renúncia de Edivaldo Júnior, candidato do partido de Edilázio.

Não apenas a reafirmação do apoio a Roberto Rocha, mas também a declaração seguinte de Aluisio põem em risco a candidatura do próprio Lahésio Bonfim no PSC.

– Aqueles filiados do PSC que não se sentirem confortáveis com a decisão da executiva estadual, estão liberados para procurar outro partido – declarou, num recado direto a Lahésio Bonfim.

Com a postura beligerante e quase sempre atrelada aos interesses do Palácio dos Leões, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes põe em risco a própria candidatura, já que não tem mais prazo legal para trocar de partido. 

Mas esta é uma outra história…

Edivaldo confirma para 30 de julho convenção que irá homologar sua candidatura ao governo

Ex-prefeito de São Luís deve apresentar candidato a vice-governador do próprio partido, o PSD, ou do PTB, do senador Roberto Rocha, embora tenha relação direta e pessoal com o ex-governador Flávio Dino

 

Edivaldo fará convenção no dia 30, na Assembleia Legislativa, quando deve definir sua chapa ao Governo do Estado

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) vai oficializar sua candidatura o Governo do Estado no dia 30 de julho.

Em convenção marcada para A Assembleia Legislativa, ele vai escolher seu candidato a vice governador e o nome que apoiará para o Senado.

Embora o PSD já tenha se posicionado em favor do senador  Roberto Rocha (PTB), Edivaldo tem relação pessoal com o ex-governador  Flávio Dino (PSB0, e já havia declarado apoio á sua candidatura senatorial.

Com a definição da data da convenção de Edivaldo, apenas um dos principais candidatos – Dr. Lahésio Bonfim (PSC) – ainda não definiu quando fará a sua convenção.

O prazo para a escolha oficial dos candidatos termina em 5 de agosto…

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Aluisio prega renúncia de Edivaldo em favor de Lahésio e abre crise na oposição bolsonarista…

Presidente do PSC, deputado federal diz que existe uma articulação para apoio do ex-prefeito de São Luís ao colega de São Pedro dos Crentes, mas é desmentido pelo presidente do PSD e também deputado federal Edilázio Júnior

 

Ambos ligados à base de Bolsonaro, os deputados Edilázio e Aluisio não se entendem sobre aliança entre Edivaldo Júnior e Lahésio Bonfim

 

Análise da notícia

Uma tentativa de articulação do deputado federal Aluisio Mendes em favor do candidato do PSC ao Governo, Dr. Lahésio Bonfim, acabou por gerar uma crise na oposição ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao blog do jornalista Diego Emir, Aluisio revelou a existência de um diálogo – “ainda em forma embrionária” – para que o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) desista da disputa em favor do colega de São Pedro dos Crentes.

De acordo coma  última pesquisa do Instituto Exata, divulgada em junho pelo jornal O Imparcial, Lahésio ocupa hoje a terceira posição, com 14% das intenções de votos, seguido por Edivaldo Júnior, com 11%; a soma dos dois chega a 25%, mais que as intenções de votos do governador-tampão Carlos Brandão, que tem 24%.

A aliança entre Lahésio e Edivaldo, portanto, tiraria Brandão do segundo turno contra o senador Weverton Rocha (PDT), que lidera a disputa, com 29%.

Mas a resposta do PSD foi dura.

– Chance zero – afirmou o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) ao blog do jornalista John Cutrim.

As articulações, portanto, podem até render alianças.

Caminha mais para uma crise, porém…

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Alheio à imprensa e à população, Edivaldo também vai sendo esquecido por eles…

Pré-candidato a governador, ex-prefeito de São Luís não circula nos principais municípios, só vai obrigado a encontros no interior, não dá entrevistas a nenhum veículo de mídia e não participa de debates de campanha; o resultado é a estagnação nas pesquisas e a pouca confiança dos próprios aliados em seu projeto

 

Nas poucas vezes em que foi ao interior, Edivaldo Júnior reuniu-se apenas com militantes dos seus candidatos a deputado federal e estadual

Ensaio

Estranho, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PSD) é uma espécie de anticandidato nestas eleições.

Como postulante ao governo, ele não participa de nenhum evento eleitoral, não debate qualquer assunto político, econômico ou social e não dá nenhuma entrevista em lugar algum do Maranhão.

Até para participar dos eventos do partido no interior, Edivaldo é praticamente obrigado pelos correligionários a sair de casa.

O resultado é sua estagnação nas pesquisas e o distanciamento cada vez maior das chances de chegar a um eventual segundo turno.

Edivaldo já foi ultrapassado pelo candidato do PSC, Dr. Lahésio Bonfim, e vai ficando cada vez mais para trás no debate eleitoral.

Ao ignorar o eleitor e evitar qualquer contato com a imprensa, o ex-prefeito de São Luís também acabou esquecido nos levantamentos eleitorais.

E a tendência é que sua candidatura sirva apenas para garantir a eleição de bancadas na Câmara e na Assembleia.

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Lideranças já articulam aliança entre Weverton, Edivaldo e Lahésio no segundo turno

Senador Roberto Rocha, deputados federais Edilázio Júnior, Josimar Maranhãozinho e Aluisio Mendes, prefeitos Erlânio Xavier e Maura Jorge já entraram em campo para buscar formas de garantir a qualquer um dos três candidatos que estiver no segundo turno o apoio de todo o grupo dos demais

 

Os partidos que fecham com todos os candidatos a governador estão discutindo formas de estarem no mesmo palanque no segundo turno

Uma operação de blindagem dos adversários do projeto de poder do ex-governador Flávio Dino (PSB) começou a ser operada esta semana, em busca de unidade de toda a oposição em um eventual segundo turno.

A articulação, que envolve o senador Roberto Rocha, os deputados federais Aluisio Mendes (PSC), Edilázio Júnior (PSD) e Josimar Maranhãozinho (PL), os prefeitos Erlânio Xavier (PDT) e Maura Jorge (PSDB), visa fazer contraponto à tentativa do Palácio dos Leões de promover o racha entre seus adversários.

Flávio Dino sabe que são diminutas as chances de Carlos Brandão em um eventual segundo turno – seja contra Weverton Rocha (PDT), contra Dr. Lahésio (PSC) ou mesmo contra Edivaldo Júnior (PSD) –  por isso trabalha usando a mídia controlada pelo Palácio para gerar crises, principalmente, entre Weverton e Lahésio.

Os agentes articuladores de ambos os lados já começaram a operar a blindagem das duas campanhas; e mantêm diálogo aberto com o deputado Edilázio Júnior, principal articulador da campanha de Edivaldo Júnior.

A ideia é firmar um pacto de não-agressão e um compromisso de que todos estejam no mesmo palanque em um eventual segundo turno, caso o candidato do Palácio dos Leões consiga superar a primeira etapa de votação.

Juntos, de acordo com pesquisa Exata, Weverton, Lahésio e Edivaldo reúnem nada menos que 54% dos votos do Maranhão, um patamar quase impossível de ser batido, mesmo com toda a estrutura do governo.

É para preservar esse eleitorado que os agentes das três candidaturas começaram a trabalhar a blindagem contra as artimanhas do Palácio dos Leões…

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De como Flávio Dino usou e abandonou o eleitorado evangélico

Usado pelo ex-governador comunista em duas eleições seguidas – em troca de espaço no governo para pastores e familiares – eleitorado crente se aproximou do governo Jair Bolsonaro desde 2018; hoje é antipático ao projeto de poder do Palácio dos Leões – o que prejudica, principalmente, o candidato dinista Carlos Brandão – e tem dois candidatos do segmento na disputa pelo governo e um para o Senado

 

Era assim, de bíblia na mão e ciceroneado por pastores, que o comunista Flávio Dino chegava às igrejas evangélicas em busca de votos até as eleições de 2018

Ensaio

De bíblia na mão e contrito como um verdadeiro “irmão em Cristo”, o ex-governador comunista Flávio Dino (PSB) era figura carimbada nas igrejas evangélicas entre os anos de 2010 e 2018, quando buscava o poder político no Maranhão.

Eleito duas vezes governador, loteou o governo com cargos ilegais para pastores e familiares de pastores, em troca de apoio nas igrejas, que veio tanto nas eleições de 2014 quanto na de 2018.

Mas eis que surge o presidente Jair Bolsonaro (PL) no caminho do comunismo maranhense.

A partir de 2018, quando pastores já começavam a questionar a relação com o comunista Dino, Bolsonaro passou a capitanear o eleitorado evangélico no Brasil, o que se refletiu também no Maranhão; além disso, vieram as ações questionando os cargos de capelães com os quais Flávio Dino presenteava pastores.

O rompimento era iminente.

Hoje, Flávio Dino e os evangélicos agem como se nunca tivessem se conhecido, cada um para o seu lado, como revelado já em 2022 pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Flávio Dino se afasta de evangélicos”.

No Maranhão, este segmento do eleitorado divide-se, principalmente, entre as candidaturas dos ex-prefeitos Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSD), ambos evangélicos militantes; Lahésio ainda leva a vantagem de ter o Pastor Bel como candidato a senador. 

Uma parcela menor é disputada pelo senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas, e pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB), mas ambos enfrentam resistências pela ligação com a esquerda e – principalmente no caso de Brandão – com o comunismo de Flávio Dino.

Se terá influência para levar um dos candidatos do segmento ao segundo turno, só o tempo dirá.

Mas que o peso dos evangélicos ainda é grande no Maranhão, não há como negar…

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Silêncio de Edivaldo Júnior sobre o Senado incomoda o PSD

Pré-candidato a governador, ex-prefeito de São Luís não dá entrevistas, não se manifesta sobre a política maranhense e não articula apoio e alianças, apesar de ocupar toda programação de TV do partido que acolheu sua pretensão eleitoral

 

Edivaldo tem restringido sua campanha a registros fotográficos e a programas solo, sem contato com a imprensa sem debater o Maranhão e sem mostrar sua posição política

Aparentemente em lua de mel com o partido que o acolheu para disputar o Governo do Estado, o ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior tem, na verdade, incomodado o PSD.

Embora seus dirigentes não expressem publicamente a insatisfação com a postura do seu candidato – sobretudo em relação à política de alianças e a disputa pelo Senado – há um clima de incômodo nos bastidores.

Presidido pelo deputado federal Edilázio Júnior, o PSD já se decidiu pelo apoio à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB); e foi seguido por todas as lideranças, prefeitos e militantes do partido.

Mas Edivaldo manteve-se absolutamente mudo.

Único pré-candidato a governador que nunca deu uma entrevista nesta fase da pré-campanha, Edivaldo não se manifestou também sobre a aliança com Roberto Rocha, o que reforça a ideia de que seria ele uma espécie de “plano B” do ex-governador Flávio Dino (PSB).

Flávio Dino, aliás, a quem Edivaldo procurou logo após ter sido lançado pelo PSD, para dizer ao ex-governador que apoiaria sua candidatura ao Senado; este encontro foi revelado pelo Jornal Pequeno e nunca desmentido pelo ex-prefeito.

O apoio do PSD a um candidato a senador com o seu candidato a governador em outro projeto tende a gerar constrangimentos de parte a parte.

Para tentar corrigir este imbróglio, as lideranças pessedistas se movimentam para encontrar uma linha comum de ação.

Que engaje tanto o partido quanto o seu candidato…

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Roberto Rocha empareda Flávio Dino com apoio de todos os candidatos a governador da oposição

Senador reuniu nesta segunda-feira representantes do PDT, de Weverton Rocha, do PSD, de Edivaldo Júnior, do PSC, de Dr. Lahésio e do PL, de Josimar Maranhãozinho para anunciar sua candidatura à reeleição ao Senado; ele também recebeu apoio do PRB, do PROS, do Agir36 e do PMN, numa aliança que deve se repetir em um eventual segundo turno para o governo

 

Roberto Rocha passa a ser a partir de agora o candidato a senador de todos os partidos e candidatos de oposição ao Palácio dos leões, a Carlos Brandão e a Flávio Dino

Quatro dias depois de o senador  Weverton Rocha (PDT) anunciar que não mais votaria no  ex-governador Flávio Dino (PSB), seu colega de bancada Roberto Rocha (PTB) anunciou candidatura à reeleição ao Senado com apoio de todos os candidatos governador que fazem oposição ao Palácio dos Leões.

Na mesma mesa, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 2, Rocha reuniu representantes do próprio Weverton e dos também candidatos Edivaldo Júnior (PSD), Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e Josimar Maranhãozinho (PL); além disso, recebeu apoio do PROS, do Republicanos, do Aigr36 e do PMN.

A coligação que vai embalar a candidatura de Roberto é duas vezes maior que a de Flávio Dino, que reúne apenas o PCdoB, o PT, e o PSB.

Ao reunir toda a oposição em torno do seu nome, Roberto Rocha gera o principal fato político deste mês, exatamente no dia em que Flávio Dino completa 30 dias fora do poder sem conseguir gerar fatos em torno do seu nome.

A vantagem desta aliança é a capilaridade de votos em todo o Maranhão, que pode, nos próximos meses, quebrar a diferença nas pesquisas, hoje ainda liderada por Flávio Dino.

– Tenha a certeza senador, que todos nós, do PDT, do grupo de Weverton, e dos demais pré-candidatos e partidos aqui representados vamos trabalhar pelo seu nome em todo o Maranhão – afirmou o presidente da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier (PDT), que representava Weverton.

Segundo o próprio Roberto Rocha, o apoio a ele para o Senado significará também uma aliança de todos os candidatos e partidos em um eventual segundo turno contra o governador-tampão Carlos Brandão (PSB), único agora a defender a candidatura de Flávio Dino ao Senado.

Os deputados federais Edilázio Júnior (PSD) e Aluísio Mendes (PSC) representaram, respectivamente, os candidatos Edivaldo Júnior e Dr. Lahésio; de Josimar, o representante foi o deputado estadual Vinícius Louro (PL).

Também participaram do encontro o deputado federal Cléber Verde (PRB), os estaduais Marcos Caldas (PROS). Glabvert Cutrim (PDT) e Neto Evangelsita (PDT), o vereador Álvaro Pires (PMN) e o representante do Agir36.

A partir de agora, a campanha pelo Senado muda de patamar com a força política representada por Roberto Rocha.

Força política que ele pretende transformar em força eleitoral para barrar o sonho senatorial de Flávio Dino…