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Edivaldo cresce bem, mas ainda precisa enfrentar rejeição…

Antipatia do eleitorado ainda é o principal empecilho para o prefeito em eventuais confrontos diretos, em que perde para os principais candidatos

 

Edivaldo entre pedetistas e comunistas: rejeição ainda é um obstáculo a ser superado

Edivaldo entre pedetistas e comunistas: rejeição ainda é um obstáculo a ser superado

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) mostrou boa recuperação na pesquisa Exata/TV Guará, divulgada neste sábado, 18, e alcançou a condição de empate técnico na primeira colocação com a deputada Eliziane Gama (PPS).

Aliás, esta melhora na performance do prefeito foi antecipada ontem por este blog, no post “Holandinha não está morto…”

Mas o pedetista ainda mantém altíssimo o seu índice de rejeição, com 37% de eleitores que declararam não votar nele em nenhuma hipótese.

Este dado é o que ainda coloca Holandinha em condição desfavorável em um eventual segundo turno, tanto com Eliziane Gama quanto com o deputado Wellington do Curso (PP).

Índice de rejeição de Edivaldo Júnior é o maior dentre todos os candidatos, segundo a Exata

Índice de rejeição de Edivaldo Júnior é o maior dentre todos os candidatos, segundo a Exata

Nos dois cenários simulados pela Exata, Holandinha perderia para os dois adversários por uma diferença de 9 pontos percentuais.

Para efeito de comparação, a rejeição de Edivaldo é mais de duas vezes maior que a de Eliziane Gama, que tem 17%, e quase quatro vezes maior que a de Wellington, que registra apenas 10% de eleitores que não votariam nele de jeito nenhum.

Além disso, nada menos que 57% dos eleitores desaprovam a gestão de Holandinha na capital.

Os números da Exata mostram que – até pela força da máquina e pela estrutura partidária – Edivaldo Júnior tem condições de chegar ao segundo turno das eleições de São Luís.

Mas ainda não tem como comemorar vitória em nenhum confronto direto…

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Desclassificada na CCL, Edeconvias tenta “melar” licitação do transporte em São Luís…

Empresa vinculada à parceria Governo do Estado/Prefeitura entrou na concorrência pelo Consórcio Nova Ilha, mas não apresentou carta de fiança dentro dos critérios exigidos pelo edital

 

Licitação deve garantir modernização da frota de ônibus em São Luís

Licitação deve garantir modernização da frota de ônibus em São Luís

Depois de ser desclassificada na licitação dos transporte sem São Luís, o “Consórcio Nova Ilha”, que tem como principal membro a Edeconvias Construções e Locações LTDA. – subsidiária da empreiteira Edeconsil, vinculada ao governo Flávio Dino (PCdoB) – tenta usar o próprio prefeito Edivaldo Júnior (PDT) para tentar barrar o certame.

O consórcio da Edeconvias – que tem ainda a empresa Cisne Branco Transportes e Turismo LTDA. – foi desclassificado por uma série de descumprimento dos termos do Edital de Licitação.

Entre as principais, não apresentou Carta Fiança de banco listado entre os 30 principais do país, como exigia o edital, em seu item 13.3.4.

Este fato foi, inclusive, narrado neste blog, no post “Fábio Câmara denuncia fraude na licitação do transporte…”

Detalhe: o consórcio nem precisava utilizar a modalidade fiança bancária como garantia para participação na concorrência, já que havia outras modalidades. Uma vez optando, no entanto, obrigou-se a cumprir o Edital, que é claro em seu item 6.6:

A participação na LICITAÇÃO implica na integral e incondicional aceitação de todos os termos e condições deste EDITAL.

Hoje, o consórcio alega que não existe mais o ranking do Banco Central, o que anularia o item do Edital que prevê esta exigência.

Mas, na verdade, o ranking foi apenas substituído por outro relatório, o IF.Data, disponível na internet (Veja aqui)

Lista do Banco Central aponta instituição indicada pelo consórcio fora dos padrões exigidos em edital

Lista do Banco Central aponta instituição indicada pelo consórcio fora dos padrões exigidos em edital

Assinaturas únicas

Mas há outros problemas na proposta do consórcio formado por Edeconvias e Cisne Branco.

Tanto a Edeconvias quanto a Cisne Branco apresentaram à CCL ata de constituição do Consórcio Nova Ilha com a assinatura de apenas um dos sócios de cada empresa no contrato.

Ocorre que, ao menos no contrato social da Cisne Branco, é prevista a assinatura de dois sócios, como rege a cláusula 9ª da constituição da empresa:

A administração da sociedade caberá aos sócios: NeidaIasbek Felício e José Roberto Iasbek Felício, já qualificados no preâmbulo anterior, com poderes e atribuições de representação ativa e passiva na sociedade, judicial e extra judicialmente, em conjunto ou isoladamente, podendo praticar todos os atos compreendidos no objeto social, sempre de interesse da sociedade, autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto fazê-lo em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio”. (grifo do blog)

Trecho da decisão da CCL mostra o principal item do edital descumprido pelo Consórcio Nova Ilha

Trecho da decisão da CCL mostra o principal item do edital descumprido pelo Consórcio Nova Ilha

Quase um mês depois da desclassificação, agentes da Edeconvias e da Cisne Branco fazem pressão no próprio prefeito Edivaldo Júnior (PDT) para que ele desautorize sua própria comissão de licitação e “dê um jeito” de incluir o “Nova Ilha” na nova feição do Transporte na capital maranhense.

Fato que certamente trará intensa repercussão negativa.

Tudo o que Holandinha não quer em tempos de reeleição difícil…

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Holandinha não está morto…

Ao contrário do que pensam seus adversários – e até muitos de seus aliados no PTC e, principalmente, no PCdoB – o prefeito de São Luís ainda é o principal candidato nas eleições de outubro em São Luís

 

Edivaldo e sua coligação ônibus: erra quem pensa que ele já era...

Edivaldo e sua coligação-ônibus: erra quem pensa que ele já era…

 

A despeito do uso da máquina administrativa – ou de estruturas financiadas pelos recursos públicos, sobretudo em tempos de crise – o que se viu ontem, na Assembleia Legislativa,  foi a demonstração inequívoca do poder político em toda sua plenitude.

E quem pensa que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) esteja morto e enterrado para a disputa de outubro, está fora o contexto da eleição na capital maranhense.

Com sua força partidária – em grande parte bancada pelo PDT, seu partido – Holandinha mostrou que tem ainda muita lenha para queimar com os adversários até o pleito chegar.

A força do pré-lançamento da campanha do prefeito – em que pese o uso de estruturas bancadas pelo dinheiro público – mostra que o prefeito é, ele próprio, o principal candidato de sua própria sucessão.

Diante da força demonstrada por Edivaldo, ao reunir 14 partidos em uma pré-convenção na Assembleia Legislativa, seus adversários terão que mostrar melhor que isso para fazer frente à máquina do prefeito.

E a pesquisa Exata/TV Guará, a ser divulgada neste fim de semana, mostrará exatamente o grau do desafio para os adversários do prefeito.

E tolo é quem ignorar os números…

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Bira do Pindaré vira muleta de Holandinha nas pesquisas…

Palácio dos Leões cobra inclusão do deputado novamente em pesquisa, mesmo com sua candidatura reiteradamente já descartada pela cúpula do PSB. Objetivo: dividir os votos de Eliziane e Wellington e impedir que eles se afastem do prefeito

 

Queridinhod e Flávio, Bira será muleta para Edivaldo

Queridinho de Flávio, Bira será muleta para Edivaldo

O governo Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados já encontraram uma forma de manter a militância do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) entusiasmada, mesmo com a alta rejeição e reprovação de sua gestão.

Pesquisa que será divulgada neste fim de semana em veículos vinculados ao Palácio dos Leões trará entre os nomes da disputa em São Luís ninguém menos que o deputado estadual Bira do Pindaré, já descartado reiteradamente pelo seu próprio partido, o PSB.

O objetivo da inclusão de Bira é um só: dividir os votos da oposição ao prefeito e impedir que Eliziane Gama (PPS) se distancie de Holandinha e que Wellington do Curso (PP) nãos e aproxime muito dele.

Ou seja, o objetivo do Palácio dos Leões é manter Holandinha competitivo, ainda que artificialmente.

Foi a única forma que a cúpula da campanha do prefeito encontrou para manter a militância entusiasmada e dar um fôlego de esperança à moribunda candidatura do pedetista.

Os próprios aliados de Edivaldo ponderam quando confrontado com a questão Bira do Pindaré.

Se a presença do deputado vai servir aos interesses do prefeito, dizem eles, sua ausência na última pesquisa [Econométrica] serviu aos interesses de Wellington do Curso, que foi inflado à polarização com Edivaldo.

Neste caso, Bira do Pindaré passa a ser mera muleta nesta campanha eleitoral, servindo apenas aos interesses de terceiros.

Triste fim para uma vestal da moralidade…

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“Edivaldo já provou não ter condições de governar São Luís”, diz Wellington, ao lançar candidatura…

Deputado falou pela primeira vez como pré-candidato a prefeito, em discurso na Assembleia Legislativa, e deixou claro não ver nenhum dos demais nomes – além do pedetista – como adversário na disputa

 

Wellington: o alvo é derrotar Edivaldo

Wellington: o alvo é derrotar Edivaldo

O deputado estadual Wellington do Curso (PP) apresentou-se hoje, em discurso na Assembleia Legislativa, pela primeira vez como pré-candidato a prefeito de São Luís.

Em forte discurso, no qual apresentou as razões que o levaram a disputar a prefeitura, o parlamentar recebeu elogios e reconhecimento de boa parte dos colegas.

Em conversa pessoal com o titular deste blog, após a sessão, Wellington deixou claro que o seu adversário na disputa é mesmo o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– Vamos para a disputa sem o sentimento de adversário em relação a Eliziane Gama (PPS), Fábio Câmara (PMDB), Bentivi (PHS), Rose Sales (PMB), nenhum deles. O adversário, e todos têm que ter esta convicção, é o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), único que já provou não ter condições de governar São Luís – afirmou o pré-candidato do PP.

Wellington é o segundo pré-candidato a se apresentar à disputa em São Luís na Assembleia Legislativa. O também deputado Eduardo Braide (PMN), já havia se anunciado em discurso na tribuna.

– Escolhi esta tribuna para me apresentar à população de São Luís por que é aqui o meu habitat natural. Foi esta tribuna e esta casa que me projetaram na vida pública. Por isso, faço questão de anunciar meu projeto aos meus colegas de plenário – disse.

Com cerca de 17% das intenções de votos – mesmo sem ainda ter se apresentado como pré-candidato – Wellington está tecnicamente empatado com Edivaldo Júnior; e espera agora que a população se defina mais abertamente, após o anúncio de seu nome.

O deputado vai agora intensificar as discussões para formar aliança e escolher o candidato a vice-prefeito…

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Em busca de recuperação, Edivaldo prepara lançamento de candidatura…

PDT marcou para sexta-feira, 17, na Assembleia Legislativa, evento em que o prefeito será apresentado oficialmente como candidato do partido à reeleição

 

Edivaldo tenta entusiasmar a militância pedetista em busca da reeleição

Edivaldo tenta entusiasmar a militância pedetista em busca da reeleição

 

O PDT definiu para a próxima sexta-feira, 17, o lançamento oficial da campanha à reeleição do prefeito Edivaldo Júnior.

Ainda ameaçado de ficar fora de um segundo turno, Edivaldo quer aproveitar o evento para mostrar força política e conquistar a população, ainda cautelosa em relação à sua candidatura.

– Estamos com Edivaldo para vencer. A cidade deve e merece continuar a ter este trabalho sério que ele vem realizando. Ele sabe de cada problema e de cada desafio da cidade, tem feito o possível para resolvê-los e está conseguindo. É preciso que esta militância permaneça unida e mobilizada, como sempre foi, em torno deste projeto – afirmou o deputado federal Weverton Rocha, presidente regional do PDT.

– O apoio vindo dos militantes deste partido do qual agora faço parte é de grande importância, porque é um partido com uma vasta história na política maranhense – agradeceu Edivaldo Júnior.

O lançamento da candidatura de Holandinha – uma espécie de pré-convenção – deve reunir também lideranças de outras legendas que vão compor a coligação do prefeito.

O governador Flávio Dino (PCdoB) também é esperado, embora ele próprio já tenha declarado que não pretende se envolver na disputa em São Luís…

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Socorrão continua com pacientes jogados no corredor…

Propaganda da prefeitura tenta vender para o eleitor a informação de que não há mais macas espalhadas nos corredores do Hospital Djalma Marques, o que é desmentido por esses flagrantes obtidos pelo blog em pleno domingo, 12

 

 

Nos corredores s~çao atendidas crianças, adultos e idosos, em macas espalhadas

Crianças, adultos e idosos são atendidos em macas espalhadas pelos corredores do Socorrão I

exclusivoRejeitado eleitoralmente e com a gestão reprovada pela maioria da população, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) tenta usar a propaganda de TV para criar uma imagem positiva do seu mandato.

E uma dessas peças publicitárias exibe imagens de um Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, sem pacientes nos corredores e atendimento humanizado.

Tudo mentira.

nas enfermarias, onde faltam tudo, até sacos de lixo ocupam lugar em poltronas

nas enfermarias, onde faltam tudo, até sacos de lixo ocupam lugar em poltronas

Este blog obteve imagens deste domingo, 12, que mostram pacientes jogados em macas pelos corredores do hospital sem qualquer atendimento hospitalar.

Nem medicamentos tem para tratar os que chegam na emergência.

– Fiquei horrorizada com o que vi lá. Está uma calamidade. Até para medir pressão só tem um aparelho – revelou uma das acompanhantes, que fez as imagens divulgadas neste post.

A propaganda da TV não mostra a realidade do Socorrão, como esta

A propaganda da TV não mostra a realidade do Socorrão, como esta

Há pacientes internados em plena sala de medicação.

os milhões gastos na propaganda para mostrar um Socorrão diferentes do que ele é poderia ser usado, ao menos, para comprar medicamentos para os pacientes.

É simples assim…

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Mário Macieira deve ser vice de Edivaldo Júnior…

Projeto do governador Flávio Dino é consolidar o PT na chapa do prefeito de São Luís, como parte do seu projeto para 2018, onde pretende formalizar aliança mais à esquerda na disputa pela reeleição

 

Mário Macieira com Flávio Dino: projeto de poder do comunista inclui ex-sócios

Mário Macieira com Flávio Dino: projeto de poder do comunista inclui ex-sócios

exclusivoÉ bem mais amplo do que parece na superfície o projeto do governador Flávio Dino (PCdoB) de viabilizar na vida pública o ex-presidente da OAB-MA, Márcio Macieira.

E a introdução do seu nome como opção do PT para a prefeitura é só o primeiro passo.

O blog apurou que Macieira é, na verdade, a opção de Dino para compor a chapa do prefeito Edivaldo Júnior (PDT). O PCdoB de Dino tem a prerrogativa da indicação, mas abriria mão em favor do PT, desde que o escolhido seja o advogado.

Como vice de Edivaldo, Macieira teria dois caminhos, em caso de vitória do prefeito, um mais factível e outro inusitado:

 1 – assumir uma pasta de peso na gestão do pedetista e se viabilizar-se como candidato a deputado federal ou mesmo senador na futura chapa dinista ao governo;

2 – assumir ele próprio a prefeitura, com a ida de Edivaldo para a chapa de Flávio Dino, como candidato a vice-governador ou senador.

O fato é que, com Macieira, Dino mantém seu projeto de 20 anos de poder, estabelecido logo que assumiu o Governo do Estado.

E que inclui o próprio Holandinha, além de Macieira e outros aliados do meio jurídico…

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O valor inconstante da rejeição eleitoral…

É óbvio que um candidato rejeitado hoje pode, perfeitamente, recuperar-se amanhã, a ponto de se ovacionado pelo eleitor;  o quesito antipatia em uma pesquisa eleitoral deve ser analisado conjuntamente com outro, o do “grau de conhecimento do candidato”

 

A receptividade popular a Edivaldo não pode ser confundida com apoio do eleitor ao candidato

A receptividade popular a Edivaldo não pode ser confundida com apoio do eleitor ao candidato

Editorial

Nos últimos dias, duas teses sobre pesquisas eleitorais – ambas simplórias – surgiram nas notícias e análises  sobre as eleições de outubro em São Luís.

A primeira aponta que o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) está liquidado por causa da altíssima rejeição, que hoje supera a casa dos 50% – sendo 40% de rejeição pessoal, somada à desaprovação de sua gestão.

A tese que tentou rebater a primeira surgiu no fim de semana, em blogs alinhados ao prefeito.

Segundo esta tese, a rejeição de Edivaldo registrada em pesquisas é um mito, por que não corresponde à receptividade que ele experimenta quando sai às ruas.

Como se disse, as duas teses são simplórias se analisadas isoladamente.

O cientista político Adriano Oliveira, do site “Cenário Inteligência”, ensina que  a variável do quesito “Rejeição” não deve se limitar somente a ela.

– A variável rejeição deve ser compreendida a partir da sua relação com a variável Nível de Conhecimento. Sendo assim, quanto mais um candidato é conhecido, mais plausível é a sua rejeição observada. O contrário também é verdadeiro – diz Oliveira. (Leia mais aqui)

No caso específico de Edivaldo Júnior, o que precisa ser medido conjuntamente com sua rejeição é o tamanho de seu grau de conhecimento no eleitorado; e as pesquisas mostram que, dentre todos os candidatos, o prefeito é o mais conhecido.

Eliziane é menos ou mais conhecida que Edivaldo? Se a resposta for "mais", ela teria qeu ser mais rejeitada também, caso contrário...

Eliziane é mais conhecida que Edivaldo? Se “sim”, ela teria que ser mais rejeitada, caso contrário…

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, considerado um dos maiores especialistas em leitura de pesquisas eleitorais, também vai na mesma linha sobre a relação entre rejeição e conhecimento do candidato.

– O índice de rejeição deve ser visto apenas como quem não está indeciso em relação a esse ou aquele, por ter decidido seu voto apontando para outro oponente. Numa eleição em dois turnos, onde se passa para o segundo turno com 15% a 20%, isso tem pouco significado – diz Maia. (Leia aqui)

A resposta para a situação de Holandinha no cenário eleitoral de São Luís estará, portanto, na análise conjunta de seus índices negativos e positivos, comparada à dos demais candidatos.

Sem deixar de levar em conta, contudo, a reação própria do eleitor durante a campanha eleitoral.

E esta ainda nem começou…

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Alta rejeição e desgaste do seu cabo eleitoral derrubaram Edivaldo Júnior…

Promessas não cumpridas das eleições de 2012 levaram o prefeito de São Luís a superar a casa dos 50% de antipatia popular; e ele sofre também com o fracasso da gestão do seu principal cabo eleitoral, o governador Flávio Dino, que o carregou nos braços no último pleito

 

O abraço pode ser de afogados a partir de outubro

O abraço pode ser de afogados a partir de outubro

Na iminência de perder a segunda posição nas pesquisas eleitorais para o deputado Wellington do Curso (PP), o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) encontra um muro eleitoral em sua frente, formado pela conjunção de dois fatores básicos: a rejeição pessoal e o desgaste de seu principal cabo eleitoral, o governador Flávio Dino (PCdoB).

De acordo com as últimas pesquisas, Edivaldo é rejeitado por mais de 50% do eleitorado, resultado direto da soma das avaliações “Ruim” e “Péssimo” e da metade dos que o apontam como “Regular”, conforme dados da última pesquisa Escutec. (Relembre aqui)

Para os especialistas, é quase impossível que um candidato consiga reverter uma derrota com índices de rejeição acima de 40%. (Entenda aqui)

Mas Edivaldo, mesmo rejeitado, poderia contar com um fator positivo em 2016: o apoio do seu padrinho político, o governador Flávio Dino (PCdoB), que praticamente o apresentou à população de São Luís em 2012.

Mas o próprio Dino, hoje, enfrenta desgaste acentuado na capital maranhense, que, em alguns cenários, alcança 60% do eleitorado.

Foi exatamente pelas promessas de 2012 – com o aval de Flávio Dino, espécie de tutor – que Holandinha se desgastou  de forma quase irreversível ao longo de três anos de mandato.

E essa rejeição alcançou também o próprio Dino – por causa do prefeito e por causa de si mesmo.

Sem ter o que apresentar como justificativa aos que sonharam com a mudança, Edivaldo tende a ver o muro crescer à medida que a eleição se aproxima.

Sobretudo por que demonstra pouco poder de reação…