Sai Paulo Victor, entra Edivaldo Júnior na federação PCdoB, PT, PV…

Ex-prefeito vinha buscando uma alternativa partidária e deve filiar-se ao Partido Verde para se lançar como opção do ministro da Justiça Flávio Dino, que percebe dificuldades no aliado Duarte Jr. de viabilizar alianças em torno do seu nome na base do governador Carlos Brandão

 

Mesmo dando as costas para os aliados em 2020 e 2022, Edivaldo nãos e afastou de Flávio Dino, que agora o vê como opção em 2024

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior deve anunciar nos próximos dias sua filiação ao Partido Verde.

A informação é do blog de Thales Castro.

Edivaldo seria o motivo da antecipação da desfiliação do presidente da Câmara Municipal Paulo Victor, do PCdoB, anunciada na manhã desta terça-feira, 4; o PCdoB está em federação partidária com o PV e o PT até 2026, e nenhuma das legendas pode ter candidatos separados nas eleições de 2024.

O namoro de Edivaldo Júnior com o PV já vem ocorrendo desde a virada de 2022, como revelou o blog Marco Aurélio d’Eça no post “Com articulação no PV, Edivaldo pode consolidar aliança com Paulo Victor para 2024…”.

A filiação do ex-prefeito deve garantir ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) uma opção mais palatável que o deputado federal Duarte Júnior na base do governo Carlos Brandão (PSB); apesar de ocupar a segunda posição na disputa, Duarte não consegue agregar aliados na do governador, que tem, ele próprio, resistência ao nome do parlamentar.

Mas, assim como Duarte Júnior, Edivaldo Jr. também deve ter dificuldades para reunir alianças em torno de si, como já havia adiantado este blog Marco Aurélio d’Eça no post “De como Edivaldo Jr. enterrou a própria carreira política…”.

Derrotado nas eleições de 2022, o ex-prefeito ficou isolado desde 2020, quando deu as costas para todos os aliados que o ajudaram a se eleger em 2012 e 2016; em 2022, quando se esperava dele nova posição no grupo dinista, ele preferiu lançar-se candidato a governador, ignorando a candidatura de Carlos Brandão.

Flávio Dino foi o único de quem Edivaldo nunca se afastou; tanto que, agora, ressurge como opção do ex-comunista.

E já começa com, ao menos, três partidos na coligação…

Mesmo sem estar na lista, Edivaldo Jr. aparece bem na espontânea da Econométrica

Ex-prefeito de São Luís, que ainda está sem partido, foi lembrado por nada menos que 5% dos eleitores da capital maranhense, ficando entre os quatro principais candidatos, ao lado de Eduardo Braide, Duarte Júnior e Neto Evangelista, respectivamente

 

Edivaldo Jr. apareceu entre os quatro primeiros colocados na pesquisa Econométrica, o que mostra sua força eleitoral

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (sem partido) não foi incluído na lista da pesquisa Econométrica por que o levantamento seguiu o mesmo padrão dos que já haviam sido divulgado em São Luís, à exceção do Instituto EPO, que, desconfia-se, tenha sido contratado por ele próprio. 

Mesmo fora da lista, Edivaldo – que ainda não declarou publicamente o interesse em concorrer novamente em São Luís – foi lembrado por pelo menos 4,3% dos eleitores na pesquisa espontânea, aquela em que o eleitor cita o nome de um preferido mesmo sem ver lista alguma.

O patamar coloca o ex-prefeito entre os quatro principais candidatos, ao lado do prefeito Eduardo Braide (PSD) e dos deputados Duarte Júnior (PSB) e Neto Evangelista (União Brasil).

 

Fora da lista de candidatos pesquisados pela Econométrica, Edivaldo apareceu entre os quatro preferidos pelo eleitorado de São Luís

A pesquisa Econométrica confirma que Edivaldo tem reccal para concorrer em São Luís, mas ele precisa superar alguns desafios até as convenções de daqui a um ano.

O primeiro passo é encontrar um partido que o abrigue, após sua postura indiferente em 2020, quando rejeitou apoiar qualquer candidato da base do então governo Flávio Dino (PSB), que o apoiou tanto na eleição de 2012 quanto na reeleição de 2016.

Além de dar as costas para os aliados em 2020, Edivaldo decidiu aventurar-se por conta própria como candidato a governador em 2022 – recusando-se novamente a apoiar um dos aliados; amargou um quarto lugar na própria São Luís.

Mas há na base do governo Carlos Brandão (PSB) quem ainda sonhe em ter o ex-prefeito como candidato, a exemplo do PP e da federação formada por PCdoB, PT e PV.

Outra opção é a filiação no PL, hoje alinhado ao projeto do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB), que, assim, criaria uma opção a Duarte Júnior, rejeitado pela base brandonista.

A filiação de Edivaldo Júnior, porém, é uma outra história…

Os candidatos sem partido e os partidos sem candidatos em São Luís…

Edivaldo Júnior, Wellington do Curso e Dr. Yglesio Moyses tem menos de um ano para conseguir uma legenda que garanta a eles o direito de concorrer à prefeitura da capital maranhense; por outro lado, PDT e PL são as duas únicas grandes agremiações ainda sem nomes para entrar na disputa pela sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Edivaldo perdeu o PSD para Braide, mesmo caminho que deve seguir o PSC, de Wellington; Yglésio precisa encontrar saída para deixar o PSB

Ensaio

O rol de pré-candidatos a prefeito de São Luís apresentado pela pesquisa EPO tem, pelo menos, três nomes ainda sem rumo partidário definido para concorrer nas eleições de 2024.

Ex-prefeito de São Luís e terceiro colocado no levantamento – em condição de empate técnico na segunda posição com o deputado federal Duarte Jr. (PSB) – o ex-prefeito Edivaldo Júnior é o único não filiado a qualquer partido; no início do ano, ele perdeu o PSD exatamente para o próprio Eduardo Braide, que lidera a disputa.

Quinto colocado, segundo a EPO, o deputado estadual Wellington do Curso anunciou nesta terça-feira, 20, que “não apenas concorrerá à prefeitura, mas estará no segundo turno contra o atual prefeito”; o problema é que o partido em que ele está filiado, o PSC, deve apoiar exatamente aquele que ele espera enfrentar em um tète-a-tète.

O também deputado estadual Dr. Yglésio Moyses está em uma guerra judicial tentando sair do PSB, que usa a mesma guerra para tomar-lhe o mandato caso ele decida sair; Yglésio acredita que até setembro resolve sua situação no atual partido, ficando livre para outro rumo partidário.

Mas se há três pré-candidatos sem rumo partidário, pelo menos dois dos maiores partidos maranhenses – PL e PDT – ainda estão em busca de um rumo eleitoral para 2024.

São as únicas legendas nesta situação por que, embora sem candidato próprio, agremiações como MDB, PSDB, PP e PT , devem figurar em coligações de candidatos da base do governo Carlos Brandão (PSB).

Controlado pelo deputado federal Josimar Maranhãozinho, o PL apoiou Duarte Jr. (PSB) em 2020 e hoje ensaia aliança com o presidente da Câmara Paulo Victor, segundo já declarou o também vereador Aldir Júnior; ocorre que, na última semana, Aldir foi substituído no comando municipal da legenda pela deputada federal Detinha, esposa de Josimar.

É Detinha quem vai articular as alianças em São Luís, mas o PL não demonstra proximidade com nenhum dos demais candidatos além do próprio Paulo Victor.

Protagonista de todas as eleições na capital maranhense entre 1988 e 2020 – com candidato próprio ou na linha de frente da coligação – o PDT parece perdido desde o resultado das eleições de 2022, quando ficou em terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado.

No início do ano, o ex-presidente municipal vereador Raimundo Penha chegou a anunciar que o partido não teria candidato em 2024, posição considerada um erro estratégico pela própria militância.

Em busca de rearrumação da casa, o senador Weverton Rocha, comandante do partido, entregou o debate sobre a sucessão ao deputado estadual Osmar Filho e ensaiou reuniões para discutir o processo, que não avançaram.

Se há candidatos sem partido e partidos sem candidatos, os caminhos de Edivaldo Júnior e o PDT podem até se reencontrar, uma vez que o ex-prefeito ganhou as duas eleições na capital com apoio da legenda de Weverton, uma delas – a de 2016 – já como filiado. 

E como PDT e PL estiveram coligados em 2022 – com candidato ao governo e a vice, respectivamente – podem até surgir como a terceira via na guerra anunciada entre o prefeito Braide e a base do governador Brandão.

Para isso, no entanto, precisarão de maturidade para aparar pontudas arestas criadas nos últimos anos…

Edivaldo volta à ativa nas redes sociais…

Ex-prefeito de São Luís, que disputou o Governo do Estado em 2022, ainda tentou gerar fatos políticos após as eleições, mas recuou, ausentando-se do debate público nos últimos meses, retomando agora a agenda de postagens, sempre ao lado da mulher, a influente Camila Braga

 

Sempre ao lado de Camila Braga, Edivaldo Júnior reapareceu nas redes sociais neste fim de semana

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (sem partido) voltou com força às redes sociais nos últimos dias.

Ausente do debate público desde o início de 2023, ele ainda tentou gerar fatos políticos na virada do ano eleitoral de 2022, aparecendo ao lado do governador Carlos Brandão (PSB) e do presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PCdoB).

Edivaldo aproveitou o aniversário de seis anos da Feirinha São Luís, no último domingo, 11, para lembrar ter sido iniciativa de sua gestão a criação do evento, que se transformou em uma das atrações do calendário gastronômico-cultural  da capital maranhense.

– A Feirinha São Luís é Iniciativa da minha gestão quando fui prefeito da capital com o objetivo de promover, por meio do incentivo à cultura, às artes e ao empreendedorismo, a reocupação da região, que é Patrimônio Mundial. O projeto deu tão certo que se tornou roteiro turístico, onde população e turistas encontram o melhor da nossa cultura e artesanato, saboreiam delícias da nossa culinária, encontram produtos da agricultura familiar, entre muitos outros – disse ele.

Edivaldo postou imagens suas na feirinha São Luís, evento criado em sua gestão

Já na segunda-feira, 12, o ex-prefeito postou imagens em alusão ao Dia dos Namorados.

– Meu amor, parabéns pelo nosso dia! Agradeço a Deus pela nossa união! Te amo muito! – derramou-se.

Nas duas postagens Edivaldo sempre aparece ao lado da mulher, Camila Braga, apontada por muitos como sucessora de um projeto da família em São Luís, já nas eleições de 2024.

Edivaldo disputou as eleições para o Governo do Estado em 2022, mas decepcionou, com votação pífia na capital maranhense.

A movimentação de agora, a menos de um ano e meio da sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD), pode significar a retomada da articulação política do ex-prefeito.

Se tiverem interesse na disputa do ano que vem, o ex-prefeito e a esposa têm até abril de 2024 para se filiar a um partido…

Pedro Lucas diz que São Luís tem plano de drenagem pronto há anos…

Após as fortes chuvas que resultaram em pontos de alagamentos em toda Grande São Luís, deputado federal reeleito lembra que, desde o início da gestão do ex-prefeito Edivaldo Júnior, foi elaborado o plano, com diagnóstico, recomendações e até com uma carta para financiamentos, recursos que foram conseguidos pelo então deputado federal Pedro Fernandes

 

O deputado federal reeleito Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) ressaltou em suas redes sociais nesta quinta-feira, 26, que São Luís já tem, há anos, um Plano de Drenagem, inclusive com recursos já captados via bancada federal maranhense.

A posição do parlamentar se deu após as fortes chuvas que atingiram a Grande Ilha nas últimas horas e proporcionaram pontos de alagamentos.

Segundo Pedro Lucas, o Plano de Drenagem foi elaborado pelo ex-secretário Gustavo Marques, na gestão do então prefeito Edivaldo Júnior; o plano consiste de análise, diagnóstico, recomendações e carta para financiamentos com captação de recursos.

– Na época, o então deputado federal Pedro Fernandes conseguiu a liberação do recursos para as obras prioritárias. Nossa cidade precisa da implantação de um projeto de drenagem que resolva o problema de tantos anos – afirmou Pedro Lucas.

Resta saber, agora, por que o plano não foi efetivamente posto em prática na gestão Edivaldo Júnior (Sem partido) e se está disponível para uso do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Com a palavra, gestor e ex-gestor…

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Coroado, de Tadeu Palácio a Eduardo Braide: dia e noite debaixo d’água…

Foram mais de R$ 100 milhões anunciados e supostos serviços feitos pelos prefeitos João Castelo e Edivaldo Júnior sem que o bairro passasse pelo menos um período chuvoso sem as inundações que viraram até folclore na comunidade; com o atual prefeito as esperanças se renovaram, mas não se concretizaram, passados dois anos da gestão

 

Passa ano após ano, vem prefeito e sai prefeito e as ruas do Coroado sofrem com o período chuvoso, de dia e de noite

Editorial

A cobertura do blog Marco Aurélio d’Eça sobre as enchentes no Coroado começaram desde a sua estreia na blogosfera, em 2006 ainda na gestão do então prefeito Tadeu Palácio (PDT); mas foi a partir da gestão de João Castelo (PSDB), que essas cobranças ganharam mais força, sobretudo pelos anúncios que o falecido gestor fazia sobre a drenagem no bairro.

Em 26 de janeiro de 2012 – há exatos 11 anos, portanto – Castelo proferiu a seguinte frase sobre o Coroado:

O que era antes um rio de esgoto, transformou-se agora numa realidade totalmente diferente, numa área saneada, que vai dar mais dignidade a quem vivia na lama

O prefeito havia entregue um arremedo de obra cuja inutilidade vinha sendo alertada pela própria população, que, já à época, cobrava a retirada de uma residência irregular em cima de um bueiro na Rua Carlos Macieira, que impedia o desaguamento das chuvas.

Bastou as primeiras chuvas de março para que o fracasso da obra – de R$ 30 milhões, segundo a própria prefeitura – se mostrasse. 

Ainda em 2012,  já durante a campanha eleitoral, o blog Marco Aurélio d’Eça registrou a divergência de opinião do então prefeito Castelo e do seu principal adversário, o então deputado federal Edivaldo Júnior (PTC) sobre o que fazer com a drenagem do Coroado, que já consumia milhões e milhões de reais.

Castelo garantia que havia feito obras de infraestrutura e saneamento, o que mostrava-se inverídico diante das inundações recorrentes; o então candidato Edivaldo disse na campanha:

Esses bairros são esquecidos pela atual administração e merecem um cuidado todo especial, porque neles a atuação do poder público é mais importante. Não podemos deixar que a realidade dessas pessoas seja sempre de carência, de esgoto a céu aberto

Edivaldo foi eleito, mas também esqueceu-se do “cuidado todo especial” no Coroado.

Em fevereiro de 2013, já na gestão de Holandinha, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a registrar os milhões e milhões gastos em uma obra que nunca resolveu o problema do Coroado.

Foi assim em 2014, 2015, 2016 – na reeleição de Edivaldo Júnior – 2017, 2018, 2019 e 2020, como registrou o blog no post “Coroado: as mesmas cenas, ano após ano…”.

Em novembro de 2019, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a tratar da solução simples de retirada de casas construídas irregularmente nas galerias, no post “Solução para alagamento do Coroado custa menos de R$ 20 mil.,..”.

Com base em dados de engenheiros, o blog afirmou, à época:

A retirada de uma única casa na borda dessa rua [Carlos Macieira] – ao custo de R$ 10 mil, R$ 15 mil – resolveria todo o problema de escoamento, por que as águas da chuva encontrariam destino. E há vários imóveis à venda

Comunidade e blog acreditaram que Eduardo Braide seria a solução para o problema, esperança refletida no post de junho de 2021, intitulado “Alagamentos no Coroado: agora a esperança é Braide”.

Dois anos de gestão já se passaram. Nenhum estudo, serviço ou projeto foi apresentado pela gestão de Braide ao Coroado, que segue com seus alagamentos, como os registrados pelo blog:

em fevereiro, no post “Coroado pela enésima vez debaixo d’água…”;

e em abril daquele ano, no post “A triste sina do Coroado…”.

Passou-se 2022 e nada.

Finalmente chega-se a este dia 25 de janeiro de 2023 e a realidade do Coroado é a mesma, com as mesmas ruas alagadas ano após ano, entra prefeito e sai prefeito.

Tudo isso 11 anos depois do gasto dos primeiros R$ 30 milhões em uma obra inútil.

Inútil e desnecessária…

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Adriano reage às investidas no PV…

Deputado estadual participou de convenção nacional e confirmou o comando do diretório regional do partido que está em federação com o PT e o PCdoB, o que levou aliados do ministro Flávio Dino a tentar agir pelo controle, com a filiação do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior

 

Adriano e Sarney Filho participaram de encontro do PV nacional

Três dias depois do registro de uma suposta movimentação do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, o deputado estadual Adriano Sarney reafirmou nesta segunda-feira, 23, que o diretório regional do PV segue sob seu controle.

– O PV do Maranhão segue comprometido com a luta em defesa do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável – afirmou Sarney.

Na semana passada, ele já havia negado que o PV estivesse em negociações pela filiação de Edivaldo Júnior.

Além de Adriano, o ex-ministro Sarney Filho também participou do encontro nacional e manteve-se na Executiva Nacional do partido.

 

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Com articulação no PV, Edivaldo pode consolidar aliança com Paulo Victor para 2024…

Com provável filiação no partido do deputado estadual Adriano Sarney – que está em federação com PCdoB e PT – ex-prefeito entra definitivamente no debate pela sucessão municipal, juntamente com a esposa, Camila Braga, muito próxima do presidente da Câmara e cotada para compor uma das chapas

 

Edivaldo e Camila estão cada vez mais envolvidos no jogo da sucessão municipal e podem ter influência nas eleições de 2024

Análise da notícia

A informação segundo a qual Edivaldo Júnior estaria articulando filiação ao PV, do deputado estadual Adriano Sarney, mostra mais uma fase na tentativa do ex-prefeito de influenciar diretamente as eleições de 2024.

O PV está coligado em federação partidária com o PT e o PCdoB, que tem o presidente da Câmara Municipal Paulo Victor como principal nome na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD); amarrados pela federação, os três partidos não poderão lançar candidaturas separadas o que leva a entender que formarão uma chapa própria em 2024.

Em 1º de janeiro, Edivaldo surpreendeu ao participar, ao lado de Camila Braga, da posse de Paulo Victor na Câmara, que o citou em discurso e levou a especulações sobre aliança na sucessão de Braide.

Este fato foi, inclusive, noticiado no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Ida de Edivaldo à posse de Paulo Victor acena para 2024…”.

Antes disso, em novembro de 2022, o blog também apontou a força da esposa do ex-prefeito, no post “Camila Holanda no jogo da sucessão”.

Além do apoio do governador Carlos Brandão (PSB), Paulo Victor é muito próximo do vice-governador Felipe Camarão, o que garantiria o apoio do PT; a entrada de Edivaldo e esposa no PV abriria espaços para a composição da chapa.

Mas o vereador pode enfrentar resistências do controlador do PCdoB no estado, o deputado federal Márcio Jerry, que também quer ser candidato a prefeito.

De qualquer forma, os movimentos de Edivaldo e de Paulo Victor mostram que a aliança entre os dois está cada vez mais consolidada…

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Ida de Edivaldo à posse de Paulo Victor acena para 2024

Não apenas a presença em si do ex-prefeito na cerimônia, mas também o discurso do novo presidente da Câmara, com referências elogiosas a ele, indicaram um caminho a ser seguido pelos dois na sucessão municipal

 

A presença de Edivaldo e Camila na posse de Paulo Victor foi o fato que mais chamou atenção da classe política

A presença do governador Carlos Brandão (PSB) na cerimônia de posse do novo presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PCdoB) – fato inédito na história da Casa – já revelou o prestígio com o qual o parlamentar chega ao posto.

Mas um fato ainda mais simbólico do.ponto de vista político foi a presença do ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) ao lado da esposa, Camila Braga.

Edivaldo nunca foi afeito a presenças em eventos públicos desta natureza, o que reforça a ideia de que sua ida à posse de Paulo Victor tem razão política de ser.

O fato ganhou ainda mais importância quando o próprio PV decidiu citá-lo no discurso, como o homem que abriu as portas da política, ao mantê-lo na Câmara, memo suplente, durante a legislatura 2016/2020.

Desde o fim das eleições 2022, em que Edivaldo sofreu fragorosa derrota, analistas apontam que ele não deverá disputar diretamente as eleições municipais, mas tem como trunfo a carismática esposa Camila.

E a presença dele e dela na posse de Paulo Victor é um primeiro sinal de aliança…

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Camila Holanda no jogo da sucessão…

Carismática esposa do ex-prefeito Edivaldo Júnior vem sendo apontada por analistas como provável nome da família na disputa pela Prefeitura de São Luís, seja como candidata a prefeita ou como opção de composição com outras candidaturas

 

Sempre ao lado do marido, Camila foi ganhando experiência e dimensão política ao longo da gestão de Edivaldo, tornando-se figura pública de peso no grupo do ex-prefeito

Os jornalistas John Cutrim, Jorge Aragão e Ribamar Corrêa – três dos mais experientes e lúcidos analistas políticos da imprensa maranhense – já trataram do assunto.

Com base em suas agendas bem informadas, os três jornalistas apontaram a ex-primeira-dama Camila Holanda como a opção da família do ex-prefeito Edivaldo Júnior (sem partido) na corrida sucessória em São Luís, em 2024.

– Mulher, evangélica e muito carismática, Camila é tida por analistas políticos como uma excelente candidata a vice-prefeita de qualquer candidato em 2024 – pontuou John Cutrim.

A bem da verdade, a presença forte de Camila Holanda já vinha sendo observada desde 2020 e ela chegou a ser apontada como possível nome de 2022, como mostrou o blog Marco Aurélio d’Eça, ainda em janeiro de 2020, no post “A movimentação de Camila Holanda…”

– Mas o fato é que a desenvoltura político-administrativa da primeira dama a torna uma opção de respeito na formação de qualquer chapa. Quem sabe em 2022?!? – vaticinou o texto deste blog.

Edivaldo cometeu erros políticos graves a partir do fim daquele ano, que lhe custaram o fracasso retumbante na eleição de governador, situação que tornou seu futuro político incerto, a começar pelo fato de que perdera o PSD como opção eleitoral.

Mas para o jornalista Ribamar Corrêa, Camila Holanda tem carisma próprio para resgatar a história da família.

– Vale anotar que ao longo desses caminhos e descaminhos, ele [Edivaldo] teve sempre ao seu lado a figura doce e firme da esposa Camila Holanda, um exemplo de parceria pouco visto na política. E com uma vantagem a mais: ela saiu desse turbilhão com sua imagem e a sua dignidade intacta – ressaltou o Repórter Tempo.

Jorge Aragão vai ainda mais longe e aponta opções claras do ex-prefetio e da esposa a partir de 2024.

– Edivaldo tem dois caminhos para a disputa majoritária, ou ele mesmo encarar novamente as urnas ou apostar na força e carisma de Camila Holanda, que lhe fortaleceria para uma nova disputa em 2026 – disse Aragão.

É de se esperar, portanto, que o ex-prefeito Edivaldo e a família Holanda mantenha cacife eleitoral em 2024.

Com uma nova personagem acentuando o protagonismo…