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Flávio Dino e Edivaldo terão apenas dois candidatos em São Luís

Com diversos aliados apresentados para a disputa até agora, governistas devem ter apenas Rubens Pereira Júnior e Neto Evangelista como opções oficiais contra o favoritismo do deputado Eduardo Braide

 

A profusão de candidatos que vinha endo apresentada até agora na base governista se resumirá a Neto Evangelista e Rubens Pereira Júnior

O secretário de Cidades Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e o deputado estadual Neto Evangelista (DEM) deverão ser os únicos representantes oficiais da base do governo Flávio Dino (PCdoB) e da Gestão de Edivaldo Júnior (PDT) nas eleições de São Luís.

Pereira Júnior terá o apoio oficial do Palácio dos Leões – podendo, inclusive, receber apoio de parte do PDT, se Edivaldo coordenar mesmo a campanha, como quer Dino.

Evangelista, por sua vez, deve receber o apoio do PDT e estímulos do Palácio dos Leões.

Todos os demais candidatos ligados ao governo – Bira do Pindaré (PSB), Duarte Júnior (ainda no PCdoB) e Dr. Yglésio (sem partido), se entrarem na disputa o farão por sua conta e risco.

A disputa em São Luís terá ainda como representante da oposição o deputado Adriano Sarney (PV), diante da provável recusa da ex-governadora Roseana Sarney (MDB).

O juiz aposentado Carlos Madeira (Solidariedade) e o jornalista Jeisael Marx (Rede) serão candidatos de forma independente, sem vínculo com o governo ou com a oposição.

Eduardo Braide é o favorito na disputa, e lidera todas as pesquisas de intenção de votos.

Com amplas chances de vencer ainda em primeiro turno…

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Edivaldo Júnior entre Weverton Rocha e Flávio Dino…

Governador quer o prefeito de São Luís coordenando a campanha do candidato do PCdoB, Rubens Pereira Júnior, o que pode levar o senador a abrir mão da aliança com o DEM para evitar a evidência de racha na base governista

 

Edivaldo Júnior foi chamado por Flávio Dino para coordenar campanha do seu candidato em São Luís, projeto que pode não ser o mesmo do PDT, de Weverton Rocha

O governador Flávio Dino (PCdoB) iniciou 2020 com uma série de ações para reforçar o absoluto comando de sua base política no Maranhão.

Entre essas ações, duas marcaram posição diretamente relacionadas à sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT):

1 – ele declarou que caberá ao próprio prefeito a coordenação da campanha do candidato governista em São Luís;

2 – Dino declarou que o vice-governador Carlos Brandão é o candidato natural à sua sucessão, embora – e “infelizmente”, segundo o próprio comunista –  existam outras opções.

Com os gestos públicos, o governador prestigiou o prefeito e emparedou o senador Weverton Rocha (PDT), que vinha se movimentando intensamente como candidato em 2022.

Já se sabe agora que o candidato governista de Flávio Dino é o secretário de Cidades Rubens Pereira Júnior (PCdoB); é, portanto, a campanha dele que Dino quer que Edivaldo comande.

E o caminho de Edivaldo estará intrinsecamente ligada ao caminho de Weverton Rocha.

Se o senador decidir-se pela aliança em torno de outro candidato que não seja Rubens Júnior, estará em palanque distante do prefeito que ele atraiu para o PDT exatamente em busca de ascensão política no estado.

Se, por outro lado, Weverton seguir  o caminho de Edivaldo, fechando aliança em torno de Rubens Júnior, estará dizendo ao público que acatou a articulação eleitoral de Flávio Dino, tanto para 2020 quanto para 2022.

O caminho de Edivaldo Júnior em 2020, portanto, muito dirá sobre o caminho de Weverton Rocha em 2022.

E a julgar pela ida do senador ao Palácio dos Leões, logo após as declarações de Dino sobre o prefeito e sobre o seu vice, parece que os caminhos já se cruzaram.

É aguardar e conferir…

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Carlos Madeira tem visão equilibrada sobre gestão Edivaldo…

Pré-candidato do Solidariedade diz que pretende ter uma análise crítica da prefeitura, sem achincalhe; elogia programas como o Ecoponto e critica a atuação na Saúde, apresentando propostas para amos os setores

 

Madeira não pretende se eximir do debate sobre a gestão de Edivaldo Holanda, mas disse que a buscará sem achincalhe, com análise crítica

O pré-candidato do Solidariedade a prefeito de São Luís, Carlos Madeira, pretende levar um debate equilibrado para as comunidades sobre a atual gestão da cidade, sob o comando do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Durante a coletiva de imprensa de quarta-feira, 15, Madeira disse que pretende manter a visão crítica em relação a Edivaldo, mas sem achincalhe.

– Aquilo que eu entender ser possível manter em uma eventual gestão minha, eu manterei sem problemas. O programa do ecoponto, por exemplo, acho muito importante. Sendo prefeito vou mantê-lo e aperfeiçoá-lo e ampliá-lo – disse o pré-candidato.

Para Carlos Madeira, é fundamental que os ecopontos sejam levados para os bairros mais afastados, periferia e Zona Rural, com investimentos em seu entorno.

– É preciso dar utilidade à área no entorno dos espaços para destinação dos resíduos, com a urbanização, construção de praças e plantio de árvores – ponderou. 

O Ecoponto é um dos programas da gestão de Edivaldo Júnior elogiados pelo pré-candidato Carlos Madeira, que pretende aperfeiçoá-lo

Se elogia Edivaldo Júnior no aspecto coleta e destinação de lixo, Carlos Madeira é crítico em relação ao setor da saúde.

– Eu não vejo com bons olhos a gestão da saúde. O cidadão precisa ter melhor acesso aos hospitais; pretendo formar parcerias público-privadas para a gestão da Saúde, dando efetividade ao atendimento, que hoje é sofrível – disse. 

Madeira classificou de “elefante branco” o Estádio Nhozinho Santos, e defende a sua disponibilização para a iniciativa privada.

– Eu entendo que a melhor saída é auxiliar o governo com recursos, para ter gestão compartilhada do Castelão, e repassar o Nhozinho santos para a iniciativa privada. É um elefante branco que custa caro ao município – frisou.

Classificado de elefante branco, o Nhozinho Santos pode ser repassado à gestão dos clubes em uma eventual administração Carlos Madeira

Esta proposta não é nova.

Em 2016, a então candidata Eliziane Gama (Cidadania) defendeu a formação de PPP para gestão do Nhozinho Santos. O estádio poderia ser, por exemplo, transformado em arena de um dos clubes maranhenses, que assumiria a gestão e investiria no espaço, explorando comercialmente.

Atualmente, o Nhozinho Santos está fechado, em uma reforma ainda sem previsão de conclusão…

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A movimentação de Camila Holanda…

Ignorando o fato de ela estar inelegível em 2020 – uma vez que é esposa do atual prefeito – jornalistas de várias correntes especulam sobre as possibilidades eleitorais da primeira dama de São Luís; mas isso só pode ocorrer em 2022

 

Não é de hoje que a primeira-dama Camila Holanda é recepcionada com carinho pela população; mas ela não pode ser candidata em 2020

De fato, ela é figura onipresente nos lançamentos e entregas de obras da Prefeitura de São Luís; e demonstra empatia popular tão ou até superior a do próprio prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Por tudo isso, a primeira-dama da capital maranhense Camila Holanda passou a ser vista por jornalistas de várias correntes como uma opção político-eleitoral da família do prefeito.

Mas ela não pode ser candidata em 2020.

Camila acompanha Edivaldo em todas as entregas e lançamentos de obras em São Luís, o que gera especulação de setores da imprensa

Camila está inelegível nas próximas eleições por ser mulher do atual prefeito; no caso de ele deixar o cargo em abril – o que seria inusitado do ponto de vista administrativo – ela poderia disputar vaga na Câmara Municipal.

Mas o fato é que a desenvoltura político-administrativa da primeira dama a torna uma opção de respeito na formação de qualquer chapa.

Quem sabe em 2022?!?

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Flávio Dino entrega a Edivaldo coordenação da campanha em São Luís

Prefeito – que vinha tentando focar apenas a gestão neste término de mandato – vai assumir as articulações para definir aquele, ou aqueles, que representarão o grupo político nas eleições de outubro

 

Flávio Dino já repassou a Edivaldo Júnior a responsabilidade pela definição do candidato – ou candidatos – que representarão o grupo nas eleições de outubro

O governador Flávio Dino (PCdoB) revelou na entrevista ao Jornal Pequeno que caberá ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT) a coordenação da campanha do candidato – ou candidatos – do seu grupo político nas eleições de outubro.

Além de assumir uma importante responsabilidade neste fim de mandato – em que pretendia focar na entrega de obras e serviços – Edivaldo ganhará ares de liderança de peso no grupo do governador.

E o seu sucesso nas urnas catapultará também seu cacife para além de 2020.

– Ele é quem vai conduzir [Edivaldo Júnior]. Eu já acertei isso com ele. Ele é que vai conduzir as reuniões, assim como em 2018 fui eu que conduzi, no caso de 2020 será ele que vai conduzir: chamar os partidos, os presidentes municipais, e tentar ir construindo uma união, a mais ampla quanto possível for – revelou Dino. (Leia aqui a íntegra da entrevista)

Segundo revelou o governador na entrevista, Edivaldo já até marcou com ele uma reunião para após o carnaval, quando se dará a definição de como será o comando das articulações.

Flávio Dino disse que pretende acompanhar a campanha de seus aliados no interior, mas não se envolverá diretamente em cidades onde houver mais de um candidato da base, o que deve ser o caso de São Luís.

Se Edivaldo Júnior conseguir concluir o mandato com a ênfase nas obras e serviços que vem apresentando na capital e, ainda assim, conseguir fazer o seu sucessor, assumindo a campanha, estará definitivamente cacifado para 2022.

Quando se dará a sucessão do próprio Flávio Dino…

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Edivaldo retoma agenda de vistoria em obras…

Prefeito tem balanço positivo de ações no ano de 2019 e inicia o último ano da gestão com projetos em vários setores da cidade

 

Na primeira segunda-feira de 2020, o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PDT) retomou sua agenda de vistoria às obras que está executando em São Luís. Hoje, ele esteve acompanhando os trabalhos na Praça da Bíblia, Centro. O espaço está sendo totalmente requalificado. As obras estão em estágio avançado e já é possível perceber a transformação do espaço.

A Praça da Bíblia será uma das primeiras obras a serem entregues nos primeiros meses deste ano.

O pedetista começa o último ano de sua gestão com saldo positivo. Em 2019, foram cerca de 200 quilômetros de nova pavimentação em diversos bairros, somando-se as obras já concluídas e as que ainda estão em andamento. Também estão sendo reformadas praças no Rio Anil e as praças da Misericórdia e Saudade, na região central da cidade. A reforma do estádio Nhozinho Santos, do Parque do Bom Menino, de mais de 20 unidades de saúde, dos mercados da Cohab, do Coroadinho e das Tulhas, a drenagem e pavimentação da região da Santa Bárbara entre tantas outras fazem parte do pacote lançado por Edivaldo por meio do programa São Luís em Obras.

Todas estas obras somadas às que ainda serão iniciadas este ano como a macrodregagem, na Divineia, a reconstrução do mercado do São Francisco, a requalificação da Praça João Lisboa, Largo do Carmo, Fonte do Bispo e a implantação da Praça das Mercês entre muitas outras que já foram entregues desde que ele assumiu o comando da Prefeitura em 2013 devem garantir que Edivaldo entregue o cargo com bons índices de aprovação e popularidade e como um dos prefeitos que mais investiu no desenvolvimento urbano de São Luís.

Da assessoria

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Eleições podem deixar Dino e Edivaldo em palanques distintos…

Pela primeira vez, desde que o governador concorreu à sua primeira eleição majoritária, em 2010, o prefeito de São Luís – eleito na base comunista, em 2012 – pode ter um candidato diferente, ainda que dentro da mesma base

 

Juntos desde as eleições de 2010, Edivaldo e Flávio Dino podem ter palanques diferentes no primeiro turno das eleições em São Luís

O desenrolar das articulações pela Prefeitura de São Luís tende a manter o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) no mesmo palanque, assim como ocorreu em 2010, 2012, 2014, 2016 e 2018.

Mas se a aliança envolvendo PDT e PCdoB não se concretizar, a população terá, pela primeira vez, Flávio Dino e Edivaldo em palanques eleitorais distintos, ainda que não necessariamente como adversários.

Filiado hoje ao PDT, partido controlado pelo senador Weverton Rocha, Edivaldo terá que seguir o rumo definido pela legenda; pelo projeto de Rocha, a tendência é ter um candidato próprio ou apoiar Neto evangelista (DEM).

O partido de Flávio Dino, o PCdoB, também terá candidato próprio, o que levará os dois principais mandatários do Maranhão a uma disputa pelo privilégio de chegar ao segundo turno.

Edivaldo apoiou Flávio Dino pela primeira vez nas eleições de 2010, quando elegeu-se deputado federal.

Em 2012, teve o apoio fundamental de Dino – à época o favorito na sucessão em São Luís – para eleger-se prefeito pela primeira vez.

Em 2014, Edivaldo retribuiu o apoio e ajudou Dino a se eleger governador pela primeira vez.

Em 2016, mais uma vez os dois estiveram no mesmo palanque, reelegendo Edivaldo, o que se repetiu em 2018, na reeleição de Flávio Dino.

Para manter o poder nas mãos do próprio grupo, Dino e Edivaldo precisam somar forças contra o deputado Eduardo Braide, franco favorito na disputa em São Luís.

Mas se depender do PDT, de Weverton Rocha, os aliados estarão em palanques distintos pela primeira vez desde que chegaram ao poder.

Ainda que não necessariamente com projetos antagônicos…

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Flávio Dino, Roseana e Edivaldo Jr. são fieis da balança em São Luís…

Posicionamento destas três lideranças deverão definir os rumos que a sucessão municipal tomará nos próximos meses, quando pré-candidatos e partidos começarão a ser definitivamente apresentados à população

 

Edivaldo Júnior aguarda decisão de Flávio Dino sobre candidato do PCdoB para, só então, definir seus rumos em sua própria sucessão

O posicionamento político-eleitoral do governador Flávio Dino (PCdoB), da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) são pontos determinantes dos rumos que a sucessão municipal em São Luís tomarão nos próximos meses.

Flávio Dino precisa dizer, até abril, pelo menos, quem será o candidato do seu partido: se o deputado estadual Duarte Júnior ou se o secretário de Cidades, Rubens Pereira Júnior.

A partir deste posicionamento de Dino, o prefeito Edivaldo também precisará definir se o seu partido, o PDT, terá candidato próprio – no caso, o vereador Osmar Filho – se irá apoiar o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), ou, ainda: fechará em torno do candidato do PCdoB. 

Estas duas posições já definirão o cenário principal envolvendo os governos estadual e municipal, levando também a outras decisões envolvendo candidaturas avulsas na base, como as dos deputados Bira do Pindaré (PSB) e Dr. Yglésio (Sem partido), a do jornalista Jeisael Marx (Rede), e a do PT, que já prepara pesquisa com o nome do deputado Zé Inácio.

A decisão de Roseana tem impacto direto no segundo turno e na campanha do sobrinho, Adriano Sarney, que também deve disputar as eleições

A decisão da ex-governadora Roseana Sarney, por sua vez, terá dois desdobramentos diretos:

1 – Se ela for candidata, de fato, a briga será para tirá-la de um eventual segundo tudo, já que seus índices alcançam a segunda posição nas pesquisas;

2 – Se ela não for candidata, o seu grupo político – que inclui partidos como MDB, PSD e PV – terá que se posicionar oficialmente sobre a candidatura do deputado estadual Adriano Sarney (PV).

Só a partir desses posicionamentos – de Flávio Dino, de Edivaldo Júnior e de Roseana Sarney – é que o cenário da sucessão em São Luís estará definido.

E isso deve ocorrer até o mês de abril…

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Flávio Dino tem quatro nomes “do coração” para 2022…

Vice-governador Carlos Brandão, prefeito Edivaldo Júnior, senadora Eliziane Gama e secretário Rubens Pereira Júnior são as opções trabalhadas na “cozinha” do Palácio dos Leões; senador Weverton Rocha já tem candidatura posta, independentemente da articulação do governador

 

Flávio Dino tem projeto envolvendo Carlos Brandão e Eliziane Gama, além de outros nomes; na foto, Weverton Rocha já até lançou candidatura a governo, queira ou não o comunista00

O governador Flávio Dino (PCdoB) trabalha com quatro nomes principais para formação da chapa de sua preferência nas eleições de 2022.  

Independentemente da posição que ocuparão na chapa, o vice-governador Carlos Brandão (PRB), a senadora Eliziane Gama (Cidadania), o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) e o secretário Rubens Júnior (PCdoB) são ops homens – e mulher – de confiança do Palácio dos Leões.

Qualquer um deles pode ocupar qualquer posição na chapa, de candidato a governador a vice, passando pelo Senado, que o próprio Dino pode também encabeçar, reforçando o próprio projeto de manutenção do poder.

Por isso, eles passaram a ser incluídos nas pesquisas que medem tanto a sucessão municipal quanto a estadual.

O senador Weverton Rocha (PDT), que está com a candidatura posta desde o fim das eleições de 2018, corre em faixa própria, independentemente da articulação de Flávio Dino.

Rocha já tem seu próprio grupo e aposta diretamente nas eleições de 2020 como fator fundamental para sua viabilização.

e se dependenr dele, o debate de 2022 estará presente ano após ano até a eleição…

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Edivaldo Júnior também no debate de 2022…

Prefeito de São Luís deve encerrar o mandato em 2020 como aposta do governador Flávio Dino na formação de uma chapa de extrema confiança para a manutenção do projeto de poder instalado em 2014 no Maranhão

 

O carisma é um dos pontos fortes na personalidade de Edivaldo Júnior, trunfo também para o projeto de Flávio Dino para 2022

O fim de 2019 já se tornou pródigo na geração de fatos que apontam para a manutenção do projeto de poder instalado em 2014 no Maranhão, com a eleição do governador Flávio Dino (PCdoB).

Os movimentos do senador Weverton Rocha (PDT) para se consolidar como primeira opção de candidato a governador têm provocado reações, ainda que veladas, no grupo mais próximo do próprio Flávio Dino.

E uma das opções – além do vice-governador Carlos Brandão (PRB) – é o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), um dos mais fieis discípulos do comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões.

Se não faz uma gestão brilhante no aspecto de avanços que apontem para o futuro, Edivaldo tem ações efetivas em várias rentes – desde a Educação, passando pela limpeza urbana, pela infraestrutura e, sobretudo, pelo Transporte – que formam uma espécie de legado, a ser analisado a partir do fim do seu mandato.

E é exatamente este legado – aliado ao seu carisma e empatia popular, inabaláveis mesmo nos piores momentos de sua gestão – que devem construir a ponte de 2020 para 2022.

Apesar de filiado hoje ao partido de Weverton Rocha, Edivaldo Júnior tem lealdade histórica a Flávio Dino, o que influenciará em 2022

Apesar de filiado ao PDT, do senador Weverton Rocha, Edivaldo não é orgânico no partido, e deve lealdade a Flávio Dino. E forma com Brandão e o secretário Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a trinca de confiança de Dino no processo eleitoral de 2020 – para formar as bases de 2022.

Ao contrário de Weverton Rocha – que se envolve diretamente no processo – para o projeto de Dino, muito mais do que o resultado das eleições municipais, o que influenciará no jogo de 2022 será a forma como seus jogadores sairão de 2020.

E é por isso que, muito provavelmente, como ele mesmo tem dito nas conversas de bastidores, Edivaldo cuidará muito mais de fechar a gestão com excelência do que se envolverá diretamente na própria sucessão.

Preservando-se do ônus de uma eventual derrota pedetista.

Assim como Brandão e o próprio Dino…