Pré-candidato do Solidariedade diz que pretende ter uma análise crítica da prefeitura, sem achincalhe; elogia programas como o Ecoponto e critica a atuação na Saúde, apresentando propostas para amos os setores
O pré-candidato do Solidariedade a prefeito de São Luís, Carlos Madeira, pretende levar um debate equilibrado para as comunidades sobre a atual gestão da cidade, sob o comando do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).
Durante a coletiva de imprensa de quarta-feira, 15, Madeira disse que pretende manter a visão crítica em relação a Edivaldo, mas sem achincalhe.
– Aquilo que eu entender ser possível manter em uma eventual gestão minha, eu manterei sem problemas. O programa do ecoponto, por exemplo, acho muito importante. Sendo prefeito vou mantê-lo e aperfeiçoá-lo e ampliá-lo – disse o pré-candidato.
Para Carlos Madeira, é fundamental que os ecopontos sejam levados para os bairros mais afastados, periferia e Zona Rural, com investimentos em seu entorno.
– É preciso dar utilidade à área no entorno dos espaços para destinação dos resíduos, com a urbanização, construção de praças e plantio de árvores – ponderou.
Se elogia Edivaldo Júnior no aspecto coleta e destinação de lixo, Carlos Madeira é crítico em relação ao setor da saúde.
– Eu não vejo com bons olhos a gestão da saúde. O cidadão precisa ter melhor acesso aos hospitais; pretendo formar parcerias público-privadas para a gestão da Saúde, dando efetividade ao atendimento, que hoje é sofrível – disse.
Madeira classificou de “elefante branco” o Estádio Nhozinho Santos, e defende a sua disponibilização para a iniciativa privada.
– Eu entendo que a melhor saída é auxiliar o governo com recursos, para ter gestão compartilhada do Castelão, e repassar o Nhozinho santos para a iniciativa privada. É um elefante branco que custa caro ao município – frisou.
Esta proposta não é nova.
Em 2016, a então candidata Eliziane Gama (Cidadania) defendeu a formação de PPP para gestão do Nhozinho Santos. O estádio poderia ser, por exemplo, transformado em arena de um dos clubes maranhenses, que assumiria a gestão e investiria no espaço, explorando comercialmente.
Atualmente, o Nhozinho Santos está fechado, em uma reforma ainda sem previsão de conclusão…