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Dr. Lahésio e Edivaldo Júnior já fazem campanha para 2024…

Um quer ser candidato a prefeito de Imperatriz. O outro já fala aos mais próximos que suas alianças m 2022 precisam estar vinculadas às eleições municipais; e é assim que os candidatos a governador do PSC e do PSD vão trabalhando agora para colher frutos dois anos depois

 

As saídas de Edivaldo pelo estado buscam basicamente o eleitorado evangélico, mas seu foco é a capital maranhense, onde pretende voltar a ser prefeito

O blog Marco Aurélio D’Eça foi o primeiro a mostrar que a campanha eleitoral do Dr. Lahésio Bonfim (PSC) em 2022 tinha por objetivo plantar as bases eleitorais para 2014.

A estratégia do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes foi revelada ainda em maio, no post “Aposta do Palácio dos Leões no segundo turno, Dr. Lahésios e afasta da oposição…”

– A princípio, Dr. Lahésio tinha um único objetivo nas eleições de outubro: fortalecer o nome na região tocantina, com o sonho de ser candidato a prefeito de Imperatriz em 2024. Ocorre que a influência do Palácio dos Leões em sua campanha acendeu a vaidade do ex-prefeito – dizia o post.

Mas há outro candidato de 2022 que tem objetivo de construir recall para 2024; trata-se do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), que trabalha agora pensando nas eleições municipais de daqui dois anos.

Aliados históricos de Edivaldo revelaram ao titular deste blog semana passada, que até mesmo a articulação de alianças de Edivaldo – tanto no primeiro quanto no segundo turnos – visam seu projeto de 2024.

Qualquer que seja o resultado do primeiro turno, o posicionamento de Edivaldo se dará em torno das eleições de 2024.

– Ele faz campanha de olho em 2024; por isso diz que é difícil apoiar um candidato no segundo turno, já que todos já têm nomes para a sucessão municipal – contou ao blog Marco Aurélio D’Eça um histórico aliado dos Holanda, semana passada. 

Dr. Lahésio Bonfim esteve em evento com Bolsonaro em Imperatriz, onde brilho como pré-candidato a governo, mas com foco em 2024

Difícil posicionamento, uma vez que os dois candidatos mais prováveis no segundo turno – o senador  Weverton Rocha (PDT) e o governador Carlos Brandão (PSB) – já têm candidatos a prefeito de São Luís em 2024.

Dr. Lahésio, por sua vez, quer ser prefeito de Imperatriz e também entende que enfrentará em 2024 aliados tanto do grupo Flávio Dino/Brandão quanto de Weverton.

Mas seu jogo eleitoral está definitivamente direcionado à região tocantina…

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Aluisio Mendes reafirma apoio do PSC a Roberto Rocha e “convida” Lahésio a deixar o partido…

Um dia depois de o candidato a governador da legenda voltar a hostilizar a candidatura do senador petebista e declarar apoio ao Pastor Bel, deputado federal que preside a legenda diz que tem a melhor escolha para o Maranhão, o que põe em risco o futuro da própria candidatura do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes

 

Em café da manhã com com Roberto Rocha e Edilázio Júnior, Aluisio Mendes deu duas opções a Lahésio Bonfim: apoiar a reeleição do senador do PTB ou deixar o PSC

O presidente regi9onal do PSC, deputado federal Aluisio mendes, reafirmou nesta quarta-feira, 13, apoio integral do partido à reeleição do senador  Roberto Rocha (PTB).

A declaração de Aluisio, que se reuniu em Brasília com Rocha em um café da manhã do qual participou também o deputado federal Edilázio Júnior, presidente do PSD, se deu menos de 24 horas depois de o candidato do seu partido, Dr. Lahésio Bonfim, voltar a hostilizar e desdenhar da candidatura do senador petebista.

– Como presidente do PSC Estadual, não só em nome da minha pessoa, mas de todos os filiados do PSC, reafirmo apoio integral a pré-candidatura à reeleição do nosso Senador Roberto Rocha, que é sem dúvida nenhuma a melhor opção para o nosso Maranhão – afirmou Aluisio, em post nas suas redes socais.

O curioso é que a reação de Lahésio contra Roberto Rocha se deu menos de uma semana depois de o próprio Aluísio tentar articular um reforço à sua candidatura, defendendo a renúncia de Edivaldo Júnior, candidato do partido de Edilázio.

Não apenas a reafirmação do apoio a Roberto Rocha, mas também a declaração seguinte de Aluisio põem em risco a candidatura do próprio Lahésio Bonfim no PSC.

– Aqueles filiados do PSC que não se sentirem confortáveis com a decisão da executiva estadual, estão liberados para procurar outro partido – declarou, num recado direto a Lahésio Bonfim.

Com a postura beligerante e quase sempre atrelada aos interesses do Palácio dos Leões, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes põe em risco a própria candidatura, já que não tem mais prazo legal para trocar de partido. 

Mas esta é uma outra história…

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Aluisio prega renúncia de Edivaldo em favor de Lahésio e abre crise na oposição bolsonarista…

Presidente do PSC, deputado federal diz que existe uma articulação para apoio do ex-prefeito de São Luís ao colega de São Pedro dos Crentes, mas é desmentido pelo presidente do PSD e também deputado federal Edilázio Júnior

 

Ambos ligados à base de Bolsonaro, os deputados Edilázio e Aluisio não se entendem sobre aliança entre Edivaldo Júnior e Lahésio Bonfim

 

Análise da notícia

Uma tentativa de articulação do deputado federal Aluisio Mendes em favor do candidato do PSC ao Governo, Dr. Lahésio Bonfim, acabou por gerar uma crise na oposição ligada ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em entrevista ao blog do jornalista Diego Emir, Aluisio revelou a existência de um diálogo – “ainda em forma embrionária” – para que o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD) desista da disputa em favor do colega de São Pedro dos Crentes.

De acordo coma  última pesquisa do Instituto Exata, divulgada em junho pelo jornal O Imparcial, Lahésio ocupa hoje a terceira posição, com 14% das intenções de votos, seguido por Edivaldo Júnior, com 11%; a soma dos dois chega a 25%, mais que as intenções de votos do governador-tampão Carlos Brandão, que tem 24%.

A aliança entre Lahésio e Edivaldo, portanto, tiraria Brandão do segundo turno contra o senador Weverton Rocha (PDT), que lidera a disputa, com 29%.

Mas a resposta do PSD foi dura.

– Chance zero – afirmou o deputado federal Edilázio Júnior (PSD) ao blog do jornalista John Cutrim.

As articulações, portanto, podem até render alianças.

Caminha mais para uma crise, porém…

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Em crescimento, Dr. Lahésio vira drama para o Palácio dos Leões

Com o candidato governista sem poder fazer campanha, comunista Flávio Dino vive o dilema de ter que substituir Carlos Brandão por Felipe Camarão e correr o risco de ver o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes chegar ao segundo turno contra o senador Weverton Rocha

 

Bolsonarista, Dr. Lahésio ocupa maior espaço ente os evangélicos e ameaça claramente o projeto de poder do ex-governador Flávio Dino

Análise de conjuntura

Com a campanha do governador Carlos Brandão (PSB) paralisada pela sua internação de quase 30 dias – o que se refletiu, inclusive, na pesquisa do Instituto Exata – o Palácio dos Leões e o ex-governador Flávio Dino (PSB) vivem um dilema quase existencial.

Aliados já cogitam a possibilidade de trocar a candidatura de Brandão pela do ex-secretário Felipe Camarão (PT), mas sabem que pode não haver tempo hábil para o novo candidato alcançar o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC), já na casa dos 14% de intenção de votos; e em crescimento.

O dilema de Flávio Dino é ter que escolher, em um eventual segundo turno, entre um desafeto bolsonarista, como Lahésio, ou um desafeto mais próximo do ex-presidente Lula, como o senador Weverton Rocha (PDT).

Mas o crescimento de Lahésio Bonfim é culpa do próprio Palácio dos Leões.

Para tentar tirar Weverton do segundo turno, Flávio Dino e seus alados passaram a insuflar a campanha do ex-prefeito, achando que ele teria condições de superar o senador pedetista; ledo engano.

Quando Lahésio começou a ameaçar a vaga do próprio Carlos Brandão no segundo turno, houve uma tentativa de refrear a ascensão do bolsonarista, mas já era tarde.

O risco de Lahésio ultrapassar Brandão – ou mesmo Felipe Camarão – hoje é mais real do que nunca.

Flávio Dino não tem garantias de que Brandão esteja plenamente em forma para encarar a campanha; mas também não tem garantias de que Camarão herde, automaticamente, os votos do governador-tampão.

Com esta dúvida, ele vai criando situação inusitada no Maranhão, em que o eleitor é apresentado a um candidato (Felipe Camarão), mas terá que votar em outro (Carlos Brandão).

Mas há também os limites da lei, que obriga a Assembleia a convocar nova eleição em caso de afastamento do titular do governo por mais de trinta dias seguidos.

Mas esta é uma outra história…

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De como Flávio Dino usou e abandonou o eleitorado evangélico

Usado pelo ex-governador comunista em duas eleições seguidas – em troca de espaço no governo para pastores e familiares – eleitorado crente se aproximou do governo Jair Bolsonaro desde 2018; hoje é antipático ao projeto de poder do Palácio dos Leões – o que prejudica, principalmente, o candidato dinista Carlos Brandão – e tem dois candidatos do segmento na disputa pelo governo e um para o Senado

 

Era assim, de bíblia na mão e ciceroneado por pastores, que o comunista Flávio Dino chegava às igrejas evangélicas em busca de votos até as eleições de 2018

Ensaio

De bíblia na mão e contrito como um verdadeiro “irmão em Cristo”, o ex-governador comunista Flávio Dino (PSB) era figura carimbada nas igrejas evangélicas entre os anos de 2010 e 2018, quando buscava o poder político no Maranhão.

Eleito duas vezes governador, loteou o governo com cargos ilegais para pastores e familiares de pastores, em troca de apoio nas igrejas, que veio tanto nas eleições de 2014 quanto na de 2018.

Mas eis que surge o presidente Jair Bolsonaro (PL) no caminho do comunismo maranhense.

A partir de 2018, quando pastores já começavam a questionar a relação com o comunista Dino, Bolsonaro passou a capitanear o eleitorado evangélico no Brasil, o que se refletiu também no Maranhão; além disso, vieram as ações questionando os cargos de capelães com os quais Flávio Dino presenteava pastores.

O rompimento era iminente.

Hoje, Flávio Dino e os evangélicos agem como se nunca tivessem se conhecido, cada um para o seu lado, como revelado já em 2022 pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “Flávio Dino se afasta de evangélicos”.

No Maranhão, este segmento do eleitorado divide-se, principalmente, entre as candidaturas dos ex-prefeitos Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSD), ambos evangélicos militantes; Lahésio ainda leva a vantagem de ter o Pastor Bel como candidato a senador. 

Uma parcela menor é disputada pelo senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas, e pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB), mas ambos enfrentam resistências pela ligação com a esquerda e – principalmente no caso de Brandão – com o comunismo de Flávio Dino.

Se terá influência para levar um dos candidatos do segmento ao segundo turno, só o tempo dirá.

Mas que o peso dos evangélicos ainda é grande no Maranhão, não há como negar…

Dr. Lahésio resolve diminuir até o controlador do seu próprio partido…

Ex-prefeito, que peregrinou por diversas legendas até encontrar abrigo partidário no PSC de Aluísio Mendes agora dá sinais de que não segue orientação partidária em seu projeto de se transformar candidato ao governo para se viabilizar na região tocantina em 2024

 

Lahésio agora desautoriza o próprio presidente do partido que lhe deu abrigo para ser candidato a governador

Empolgado com o apoio moral de bastidores que recebe do Palácio dos Leões à sua pré-candidatura ao governo, o Dr. Lahésio Bonfim (PSC) dá sinais de que parece mesmo que a força leonina subiu-lhe a cabeça.

Filiado ao PSC do deputado federal Aluisio Mendes, Lahésio agora desautoriza até mesmo o próprio Aluísio a falar em nomes da candidatura.

A princípio, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes tinha um objetivo nas eleições e 2022: fortalecer seu nome na região tocantina para se viabilizar candidato a prefeito de Imperatriz já nas eleições de 2024; a princípio, a articulação vinha dando certo, com grande espaço para ele na região.

A dificuldade era apena viabilizar um rumo partidário; peregrinou pelo Podemos, tentou o PL, foi para o PTB, articulou o Agir36, tentou voltar ao PTB até chegar ao PSC, abrigado por Aluisio Mendes.

Mas parece que o chamado dos Leões subiu-lhe mesmo a cabeça.

– O Aluisio não tem procuração para falar pelo Lahesio Bonfim – disse, ao uma emissora do interior, para desdenhar das articulações de aliança feitas pelo presidente do seu partido.

Estimulado nos bastidores pelos agentes ligados à candidatura do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), o pré-candidato do PSC já entende que está acima do próprio PSC.

Há um, único problema para Dr. Lahésio: ele não pode mais trocar de partido e corre o risco de perder a legenda do PSC,.

O que o tira definitivamente das eleições de 2022.

Pelo menos ele pode esperar 2024 em Imperatriz…

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Aposta do Palácio dos Leões no segundo turno, Dr. Lahésio se afasta da oposição

Estimulado pelo Palácio dos Leões, que o quer como adversário do tampão Carlos Brandão, candidato do PSC desdenha dos demais adversários do e passa a se apresentar como “único oposicionista”

 

Dr. Lahésio envaideceu-se com a influência do Palácio dos Leões para tentar transformá-lo em liderança estadual nestas eleições

O assédio do Palácio dos Leões parece ter despertado a vaidade do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim (PSC).

Ele agora trata com desdém os demais adversários do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) e tenta se vender como único oposicionista no Maranhão.

O Palácio dos Leões impôs uma espécie de pacto em favor de Lahésio, com o objetivo quase impossível de tê-lo como adversário de Brandão em um eventual segundo turno; este “pacto” foi revelado no blog Marco Aurélio D’Eça em abril, no post “Palácio dos Leões quer transformar Lahésio em laranja às avessas de Carlos Brandão (PSB)”.

A princípio, Dr. Lahésio tinha um único objetivo nas eleições de outubro: fortalecer o nome na região tocantina, com o sonho de ser candidato a prefeito de Imperatriz em 2024. Ocorre que a influência do Palácio dos Leões em sua campanha acendeu a vaidade do ex-prefeito.

De acordo com os números das últimas pesquisas, Lahésio ocupa um distante quarto lugar, atrás do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, e quase 10 pontos atrás dos líderes Weverton Rocha (PDT) e Carlos Brandão (PSB).

Mas os acenos do Palácio dos Leões deixou o ex-prefeito empolgado…

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Roberto Rocha empareda Flávio Dino com apoio de todos os candidatos a governador da oposição

Senador reuniu nesta segunda-feira representantes do PDT, de Weverton Rocha, do PSD, de Edivaldo Júnior, do PSC, de Dr. Lahésio e do PL, de Josimar Maranhãozinho para anunciar sua candidatura à reeleição ao Senado; ele também recebeu apoio do PRB, do PROS, do Agir36 e do PMN, numa aliança que deve se repetir em um eventual segundo turno para o governo

 

Roberto Rocha passa a ser a partir de agora o candidato a senador de todos os partidos e candidatos de oposição ao Palácio dos leões, a Carlos Brandão e a Flávio Dino

Quatro dias depois de o senador  Weverton Rocha (PDT) anunciar que não mais votaria no  ex-governador Flávio Dino (PSB), seu colega de bancada Roberto Rocha (PTB) anunciou candidatura à reeleição ao Senado com apoio de todos os candidatos governador que fazem oposição ao Palácio dos Leões.

Na mesma mesa, em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira, 2, Rocha reuniu representantes do próprio Weverton e dos também candidatos Edivaldo Júnior (PSD), Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e Josimar Maranhãozinho (PL); além disso, recebeu apoio do PROS, do Republicanos, do Aigr36 e do PMN.

A coligação que vai embalar a candidatura de Roberto é duas vezes maior que a de Flávio Dino, que reúne apenas o PCdoB, o PT, e o PSB.

Ao reunir toda a oposição em torno do seu nome, Roberto Rocha gera o principal fato político deste mês, exatamente no dia em que Flávio Dino completa 30 dias fora do poder sem conseguir gerar fatos em torno do seu nome.

A vantagem desta aliança é a capilaridade de votos em todo o Maranhão, que pode, nos próximos meses, quebrar a diferença nas pesquisas, hoje ainda liderada por Flávio Dino.

– Tenha a certeza senador, que todos nós, do PDT, do grupo de Weverton, e dos demais pré-candidatos e partidos aqui representados vamos trabalhar pelo seu nome em todo o Maranhão – afirmou o presidente da Federação dos Municípios, Erlânio Xavier (PDT), que representava Weverton.

Segundo o próprio Roberto Rocha, o apoio a ele para o Senado significará também uma aliança de todos os candidatos e partidos em um eventual segundo turno contra o governador-tampão Carlos Brandão (PSB), único agora a defender a candidatura de Flávio Dino ao Senado.

Os deputados federais Edilázio Júnior (PSD) e Aluísio Mendes (PSC) representaram, respectivamente, os candidatos Edivaldo Júnior e Dr. Lahésio; de Josimar, o representante foi o deputado estadual Vinícius Louro (PL).

Também participaram do encontro o deputado federal Cléber Verde (PRB), os estaduais Marcos Caldas (PROS). Glabvert Cutrim (PDT) e Neto Evangelsita (PDT), o vereador Álvaro Pires (PMN) e o representante do Agir36.

A partir de agora, a campanha pelo Senado muda de patamar com a força política representada por Roberto Rocha.

Força política que ele pretende transformar em força eleitoral para barrar o sonho senatorial de Flávio Dino…

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Palácio dos Leões começa a se preocupar com Lahésio Bonfim…

Com a candidatura alavancada pelos próprios aliados do governador-tampão – na tentativa de tirar de um eventual segundo turno o senador Weverton Rocha, líder nas pesquisas – ex-prefeito de São Pedro dos Crentes já é uma ameaça para o próprio Carlos Brandão na disputa pela segunda vaga

 

Alavancado pelo Palácio dos Leões, Dr. Lahésio cresceu e já ameaça o próprio governador-tampão Carlos Brandão

O Palácio dos Leões e a coordenação de campanha do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) acenderam a luz amarela em relação à candidatura do ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (PSC).

O candidato bolsonarista passou a ser ameaça real de tirar o próprio Brandão do segundo turno.

Desde fevereiro, aliados de Brandão passaram a alavancar a candidatura do ex-prefeito – inclusive nas pesquisas alinhadas; o objetivo era forçar uma narrativa para tirar do segundo turno, ora e veja, o líder nas pesquisas, senador Weverton Rocha (PDT).

Esta história foi contada em detalhes pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no início de abril, no post “Palácio dos Leões quer usar Dr. Lahésio como laranja às avessas de Carlos Brandão”.

Lahésio cresceu, de fato, mas, ao invés de ameaçar Weverton – consolidado como opção de segundo turno – passou a ameaçar o próprio governador-tampão, que não consegue se sustentar nas pesquisas, mesmo com todo o uso da máquina do governo, manipulação de números e apoio maciço da imprensa dinista e sarneysista. 

Agora, o candidato do PSC passou a ser preocupação do Palácio dos Leões, que busca formas de frear sua ascensão pelo interior.

Tanto que já vão freá-lo nos próximos levantamentos…

Edivaldo e Dr. Lahésio ainda disputam mesma faixa do eleitorado….

Candidatos do chamado campo conservador – não confundir com as velhas elites políticas tradicionais montadas no palanque de Carlos Brandão  – ex-prefeitos tendem a crescer entre os eleitores de direita, os bolsonaristas e, sobretudo, os evangélicos

 

Dr. Lahésio Bonfim trabalha em faixa própria entre os eleitores mais conservadores no interior maranhense

Os dois principais candidatos do chamado campo alternativo – aquele que não está na briga direta entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) – os ex-prefeitos de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), e de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio (PSC), vão disputar diretamente o campo conservador nas eleições de outubro.

Campo conservador nos modos e costumes é a faixa do eleitorado mais à direita, que segue a doutrina “Tradição, Família e Propriedade”; esse campo nada tem a ver com o campo em que está Carlos Brandão, formado essencialmente pelas velhas elites políticas tradicionais, nas práticas e métodos.

Evangélicos, tanto Edivaldo quanto Lahésio esperam o apoio deste segmento, que se desgarrou do ex-governador Flávio Dino (PSBV) a partir dos escândalos envolvendo pastores e os postos de capelão nas forças policiais do estado.

Mas também sonham herdar votos do chamado bolsonarismo.

Edivaldo Jr. também atua em faixa própria no interior, longe da polarização entre o senador Weverton Rocha e o governador-tampão Carlos Brandão

Com a provável saída de Josimar Maranhãozinho (PL) da disputa – e a confirmação da candidatura à reeleição do senador Roberto Rocha (PTB) – Edivaldo e Lahésio assumirão definitivamente o eleitorado da direita, com o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes de forma mais aberta que o ex-colega de São Luís.

Serão portanto, sete candidatos a governador.

Três deles – Weverton Rocha, Enilton Rodrigues (PSOL) e Hertz Dias (PSTU) – no campo assumidamente de esquerda. Outros dois, Edivaldo e Lahésio, buscando o campo da direita; e Simplício Araújo (Solidariedade) correndo diretamente na faixa mais empresarial.

Sem identidade ideológica alguma, Brandão ficará numa espécie de limbo, sem alcançar o eleitorado da esquerda pretendido por seu padrinho Flávio Dino, e sem poder navegar – por causa de Flávio Dino – em sua faixa boslonarista e dos coronéis do interior.

Mas esta é uma outra história…