Empresários comodatários dos módulos de espaços conjugados reformados em 2003, no governo José Reinado, sempre reclamaram dos riscos das estruturas de madeira e da cobertura de palha, mas tinham as propostas de mudança semrpe proibidas pelas duas instituições, que tentam impor pensamentos ideológicos ao funcionamento
O incêndio do bar Adventure, no domingo, 23, na avenida Litorânea, foi o resultado da soma de um equívoco de projeto de construção com a intransigência ideológica do Ministério Público e da Delegacia de Patrimônio da União.
Reformados durante o governo José Reinaldo Tavares, em 2003 – pelo então gerente metropolitano Ricardo Murad – os módulos conjugados contruídos de madeira e com cobertura de palha sempre foram questionados pelos comodatários, mas aceitos, estranhamente, pela Delegacia de Patrimônio da União e pelo Ministério Público.
Ao longo destes 18 anos, os empresários tentavam convencer os dois órgãos a aceitar mudança de projeto, com construções em alvenaria e telhado com material menos incendiário; mas para a DPU e MPF, qualquer outro tipo de estrutura agrediria a ambientação natural da orla.
Só há pouco tempo as propostas de telhas sintéticas foram aceitas – sem, no entanto, mudanças na estrutrua de madeira.
Algumas barracas chegaram a trocar o telhado; outros, aguardam o início do período sem chuvas para proceder a troca, o que naõ deu tempo para o Adventure.
Agora, o deputado Dr. Yglésio (PROS) quer chamar os envovlidos para audiência pública em que se discutirá a segurança destes bares ao longo da praia.
Ótima oportunidade para saber com base em que ideologia procuradores federais e delegados da União – que têm o poder de controle sobre a área – insistiam com as estruturas capengas destas barracas.
E implicam tanto com as mudanças processadas em alguns destes bares., que só benfícios trazem aos frequentadores da orla.