Números desmentem narrativa de Brandão sobre equilíbrio do governo…

Com dívidas de quase R$ 1 bilhão com empreiteiros, outro bilhão atrasado para fornecedores da Saúde e serviços médicos, operações de crédito com parcelas atrasadas, aparelhos quebrados no Hospital Carlos Macieira e hospitais praticamente fechados, governador se vê às voltas, agora, com ameaça de greve no Hospital Presidente Vargas, o que joga por terra seu discurso de que o Maranhão segue pujante

 

Propaganda de Brandão tenta vender um Maranhão que só existe na narrativa da Secom e da mídia alinhada ao Palácio dos Leões

Análise da Notícia

A mídia alinhada ao Palácio dos Leões passou a semana a divulgar release montado pela Secretaria de Comunicação apontando que o governo Carlos Brandão (PSB) reduziu o endividamento do Maranhão  em relação à sua capacidade de arrecadação. (Veja aqui)

Os números reais da situação do estado, no entanto, mostram que esta narrativa não passou de uma tentativa de responder à revelação do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que apontou a dificuldade do estado de conseguir crédito, como este blog Marco Aurélio d’Eça registrou no post “Brandão usurpou Assembleia com projeto de empréstimo…”.

– Embora não tenha sido explicitado na mensagem governamental, presume-se que o Poder Executivo desejou, desde logo, obter uma autorização da Assembleia Legislativa, para a contratação, não apenas de uma operação de crédito em 2024, mas de três operações, sendo a primeira em 2024 e as demais nos dois exercícios financeiros subsequentes, em 2025 e em 2026”, explica Othelino.

A preocupação de Othelino revelou uma dura realidade do governo que nem os releases escamoteados da Secom conseguem esconder. 

  • Brandão deve mais de R$ 1 bilhão a empreiteiros; também deve outros R$ 1 bilhão em serviços médicos e fornecedores do setor de Saúde;
  • servidores públicos e prestadores de serviços em diversas pastas reclamam salários atrasados;
  • hospitais como o Carlos Macieira têm equipamentos importantes quebrados há meses;
  • outros, como o Hospital da Ilha e o de Traumatologia estão quase fechados.

Nota pública dos profissionais de Saúde expõe o caos que vivem os hospitais no governo Carlos Brandão

Nesta sexta-feira, profissionais do Hospital Getúlio Vargas anunciaram estado de greve por que não recebem desde janeiro, como mostra nota assinada por diversos profissionais de saúde.

Há suas semanas, o deputado estadual Rodrigo Lago (PCdoB) revelou na Assembleia Legislativa que o Maranhão deu calote em parcelas de dívidas antigas do estado, absorvidas pela União; e mesmo com todas as vantagens oferecidas pela mesma União para recebimento do que pagou, o governo maranhense não consegue honrar as dívidas.

Esta história também foi contada por este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Maranhão já deve R$ 3,3 bilhões e Brandão pode aumentar para R$ 5,5 bi…”.

De acordo com os dados dos deputados comunistas e os documentos divulgados por prestadores de serviços, o Maranhão vive hoje duas realidades distintas:

Uma é a da propaganda paga pela Secom, que vende um estado pujante e equilibrado.

A outra é a verdadeira, que mostra o estado quebrado.

Simples assim… 

Maranhão já deve R$ 3,3 bilhões, que Brandão pode elevar para R$ 5,5 bi…

Com passivos absorvidos da Caema, débitos atrasados com a União e com os municípios maranhenses, Governo do Estado conseguiu nesta quarta-feira, 27, autorização da Assembleia Legislativa para contrair novo empréstimo, de cerca de R$ 2 bilhões com o Banco do Brasil, apenas um mês depois de aprovar um primeiro crédito, de R$ 350 milhões, a ser contraído no BNDES

 

Brandão busca dinheiro em ano eleitoral, mas pode entregar o estado ao sucessor com ais de R$ 5 bilhões em dívidas

O Governo do Estado tem uma divida ativa atual de cerca de R$ 3,3 bilhões de reais, segundo dados apresentados pelo deputado estadual Rodrigo Lago (PCdoB) à Assembleia Legislativa: .

  • São R$ 2,2 bilhões de um débito da Caema que o Executivo absorveu em 2023;
  • Outro R$ 1 bilhão o Maranhão deve para a União, que foi fiadora em empréstimos não pagos durante a pandemia;
  • além disso, deveria ter repassado R$ 133 milhões aos municípios desde novembro de 2023, mas reteve os recursos por falta de caixa.

Nesta lista não estão incluídos os juros pagos semestralmente – R$ 276 milhões – de um empréstimo de 2014, usados nos governos Roseana Sarney (MDB) e Flávio Dino (PCdoB), e a previsão de crédito aprovado em fevereiro pela Assembleia Legislativa, de R$ 350 milhões, a ser contraído no BNDES.

Mesmo assim, os deputados estaduais aprovaram nesta quarta-feira, 27, nova autorização para o governador Carlos Brandão (PSB) buscar dinheiro no mercado financeiro, este da ordem de R$ 1,9 bilhão, oferecido pelo Banco do Brasil. 

Isso significa que, caso viabilize todos as operações de créditos, Brandão entregará o Maranhão ao seu sucessor com dívidas da ordem de R$ 5,5 bilhões, sem incluir juros e correções monetárias ao longo dos anos que durarão os empréstimos.

  • São R$ 3,3 bi + R$ 1,9 bi + R$ 350 milhões = R$ 5,5 bilhões.

Um passivo e tanto para quem quiser ser o governador a partir de 2026…

Crise no governo Brandão se amplia e já ameaça salário de servidor…

Embora evitem tocar publicamente no tema, deputados da base governista estão em estado de alerta diante do atraso no repasse constitucional aos demais poderes e à inadimplência crescente com fornecedores; governador tenta solução com empréstimo, mas esbarra na dívida que tem com o Governo Federal após dar calote em duas parcelas do empréstimo de 2013

 

De férias desde a semana passada, Brandão deixou o problema da crise par ser enfrentado por Felipe Camarão

Deputados da base governista começaram a admitir pela primeira vez nesta terça-feira, 22, a crise financeira enfrentada pelo governo Carlos Brandão (PSB); embora evitem dar declarações sobre o assunto, já temem, inclusive, o risco de atraso no salário do servidor público.

Pelo segundo mês consecutivo, enquanto o prefeito Eduardo Braide (PSD) anunciou antecipação do pagamento para este sábado, 26, o governo manteve a data original do calendário, até o quinto dia útil de setembro, da mesma forma que fez com o salário de julho, pago apenas em 1º de agosto.

Com a crise financeira, o governo atrasou pelo terceiro mês consecutivo o repasse da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Justiça, que, por sua vez, atrasam pagamento de fornecedores, gerando uma bola de neve que atinge diretamente o trabalhador terceirizado.

O pior é que, neste mês, o governador decidiu tirar férias em meio aos reclames, deixando o problema nas mãos do vice-governador Felipe Camarão (PT).

Novo empréstimo está inviabilizado por inadimplência

Como revelou com exclusividade o blog Marco Aurélio d’Eça, em 1º de agosto, Brandão busca um novo empréstimo para o Maranhão, no montante de R$ 4 bilhões; é com ele que pretende debelar a crise, pelo menos até abril do ano que vem.

O problema é que o governador já deu calote nas duas últimas parcelas do empréstimo que foi feito em 2014, ainda no governo Roseana Sarney (MDB); ao conseguir do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal, a suspensão das duas parcelas, de R$ 276 milhões, Brandão obrigou a União a quitá-las, como fiadora da operação com o Bank Of América.

Mas para conseguir a aprovação de um novo empréstimo no Senado, o Maranhão precisa quitar a dívida com a União e se preparar para por em dia as parcelas do Bank Of América, o que resulta em um montante de quase R$ 1 bilhão retirados dos cofres públicos maranhenses.

O clima nas secretarias estaduais também é de extrema preocupação até com o funcionamento da máquina no dia dia.

Mas o risco maior é ver o servidor público sem salários…

Assim como a da Argentina, Simplício propõe que Lula perdoe, também, a dívida de R$ 4,5 bi do MA…

Deputado federal maranhense compara que, se o Brasil tem condições de abrir mão de recursos devidos pelo país vizinho e aliado –  que tem IDH 40 posições acima da brasileira – pode também abrir mão dos pagamentos do estado que está entre os mais pobres do país

 

Simplício acha justo que Lula perdoe a dívida do Maranhão com o BNDEs, já que deve fazer o mesmo com a Argentina, país bem mais rico que o próprio Brasil

O deputado federal Simplício Araújo fez nesta quarta-feira, 25, uma proposta ao governo Lula (PT) que pode beneficiar o Maranhão e os maranhenses.

Segundo o parlamentar, se Lula pode perdoar dívida da Argentina com o BNDEs, que tem melhor Índice de Desenvolvimento Humano que o próprio Brasil, deve também perdoar os R$ 4,5 bilhões que o Maranhão deve ao mesmo banco.

– A Argentina tem IDH 40 posições acima do Brasil, renda per capta maior, esperança de vida ao nascer e alfabetização melhores – justificou Simplício.

Segundo ele, o Maranhão está entre os estados mais pobres do país e deveria receber esta ajuda do Governo Federal, sobretudo agora, que tem como ministro da Justiça um maranhense que governo o estado.

E conhece bem a realidade…

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Holandinha dá novo calote no setor cultural….

Prefeito havia prometido para esta quarta-feira, 16, pagamento das atrações culturais de festas populares, mas ativista revela que, mais uma vez os produtores culturais e artistas foram enganados

 

helena

A Prefeitura de São Luís voltou a dar calote nas atrações culturais e produtores culturais de São Luís que trabalharam durante o Carnaval, o São João, a passagem da Tocha Olímpica e outras eventos realizados pela gestão do prefeito Edivaldo Júnior em 2016.

Durante a campanha, Holandinha chegou a buscar o apoio do vereador Astro de Ogum (PMN) para uma reunião com os credores do setor – tentando evitar desgaste eleitoral – e prometeu, primeiro para meados de outubro, depois, para este 16 de novembro.

Mas a julgar pelo que disse o perfil de Helena Leite na rede social facebook – que parece ser da radialista e produtora cultural de São Luís – mais uma vez foi dado calote.

– O pagamento que foi acordado para hoje não aconteceu. Estamos esperando uma posição do prefeito Edivaldo Júnior e seus secretários – revelou a ativista.

Ela diz ainda que devem estourar nos próximos dias “notícias desagradáveis com relação a cultura popular do estado vão estourar a qualquer momento”.

Ninguém na prefeitura fala do assunto…

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Após polêmica, Wellington decide pagar IPTU atrasado…

Depois de anunciar em entrevista que estava discutindo o débito judicialmente – e após o assunto chegar ao Horário Eleitoral – candidato do PP decidiu fazer a quitação e dar o caso como encerrado

 

Em paz com o eleitor, Wellington tenta encerrar caso IPTU

Em paz com o eleitor, Wellington tenta encerrar caso IPTU

A coordenação de campanha do candidato Wellington do Curso (PP) revelou nesta segunda-feira que, após toda a polêmica envolvendo débitos de R$ 120 mil de IPTU atrasado dos imóveis onde funcionam suas empresas, ele decidiu quitar a dívida.

Na semana passada, Wellington revelou em entrevista que estava questionando a dívida judicialmente por que não concordava com o valor cobrado. (Releia aqui)

No dia seguinte, o assunto chegou ao Horário Eleitoral, com questionamentos sobre a capacidade moral do candidato ser prefeito mesmo apresentando este tipo de dívida com a própria prefeitura.

A pancadaria durou todo o final de semana, o que levou à coordenação da campanha a agir em duas frentes:

1 – o candidato decidiu pagar o que devia, na tentativa de encerrar o assunto.

2 – a coligação conseguiu liminar da Justiça Eleitoral para tirar do ar a propaganda que falava do caso. (Releia aqui)

Agora, a coligação do candidato do PP estuda revelar o pagamento da dívida na própria propaganda do candidato. Para analistas políticos, no entanto, o caso se reveste de riscos iminentes.

Ao revelar o pagamento, Wellington assume que, de fato, a dívida com a prefeitura era real; e pode passar a impressão de que só pagou por causa da repercussão negativa.

Ouros aliados avaliam que o problema não atingiu a maior parcela do eleitorado do candidato, e entendem que é melhor dar o caso por encerrado.

E a partir daí é aguardar os debates, quando o assunto deve voltar à campanha.

É aguardar e conferir…

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Rombo nas contas públicas é a herança maldita deixada pelo governo do PT, afirma Hildo Rocha…

Deputado maranhense diz que os governos petistas mais do que dobraram a dívida pública, forçando o país a pagar, somente nos primeiros cinco meses de 2016, juros com valores que dariam para construir 133 mil escolas

 

Hildo Rocha traçou diagnóstico da dívida pública e viu culpa do PT no problema

Hildo Rocha traçou diagnóstico da dívida pública e viu culpa do PT no problema

Em pronunciamento na tribuna da Câmara Federal, o deputado Hildo Rocha (PMDB) disse que o desequilíbrio das contas públicas é, de fato, uma herança maldita deixada pelo governo do PT.

– Os números não mentem. Em 2003, quando Lula assumiu a presidência da República, a dívida pública era de R$ 1,6 trilhão. Segundo estimativas, até o final deste ano a dívida chegará a R$ 3,3 trilhões. Portanto, nesses 13 anos do governo, o PT deixou uma herança maldita. De janeiro a maio, o governo pagou R$ 140 bilhões só de juros. Com esse dinheiro daria para se construir 133 mil escolas – declarou Rocha.

 Irresponsabilidade

O deputado atribuiu a Lula, e em especial Dilma, a responsabilidade pela crise econômica atual.

– A presidente afastada, Dilma Rousseff, desrespeitou a Lei Orçamentária, a mais importante, depois da Constituição Federal. O governo do PT gastou mais do que podia e, ao desequilibras as finanças do nosso país, criou a grave crise econômica que hoje nós estamos vivendo. O número de desempregados não para de crescer. Mais de 11 milhões de trabalhadores estão sem trabalho – destacou.

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Caema exibe documento que comprova ciência da prefeitura sobre débitos com a companhia

Documento da Caema, assinado por representantes da Prefeitura de São Luís, atesta o débito de mais de R$ 15 milhões do município com a companhia.

O documento derruba o discurso da deputada Gardênia Castelo (PSDB), que questionou a existência do débito, em discurso ontem na Assembléia Legislativa.

O documento é de 13 de dezembro de 2010, portanto, já da gestão do prefeito João Castelo (PSDB), pai de Gardeninha.

Trata-se de “Estudo Cadastral” da comissão paritária, que detectou débitos de R$ 14.974.292,29 entre Maio de 2008 e Dezembro de 2010.

Incluindo os encargos, atestados pela comissão, o débito chega a R$ 15.584.998,22.

Como representantes do Município, assinaram o documento reconhecendo o débito José Ribamar de Castro e César Henrique Leonardo.

É este o débito que o secretário de Saúde,  Ricardo Murad, vem cobrando, por meio do seu perfil no Facebook.

A Caema é subordinada a Murad.