Coronel Monteiro acusa Flávio Dino de truculência para impedir evento pró-Militares na AL…

Palestra seguida de debate sobre o Golpe Militar der 64 – que os organizadores chamam de “revolução” – foi transferido para a Ufma, atualmente sob o controle do governo Jair Bolsonaro

 

ALIADO DE BOLSONARO, CORONEL MONTEIRO CONSEGUIU NOVO ESPAÇO PARA DEBATE sobre o golpe militar de 64, que ele chama de Revolução

O coronel Monteiro Segundo, coordenador do movimento “Endireita Maranhão” acusou diretamente o governador Flávio Dino (PCdoB) pela não liberação da Assembleia Legislativa para um evento sobre o golpe militar de 1964.

– Infelizmente o evento não ocorreu pela truculência e ditatorial interferência do governador Flávio Dino, que determinou ao Othelino que não cedesse a “casa do Povo” para este debate democrático – afirmou Monteiro, ao blog Marco Aurélio D’Eça.

O evento organizado organizado pelo “Endireita Maranhão” teria o próprio Coronel Monteiro como palestrante. Foi anunciado na Assembleia Legislativa para a última quinta-feira, dia 4. (Relembre aqui)

No mesmo dia em que este blog publicou a informação, porém , o presidente Othelino Neto (PCdoB) descartou a cessão da Casa, e classificou de “aviltante eventos que celebrem a ditadura militar”.

Agora, o evento está marcado para a sexta-feira, 12, a partir das 15h30, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

Além do debate, será apresentado o filme “1964-entre armas e livros”…

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Os amantes da ditadura sempre andaram por aí…

Aqueles que acham que o período militar foi bom – ou que não houve morte nem tortura – não surgiram do nada; eles apenas sentiram-se agora encorajados por Bolsonaro a botar para fora toda carga de emoção reprimida por 55 anos

 

BOLSONARO FEZ APOLOGIA DE DITADORES COMO DEPUTADO; E, COMO PRESIDENTE, estimula festa para a ditadura

Editorial

De uma hora para outra, passou-se a ler nas redes sociais, em blogs e em grupos de troca de mensagens, as mais diversas defesas do período da ditadura militar no Brasil.

É gente que questiona o número de mortos, que ignora as torturas e até aqueles que afirmam, peremptoriamente: “a Ditadura nunca existiu!”

Mas o culto à ditadura não se trata de nenhuma catarse coletiva.

Não é que milhares, talvez milhões de pessoas passaram a fazer um revisionismo histórico para mudar a versão daquilo que, de fato, existiu.

Na verdade, essas pessoas sempre estiveram por aí.

Ao longo desses 55 anos de história, brasileiros de todas as tendências, gênero, raça, credo ou posição social, viviam numa espécie de limbo: acreditavam mesmo que a ditadura era uma invenção, mas calavam-se diante da vergonha que era defender atrocidades como a cometida contra o jornalista Wladimir Herzog.

Agora eles estão livres para gritar, estimulados por um presidente, que também foi militar durante a ditadura e que se acostumou a defender torturadores publicamente e fazer apologia das mortes do regime militar.

Com Jair Bolsonaro (PCdoB), essa horda de pessoas saiu das sombras para gritar, espernear e justificar os assassinatos, negar as torturas e apresentar novas versões para o golpe de 64.

A IMAGEM DO ASSASSINATO DE VLADIMIR HERZOG é o símbolo máximo da ditadura, que não respeitava quem questionasse seus métodos

Os argumentos são sempre os mesmos: “ah, meu avô disse que nunca teve problemas com os militares”; ou então “rapaz, ‘na revolução’, só quem apanhava dos militares eram os baderneiros, vagabundos”.

São discursos comuns de famílias tradicionais – pobres, ricas; pretas ou brancas – que seguiam a ordem unida determinada, baixavam a cabeça para o regime e colaboravam para evitar problemas.

É claro que esses sempre vão dizer que nada sofreram na ditadura. Nem tinham porque, colaboracionistas que eram.

Mas eles sempre estiveram aí, retraídos, sufocados, angustiados por não poder gritar o que pensavam, como camaleões a se adaptar a cada momento do Brasil, baixando a cabeça, aceitando, como fizeram durante a ditadura.

Agora gritam – como os evangélicos gritam, como os conservadores gritam, como os militares gritam – a plenos pulmões.

E até farão festas no próximo domingo, 31, em nome dos que mataram centenas.

É o momento deles no Brasil…

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Um Brasil que ninguém quer…

Ao admitir à GloboNews um golpe de estado, caso entenda haver anarquia no Brasil, o vice da chapa de Jair Bolsonaro, General Mourão, acena com um país de volta aos anos de chumbo, quando muitos morreram apenas por discordar do governo

 

ELE NÃO TOMA JEITO. Enquanto Bolsonaro faz gesto de armamento em hospital, seu vice já admite golpe militar no Brasil

 

O candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, general Mourão, admitiu, em entrevista à Globo News, que pode haver um autogolpe com apoio das forças armadas, se eles sentirem que há anarquia no Brasil. (Leia a matéria aqui)

A tradução óbvia é: se eles considerarem que há convulsão social, fecham o Congresso e o STF; e o Exército vai pras ruas.

E qualquer um que for contra, leva cacete e cadeia.

Este é o problema: o que para Bolsonaro e seus soldados pode ser considerado uma anarquia?

Nos anos de chumbo da Ditadura – quando o Brasil também foi escravizado por militares – qualquer manifestação crítica contra o governo era considerado ultraje.

E muitos morreram por causa disso.

Agora, quando se vê que um auxiliar de um possível presidente diz estar preparado para fechar tudo, a população que não segue o rebanho precisa ficar alerta.

Porque este é o Brasil que ninguém quer…

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Flávio Dino pode se transformar na maior mentira do Maranhão…

Com o governo marcado pela corrupção e pela falta de investimentos, comunista se mostra, ao mesmo tempo, incompetente, autoritário e perseguidor, o que pode transformá-lo em uma espécie de tirano tupiniquim

 

Flávio Dino decepcionou os que acreditaram sinceramente nas suas promessas: uma mentira histórica

Editorial

A expressão acima foi tomada de um post do jornalista Robert Lobato, para confirmar uma sentença estabelecida por ele. (Leia aqui)

O Maranhão pode ter cometido o maior erro de sua história ao eleger, em 2014, o governador comunista Flávio Dino.

Ao longo dos seus quatro anos de mandato, o ex-juiz federal, tido como sumidade na área do Direito e um estudioso compulsivo, transformou-se em um déspota com ares de totalitarismo que poderia levar o Maranhão a se transformar em um enclave típico da ditaduras de esquerda.

O mandato de Flávio Dino revelou ao mundo um ditador autoritário e perseguidor.

A manipulação aberta da mídia – com compra de espaços pseudojornalísticos – o controle quase onipotente do Ministério Público e a tentativa de manipulação das instâncias da Justiça, é algo nunca visto na história do Maranhão.

Felizmente, falta ao governador o carisma necessário aos líderes absolutistas, seu principal ponto fraco.

E é justamente nesse ponto fraco que devem focar os que sonham com um Maranhão novamente livre.

A história vai agradecer…

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Fantasmas rondam…

Cada vez mais pessoas se manifestam a favor de uma intervenção militar, muitos sem sequer saber exatamente como foi um dos momentos mais sombrios do Brasil,durante na ditadura

 

Impressiona e assusta a grande participação de jovens nos eventos pró-militares

A princípio envergonhados, os movimentos que defendem uma nova intervenção militar no país começam a ganhar corpo nas redes sociais e já se assumem publicamente.

Pior: esses movimentos têm a ampla participação de jovens estudantes, o que torna a ameaça de fantasmas do passado ainda mais perigosa, sobretudo diante do movimento político atual.

Ontem, esses movimentos pró-militares ganharam força em São Luís, com a convocação de simpatizantes para uma espécie de “abraço” no quartel do 24º Batalhão de Infantaria de Selva, na praça Duque de Caxias, no João Paulo.

Prejudicada pela chuva que caiu no fim da tarde, a convocação, feita pela União da Direita Maranhense (UDM) reuniu alguns jovens e adultos em uma espécie de momento cívico, com direito a hino nacional e discursos pseudo-patriotas.

O filósofo Leandro Karnal diz que se espanta a cada vez que vê um jovem defender intervenção militar no país. Para ele, um estudante que faz isso mostra total desconhecimento da história. E os mais velhos, sofrem falta de memória.

Karnal é um dos maiores críticos do sentimento pró-militar e vê com reservas a candidatura presidencial do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ).

A Ditadura Militar foi um dos momentos mais sombrios do Brasil. Milhares foram mortos, outros tantos desapareceram, além de não existir, à época, liberdade de manifestação e de expressão, com dura censura à imprensa, às artes e à classe política.

Os fantasmas que rondam o país se manifestam sobretudo pela falta de perspectiva do povo brasileiro, diante do mar de corrupção exposto no país e a crise de credibilidade da classe política.

Mas, citando novamente Karnal, é muito melhor contestar e tentar aperfeiçoar a democracia do que simplesmente destruí-la.

Até porque, sem democracia, nem essas manifestações contra ela própria teriam condições de ser feitas.

E muito menos um texto como esse…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Ditador, Flávio Dino não quer ser chamado de ditador…

Governador comunista impõe a lei da mordaça à imprensa livre – que divulga as críticas dos adversários ao seu modus operandi político – usando braços da Justiça Eleitoral para intimidar e perseguir jornalistas e veículos

 

Flávio Dino tenta atropelar todos os que não se curvam à sua vontade; mas tem a leniência da Justiça para seus atos autoritários

Editorial

O governador Flávio Dino (PCdoB) só se refere aos seus adversários do grupo Sarney como “oligarquia ultrapassada”, “grupo coronelista” e outras expressões ofensivas.

Até de “demônios” os Sarney já foram chamados por Flávio Dino. (Leia aqui)

Mas esse mesmo Flávio Dino atua diariamente para amordaçar a imprensa livre, que faz críticas à sua atuação e repercute a resposta dos seus opositores ao seu modo de tratar.

Na semana passada, o comunista foi chamado de “ditador” pela ex-governadora Roseana Sarney (MDB), pela ex-prefeita Maura Jorge (PSL) e pelo Sindicato dos Policiais Civis (Simpol).

Tudo às claras, ao vivo e publicamente, com ampla cobertura da imprensa.

E o conceito de ditador não foi criado por Roseana ou por Maura, mas apenas reverberado por elas, diante de um comportamento típico do próprio comunista ao longo de sua trajetória – tanto como juiz quanto na vida política.

Mas Dino, do alto do seu autoritarismo, decidiu impedir que as críticas dos seus adversários ganhassem eco por intermédio da imprensa. E encontrou guarida na Justiça Eleitoral.

Em três liminares favoráveis ao comunista, o TRE-MA não apenas cassou o direito de expressão dos agentes públicos – Roseana e Maura Jorge – como também impediu a imprensa livre de repercutir essa expressão.

O outdoor do Simpol que foi arrancado pelo governo comunista que não aceita críticas

Pior ainda o comunista fez com o Simpol, mandando arrancar, na marra, um outdoor com críticas à sua política de Segurança.

Para efeito de comparação no país, é como se Ciro Gomes (PDT) – para citar um aliado do próprio Dino – chamasse Michel Temer (MDB) de golpista e um juiz o proibisse de usar essa expressão e a imprensa de divulgar.

A Justiça Eleitoral deveria perceber que, ao impor mordaça a quem o critica de ditador, tentando calar a opinião pública, a imprensa e o próprio cidadão livre, Flávio Dino está mostrando, exatamente, que é tudo o que se diz dele.

Este blog, não de hoje, mas desde que conheceu Flávio Dino, sempre o considerou autoritário, truculento e intimidador em sua postura política – traços típicos do que se pode classificar de um ditador, de um tirano.

E vai continuar a entendê-lo com essas características.

Lamentável que a Justiça – que deveria ser justa – se deixe usar para reafirmar exatamente estes aspectos de tirania, ditadura e opressão.

Num típico estado de exceção…

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Zorra total na alma de coxinhas e pró-militares…

Para um domingo em que manifestantes voltam às ruas do país em protestos – muitos sem sequer saber o porquê ou para quê – a esquete do programa Zorra, da Rede Globo, dá um tapa na cara dos que defendem – sem saber porquê ou para quê – a volta dos militares ao comando do país. E aproveita para zoar também o atual governo, também fruto de um golpe, e que se mostra ainda perdido. É uma das mais fortes críticas políticas já feitas em programas de TV desde a ditadura militar

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O truculento Castelo…

Castelo é recorrente em destratar a imprensa

O prefeito João Castelo (PSDB) sempre foi tido como arrogante, truculento, agressivo e temperamental.

Quando está no poder, então, exacerba estas características. Grosseiro, o tucano agride adversários e ameaça quem se opõe às suas idéias.

Com a imprensa, a relação é ainda mais tensa.

De um tempo em que jornalistas eram controlados pela censura, Castelo se acostumou a viver de bajulação – e não evoluiu para o estágio da democracia plena, em todos os níveis da vida.

Destrata repórteres no atacado. Quando a entrevistadora é mulher, demonstra ainda mais sua grosseria, com respostas enviezadas e piadinhas de mau gosto.

O violento ataque verbal contra  a repórter da TV Cidade, portanto, não é novidade, em se tratando de Castelo.

É só mais um episódio de sua repugnante truculência…