A imagem que incomodou o Palácio dos Leões…

Foto que mostra o deputado Fernando Braide em um hotel de Brasília, ao lado de deputados dinistas e do professor Samuel Barroso levantou diversas teorias da conspiração entre a cúpula do governo Brandão sobre a sucessão estadual de 2026

 

MOINHOS DE VENTO. Junto a dinistas, a presença de Fernando Braide chamou a atenção dos Dom Quixotes do Palácio dos Leões (imagem: reprodução, da reprodução do original)

É uma foto singela, no hotel Meliá, de Brasília, em que aparecem parlamentares maranhenses em passagem pela capital federal, cada qual com seus motivos próprios; mas foi o suficiente para gerar, desde a semana passada, uma forte especulação sobre teorias da conspiração.

  • tudo por que, na imagem, aparece o deputado estadual Fernando Braide, irmão do prefeito Eduardo Braide (ambos do PSD); 
  • ele está com o prefeito eleito de Timon, Rafael, e mais os deputados dinistas Rodrigo Lago (PCdoB) e Leandro Bello (Podemos);
  • além deles, o professor Samuel Barroso, irmão do deputado federal Marcio Jerry (PCdoB) e duas pessoas não identificadas.

Segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, as teorias da conspiração começaram quando a imagem chegou ao Palácio dos Leões, encaminhada por um assessor da chefe de gabinete do governador, Luzia Waquim.

Na versão que chegou à cúpula do governo, há uma outra foto, esta em que Fernando Braide aparece apenas com Márcio Jerry, que, segundo a fonte palaciana, o ciceroneou nos corredores do Congresso Nacional.

Quem aparece na foto sou eu, e não Jerry; e quem esteve com o Fernando Braide foi eu”, explicou Samuel Barroso, o irmão do parlamentar. 

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou também que Fernando acompanhava o próprio irmão prefeito, em articulações partidárias na capital federal.

E quais são as teoria da conspiração surgidas com a imagem?!?

  • 1 – para os governistas, os dinistas se aproximariam dos Braide para – se nada der certo em 2026 – estarem em uma aliança para derrotar os Brandão;
  • 2 – ocorre que, na teoria dos dinistas, são os Brandão quem estão se aproximando dos Braide com o mesmo intuito: impedir os dinistas de voltar aos Leões.

Como se vê, a “Batalha dos 21X21 na Assembleia” levou a classe política maranhense a exorcizar fantasmas.

O que deve piorar cada vez mais com a aproximação de 2026…

Mudanças no governo Brandão devem atingir dinistas…

Reforma administrativa prevista para o início de 2025 devem consolidar o rompimento entre o Palácio dos Leões e os aliados remanescentes do agora ministro do Supremo Tribunal Federal, precipitado pela “Batalha da Assembleia”

 

BALANÇO URGENTE! Cúpula do Palácio dos Leões já faz levantamento de insurgentes para apresentar a Brandão após sua viagem de férias

Se já vinha estudando o afastamento definitivo dos chamados remanescentes do dinismo – aliados do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino com cargos no primeiro escalão – o governo Carlos Brandão (PSB) consolidou esta decisão após a “batalha da Assembleia”, que expôs a conspiração contra o Palácio dos Leões.

  • o dinismo ainda controla a Secretaria de Cidades;
  • também tenta retomar o controle da Juventude;
  • deve ainda ficar sem a pasta da agricultura familiar.

Brandão deve fazer ainda mudanças em outras pastas, como Comunicação, Turismo e Cultura, mas estas mexidas se darão por questões técnicas; a movimentação em torno do deputado Othelino Neto (Solidariedade) expôs algumas lideranças tidas como aliadas e que também podem perder posições.

  • a família Brandão quer na Secom alguém mais antenado com as novas mídias;
  • o Palácio espera contar também com a deputada Roseana Sarney no governo;
  • com dois cargos no 1º escalão, o Podemos é visto hoje como um dos insurgentes.
  • outros aliados que votaram em Othelino podem perder cargos no 2º escalão. 

Ao mesmo tempo que afasta definitivamente os dinistas, Brandão tenta atrair novos aliados, como o PL, do deputado federal Josimar Maranhãozinho, a quem foi oferecida a Secid; o problema é a forma de controle da pasta, que não ficaria 100% nas mãos do parlamentar.

O PDT, que também negocia entrada na base de apoio do governo, que participar da administração, mas a cúpula do Palácio dos Leões ainda não foi convencida disso.

As mudanças serão feitas logo após as eleições na Câmara Municipal e na Famem, que passaram a ser vistas com mais atenção após a “batalha da Assembleia”.

Brandão já sabe, por exemplo, que há um movimento de bastidores tentado criar embaraços na eleição municipalista.

E desta vez, o Palácio dos Leões não quer ser surpreendido…

Felipe Camarão prega chapa com ele, Brandão e Weverton em 2026…

Em uma nova postura na relação política, vice-governador petista defende a unidade de todo o grupo em 2026 e diz que espera ser o candidato do Palácio dos Leões ao governo, assim como o governador será o seu candidato a senador

 

O vice-governador Felipe Camarão (PT) mudou a postura que vinha adotando nos últimos meses em relação ao governador Carlos Brandão (PSB) e passou a defender a unidade de todo o grupo político, incluindo dinistas e até o senador Weverton Rocha (PDT), nas eleições de 2026.

Nesta entrevista à TV Chumbo Grosso, de Timon, que circula desde a semana passada nos aplicativos de troca de mensagens, Felipe deixa claro que quer ser candidato a governador, mas ressalta que espera ter o apoio de Brandão.

[o apoio de Brnadão] É o que eu quero e desejo, é o que eu luto todos os dias. Eu quero ser o candidato do povo do Maranhão, do presidente Lula (PT) e do governador Carlos Brandão. Eu quero ser o candidato dele, assim como ele será o meu candidato a senador, o senador mais bem votado do Maranhão”, afirmou Camarão.

Em relação ao outro senador da chapa, Felipe prega a construção de um nome pelo grupo, mas classifica de “nome maravilhoso”, o do senador  Weverton Rocha (PDT), que iniciou reaproximação com o grupo Brandão.

O outro senador a gente vai construir com o grupo; o Weverton é um nome maravilhoso, é um grande líder do nosso campo político. A gente unido, o Maranhão vai ganhar bastante…”, pregou.

TODOS JUNTOS. Camarão afirma que, no governo, fará de Brandão o mais bem votado senador maranhense; e quer Weverton na chapa

Para Felipe, “é altamente positiva” a reaproximação de Weverton e Brandão, fato que este blog Marco Aurélio d’Eça vem sustentando desde o ano passado, e que já se consolidou com um encontro entre os dois, revelado com exclusividade no post “O jantar de Weverton com Brandão…”.

Acho altamente positivo. quanto mais união, quanto mais unidade tiver na política maranhense, melhor para o povo. O  Weverton é um grande senador, sempre foi um grande companheiro. Estivemos em lados diferentes em 2022, mas nunca fomos inimigos, fomos adversários pontuais, mais somos grandes amigos. Quanto mais unido a gente tiver, quem vai ganhar é o Maranhão”, disse o vice-governador.

A mudança de postura de Felipe começou a ser notada tanto pelo governo quanto pela oposição – tanto a de direita quanto a de esquerda – que também têm externado nos bastidores impressões sobre a reaproximação ente Weverton e Brandão.

Mas esta é uma outra história…

De como se deu a saída de Lene Rodrigues da Secid…

Ex-secretária já vinha desde o ano passado manifestando interesse em deixar o governo para tratar de questões pessoais, o que se consolidou na tarde de ontem, com o anúncio de sua substituição pelo adjunto e aliado Robson Paz

 

Márcio Jerry com lene Rodrigues ladeando o governador Carlos Brnadão; tudo com dantes na Secid…

No dia 19 de maio, o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça teve mais uma de suas conversas via WhatsApp com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), marido da então secretária de Cidades Joslena Rodrigues (PCdoB).

Era o auge da crise do governador Carlos Brandão (PSB) com os chamados remanescentes do dinismo; o deputado Othelino Neto (solidariedade) atormentava a base governista na Assembleia, o vice-governador Felipe Camarão (PT) aumentava seus espaços políticos e havia intensas especulações sobre demissões no governo.

Travou-se então o seguinte diálogo:

  • – Soube que a Lene seria exonerada da Secid – provocou o titular do blog;
  • – Não há nem motivo, nem referencial concreto que justifique – rebateu Márcio Jerry.

Sempre solícito e elegante nas conversas políticas, o deputado completou:

  • – se fosse pela própria Lene, ela já tinha deixado a Secid; tem manifestado o interesse em cuidar mais de si; mas se quiser, o governador garante que continua.

Nesta quarta-feira, 7, o governo Brandão anunciou a substituição de Lene Rodrigues pelo seu adjunto e aliado político Robson Paz.

Parte da imprensa viu a troca com surpresa e especulou sobre relação com a crise dinistas X brandonistas.

Para este blog Marco Aurélio d’Eça – que busca se manter sempre à frente do que possa acontecer no mundo que se dedica a acompanhar – tudo dentro da normalidade.

Simples assim…

Para Yglésio, dinistas não defendem Brandão na Assembleia…

Deputado diz que os colegas de esquerda, mesmo pertencendo à base do governador, não demonstram o mesmo afinco para defendê-lo em comparação com a defesa que fazem do ministro do Supremo tribunal Federal Flávio Dino

 

Yglésio partiu novamente pra cima dos deputados da ala dinista na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) voltou nesta terça-feira, 9, a atacar o s colegas ligados ao ex-governador e atual ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; para o parlamentar, esses colegas usam dois pesos e duas medidas para defender Brandão e Dino.

  • Yglésio citou nominalmente os comunistas Rodrigo Lago e Júlio Mendonça e o socialista Carlos Lula;
  • na comparação do parlamentar, a defesa do deputado federal Márcio Jerry é maior que a de Brandão na Casa.

Ninguém sobe aqui para atacar o Othelino quando chama o Brandão de caloteiro. Lula, que tem aí várias condenações, que foram desfeitas por matéria processual apenas estrita, não se pode chamar de bandido. Não pode falar dos alecrins dourados Flávio Dino e Lula, e Brandão pode ser chamado de caloteiro”, disparou Yglésio.

Mantendo a polêmica de ataques e contra-ataques que vem desenvolvendo há semanas com esses deputados, assunto inclusive já tratado neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Dinistas contra-atacam base bolsonarista de Brandão na Assembleia”, Yglésio resolveu também comparar sua atuação à dos deputados remanescentes do grupo dinista.

O senhor [Júlio Mendonça] tem 62 proposições nesse período que o senhor está aqui na Assembleia, eu tenho 11.883. Eu faço, na média de quase 190 por mês, o senhor faz 3.8. Juntando o senhor, o deputado Rodrigo (Lago) e o deputado Carlos Lula, têm 307”, revelou ele.

E concluiu, decidindo comparar também a própria trajetória de vida com a dos deputados aos quais têm feito contraponto:

Não falem de trabalho, vão perder! Não falem de técnica, vão perder! Não falem de formação, vocês vão perder, porque eu sou disciplinado. Então, assim, vocês querem que eu respeite a história dos ídolos de vocês da esquerda? Respeitem a minha, que eu saí da Paulo Frontin, vítima de todo tipo de violência física, psicológica, abuso de toda forma, e estou aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Respeitem a minha história”, finalizou o deputado.

Apenas Júlio Mendonça respondeu a Yglésio, mas contemporizando o discurso do colega…

Mical responde e chama de “turma de jabutis” os deputados dinistas…

Deputada estadual diz que os parlamentares ligadas ao governo anterior usam como forma de chantagem a aliança que têm com o Governo Federal, “ameaçando o governador  Carlos Brnadão a fazer o que eles querem”

 

Mical Damasceno respondeu na mesma moeda aos deputados ligados ao ex-governador Flávio Dino

A deputada estadual Mical Damasceno (PSD) partiu nesta sexta-feira, 5, em entrevista exclusiva a este blog Marco Aurélio d’Eça, pra cima dos deputados remanescentes do grupo do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; na quarta-feira, 3, esses parlamentares acusaram a base bolsonarista de ser inimiga da aliança entre o governador Carlos Brandão e o grupo de Dino.

  • Os discursos de quarta-feira foram feitos pelos deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PSC);
  • os dinistas citaram nominalmente Mical Damasceno e os deputados Yglésio Moyses (PRTB) e Neto Evangelista (União Brasil).

A resposta de Mical teve a mesma contundência:

São parlamentares que usam a aliança com o Governo Federal quase como uma forma de chantagem contra o governador, insinuando que, se Brandão não fizer o que eles querem, essa aliança será colocada em risco. Tendem a suavizar condições que não são nada normais, mas não é possível perpetuar certas práticas, disse ela.

Na entrevista a este blog Marco Aurélio d’Eça, Mical Damasceno voltou a chamar de “jabutis” os deputados do grupo dinista eleitos em 2022; para ela, sem o uso da máquina, nenhum deles terá condição de voltar em 2026, por isso o termo jabuti.

Eles ainda agem como se estivessem no governo Flávio Dino, onde possuíam grande poder e influência. No entanto, a realidade agora é diferente. Hoje, o Governo do Maranhão tem uma nova composição política. Quem está no comando é o Governador Carlos Brandão, e não eles. Essa é a verdadeira turma contra o governo de Brandão. Só tenho a dizer que a mamata acabou”, afirmou a parlamentar.

Também citados pelos colegas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça, Dr. Yglésio e Neto ainda não se manifestaram…

Dinistas contra-atacam base bolsonarista de Brandão na Alema…

Em resposta ao deputado Yglésio Moyses, que definiu os membros da esquerda dinista, petista, comunista e socialista como “inimigos íntimos” do governador – mas também citando outros parlamentares da direita – Calos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça reafirmaram que os aliados de Bolsonaro tentam minar a relação do Palácio dos Leões com o grupo ligado ao ministro Flávio Dino

 

Os dinistas Carlos Lula, Rodrigo Lago e Júlio Mendonça acusam a base bolsonarista de tentar afastá-los de Brandão

Os deputados Carlos Lula (PSB), Rodrigo Lago e Júlio Mendonça (ambos do PCdoB) fizeram nesta quarta-feira, 3, forte discurso de contraponto, principalmente, ao colega Dr. Yglésio Moyses (PRTB), mas também direcionados a outros parlamentares ligados ideologicamente ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo na base do governo Carlos Brandão (PSB).

Yglésio havia declarado no dia anterior que os membros da esquerda dinista, petista, socialista e comunista são “inimigos íntimos” do governador, mesmo estando na base do Governo.

Inimigo oculto do Governo do Estado é essa cambada de gente bolsonarista ou falso bolsonarista, que tenta, o tempo todo, intrigar o Governo do Maranhão com Governo Federal. Inimigo oculto do Governo do Estado é quem tenta o tempo todo criar cizânia e criar divisão, porque sabe que é irrelevante. Sabe que a parcela da população que defende as suas paranoias é irrelevante, é pequena. É circunstancial”, bateu forte, Carlos Lula, para completar:

Minha política eu faço às claras. E eu tenho um lado e, mais do que lado, eu tenho posição. Minha posição é transparente. Eu não estou num dia de um lado e, no outro, do nada, eu viro, dou um cavalo de pau e não gosto mais do Lula, agora eu gosto é do Bolsonaro; não é, deputado Yglésio?”.

Presente no início da sessão, quando voltou a discursar contra os aliados do ministro Flávio Dino, Yglésio não permaneceu em plenário para acompanhar os discursos da esquerda.

Mais contundente ainda que Carlos Lula, o deputado Rodrigo Lago fez um histórico da aliança que venceu as eleições de 2014, lamentou que vem sendo atropelado como vice-presidente da Assembleia Legislativa, defendeu Márcio Jerry e também apontou Yglésio como o verdadeiro “inimigo oculto” do governo Brandão.

Inimigo é quem trabalha todos os dias para arrancar o governador de um governo de esquerda que nós elegemos e colocá-lo no colo do Bolsonaro. Todos os dias minam, atacam e tentam destruir a base sólida, construída lá atrás pelo então presidente da Embratur, depois candidato, governador eleito, reeleito, senador da República e, hoje, ministro do Supremo, Flávio Dino. É isso que nós não podemos deixar”, apontou Rodrigo Lago.

  • Além de Dr. Ygléiso Moyses, há outros bolsonaristas na base do governo Carlos Brandão, alguns ocultos;
  • os deputados de esquerda citaram também Mical Damasceno (PSD), Jota Pinto e Neto Evangelista (União Brasi).

O foco do discurso dos esquerdistas foi a sistemática mudança ideológica de Yglésio desde sua chegada à política, o que, inclusive, já foi tema deste blog Marco Aurélio d’Eça, em janeiro de 2023, o post “A confusão ideológica de Dr. Yglésio…”.

Eleito pela esquerda maranhense, defendendo o lulismo, chamando o Bolsonaro dos piores nomes possíveis em artigos, em vídeos, aqui da tribuna, três meses antes de assumir, ele diz: ‘olha, na verdade, eu sou Bolsonarista’; tira a capa vermelha e veste a capa azul. E agora quer levar o governo junto”, ponderou Rodrigo Lago.

Foi filiado ao PT, foi filiado ao PDT, foi filiado ao PROS, no PSB e, de repente, não mais que de repente, se descobriu aliado do Bolsonaro, o maior admirador. Deve ter até um cartaz lá no seu quarto de noite para ele ficar olhando e beijando”, provocou Carlos Lula.

Último a discursar, Júlio Mendonça seguiu a mesma sistemática de Carlos Lula e Rodrigo Lago, apontando Yglésio – mas também citando Mical Damasceno – como os verdadeiros inimigos do governo Brandão.

Querem nos colocar contra o governo Carlos Brandão. E isso custa caro para o governo. Custa muita coisa que está de forma obscura. Por que essa obsessão de nos atacar? Por que essa obsessão de atacar o deputado Márcio [Jerry]? Todos os dias vêm os deputados bolsonaristas nos colocar contra, todos os dias vão nos intrigar”, disse Mendonça.

Após o discurso do deputado comunista, o presidente em exercício Antonio Pereira (PSB) encerrou a sessão..

Brandão e Felipe terão nova reunião sobre Seduc…

Aliados do vice-governador pressionaram após decisão do governador que afastou o titular da pasta sem direito a indicação do substituto, o que levou a uma crise de bastidores que poderia atingir não apenas a base governista, mas a própria campanha do deputado federal Duarte Jr. em São Luís

 

Como vice-governador e secretário de Educação, Felipe Camarão, é o principal representante do grupo de Flávio Dino no governo Carlos Brandão

O vice-governador Felipe Camarão (PT) confirmou a este blog Marco Aurélio d’Eça, no início da manhã desta quarta-feira, 3, que terá uma nova conversa com o governador sobre sua permanência no comando da Secretaria de Educação.

Vamos falar hoje a noite sobre isso”, disse o vice-governador, que havia sido exonerado na tarde desta terça-feira, 2, em ato que gerou forte reação da base formada pelos remanescentes do dinismo no governo Brandão.

O grupo do agora ministro do Supremo Tribunal Federal esperavam duas posições do governador:

  • 1 – que Felipe Camarão pudesse coordenar a campanha de Daurte Jr. sem a necessidade de deixar a Seduc;
  • 2 – se isso não fosse possível, que o seu substituto na pasta fosse seu secretário-adjunto Anderson Lindoso.

Ao exonerar  o vice-governador, Brandão indicou automaticamente a atual secretária extraordinária de gestão das verbas federais, Jandira Dias, ligada à família Brandão, num indicativo de que o petista não mais voltaria ao cargo, após as eleições.

Num primeiro momento, Felipe Camarão até aceitou a mudança, posando ao lado de Brandão em postagem do governador; mas após conversar com seus aliados dinistas recuou e decidiu que, nessas condições não se licenciaria e não assumiria a coordenação de campanha de Duarte.

Agora, petistas, dinistas e comunistas esperam o recuo do próprio Brandão…

Duarte Júnior faz banner com Brandão e Iracema, que ignoram lançamento do seu nome

Evento desta sexta-feira, 27, que deveria ser o marco da unidade do grupo do governador em torno do candidato do PSB acabou por reunir apenas os aliados do próprio ministro Flávio Dino; “não é o momento”, disse Brandão, que participou de evento no mesmo horário

 

No imenso painel de Duarte Júnior constam Brandão, Ana Paula e Iracema Vale, que não compareçam ao seu evento; a ausência de Flávio Dino é justificada

Não foi desta vez que o deputado federal Duarte Júnior – agora oficialmente pré-candidato do PSB a prefeito de São Luís – conseguiu reunir o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão em seu palanque; a presença do governador na convenção que oficializa o seu nome registrou-se apenas no imenso painel criado pelo próprio Duarte, com montagem de fotos.

Dos contemplados com fotos no painel, nem Brandão, nem a presidente da Assembleia Legislativa Iracema Vale, a senadora Ana Paula Lobato (PSB) e muito menos o governador Flávio Dino participaram da conferência socialista.

– Não é o momento – disse Brandão, segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, mesmo após forte assédio de Duarte durante toda a semana, em Brasília e em São Luís, para confirmação da presença do governador.

O evento do principal adversário do prefeito Eduardo Braide (PSD) ficou esvaziado, com a presença apenas dos aliados do próprio Flávio Dino, que é padrinho de sua candidatura desde 2020.

No palco estiveram o vice-governador Felipe Camarão (PT), os deputados federais Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Pereira Jr. (PT), o secretário-executivo do Ministério da Justiça Ricardo Capelli, o presidente do PSB estadual Bira do Pindaré e o deputado estadual Carlos Lula, todos dinistas de carteirinha.

Além de Iracema Vale, que aparece no cartaz, Duarte Júnior esperava também o presidente da Câmara Municipal Paulo Victor (PSDB) com seus vereadores aliados.

Mesmo assim, ainda segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, Duarte Júnior segue com a convicção de que Flávio Dino e Carlos Brandão estarão em seu palanque.

Talvez em outro momento, como sugeriu o governador…

Edivaldo já se movimenta à vontade entre aliados de Flávio Dino…

Tido como provável candidato da federação partidária formada por PVC, PT e PCdoB, ex-prefeito de São Luís tem aparecido cada vez mais publicamente como opção do grupo do ministro da Justiça, apontado como seu padrinho político

 

Imagem postada por Edivaldo nas redes sociais: à vontade com aliados e Flávio Dino e a um passo do PV sarneysista

O ex-prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (ainda sem partido) mostra-se cada vez mais à vontade entre as lideranças políticas ligadas ao ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Desde o início da semana surgiu a informação de que Edivaldo se filiaria ao PV, controlado pelo ex-deputado Adriano Sarney, para disputar a prefeitura pela federação formada pela sigla sarneysista, pelo PT e pelo PCdoB; seria ele uma opção a mais para Dino na sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

Nesta sexta-feira, 7, o ex-prefeito esteve no aniversário do deputado Othelino Neto (PCdoB), ao lado dos também dinistas Rodrigo Lago (PCdoB) e Carlos Lula (PSB).

Edivaldo Júnior seria uma opção a mais para Flávio Dino, que tem como outra opção o deputado federal Duarte Júnior (PSB), rejeitado pela base do governo Carlos Brandão (PSB).

Com Duarte e Holandinha, o ministro represaria em seu grupo os votos da oposição a Braide, impedindo que um candidato mais ligado a Brandão chegasse ao segundo turno.

Na base de Brandão estão Neto Evangelista (União Brasil), Paulo Victor (futuro PSDB) e Dr. Yglésio (PSB).