Prefeito de São Luís – cuja gestão está sendo questionada por corrupção em um contrato de R$ 7 milhões para o carnaval – foi ao Socorrão II para anunciar que a unidade de saúde será desativada para dar lugar a uma nova; mas deixou claro o incômodo com as denúncias, ao declarar: “enquanto uns falam, eu trabalho”
É visível o abatimento público do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) com as suspeitas de corrupção envolvendo o projeto de “Cidade do Carnaval”, que ele anunciou a toque-de-caixa e entregou para uma escola infantil gerenciar.
Nesta terça-feira, 30, um prefeito visivelmente abatido tentou mudar a agenda negativa que marca a prefeitura desde a semana passada e anunciou que vai fechar o Hospital Socorrão II, na Maiobinha, para construir no local uma nova unidade de Saúde.
Enquanto uns falam, eu trabalho e faço o que nunca foi feito pela cidade – afirmou o prefeito.
A frase revela o incômodo com o escândalo de quase R$ 7 milhões que seriam pagos para o “Instituto de Educação Juju e Cacaia” realizar o carnaval em São Luís.
Tentando evitar o desgaste com o escândalo, o prefeito anunciou a suspensão do pagamento e até a demissão de dois servidores graduados da Secretaria de Cultura, bodes expiatórios da gravidade da situação.
Mesmo diante das ações do prefeito, ainda não estão esclarecidas as questões envolvendo a Cidade do Carnaval e o Instituto de Educação Juju e Cacaia.
Afinal, se o pagamento ao instituto foi suspenso, mas a Cidade do Carnaval continua funcionando, quem está pagando a conta?
São respostas que precisam ser dadas à opinião pública…