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O impressionante despreparo de Carlos Brandão…

Governador-tampão passou sete anos e meio como vice de Flávio Dino e sabia que, fatalmente, assumiria o mandato; mesmo assim não fez o dever de casa, não estudou para o cargo e agora demonstra estar inapto para o comando do estado

 

O despreparo de Brandão ficou evidente em uma entrevista despretensiosa em um canal-amigo de comunicação

Editorial

O básico de qualquer profissional é preparar-se para a função que almeja; quando ele tem certeza de que assumirá um posto de comando, esse preparo passa a ser obrigação.

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) passou quase oito anos como vice de Flávio Dino e sabia que assumiria o governo mais cedo ou mais tarde.

Mas não se preparou para a função.

Esse despreparo ficou evidente nesta segunda-feira, 15, quando, em entrevista ao site imirante.com, meteu os pés pelas mãos e publicizou todo o preconceito coronelista contra os povos quilombolas.

Brandão estava à vontade em uma emissora-amiga; e não houve nem um tipo de malícia ou pretensão na pergunta do jornalista Linhares Junior sobre políticas públicas para os povos quilombolas; mesmo assim, o preposto de Flávio Dino (PSB) enrolou-se completamente evidenciando desconhecimento cultural, falta de entendimento sobre a miscigenação brasileira e completo vazio intelectual sobre as raças.

Agora imagine o mesmo governador-tampão em um debate com outros vários candidatos e pressionado pela necessidade de chegar à frente no primeiro turno da disputa pelo governo?

Bradnão é despreparado e isso já ficou evidente.

O risco é para onde esse despreparo levará o Maranhão…

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Em sabatina do Imirante, Brandão mostra preconceito contra quilombolas

Ao responder pergunta sobre políticas públicas para as comunidades negras do interior, governador-tampão mostrou não ter noção de como tratar as questões raciais e étnicas, fruto de despreparo, da desinformação cultural e do racismo estrutural ainda incrustrado nas camadas mais elitistas da sociedade

 

Entrevista expõe preconceito, falta de informação e desconhecimento cultural de Carlos Brandão

Análise da notícia

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) expôs claro preconceito contra as comunidades quilombolas do interior maranhense em sabatina do portal imirante.com, nesta segunda-feira, 15.

Embora sua fala pareça mais fruto do despreparo e da falta de informação cultural, resultantes do racismo estrutural do país, Brandão reproduziu preconceito na fala sobre as comunidades negras.

– A gente tem que conviver com eles. São seres humanos iguais a gente – respondeu Brandão, na mesma sequência de uma tentativa de mostrar as ações do governo, diante de pergunta do jornalista Linhares Júnior. (Veja vídeo acima)

A expressão preconceituosa “a gente tem que conviver com eles” estabelece obrigação, tipo: “não tem o que fazer”; essa expressão sai quase automática nos setores da sociedades que não têm preocupação com as questões raciais, sociais, ideológicas e religiosas, como Brandão demonstrou não ter.

A outra expressão – “são seres humanos iguais a gente” – é ainda mais grave, por que denota a ideia de que ainda pode-se discutir possibilidade de que os negros não sejam humanos. Racismo puro.

Banner da fala de Brandão, que ganhou as redes sociais de internet nesta segunda-feira, após sua entrevista no imirante.com

Filho de coronéis e latifundiários de Colinas, Brandão nunca se preocupou em debater mais profundamente as questões de terras, reforma agrária, comunidades quilombolas e indígenas; nem mesmo quando foi deputado federal.

Sem este preparo necessário, acaba se perdendo em entrevistas como esta, em que assuntos complexos vêm à tona de maneira natural.

Na entrevista ao Imirante, o governador-tampão nem tomou posição ideológica contra ou a favor das comunidades quilombolas; apenas reproduziu o pensamento racista e preconceituoso incrustrado nos setores mais elitizados da sociedade maranhense.

Mais ainda há tempo de se preparar para assuntos como este, governador…

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Tudo se resume ao despreparo…

Os dois episódios do fim de semana – a prisão dos meninos de Caxias e a condução do deputado Fábio Macêdo – mostram que as autoridades maranhenses ainda estão longe da qualidade que se espera delas, sejam eleitas ou concursadas

Editorial

São dois vídeos grotescos.

No primeiro, policiais militares arrastam pelas ruas de Caxias, duas crianças amarradas e as colocam na mala de uma viatura da polícia.

O outro, mostra o deputado estadual Fábio Macedo (PDT), embriagado, em discussão com policiais militares do Piauí, após suposta agressão a pessoas em um bar de Teresina.

As duas cenas, tanto a dos policiais quanto a do deputado estadual mostram o despreparo das autoridades maranhenses, sejam elas concursadas ou eleitas pelo voto popular.

Na história envolvendo os policiais de Caxias, o caso deve ser de expulsão pura e simples, até como uma espécie de mea culpa do próprio Governo do Estado, que tem posto nas ruas policiais cada vez mais despreparados, sobretudo pela redução drástica do tempo de treinamento na escola de polícia.

E esses policiais protagonizam casos de despreparo e truculência cada vez mais rotineiros.

O caso do deputado estadual reeleito – como ele mesmo faz questão de afirmar – é ainda mais grave.

Se os áudios atribuídos a ele são mesmo autênticos, o parlamentar acaba por confessar crimes de sua família e ainda ameaça os policiais piauienses de morte.

Macedo é apenas mais um dos inúmeros casos cada vez mais comuns na política maranhense, em que o poder econômico de pais ricos levam os filhos para o Parlamento, sem qualquer treinamento prévio.

São casos lamentáveis para o Maranhão.

Sob qualquer aspecto que se analise…

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Bolsonaro e a compostura revelam-se inconciliáveis…

Ao expor vídeo de homens em atitudes pornográficas durante o carnaval – e generalizar com opiniões ofensivas ao conjunto da festa – presidente brasileiro reafirma o conceito de que não tem preparo algum para o exercício do mandato

 

O TWITTER DESNECESSÁRIO E GROSSEIRO DE BOLSONARO, que gerou até defesa de eu impeachment

Por Josias de Souza

Desde 1º de janeiro de 2019, o presidente da República vive tentando conciliar duas necessidades conflitantes: ser Jair Bolsonaro e manter um mínimo de compostura.
Na noite da Terça-feira Gorda, um post do capitão no Twitter reforçou a suspeita de que Bolsonaro e compostura são mesmo dois elementos inconciliáveis.
O presidente publicou na rede antissocial um vídeo obsceno. Nele, um sujeito exibe as nádegas desnudas no alto de um ponto de ônibus. Acaricia o ânus.
Ao fundo, ouve-se a algaravia típica de um bloco carnavalesco.
Na sequência, um segundo personagem retira o pênis de dentro da bermuda e urina sobre a cabeça do primeiro.
Bolsonaro anotou que não se sentiu “confortável em mostrar o vídeo”. Mas acrescentou: “Temos que expor a verdade para a população ter conhecimento e sempre tomar suas prioridades”.
Depois, cometeu uma generalização tola e ofensiva: “É isto que têm virado muitos blocos de rua no Carnaval brasileiro”.
Cinco dias antes, Bolsonaro dissera a 13 jornalistas com quem dividiu a mesa do café da manhã que decidira levar na coleira as opiniões que Carlos ‘Pitbull’ Bolsonaro, seu filho ‘Zero Dois’, despeja nas redes.
“Tudo passou a ter um filtro da minha parte”, declarou. 
Faltou responder: Quem filtrará os pensamentos do pai?
O problema está na árvore, não nos frutos. Vale para os Bolsonaro uma adaptação do velho brocardo: quem sai aos seus não endireita….  (Continue lendo aqui)
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A oposição está dispensada; Bolsonaro joga ele próprio contra seu governo…

Despreparado, presidente eleito cuida ele mesmo de formular as propostas de seu futuro governo e opor-se a elas; e mostra-se reticente e desconfiado diante das ideias dos seus próprios indicados para o Ministério

 

VAI E VOLTA. Bolsonaro não precisa de ninguém para contestar o que diz; ele mesmo se desmente depois

A oposição está dispensada, por ora.

Bolsonaro cuida de ele mesmo formular as propostas de seu futuro governo e opor-se a elas. 

A transferência da embaixada brasileira em Israel para Jerusalém estava decidida e foi até confirmada pelo presidente eleito ao jornal israelense Hayon.

Quando o Egito suspendeu uma visita ao Cairo do chanceler Aloysio Nunes Ferreira, porém, Bolsonaro contestou que a medida pudesse ser uma retaliação dos árabes:

– O martelo nem foi batido ainda… – disse.

O famoso martelo está custando a cair em outros assuntos.

A fusão entre os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente foi anunciada e desmentida repetidas vezes.

E, sobretudo, o martelo mantém-se preguiçosamente suspenso na questão da Previdência.

Na entrevista ao apresentador Datena, Bolsonaro opôs-se à proposta de mudança para o sistema de capitalização, esposada pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes:

– Quem vai garantir que essa nova Previdência vai dar certo?.

Feito presidente, Bolsonaro experimenta, como Pilatos, quanto é duro procurar a verdade.

O juiz Moro reforça a tendência de, dentro do futuro governo, opor-se a ele, ou corrigi-lo. Ele não concorda em classificar o MST como organização terrorista, como quer Bolsonaro.

– Não é consistente – definiu Moro

Diminuir a maioridade penal acha aceitável, mas só para poucos crimes: homicídio, lesão grave e estupro. E proibir saídas da prisão, só em caso de membros de facções do tráfico.

Essas e outras questões foram expostas em entrevista coletiva em que o juiz da La­va-Jato se apresentou tão claro e seguro quanto o presidente eleito se mostra reticente e desconfiado em semelhantes ocasiões. 

Bolsonaro nutre um sentimento de aversão aos principais órgãos da imprensa, Rede Globo inclusive e Folha de S.Paulo na primeira linha de tiro (“Por si só esse jornal acabou”). 

Moro foi só carinhos à imprensa, no fim de sua entrevista:

– A coletiva foi a forma que reputei apropriada para prestar esclarecimentos necessários, mas também em homenagem ao trabalho que a imprensa realizou durante toda a Operação Lava-Jato.

Texto de Roberto Pompeu de Toledo, publicado na edição de Veja de 14 de novembro de 2018 sob o título “Qual a verdade?”

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Sem viatura, polícia em Paulo Ramos fica a mercê de bandidos…

Assaltantes estão invadindo casas com tranquilidade e sem a preocupação de abordagem policial, que, além do município, precisa dar conta da criminalidade também em Marajá do Sena

 

Em foto de 2015, do blogo do Carlinhos Filho, é possível ver o carro sem penus e os buracos na parede; a situação não mudou

Em foto de 2015, do blog do Carlinhos Filho, é possível ver o carro sem pneus e os buracos na parede; a situação não mudou…

O clima de insegurança é total e absoluto no município de Marajá do Sena.

Sem viatura e tendo que cuidar também do município de marajá do Sena, a delegacia de policia local fica a mercê da ação de bandidos, que fazem a festa na cidade.

A falta de segurança gera situações como a do assalto à casa de um empresário de Paulo Ramos, em que os bandidos levaram o que quiseram e ainda tranquilizaram a família sobre onde deixariam os veículos usados na fuga. (Leia aqui)

E a realidade de Paulo Ramos é a mesma  de vários outros municípios maranhenses.

Onde a propaganda do governo não condiz com o que se vê no cotidiano…

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Despreparado, Holandinha desrespeita até a memória de Jackson Lago em debate…

Num dos do pontos mais absurdos de sua participação robotizada n programa da TV Mirante, prefeito pedetista chegou a afirmar que os secretários do ex-prefeito João Castelo mantidos em sua gestão foram indicações do líder pedetista; ora, o ex-governador morreu em 2011 e Edivaldo só assumiu em 2013

 

Tesno na maior parte do tempo, Holandinha desrespeitou até Jackson Lago

Tesno na maior parte do tempo, Holandinha desrespeitou até Jackson Lago

Evidentemente treinado à exaustão para repetir frases feitas durante o debate da TV Mirante, nesta sexta-feira, 28, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) saiu do script robotizado ao tentar enquadrar o adversário Eduardo Braide (PMN), sobre sua participação na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB).

Braide respondeu na mesma moeda e lembrou que o pedetista mantém nas principais áreas de gestão – Educação, Saúde e Transporte – os mesmos auxiliares que eram de João Castelo.

Foi então que o despreparado Holandinha saiu-se com esta:

– Os secretários foram indicação do ex-governador  Jackson Lago.

Respeite Jackson Lago, Holandinha!

O governador e principal líder do PDT na história do partido morreu em 2011; Edivaldo só assumiu em 2013. Como Jackson poderia ter indicado alguém dois anos depois de sua morte?

O despreparo do prefeito e o desrespeito à memória de Jackson Lago causou reações imediatas nas redes sociais ainda durante o debate. o que só tem aumentado ao longo desta sábado, 29.

Não há como saber se a resposta do prefeito foi fruto de má-fé ou do seu evidente despreparo. Ou os dois.

O fato é que a história teve a maior repercussão entre os temas do debate…

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Policial???

Nem a argumentação usada pela assessoria da Secretaria de Segurança Pública justifica a atitude do delegado Castelo Branco, da Delegacia de Costumes, hoje ela manhã na Ponta d’Areia.

A agressão ao funcionário da Caema foi truculenta e animalesca.

Ah, o delegado foi agredido!?!

Deveria estar preparado para enfrentar este tipo de coisa, afinal, foi treinado para isto.

Agredir um servidor público no pleno execício do seu trabalho é covardia. Demonstra incapacidade de viver em sociedade.

Nem sendo secretário de Segurança ele teria autoridade para obrigar os trabalhadores a retirar o carro para que passasse.

O delegado Castelo Branco demonstra estar despreparado para o comando de uma delegacia.

O secretário Aluísio Mendes tem obrigação de dar resposta a sociedade.

E pôr Castelo Branco na geladeira – pelo menos uns tempos.

Quem sabe assim ele esfrie a cabeça…