Secretários desmentem Brandão sobre escolha do seu nome por Flávio Dino

Vice-governador plantou na mídia alinhada que o governador havia se decidido por ele para a disputa de 2022, o que foi peremptoriamente desmentido por todos os secretários presentes à reunião ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça

 

Carlos Brandão vai atropelando os fatos na tentativa de forçar Flávio Dino a antecipar sua escolha sobre sucessão; e vai sendo desmentido pelos próprios membros do governo

O vice-governador Carlos Brandão (PRB) plantou mais uma fake news em setores da mídia alinhados ao seu projeto de poder: a de que o governador Flávio Dino (PCdoB) havia anunciado a escolha do seu nome para sucedê-lo em 2022.

Brandão foi desmentido peremptoriamente ao blog Marco Aurélio D’Eça pela unanimidade dos secretários presentes ao encontro com Dino.

– É uma plantação sem pé-nem-cabeça. Como Flávio Dino iria se decidir por um nome sem ouvir o leque de partidos que compõem sua aliança? Como ele iria se decidir por candidato A sem falar previamente com candidato B? – afirmou um dos presentes.

Desde que a notícia sobre Brandão foi plantada em blogs e sites, o blog Marco Aurélio D’Eça mandou para diversos secretários a seguinte mensagem de WhatsApp: “Verdade que Flávio Dino reconheceu Brandão como candidato dele, semana passada, em reunião com secretários na qual o senhor estava presente?”

De acordo com as notícias, estiveram na reunião os secretários Marcelo Tavares (Casa Civil), Carlos Lula (Saúde), Rodrigo Lago (Agricultura Familiar), Felipe Camarão (Educação), Rubens Pereira Júnior (Articulação Política), Rogério Cafeteira (Esporte e Lazer), Clayton Noleto (Infraestrutura), Jefferson Portela (Segurança Pública), Márcio Jerry (Cidades e Desenvolvimento Urbano), Simplício Araújo (Indústria e Comércio), Chico Gonçalves (Direitos Humanos e Participação Popular), Júlio César Mendonça (Agerp) e Ednaldo Neves (adjunto da Articulação Política).

Todos os que responderam ao blog optaram pela ligação telefônica – e pediram off – mas foi unânime o desmentido sobre Brandão.

– Ele em momento algum falou de Brandão. Disse que a decisão sobre o candidato se dará ainda este ano e admitiu, inclusive, a hipótese de permanecer no governo para coordenador sua sucessão – contou um dos secretários, informação confirmada por todos os demais ouvidos por este blog.

O próprio Brandão sequer participou da reunião, que foi apenas com auxiliares interessados na disputa eleitoral do ano que vem.

O vice pode ter sido enganado por algum dos presentes ou decidiu plantar a informação em seu favor na tentativa de gerar mais um fato em torno do seu projeto.

O desmentido unânime dos secretários, porém, é mais uma pancada nas já frustradas tentativas de ele se viabilizar como candidato da base.

Comunistas desmentem a si mesmos…

Márcio Jerry e Flávio Dino: mentiras convenientes

Do blog de Daniel Matos

Em matéria jornalística distribuída ontem à imprensa, o governo Flávio Dino (PCdoB) admite, mesmo que involuntariamente, que a suposta ameaça de quebra do Estado, usada como argumento para a aprovação de alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), não passou de falácia.

O texto, encaminhado às redações pela Secretaria da Comunicação Social e Assuntos Políticos (Secap), informa categoricamente que “o Maranhão não está em situação de risco financeiro”, o que desmente a versão oficial disseminada uma semana atrás pelos próprios comunistas de que o perigo de um colapso nas contas do Estado era real.

A referida matéria anuncia a destinação de mais de R$ 286 milhões ao Maranhão, pelo Governo Federal, correspondentes à multa da repatriação de bens mantidos por brasileiros no exterior e não declarados ao Fisco.

O montante servirá de reforço de caixa, mas, nem de longe, afastaria o risco de bancarrota, caso a relação entre receita e despesa não estivesse equacionada. A verdade é que o ajuste é fruto da política responsável de gastos adotada pela gestão anterior, algo que os comunistas negam quando lhes convêm, como foi o caso da trama que resultou no aumento do imposto. Continue lendo aqui…

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É de Flávio Dino ideia de aumentar CPMF, diz governador do Rio…

Luiz Fernando Pezão desmente o governador maranhense, que, mesmo sendo apontado como autor da ideia de criação da CPMF, negou que tenha articulado a volta do imposto

 

pezaoFoi do governador do Maranhão, Flávio Dino, a ideia de elevar a alíquota para 0,38% para que a diferença entre o percentual e a proposta de 0,20% do governo possa ser transferida para os estados e municípios”

Luiz Fernando Pezão, governador do Rio de Janeiro (Leia aqui)

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Açodada, Secom do governo mete os pés pelas mãos…

Sem apurar as informações de campo, secretaria emite nota classificando como “fato isolado” a morte de um jovem, pela polícia, na Vila Luizão; e não é a primeira vez que a pasta comete este tipo de desatino

 

Robson não consegue se entender com os setores do governo e mete os pés pelas mãos

Robson não consegue se entender com os setores do governo e mete os pés pelas mãos

Definitivamente, a Secretaria de Comunicação do governo Flávio Dino (PCdoB) não consegue se entender com a cúpula da Segurança Pública. E pela segunda vez em um caso envolvendo o setor, emite nota que precisa ser desmentida para não ridicularizar o próprio governo.

Na tarde de hoje, a pasta dirigida pelo radialista Robson Paz emitiu “Nota de Esclarecimento” afirmando que a morte do manifestante na Vila Luizão foi um “caso isolado” de um policial. 

Não checou, não apurou e não verificou as informações para saber se o que argumentava era verdade.

Não era.

Os próprios oficiais da PM reconheceram, mais tarde, que não foi apenas o Cabo quem atirou, mas vários outros PMs, atendendo voz de comando. Ou seja, fato isolado coisa nenhuma.

Mas não é a primeira vez que a Secom comete este tipo de desatino.

Em maio, quando um vigilante executou em praça pública o mecânico Irialdo Batalha, em Vitória do Mearim, a Secom apressou-se em  divulgar nota taxando a vítima de bandido. Foi desmentida no mesmo dia pelo secretário de Segurança, Jefferson Portela, que classificou a execução de “covarde e cruel”. (Relembre aqui)

Detalhe: no caso Irialdo, a Secom nunca veio a público pedir desculpas pela sua covardia.

Leia também:

Secom virou cartório de desmentidos…

Crise na Secom desmente braço direito de Dino na CCL…

Robson paz desmente Flávio Dino em relação à Timbira...

Mas desta vez, a comunicação do governo terá que desmentir a si mesma.

Ou faz isso, ou seu governo vai passar a imagem de que demonstra pouca importância à vida humana, a ponto de classificar um assassinato como “fato isolado”.