Após alerta deste blog Emap tira ferry boat de circulação para reparos, mas esconde informação

Mesmo sem admitir que o José Humberto estava pondo em risco a vida de usuários na travessia para Cujupe, empresa responsável pela operação passa quase 20 dias fazendo os reparos exatamente na parte denunciada em Marco Aurélio d’Eça, o que só veio a público nesta terça-feira, 15, com release distribuído aos setores da mídia alinhados ao Palácio dos Leões e depois mandado apagar

 

Após divulgar volta do Ferry José Humberto ao serviço, Emap retira release de sua página na internet e orienta parceiros de mídia a fazerem o mesmo

Este blog Marco Aurélio d’Eça publicou em 27 de julho, com exclusividade, o post “Constatada desde a primeira inspeção, rachadura já ameaça partir ferry boat José Humberto…”.

No dia seguinte, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) – hoje a responsável pelo serviço – encostou a embarcação para fazer os reparos necessários, mesmo sem admitir os problemas mostrados neste blog; e mesmo sem informar a opinião pública.

Nesta segunda-feira, 14 – cerca de 20 dias após a denúncia – o Governo do Estado encaminhou release aos setores da mídia alinhados ao Palácio dos Leões falando da manutenção do ferry, com o título “Ferryboat José Humberto conclui manutenção periódica e retoma viagens”

Mesmo com a desonestidade intelectual de sua comunicação – que tentou vender a correção do grave problema como “mera manutenção preventiva” – o próprio release da Empa admite os problemas de rachadura no casco, exatamente o risco apontado no blog Marco Aurélio d’Eça.

No início da tarde desta terça-feira, 15, após o blog Marco Aurélio d’Eça questionar por que não informou publicamente que a embarcação estava fora de serviço, a página da empresa na internet e os setores da mídia que haviam publicado a volta retiraram o post de suas páginas. (Constate aqui)

A matéria sobre o “reparo” no José Humberto chegou a ser publicada segunda-feira, como comprova o print, mas apagada nesta terça-feira

O problema no casco do José Humberto foi registrado pelo Ministério Público ainda em 2022, mas só agora foi mexido pela Emap, exatamente após o alerta deste blog Marco Aurélio d’Eça.

O problema era tão grave que o vídeo publicado neste blog foi parar em um vídeo dos Estados Unidos, mostrando Idiots in boats Caught on Camera (algo como “idiotas em barcos pegos em câmera”).

Segundo o release publicado na imprensa alinhada ao Palácio dos Leões, o problema parece ter sido resolvido; mas, se foi, não há explicação para apagar as informações .

E este blog Marco Aurélio d’Eça se orgulha de poder continuar a contribuir com a melhoria nas condições de vida do povo maranhense; e alertar sobre os riscos de serviços mal prestados.

Em todos os seus aspectos.

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Jornalistas erram ao pressionar poder público: via expressa não pode ter sinal de trânsito

Pressão da imprensa por barreiras de contenção na rodovia que liga as avenidas Carlos cunha e Daniel de La Touche – construída exatamente para garantir melhor fluxo de veículos neste setor de São Luís – é um equívoco de desinformação que pode desfigurar uma das principais vias de São Luís

 

A principal característica da Via Expressa é o fluxo rápido de veículos, situação que jornalistas agora fazem campanha para descaracterizar

Ensaio

A causa é nobre, mas o raciocínio é pobre.

Ver jornalista desinformar em rádios, TVs, jornais e blogs, pressionando pela colocação de semáforos e outros tipos de sinalização na Via Expressa agride a consciência coletiva.

A Via expressa tem este nome por que é, exatamente… uma via expressa.

Via expressa é uma via que garante o fluxo de veículos de forma mais rápida, sem sinalizações desnecessárias; por isso a área que a cerca foi tombada pelo Meio Ambiente para evitar construções.

É claro que os jornalistas desinformam por uma boa causa: o atropelamento de uma criança na via.

Mas publicizar barreiras na via e defender o que não pode ser defendido é agressivo.

O que o morador que vive às margens da Via Expressa precisa é se conscientizar de que, ali, é preciso saber pontos e horários para atravessar.

E essa conscientização, sim, deveria ser feita pelos jornalistas.

É simples assim…

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O que é morte violenta?!?

Ao restringir este conceito, governo Flávio Dino faz maquiagem em balanço sobre mortes em 2015 e esconde informações da população

 

O blablablá de Dino: seu governo não vê as mortes em SL

O blablablá de Dino: seu governo não vê as mortes em SL

A Secretaria de Segurança Pública inventou um novo conceito para mortes violentas durante o governo Flávio Dino (PCdoB).

Com este método, consegue manipular os números da violência no Maranhão e apresentar dados que fogem da realidade catalogada por instituições sérias de Direitos Humanos e dados estatísticos oficiais de outras fontes.

– Não houve nenhuma morte violenta no período de festas na Grande São Luís – afirmou Flávio Dino, em seu perfil nas redes sociais.

Manchete de O EstadoMaranhão: realidade no IML é outra

Manchete de O EstadoMaranhão: realidade no IML é outra

Mas as manchetes dos jornais, com base nos dados do Instituto Médico Legal, mostram outra realidade: foram 10 mortos, apenas nos primeiros dias de 2016.

Para o governo Flávio Dino apenas homicídio pode ser considerado morte violenta.

Um atropelamento não é; uma descarga elétrica fatal, também não é.

Para o governo Flávio Dino, nem mesmo um assalto em que o bandido se descontrola e mata a vítima não pode ser incluído na lista de “mortes violentas”.

É assim que o governo Flávio Dino apresenta estatística de mortes com menor número de vítimas. 

Mas os corpos estão lá, escondidos nas geladeiras do IML.

E Flávio Dino não pode fazê-los desaparecer da realidade…

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Polícia Federal precisa entrar no caso Décio…

Crimes sem solução proliferam pelo Maranhão (img

Há muitas coisas estranhas envolvendo a circunstância do crime e as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, que forçam, por si só, uma entrada oficial da Polícia Federal no crime.

É claro que, não sendo crime federal, a PF só pode atuar como consultora, mas, do jeito que está, parece que a coisa dificilmente andará.

A governadora do estado ainda não se manifestou publicamente. A família de Décio já divulgou carta endereçada à própria governadora, mas não mereceu resposta pública até o momento.

Seus secretários mais fortes – o chamado “núcleo duro” – também silenciam sobre o assunto. E alguns deles eram bem próximos do próprio Décio.

A Secretaria de Segurança fechou-se em copas e não dá satisfações à sociedade.

O crime vai ficando sem solução e, possivelmente, gerando outros.

O assassinato do policial João Santana Lobato, experiente investigador que trabalhava na equipe que conduz o caso Décio foi executado ontem à noite.

A notícia está no blog de Marcial Lima.

A versão oficial da polícia é a de que teria sido latrocínio, já que levaram a moto (que nem pertecencia a ele, diga-se de passagem).

Mas, e se não for latrocínio?

O secretário Aluísio Mendes diz apenas que não vai comentar o caso “para não gerar especulações”.

Ora, especulações são geradas exatamente pela falta e informação…

PS.: Casos menores, ocorridos em outros estados, geraram entrevistas coletivas sucessivas dos governadores e até a demissão de toda a cúpula da segurança. Aqui, gera apenas notas – e muitas delas a contragosto.
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Por que tanta má-vontade com o Shopping da Ilha???

Vista da praça principal do shopping: sofisticação

Diante do caos criado nas rádios e redes sociais – apontando o Shopping da Ilha como um verdadeiro inferno – o titular deste blog decidiu fazer uma visita in loco, ontem.

Supreendeu-se com a capacidade que tem a Internet de criar coisas onde não há.

O que se viu no facebook e no twitter nas últimas semanas foram histórias as mais escabrosas sobre o que se encontraria no empreendimento.

O curioso é que boa parte das “maria-vai-com-as-outras” da Internet só falou por ouvir falar.

Era coisa do tipo: “uma amiga da amiga da minha amiga sofreu isso lá…” ou “meu primo disse que ouviu dizer de um amigo, que o amigo deste amigo viu o caos de perto…”

Tudo invenção teleguiada – comum nas redes sociais – ou má-fé mesmo.

O shopping, apesar de ainda não concluído, é perfeito sob todos os aspectos.

Escadas rolantes em série, para os quatro andares do prédio

Apesar de funcionando pela metade, o estacionamento tem vagas disponíveis em área asfaltada, sem congestionamentos para enrar e sair e com funcionários treinados na orientação.

Dentro, o Shopping da Ilha não perde para nenhum dos grandes shoppings do país. São belíssimos tanto a concepção artuitetônica quanto o padrão das lojas.

Ah, mas ainda não há 100% de lojas funcionando?!

É verdade, mas isso ocorreu com todos os shoppings da capital, desde o Tropical, na década de 80, passando pelo extinto Colonial, São Luís e o mais recente, Rio Anil Shopping.

Corredores amplos, com várias lojas já em funcionamento

E as lojas que já estão em funcionamento são um primor de qualidade. Âncoras como Riachuelo e C&A são do tipo conceito, totalmente diferentes das que já existem na capital – em forma e conteúdo.

Sem falar na confortável praça de alimentação, onde já estão abertos vários restaurantes.

Um conselho para os adeptos do “siga o mestre” no Facebook: vá ao local, pessoalmente, antes de falar bobagem na rede.

É melhor do que contar o que fez a amiga, da amiga, da amiga…