Marco Duailibe erra ao criticar imprensa e poupar seu algoz, o prefeito Eduardo Braide

Ex-secretário de Cultura tem todo o direito de defender a própria honra, mas comete injustiça ao atribuir a história criada pelo próprio gestor de São Luís como “um escândalo da imprensa” – que em momento algum fez qualquer acusação – e ao atribuir aos “juízes da internet” o seu julgamento, feito unicamente pelo prefeito

 

Ninguém foi tão cruel com Marquinho Duailibe no episódio Juju e Cacaia quanto o prefeito Eduardo Braide; e isto também é uma verdade incontestável

Análise da Notícia

Duas semanas após ter sido demitido sem explicações da Secretaria de Cultura, o jornalista e publicitário Marco Duailibe divulgou artigo em que desabafa sobre o que chamou de “história que virou escândalo na imprensa”; mas cometeu equívoco ao apontar terceiros e poupar o prefeito Eduardo Braide (PSD).

Não foi a imprensa que criou escândalo sobre a contratação do “Instituto Juju e Cacaia”, foi o próprio Braide. Quando a mídia noticiou o curioso caso de uma escolinha que iria gerenciar o carnaval – e é claro que isso é uma notícia inusitada – Braide entrou em parafuso e resolveu, ele próprio, tornar a contratação um escândalo sem proporções, que resultou nas demissões na Secult.

Mas Duailibe preferiu ignorar esta verdade em seu libelo de desabafo.

Há apenas dois trechos no artigo do ex-secretário que se pode entender como referência a Braide:

  • Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

  • Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

Tanto Marquinho Duailibe quanto Aulinda Lima e Jean Felipe Martins foram exonerado da Secult por causa – e tão somente – do desespero de Braide; Foi Braide, e não a imprensa, o responsável por dar ares de escândalo ao caso.

Mas embora poupe o prefeito, o texto do ex-secretário de Cultura traz luz a pelo menos dois pontos no caso Juju e Cacaia.

 1 – Ao dizer que a repercussão se deu por chacota ao nome da instituição, que segundo ele é uma “homenagem aos familiares” dos donos, Duailibe revela já ter conhecimento anterior da história da instituição;

2 – Ele também revelou que Aulinda Lima e Felipe Martins – chefe de gabinete e assessor jurídico da Secult – atuam juntos em “conceituado escritório de advocacia”, fato não noticiado pela imprensa, mas que é tão curioso quanto uma escolinha fazer o carnaval de uma cidade.

Não há dúvidas entre os ludovicenses da dignidade e da honra que marcam a trajetória do jornalista Marco Duailibe, e este blog Marco Aurélio d’Eça é também testemunha pessoal desta verdade.

Mas seu desabafo público não trouxe respostas à pergunta que insiste em se manter viva:

Afinal, por que Braide demitiu seus auxiliares na Cultura?!?

Leia aqui a íntegra do artigo de Marquinho Duailibe:

SOBRE HONRA E MORAL

por Marco Duailibe

Já ouvi muitas histórias de pessoas que tiveram sua honestidade à prova, sua vida exposta em carne viva.
Nunca pensei que um dia viveria uma situação tão dolorosa quanto essa.

Em poucos dias meu nome foi achincalhado, motivo de dezenas de reportagens de pessoas que em nenhum momento levaram em conta a minha história, escrita com integridade e credibilidade em 41 anos de muito trabalho, embora a maioria conheça a minha essência como profissional e como cidadão.

Em toda a minha vida, nunca tive o meu nome envolvido em nenhum imbróglio, o que me fez mergulhar não em fundo de poço, mas numa profunda tristeza por ser obrigado a viver tudo isso sabendo que não fiz nada de errado.

Recebi muito carinho de minha família, dos amigos e de gente que mesmo não sendo próxima, conhece a minha luta para viver dignamente.

Hoje, após um grande silêncio, resolvi me manifestar em relação a toda essa história.

Não só para esclarecer alguns fatos, mas para agradecer a todos os que jamais duvidaram da minha idoneidade e da idoneidade dos meus auxiliares diretos, nos quais eu confio e sempre confiei para gerir a cultura da minha cidade.

Em três anos de serviço público como secretário, sem nunca ter gozado férias, de ter trabalhado dias e noites, domingos e feriados, no sol e na chuva, sempre feliz e com uma equipe que transformamos em uma grande família, eu tenho o maior orgulho de ter feito o que pude sem nunca ter ganho nenhum real a mais que o meu salário, o que fez com todo esse tempo todo eu dormisse com a minha consciência tranquila e como a minha conduta ilibada – assim como a conduta dos meus ex-auxíliares.

Vamos resumir a história porque não temos mais tempo para sofrer.

Antes do Carnaval, realizamos um chamamento público. A única instituição que se inscreveu para participar foi a Juju e Cacaia, Tu és uma bênção. Uma instituição que sempre cumpriu o seu papel e que tem em seu CNAE a possibilidade de realização de eventos culturais. Talvez por seu nome ser em homenagem aos seus familiares, tenha sido motivo de chacota e, por manter uma escola, tenha tido sua imagem deturpada, o que levantou dúvidas sobre a sua integridade – ah, os juízes de internet!

Junte-se a isso o parecer do nosso jurídico naquele momento e do entendimento da nossa chefia de gabinete, ambos representados por profissionais sérios, competentes, que foram extremamente prejudicados e tiveram sua honra e carreira expostas.

Resultado: após toda essa história se tornar um escândalo na imprensa, todos fomos exonerados, sem que ao menos tivéssemos chance de defesa.

Dias depois, através de um trabalho brilhante do Ministério Público, ficou comprovada a licitude de todo o processo, a capacidade técnica da entidade e a prefeitura de São Luís foi recomendada a acatar a decisão que devolveu à Juju e Cacaia a execução do carnaval da nossa cidade promovido pelo município.

Saibam, não há nenhuma felicidade em contar essa história.

Há dores que só cicatrizam por fora.

Só quem sente na pele sabe o que isso causa por dentro.

Foram noites sem dormir, sem comer, chorando por uma culpa que nunca tivemos.

Mas quem nos conhece – Marco Duailibe, Aulinda Lima e Felipe Martins- sabe de nossa fé.
Durante todo esse tempo, entreguei tudo nas mãos de Deus, porque um Pai conhece bem o seu filho. E de mãos estendidas para Jesus e Nossa Senhora, clamei por misericórdia, clamei por justiça.

Em um dado momento, ouvi no sermão de uma missa que o mal acontece até para quem só faz o bem.

Eu escolhi confiar.

Eu escolhi deixar Deus enxugar o meu pranto e me dar a vitória.

Mas o que é vencer? Encontrar culpados? Apontar quem errou?

Nada disso vai ser pior do que feriu a minha alma.

Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

Já me perguntaram se teria ou queria o meu emprego de volta.

Nesse momento, o que queriamos de volta já temos: a nossa honra, a nossa dignidade.

O resto vem pela consciência e pelo caráter de cada um.

Agora volto a ser um publicitário com 41 anos de profissão, em busca de uma nova oportunidade de trabalho, pois herdei dos meus pais, além dos princípios que norteiam a minha vida, a vontade e o gosto pelo trabalho. Aulinda e Felipe retornam ao seu conceituado escritório de advocacia, que não há de sofrer um arranhão por causa da maldade alheia.

E jamais vou deixar de fazer a minha arte, pois como diria Cecília Meirelles: não tenho inveja às cigarras, também vou morrer de cantar. E, cantando, superando qualquer adversidade.

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Inchado, grupo do governador-tampão começa a gerar insatisfações…

Ex-secretários que não conseguiram emplacar sucessores em suas pastas, pré-candidatos a deputado federal e estadual e até gente mais ligada ao ex-governador Flávio Dino começam a se manifestar mais criticamente em relação a Carlos Brandão, que não consegue atender a todos

 

A inchada base do governador-tampão; sem espaço para todos, as insatisfações começam a surgir em todos os níveis

Nas últimas semanas espocaram na mídia sinais de insatisfação na inchada base formada a peso de ouro pelo governador-tampão Carlos Brandão (PSB) para embalar sua pré-candidatura à reeleição.

A manifestação crítica do deputado estadual Duarte Júnior (PSB) sobre a bancada federal foi uma delas; a guerra de bastidores entre o secretário Ricardo Capelli e o chefe da comunicação da campanha, Sérgio Macedo, pelo controle da mídia sarneysista e dinista foi outra. 

A mais sintomática, no entanto, foi a do auto-intitulado “neto de Jackson Lago”, o ex-secretário de Agricultura Rodrigo Lago.

Rodrigo – que na verdade é filho do ex-deputado Aderson Lago, primo distante de Jackson – aproveitou a semana santa para falar de traição, num lamento bíblico que chamou atenção nas redes sociais.

Sua insatisfação se dá pelo fato de não ter emplacado na Secretaria de Agricultura o ex-vereador Ivaldo Rodrigues.

A cantilena do “neto de Jackson Lago” nas redes sociais; falas de traição e desabafo apenas 20 dias depois do início do governo-tampão

Houve também notícias sobre suposta insatisfação do ex-diretor do Detran-MA, Francisco Nagib, que deixou a campanha do senador Weverton Rocha (PDT) em troca de espaços no governo, mas teria sido preterido em favor de novos aliados cooptados.

Quem acompanha os bastidores do governo-tampão diz que o clima de expectativa começa a esvaziar por causa das decepções na distribuição de cargos de primeiro, segundo e até de terceiro escalões.

Dizem que até o próprio Flávio Dino (PSB) já começou a jogar indiretas contra o sucessor e que essas indiretas tendem a se tornar mais públicas nos próximos meses.

É o resultado direto do inchaço da máquina para fins eleitoreiros…

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Carta aberta a Flávio Dino e Edivaldo de Holanda Júnior…

Mãe de autista chama a atenção para o descaso do poder público e cobra do prefeito e do governador políticas públicas de inclusão e atenção aos portadores do transtorno

 

 

Por Poliana Gatinho

Senhores,

Meu nome é Poliana Silva Gatinho, mãe de João Lucas (2 anos), que em agosto de 2017 foi diagnosticado como portador de TEA (Transtorno do Espectro Autista), um transtorno neurológico que afeta o desenvolvimento ainda na primeira infância e compromete três grandes áreas: interação social, comunicação e comportamento.

No fim dos anos 80, uma a cada quinhentas crianças era diagnosticada com autismo. Hoje, a proporção é de uma para cada 68. O significativo aumento chamou atenção até da ONU (Organização das Nações Unidas), que classificou o distúrbio como uma questão de saúde pública mundial.

Essa qualificação da ONU possibilita maiores investimentos do poder público no tratamento e acolhimento dos autistas.

 A medicina e a ciência de um modo geral sabem muito pouco sobre o autismo, descrito pela primeira vez em 1943 e somente em 1993 incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID 10) da Organização Mundial da Saúde, como sendo um transtorno invasivo do desenvolvimento. Muitas pesquisas ao redor do mundo tentam descobrir causas, intervenções mais eficazes e a tão esperada cura.

Atualmente diversos tratamentos podem garantir qualidade de vida à pessoa com autismo.

No Brasil apenas em 2012, após 2 longos anos de luta de uma mãe de autista chamada Berenice Piana, foi sancionada  a lei Nº 12.764, finalmente reconhecendo o autismo como uma deficiência e instituindo a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Antes dessa lei, o autista ficava à margem das políticas públicas e nem era considerado uma pessoa com deficiência.

Nós, pais de autistas, temos lutado para que o Brasil possa caminhar rumo à inclusão dessas pessoas especiais, que precisam ser olhadas com todo o cuidado que sua condição requer. Infelizmente, ainda estamos longe de um olhar institucional. Até a escola, responsável não apenas por educar, como também socializar, está completamente despreparada para receber essas crianças.

Penso que se cada político tivesse ao menos 1 filho com alguma necessidade especial, certamente teríamos um País mais humano e plural.  Fala-se muito em empatia, mas é notório que só se consegue entender as dificuldades das pessoas com necessidades especiais, quando  se faz parte dessa comunidade, quando se sente o problema na pele.

Senhor governador, senhor prefeito,

O Governo tem trabalhado ações pontuais que sem dúvida ajuda no processo de inclusão. Em 2017 inaugurou a casa Ninar e o Centro de Reabilitação do Olho D’água. A Prefeitura também avançou. Em fevereiro de 2018 inaugurou o Centro Dia para Crianças com Deficiência. Ações boas e importantes, porém, a Ninar tem como púbico alvo crianças com microcefalia, O CER do Olho Dágua tem vaga para autistas, mas fica-se numa fila de espera sem perspectiva alguma de início do tratamento.

Assim que tive o diagnóstico do meu filho, em agosto de 2017, de pronto fui até o CER do Olho d‘Água e o cadastrei. Já se passaram oito meses de espera e nada, o que aumenta a minha angústia, porque a intervenção precoce pode dar mais chances de a criança ter uma vida razoavelmente normal.

Meu filho enfrenta problemas, que vão desde a qualidade de sono, de alimentação, de percepção e tantas outras dificuldades que só vendo pra crer. As estatísticas apontam que mais de 90 por cento de crianças nessa situação estão  nas escolas, nos lares sem diagnóstico,  quem sabe até apanhando, sendo rejeitadas, porque algumas crises podem ser comparadas a birras e famílias sem um bom nível de informação podem não saber como lidar com esses anjos.

É inadiável ter um local de acolhimento para elas. Como virei uma pesquisadora inveterada, descobri que justamente na cidade onde mora a co-autora da Lei do Autismo, Berenice Piana, Itaboraí-RJ, já existe uma clínica-escola para autistas, com o propósito de dar o diagnóstico precoce, que é um direito assegurado na lei, e preparar o autista para enfrentar as suas dificuldades.

A intenção do projeto da clínica-escola não é segregar, mas preparar aquela criança para frequentar uma escola regular, e também através dela poderão ser realizadas palestras, oficinas, seminários e todo o planejamento necessário para a efetivação na prática da Lei 12.764.

Senhor Flávio Dino,

Encheu-me de esperança a inauguração do Centro Dia, porém fui até lá e entendi que  autistas não são o público prioritário, e sim portadores de microcefalia. Além do que o foco do programa é apenas a recreação e o acolhimento, que também são importantes, mas não trabalha com terapias. 

Depois que descobri a clínica-escola de Itaboraí-RJ, já até me imaginei morando naquela cidade e pela primeira vez, nessa minha jornada de 34 anos de vida, senti a necessidade de sair do Maranhão, pra ter um lugar onde meu filho possa receber o tratamento apropriado. Mas aí pensei:  nasci no Maranhão, João nasceu no Maranhão, é aqui que temos que lutar para que nossos direitos sejam assegurados. Lutar por João é lutar também por cada autista, com direito a tratamento justo, como qualquer cidadão em necessidade.

Senhores Flávio Dino e Edivaldo Junior,

Precisamos de uma política pública de inclusão séria e peço uma atenção especial ao autismo, justamente por tudo que já relatei. Itaboraí  é referência no tratamento aos autistas, é uma cidade de pouco mais de 200 mil habitantes, sua moradora ilustre a senhora Berenice Piana não daria conta sozinha de montar e estruturar um projeto desse porte, só aconteceu porque o gestor municipal entendeu a necessidade e está tratando a política de inclusão de autistas com a urgência e cuidado que o problema requer.

Assim como Itaboraí tem a Berenice ,o Maranhão tem pais lutadores que podem dar as mãos e seguir nessa caminhada, dos quais cito dois, para quem tiro o chapéu, pois saíram do luto e abraçaram a luta: William Gomes, que em 2006, devido às necessidades do seu filho, ajudou a fundar  a AMA( Associação Maranhense dos Amigos do Autista); e Luise Winkler Mattos, que em 2012, também após o diagnótico de seu filho, criou o grupo Ilha Azul, ambos têm se mobilizado e feito muito pelo acolhimento dos pais, com palestras, orientações, projetos, mas tudo de forma muito tímida, dentro de suas possibilidades.

Esses grupos, se contarem com o apoio do poder público, podem, a exemplo do que acontece em Itaboraí, colocar o Maranhão como referência para o Brasil e para o mundo, no tratamento do autismo. Fica aqui o meu apelo não só aos senhores Flávio Dino e Edivaldo Holanda, mas também aos pais de autistas, para que somem esforços conosco nesta cruzada a favor de nossas crianças. Elas precisam de todos nós e também representam o futuro.

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E a caixa preta do Judiciário?!?

Citação de compra de dois juízes e pagamento de propina a um procurador força a divulgação, urgente, de todo o conteúdo das delações que se referem ao Judiciário, ainda mantidas em sigilo pelo próprio Judiciário

DESABAFO Cafeteira pede investigação no Judiciário; e nessas horas, ainda corre risco de sofrer perseguição de juízes

O deputado e líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa, Rogério Cafeteira (PSB), fez o alerta ainda na sexta-feira, 19, no auge da crise política criada pela delação do empresário Joesley Batista.

– Será que também não está na hora de derrubar o sigilo, da parte da delação da Odebrecht que fala de membros do Judiciário? – perguntou o parlamentar, em seu perfil no Twitter.

De fato, já está na hora.

A relações subterrâneas mostradas não apenas na delação de Joesley Batista como de vários delatores da Lava Jato mostram que é preciso desbaratar, também eventuais crimes ocorridos no bojo do Judiciário.

CONSPIRAÇÃO O advogado e o procurador presos:  um pagava ao outro por informações privilegiadas

E são muitos os elementos de suspeição; não apenas no caso do procurador da própria força-tarefa da Lava Jato, que vendia informações das operações aos envolvidos, mas em outros casos que precisam explicações.

Exemplo 1: a mulher do ministro do STF Gilmar Mendes atua como advogada na banca que defende o empresário Eike Batista.

E quem mandou soltar Eike? Gilmar Mendes.

Exemplo 2: a filha do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, é advogada de uma das empreiteiras citadas no bojo da Operação Lava Jato a OAS.

E quem comanda a investigação da OAS? Rodrigo Janot.

Como se vê, é fundamental que se livre o Brasil de maus políticos espalhados por esta terra.

Mas é imprescindível que se purifique também o Poder Judiciário.

Simples assim…

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“Doarei as indenizações por calunia e difamação para o Sarah”, afirma Eliziane Gama…

Deputada federal desabafa sobre continuidade de ataques e notícias falsas contra ela e diz que lamenta o uso do jornalismo como prática de mentiras e chantagens

 

Eliziane Gama quer favorecer o Sarah com indenizações por danos morais

Eliziane Gama quer favorecer o Sarah com indenizações por danos morais

Candidata no ultimo pleito a prefeitura de São Luís a deputada Eliziane Gama (PPS) sofreu dois anos nas mãos da já conhecida “máquina de assassinar reputações” , operada pela prefeitura de São Luís e por alguns satélites em blogs e redes sociais.

Durante este período, foram várias denúncias falsas e várias postagens desqualificando a deputada federal que antes do pleito fez várias negociações judiciais para não manter processos contra meios de comunicação.

– Para uma jornalista apaixonada pela profissão como eu é difícil processar um jornal ou mesmo um blogueiro. Mas tem alguns que são inaceitáveis pois esquecem o quão importante é o fazer jornalístico e passam a mentir e inventar apenas para agradar alguém que lhe paga – afirmou.

Mesmo após o resultado das eleições desfavorável a deputada federal, Eliziane continua sendo pauta para jornalistas que, segundo a própria, continuam a lhe atacar com mentiras e calúnias.

– Recorrerei a justiça para que tais calúnias sejam desmentidas e principalmente para que os interesses por trás destas matérias venais e imorais fiquem claros.

A deputada do PPS também lamenta quanto ao uso destas matérias em redes sociais, pagando-se para impulsionar e fazer chegar a mais pessoas.

– As matérias não visam informar, não visam dar opinião sobre algo; visam desconstruir uma imagem forjada em dez anos de mandatos parlamentares limpos sem uma única acusação sequer de desvios morais ou éticos – desabafou.

A deputada promete que os ganhos gerados com as indenizações serão doados integralmente para o Hospital do Aparelho Locomotor Sarah Kubistcheck

Avaliando pela quantidade de factoides e denúncias falsas que sofreu o hospital deve receber boas quantias…

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Mais um prefeito detona Flávio Dino…

Agora foi a vez do gestor de Bequimão, que classificou de “desumana” a maneira como o governador trata a população do município; Segundo Zé Martins, só da farmácia básica, o governo deve mais de R$ 1 milhão à prefeitura. O desabafo mostra que os prefeitos estão perdendo a paciência com o blablablá do comunista. Veja o vídeo

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Um desabafo pelos animais…

causa

Por Lêda Lima

A ‪#‎CausaAnimal‬ entrou na minha vida há um bom tempo. E durante todo esse tempo, eu tenho me desdobrado para ajudar alguns animais; no começo sozinha, depois com pessoas maravilhosas que nutrem o mesmo amor por esses bichinhos tão puros e inocentes.

Somos um grupo de VOLUNTÁRIOS que trabalha por AMOR, sem pagamentos, sem benefício algum, a não ser a satisfação de assistir ao MILAGRE da vida, renascendo em cada ANIMAL resgatado.

Nos pedem ajuda todos os dias… muitas pessoas ligam pedindo resgate para animais que foram atropelados, tiveram ninhadas ou estão muito doentes… e isso acontece todos os dias…

Essas pessoas, na maioria das vezes, pedem socorro, mas não querem ajudar em nada, ou quase nada…

Não têm como levar na clínica, não podem ajudar a pagar a conta, não podem comprar remédios, não podem ceder nenhum espaço em casa…

Existem algumas pessoas que nos ajudam com o Lar Temporário, só que esses “abrigos” estão sempre lotados, porque a demanda é grande.

Não recebemos ajuda do Poder Público, nem de Bill Gates, nem de Obama, nem de nenhum magnata do petróleo. A ajuda que recebemos é de nós mesmas e de alguns poucos amigos queridos, que com sacrifício tiram um pouco do que recebem, para ajudar um ANIMAL.

Já pegamos muito sol na cabeça vendendo lanches na Litorânea, desde às 14:00h. Imaginem a dor de cabeça que ficamos depois que saímos de lá?

Abdicamos do tempo com a nossa família para realizar AÇÕES no fim de semana para conseguir algum dinheiro.

Já realizamos BAZAR, confecções de CAMISAS… E com esse dinheiro castramos, vacinamos, pagamos tratamentos de vários animais.

Não conheço nenhum PROTETOR que tenha dinheiro sobrando, justamente porque nunca sobra, sempre falta.

Portanto, o dinheiro não cai do céu, temos que trabalhar muito pra conseguir! Todo mês estamos no vermelho e por isso usamos do nosso próprio dinheiro pra pagar muitas contas de clínicas.

Protetor só vive no vermelho!

Esse lugar, esse “abrigo” que você pensa que nós temos, só existe no seu imaginário.

Eu já ouvi muito “se vc der um espacinho pra ele na sua casa, eu fico dando a ração”… Que tipo de casa, você imagina que vive um PROTETOR?

Quero informar a você que a nossa casa é igualzinha a sua! O cachorro faria sujeira e bagunça na sua casa? Ele faz na nossa também.

Seu marido não gosta? Quase nenhum marido morre de amores, mas garanto que com jeitinho, você consegue, pelo menos por um tempo. Se não conseguir, peça ajuda a alguém, mas mantenha o sustento desse animal que você olhou nos olhos e sentiu a sua súplica.

Um ANIMAL não precisa só de ração! Ele precisa de vacinas, remédios, banhos, controle de carrapatos. Precisa de um lugar confortável com uma caminha de preferência, nem que seja só um paninho no chão para dormir. Esse animalzinho precisa de material de limpeza, pra manter o ambiente dele sempre asseado.

Quem resgata animais, não tem super poderes. É igualzinho a você!

Trabalha fora ou em casa, estuda, tem família, tem problemas emocionais e financeiros. É uma pessoa normal que tem todos os deveres e direitos iguais a qualquer pessoa.

De onde você tira que o seu tempo é mais precioso do que o nosso?

Já resgatamos animais atropelados, animais com câncer, animais paraplégicos, fêmeas paridas, animais com calazar…

Nossas contas nas clínicas não são baratas! O atendimento não é de graça não!

Ser Protetor não é profissão! É missão! E missão voluntária!

Por isso deve ser respeitada como tal, porque é feita apenas por amor!! Por esse mesmo AMOR que muitas pessoas dizem ter, mas que acaba no momento que atinge o seu tempo e seu bolso!

“Tudo vale a pena quando a alma não é pequena…”

Mais sobre animais em Ei, Bichinhos!

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Décio, justiça será feita…

Sarney reza em frente ao túmulo de Décio...

José Sarney

Todos nós do Maranhão, na semana que passou, fomos tomados de uma grande emoção, com o trabalho excepcional da Secretaria de Segurança, desvendando esse crime hediondo, a cruel execução do jornalista Décio Sá, um dos mais notáveis talentos jornalísticos surgidos em nossa terra nos últimos tempos. Era um repórter da melhor fornada do jornalismo investigativo, tinha a paixão pela notícia e a coragem de divulgá-la, sem medo, sem receio.

Ele foi um exemplo de profissional comprometido com a liberdade de informação, com a consciência de seu dever e do jornalismo que tem como motivação fundamental questionar, discutir, revelar.

E foi um pioneiro – já disse isso – que logo descobriu as potencialidades dos novos meios de comunicação, a força da internet e saiu da rotina de escrever suas matérias no jornal, para estabelecer uma interação com o público através do seu blog. Blog que se tornou um fenômeno pelo sucesso alcançado e constatado pelas dezenas de milhares de acesso.

Sua morte causou comoção estadual e nacional, suscitando em todos nós a ansiedade pela busca e captura dos responsáveis, os culpados. Tal sentimento me fez muitas vezes ser injusto com o secretário Aluísio Mendes, do qual cobrava resultados das investigações quase diariamente. Ele, entretanto, seguro, me tranqüilizava: “Estamos desenvolvendo um trabalho altamente profissional, científico em torno de um crime complexo, de encomenda, feito por profissional, vamos alcançá-lo”. E assim foi. Mobilizou várias equipes de delegados, agentes e técnicos que levantaram cuidadosamente as pistas, analisaram, trabalharam em silêncio, sem vazamentos. Uma ação técnica e científica levada a cabo por equipes de inteligência qualificadas. Foram mais de 10 mil cruzamentos de telefones, identificando os nomes de seus usuários que tinham utilizado celulares na noite do crime. O meticuloso retrato falado feito pelos melhores técnicos da Policia Federal combinou-se com intercâmbio de informações entre as policias de diversos estados e com a utilização do banco de impressões digitais.

Foi um trabalho extremamente competente. Lembremos que o assassinato de jornalista Tim Lopes, da Rede Globo, levou dois anos para ser descoberto. Agora, neste ano foram mortos quatro jornalistas no país – e o único crime descoberto e resolvido foi o do Décio Sá.

É inacreditável que a alma humana ainda possa ter sicários do nível dos que nos levaram o Décio. Um facínora de mais de 40 mortes e um banco de contraventores e agiotas que julgavam que a impunidade existia. Como bem disse a governadora Roseana “aqui não é lugar para bandidos e vamos caçá-los e puni-los com todo rigor”. Ela no seu primeiro governo desmontou a quadrilha de roubo de carro e agora vai desmontar essa.

A prisão do assassino e dos mandantes sem dúvida nos conforta. A justiça será feita, mas nada resgata a vida preciosa e brilhante de um homem de talento, lutador da notícia e que fará imensa falta ao jornalismo do Maranhão: DÉCIO SÁ.

Transcrito de O EstadoMaranhão

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Luís Fernando também no debate político…

Luis Fernando: trabalho intenso como auxilair da governadora

Abaixo, trechos da contundente entrevista do secretário-chefe da Casa Civil ao blog de Robert Lobato:

1 – “Há pessoas que não trabalham ou trabalham pouco, então sobra tempo para criar e espalhar boatos sobre o meu futuro profissional e político. Enquanto elas fuxicam, eu continuo trabalhando para ajudar a governadora Roseana Sarney fazer um bom governo”.

2 – “Tornou-se muito comum surgirem notícias na imprensa sobre pedido de demissão do governo ou que deixarei a Casa Civil para ocupar outro cargo. Tudo é especulação, boato, pois estou determinado em continuar dando a minha contribuição para que a governadora Roseana Sarney faça um bom governo para os maranhenses”.

3 -“O Maranhão sabe que o nosso grupo faz política de forma profissional e os nossos candidatos são escolhidos somente no ano eleitoral. Quem especular sobre o processo eleitoral de 2014, neste início de segundo ano do governo, não tem compromisso com o governo e com o trabalho em favor do povo, mas apenas com a política eleitoreira”.

4 – “Estou bem no DEM e não tenho planos de deixar o partido, mas qualquer mudança será somente em 2013. É como disse anteriormente, ou seja, o nosso grupo só escolhe os candidatos no ano da eleição e se eu for convidado para ser o candidato a governador, só aceitarei o desafio se sentir que realmente estou preparado para ganhar”.