Já condenado por abuso de poder e declarado inelegível em primeira instância, governador comunista volta a cometer crime eleitoral nestas eleições, numa ação despudorada na cara da Justiça Eleitoral e do Ministério Público
Prova do crime eleitoral de Rildo em Imperatriz; tudo se repetindo no interior
A coligação “Maranhão Quer Mais”, que tem a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) como candidata, emitiu Nota de Repúdio, neste domingo, 23, para denunciar mais um crime eleitoral do governador Flávio Dino (PCdoB).
Além do flagrante uso da máquina do governo em Imperatriz, já documentada e juntada para ação judicial, a coligação conseguiu captar, agora, áudios de secretários intimando servidores do estado a participar de atos de campanha.
– O próprio chefe do governo, que é um ex-juiz de direito, encorajou seus comandados a essas práticas, quando tentou desmoralizar a magistrada que o condenou por chantagem explícita ao eleitor de Coroatá por ocasião das eleições de 2016 – diz a nota.
Crime eleitoral de 2016, em Coroatá, que levou à inelegibilidade de Flávio Dino
No início de agosto, Flávio Dino foi condenado por abuso de poder nas eleições de 2016 e foi declarado inelegível até 2024. Só concorre neste pleito por causa do efeito suspensivo de um recurso.
É um candidato sub judice, portanto.
A coligação de Roseana já prepara nova ação judicial e exige também do Ministério Público um posicionamento sobre o crime cometido pela coligação comunista.
Veja abaixo a nota da “Maranhão Quer Mais”:
NOTA DE REPÚDIO
A Coligação “Maranhão Quer Mais” vem a público repudiar o uso da máquina do Estado para deformar o resultado do pleito eleitoral que se avizinha.
Se não bastasse o flagrante documentado em Imperatriz, entre domingo (18) e quarta-feira (21),protagonizado pelo candidato a deputado estadual Rildo Amaral, do Solidariedade, aliado do candidato à reeleição para o governo, Flávio Dino, que fez palanque sobre obra eleitoreira em execução (asfalto em três ruas do bairro Vila Redenção), surgem, agora, mensagens em áudio distribuídas via equipamentos e linhas telefônicas públicas, por integrantes do primeiro escalão governamental, da Saúde e da Cultura, intimando servidores a comparecerem a atos de campanha, levando familiares, em final de semana.
O próprio chefe do governo, que é um ex-juiz de direito, encorajou seus comandados a essas práticas, quando tentou desmoralizar a magistrada que o condenou por chantagem explícita ao eleitor de Coroatá por ocasião das eleições de 2016.
Agora, vê-se a banalização de práticas diversas de captação ilícita de votos, demonstrando que o ex-juiz e seus asseclas apostam na impunidade, topam humilhar a lei e desafiam a capacidade de percepção do ministério público eleitoral.
A assessoria jurídica da nossa campanha está ingressando com todos os pedidos de apuração que se fazem necessários, crendo piamente que o mesmo será feito pela Procuradoria Eleitoral, até porque os criminosos a serviço da desmoralização do presente processo eleitoral agem às claras, sem subterfúgios, tão confiantes que estão de que a lei não foi feita para eles.
São Luís, 23 de setembro de 2018
Coligação “MARANHÃO QUER MAIS”
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