Programas já fizeram cenário mudar nos dias que antecederam eleições passadas; e têm poder até para definir o resultado de uma eleição
Os candidatos entraram ontem naquilo convencionalmente chamado de reta final das campanhas eleitorais, com o início dos debates em emissoras de televisão.
E são esses debates – o primeiro, ontem, na TV Guará, outro, dia 26, na TV Difusora, e o GranFinale, dia 29, na TV Mirante – que formam o principal fator de influência na definição e consolidação do voto do eleitor.
São numerosos os exemplos de debates, em todo o país, que praticamente definiram uma eleição.
Esses programas têm o poder de influenciar enormemente o voto do eleitorado indeciso – e até mudar o voto de quem já tinha candidato escolhido.
Foi no debate da TV Mirante, por exemplo, que, em 2008, o então candidato a prefeito Flávio Dino (PCdoB), acabou por perder a eleição para o tucano João Castelo (PSDB), ao passar uma dose de arrogância que foi mal vista pelo eleitor.
Na mesma Mirante, em 2012, a até então apagada candidata do PPS, Eliziane Gama, conseguiu emparedar os demais candidatos e chegou a subir oito pontos entre quinta-feira e o dia da eleição, superando vários adversários e alcançando o terceiro lugar, chegando com poder à mesa de negociações.
São apenas exemplos da importância dos debates no cronograma eleitoral, sobretudo em uma eleição que se mostra distante do interesse do eleitorado. E não basta apenas ir para ser reconhecido pelo eleitor.
É preciso mostrar preparo, sem ser arrogante, e educação, sem ser submisso.
O eleitor saberá avaliar essas características…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog