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Brandão ainda tenta fugir do inevitável segundo turno com Weverton…

Mesmo após mais um fracasso do governador-tampão em debates – pela falta de preparo e falta de capacidade de raciocínio – Palácio dos Leões vai insistir na narrativa de vitória no primeiro turno para tentar minimizar a repercussão negativa de suas falas no programa da TV Mirante

 

Flávio Dino e seus auxiliares já sabem que não conseguiram evitar o temido segundo turno entre Brandão e Weverton, mas vão insistir nas estratégias até domingo

O governador-tampão mais uma vez mostrou seu despreparo no debate da TV Mirante; e o resultado, mostrado na pesquisa Exata divulgada nesta quarta-feira, 28, é o inevitável segundo turno com o senador Weverton Rocha (PDT).

Para tentar evitar este confronto direto, o Palácio dos Leões vai usar de todos os estratagemas disponíveis para a máquina do estado até o dia da eleição, no próximo domingo, 2.

Nem Brandão, nem o Palácio dos Leões nem seus aliados querem o confronto direto com Weverton, que mostrou estar muito mais preparado; o problema é que todas as artimanhas já se esgotaram sem surtir qualquer efeito na campanha do pedetista.

E o fracasso no debate contribuiu para consolidar o segundo turno.

Brandão mostrou absoluto desconhecimento do funcionamento do governo, atrapalhou-se com perguntas e respostas, mostrou-se perdido no tempo e no espaço e, principalmente, mentiu sobre números do governo.

O mais grave foi a revelação de que sabia mesmo que o seu sobrinho estava na cena do assassinato de um servidor da Secretaria de Educação após desavenças na divisão de propina de pagamentos da pasta.

Brandão sabia que Daniel Brandão estava lá, mas mentiu sobre as razões da presença do sobrinho, que foi responsável por atrair o assassino para a mesa da vítima.

– Este debate tem um cadáver no meio da sala – lamentou Simplício Araújo, pedindo respeito à família da vítima.

Infelizmente, porém, este cadáver ainda continuará assombrando o Palácio dos Leões…

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Dinheiro que resultou em morte de empresário ficou oito anos preso na Seduc…

Pagamento de R$ 788 mil, do exercício de 2014, ainda no governo Roseana, atravessou todo o governo Flávio Dino esquecido nas gavetas da Secretaria de Educação, foi descoberto e liberado pelo governo Carlos Brandão em plena campanha eleitoral e levou ao assassinato de João Bosco Pereira Oliveira, em crime envolvendo o próprio sobrinho do governador

 

O sobrinho de Brandão, Daniel, ainda pode dar muita dor de cabeça ao tio governador por causa do pagamento mal explicado de R$ 788 mil, que resultou na morte de um empresário

Os R$ 788 mil pagos pela Secretaria de Educação ao empresário Gibson César Soares – num processo que durou menos de 24 horas – passaram nada menos que oito anos esquecidos nas gavetas do governo Flávio Dino (PSB).

O suposto contrato era referente ao exercício de 2014, ainda do governo Roseana Sarney (MDB); e a empresa que recebeu nem tinha mais registro na Junta Comercial.

Sabe-se lá como, Gibson César conseguiu reabilitar a empresa e encontrar gente disposta a ajudá-lo a receber o dinheiro, a jato.

Mas acabou sendo obrigado a dividir metade do pagamento com outras pessoas, numa negociação articulada pelo sobrinho do próprio governador Carlos Brandão (PSB), o secretário de monitoramento das ações governamentais, Daniel Itapary Brandão.

Chamado por Daniel para uma conversa com os envolvidos, no dia 19 de agosto, Gibson não aceitou a pressão pela divisão do dinheiro e acabou matando o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira, em local público e à luz do dia.

Apesar de abafado pela cúpula da Segurança Pública, o crime tem todos os sinais de quadrilha e de corrupção ativa e passiva.

E ainda vai dar muita dor de cabeça ao governador Carlos Brandão e aos seus familiares…

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Em campanha por Brandão, cúpula da Segurança silencia sobre presença de sobrinho do governador em assassinato de João Bosco

Abordados pela imprensa quando participavam de uma Plenária da Segurança em favor da candidatura do candidato do Palácio dos Leões, secretário de Segurança Sílvio Leite e delegado-geral da Polícia Civil Jair Paiva, tentaram enrolar sobre o crime, mas emudeceram quando perguntados sobre a participação de Daniel Itapary Brandão

 

Coronel Sílvio Leite e delegado Jair Paiva se esquivam de perguntas sobre Daniel Brandão em cena de assassinato

Em plena campanha pela reeleição do governador Carlos Brandão (PSB), o secretário de Segurança Pública, coronel Sílvio Leite, e o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva, foram abordados nesta segunda-feira, 26, pelo jornalista Jeisael Marx, quando participavam do evento “Plenária da Segurança com Brandão”.

Mas ambos se recusaram a falar sobre o assassinato do empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira.

– Está em sigilo – disse o delegado, ao responder por que não falou mais sobre o crime. (Veja o vídeo acima)

Em seguida, emudeceu completamente quando perguntado sobre a presença de Daniel Itapary Brandão, sobrinho do governador-tampão, na cena do crime, na mesma mesa com vítima e acusado.

O secretário de Segurança, coronel Sílvio Leite, também recusou-se a falar, e chegou a dizer que falaria caso o jornalista marcasse uma audiência com ele; mas recusou-se a marcar dia e horário naquele momento.

– Tem que ser formalmente – fugiu o coronel, em plena campanha de Brandão.

Banner do evento político em que toda a cúpula da segurança pública estava reunida com Brandão, mas silenciaram sobre morte de João Bosco

A presença do secretário de Segurança e do delegado-geral da Polícia Civil em um evento de campanha já é algo inusitado, uma vez tratar-se de um agente do estado, não de governo.

Mas o silêncio de Sílvio Leite e Jair Paiva sobre o crime envolvendo um sobrinho do governador e recursos da Seduc é ainda mais grave quando se sabe que asa duas nomeações foram indicação do próprio Daniel Brandão, segundo revelou o blog Marrapá.

O assassinado de João Bosco e a presença efetiva de Daniel Brandão na cena do crime tem sido abafado pela polícia e tratado com silêncio absoluto pela cúpula da Segurança Pública e pelo próprio governo.

Mas o silêncio do governador poderá ser quebrado na noite desta terça-feira, 27, durante o debate da TV Mirante.

Brandão terá, finalmente, que explicar por que mandou pagar uma fatura de R$ 778 mil de oito anos atrás e por que seu sobrinho estava na mesa da divisão desses recursos.

Só não responderá se fugir do debate…

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Ir ou não ir?!? O dilema de Brandão no debate da Mirante…

Precisando dar explicações sobre a presença ativa do seu próprio sobrinho em uma cena de assassinato envolvendo divisão de propina do seu governo, candidato do Palácio dos Leões vice a dúvida de participar do programa e ter que responder sobre esse crime ou fugir, mais uma vez, e perder pontos na reta final da campanha

 

O estúdio da TV Mirante já está pronto para receber os principais candidatos ao governo, mas ainda há dúvidas sobre a participação de Brandão

Análise de conjuntura

Há uma dúvida pairando sobre o Palácio dos Leões nesta reta final de campanha.

Aliados do governador tampão Carlos Brandão e do ex-governador Flávio Dino (ambos do PSB) se dividem entre participar do debate na TV Mirante nesta terça-feira, 27 – e ter que explicar a presença do próprio sobrinho do governador em uma cena de assassinato envolvendo propina do governo – ou fugir mais uma vez e perder pontos preciosos às vésperas do primeiro turno.

Embora a agenda oficial do candidato já aponte para a presença no debate, assessores de campanha e do Palácio dizem ainda “estar avaliando a participação”.

Para quem diz estar com quase 50% dos votos válidos – a um passo de vencer no primeiro turno – a melhor estratégia para Brandão era não ir ao debate. Mas isso, apenas se fossem verdadeiras as dezenas de pesquisas desconhecidas que o Palácio dos Leões tem feito publicar nesta reta final.

Como Brandão sabe que não tem vantagem alguma para vencer em primeiro turno e precisa chegar ao menos 10 pontos percentuais à frente no segundo turno, a melhor maneira de forçar essa vantagem era a presença no debate, independentemente do desempenho.

O problema é exatamente este crime envolvendo o sobrinho Daniel Brandão, que é secretário do seu governo;

Todos os candidatos estão preparados para questionar o governador Brandão sobre este assassinato e este pagamento estranho de uma fatura que venceu desde 2014; e é um caso que tem potencial nacional para fazer estrago.

O governador-tampão, portanto, não tem escolha: se não for ao debate da Mirante, perde; se for, também perde. 

saída, portanto, seria convencer a direção da TV Mirante a cancelar o programa…

 

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Empresário assassinado por desacerto em divisão de propina da Seduc foi nomeado em novembro na própria Seduc

João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira – que mostrava intimidade com o grupo Flávio Dino e com o ex-secretário de Educação – recebeu salário até mesmo depois de morto; ele foi vítima de um crime que tem relação com a divisão de recursos pagos irregularmente pela própria secretaria onde trabalhava, e que envolve também o sobrinho do próprio governador Carlos Brandão, o secretário Daniel Itapary Brandão

Diário Oficial do dia 14 de dezembro retifica a nomeação de João Bosco Pereira na Secretaria de Educação, pasta comandada pelo hoje candidato a vice, Felipe Camarão

Assassinado em 19 de agosto na frente do próprio sobrinho do governador-tampão Carlos Brandão, o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira era funcionário da própria Secretaria de Educação, pasta de onde saíram os R$ 778 mil que resultaram em sua morte.

Bosco foi nomeado pelo então secretário de Educação Felipe Camarão (PT) – hoje candidato a vice na chapa de Brandão – e teve inclusive o pagamento de agosto efetuado, mesmo depois de morto; não consta, ainda, nas edições do Diário Oficial do Estado nenhuma portaria com sua exoneração.

A revelação da nomeação do empresário assassinado por desacerto na divisão de propina da Seduc – segundo contou o próprio assassino – aponta para duas sentenças:

1 – A relação da vítima com a Seduc – que, segundo o próprio assassino, motivou o assassinato – era anterior ao pagamento de R$ 778 mil referente a um resto a pagar de 2014;

2 – Nenhum dos envolvidos no caso – incluindo o sobrinho do governador Brandão, o secretário Daniel Brandão – estava ali por mero acaso.

Foi Daniel Brandão, inclusive –  “amigo em comum” de todos ali presentes, como consta em depoimentos – quem chamou o assassino para a reunião do dia 19 de agosto, no edifício Tech Office, na avenida dos Holandeses, segundo revelou o blog de Jeisael Marx.

João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira foi nomeado por Felipe Camarão no dia 30 de novembro para o cargo de Auxiliar Técnico II, símbolo DAI-5, com proventos de R$ 1.212,00;

Em 14 de dezembro, foi publicada nova Resolução do secretário, “retificando a nomeação para o cargo de Auxiliar Técnico.” (veja documento que ilustra este post)

Em 10 de novembro, Bosco anuncia que está indo tomar posse no cargo na Seduc, mesmo recebendo apenas salário mínimo como proventos

Em um vídeo gravado em novembro de 2021, provavelmente no dia da posse, o próprio Bosco anuncia que “tô indo agora ser nomeado a superintendente junto à Secretaria Estadual de Educação do nosso querido estado do Maranhão”.

Em junho deste ano, João Bosco aparece em vídeo no palanque de um comício do governador Carlos Brandão, no qual está também Felipe Camarão e o vereador Beto Castro; o empresário chega a tirar selfie com o ex-governador Flávio Dino (PSB), mostrando intimidade com os círculos do poder, como mostrou o blog de Gláucio Ericeira. 

 

Recorte de vídeo em que Bosco aparece ao lado de Flávio Dino, de Beto Castro e do seu ex-chefe na Seduc, Felipe Camarão

Bosco foi assassinado no dia 19 de agosto, após sentar-se na mesma mesa com o sobrinho de Brandão, Daniel Brandão, que chamou o assassino Gibson César Soares para a reunião, onde seria definida a divisão dos R$ 778 mil recebidos da Seduc, segundo depoimento do próprio Soares.

O sobrinho do governador presenciou o assassinato e foi citado por todos os depoentes do caso, mas a polícia, até agora, faz de conta que ele não existia na cena do crime.

Os proventos de agosto caíram na conta do empresário assassinado com os descontos de praxe: R$ 90,90…

Brandão, Edivaldo e Lahésio fogem e emissoras cancelam debates…

Candidatos tentam evitar confronto com adversários e frustram o esforço dos profissionais para a realização dos programas; TV Guará e TV Difusora tinham agendado encontros para quinta e sexta-feira, respectivamente, mas foram obrigadas a encerrar a organização

 

Carlos Brandão, que tem fugido de todos os debates, é o símbolo maior da covardia nesta reta final do primeiro turno

A covardia de alguns dos candidatos a governador acabou por frustrar todo um planejamento das emissoras de TV nesta reta final do primeiro turno.

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB), o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) e o também ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC) fugiram de seus compromissos e obrigaram a TV Guará e a TV Difusora a cancelar os debates programados para quinta e sexta-feira, respectivamente.

A fuga de Brandão já virou recorrente e tem motivo óbvio: a presença do seu sobrinho, Daniel Brandão, em uma mesa com assassino e vítima de um crime envolvendo divisão de recursos da Secretaria de Educação.

Já Edivaldo e Lahésio, antes presentes, têm evitado os confrontos nesta reta final.

A falta de honra dos compromissos assumidos pelos candidatos, além de um desrespeito ao eleitor, gera também um prejuízo às emissoras, que investem em estrutura e pessoal para garantir o acesso ao pensamento de cada candidato.

Com o cancelamento, apenas um debate ainda está marcado para esta reta final: o da TV Mirante, nesta terça-feira, 27.

Resta saber se a emissora, controlada pela família Sarney, aliada de Brandão, vai sucumbir à pressão do Palácio dos Leões e também cancelar o programa.

É aguardar e conferir…

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“Você deve satisfação à sociedade, Brandão”, cobrou Weverton, sobre assassinato da Seduc

Em entrevista ao programa “Os Analistas”, da TV Guará, senador do PDT disse que é hora do governador-tampão mostrar mesmo que é ficha limpa – como vende na propaganda – esclarecendo o que, de fato, houve naquele crime do dia 19 de agosto, presenciado pelo seu próprio sobrinho, Daniel Brandão

 

Weverton foi duro na cobrança de Brandão sobre assassinato envolvendo recursos da Seduc

O senador  Weverton Rocha (PDT) cobrou, em entrevista ao programa Os Analistas, da TV Guará, nesta segunda-feira,19, um posicionamento claro e transparente do governador Carlos Brandão (PSB) no caso do assassinato de um empresário por causa de suposta divisão de propina da Secretaria de Educação.

O crime ocorreu no dia 19 de agosto, vitimou o empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho e foi presenciado pelo sobrinho de Brandão, o secretário Daniel Brandão, que chegou a sentar-se na mesma mesa com a vítima e com o assassino, Gibson César Soares.

– Não foi qualquer coisa, foi na luz do dia, um crime que chocou toda a sociedade; o Maranhão quer uma resposta sua, governador; explicar exatamente o que aconteceu – afirmou Weverton.

O assassinato de João Bosco ocorreu no dia 19 de agosto, e foi presenciado pelo próprio sobrinho do governador, que chegou a sentar com vítima e assassino

O senador ressaltou que um dos pontos graves do crime é a alegação do assassino, Gibson Soares, de que estava sendo ameaçado, inclusive com sequestro e tortura do seu filho, o que parece ter sido ignorado pela polícia controlada por Brandão.

– Isso é muito sério. E ele [Brandão] que gosta de se intitular ficha limpa, tem que mostrar que o seu governo é limpo e não está envolvido com falcatruas. Você deve satisfação, Brandão, à sociedade – cobrou o senador pedetista., 

Para Weverton, esse crime mal explicado envolvendo o governo pode ter sido a causa de Brandão fugir do debate de Imperatriz.

Mas ainda haverá os debates da TV Difusora, nesta sexta-feira, 23, e o da Mirante, na terça-feira, 27.

Brandão vai fugir de novo?!?

Sobrinho de Brandão usa estrutura do poder para tentar esconder presença em cena de assassinato

Daniel Itapary Brandão se aproveita do serviço disponível na candidatura do tio governador para tentar desqualificar as notícias que o mostram no mesmo local em que um empresário foi executado por causa de divisão de recursos da Secretaria de Educação

 

Daniel Brandão com o tio governador: estrutura do poder usada para esconder o que todo mundo já sabe: sua presença na cena de um assassinato envolvendo propina do governo

O secretário de Monitoramento das Ações do Governo, Daniel Itapary Brandão, tentou nesta segunda-feira, 19, desqualificar as informações que o apontam na cena do assassinato do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho.

Mas acabou revelando ainda mais sobre sua participação naquela mesa do dia 19 de agosto.

A presença de Daniel na cena – inclusive em mesa com a própria vítima e com o assassino – foi revelada em imagens divulgadas na imprensa e confirmada em pelo menos dois dos depoimentos já dados à polícia.

Ao invés de explicar o que fazia no local do crime, o  sobrinho do governador Carlos Brandão (PSB) preferiu classificar de fake news tudo o que já se sabe. 

Secretário de Monitoramento das Ações Governamentais, Daniel atua exatamente no papel de acompanhamento de tudo o que ocorre nas pastas – contratos, pagamentos, contatos com fornecedores…

Ou seja, é possível que, naquele episódio específico – em que João Bosco foi assassinado – o sobrinho do governador estivesse exatamente monitorando a liberação dos R$ 778 mil da Secretaria de Educação, que resultou na morte do empresário.

Quando ele tenta negar esta verdade e evita explicar por que estava na cena do crime, apenas mostra que há muito mais a ser investigado no caso.

Em outras palavras: Daniel Brandão, sobrinho do governador-tampão, acendeu mais holofotes sobre si mesmo.

É simples assim…

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Imagem do dia: família de João Bosco – empresário assassinado no crime da Seduc – clama por Justiça…

Empresário assassinado em 19 de agosto por causa da divisão de propina de recursos desviados da Secretaria de Educação – em crime presenciado pelo próprio sobrinho do governador Carlos Brandão – vem tendo o caso abafado pela Polícia, ignorado pelo Ministério Público e desprezado pela Justiça

 

A postagem da família de João Bosco clama por justiça, enquanto o governo Carlos Brandão tenta abafar o caso, por envolver o próprio sobrinho e recursos da Seduc

A imagem acima foi publicado nesta segunda-feira, 19, quando completa um mês da morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, no caso que ficou conhecido por “crime da Seduc”, por envolver recursos da Secretaria de Educação do governo Carlos Brandão (PSB).

Trinta dias depois do caso, o assassino, Gibson César Soares – que já havia cometido outro assassinato – está solto, após passar apenas 11 dias preso,  a polícia tenta dar o caso por encerrado, sem investigar o desvio de recurso na Seduc e sem explicar a presença do sobrinho do governador, o secretário Daniel Brandão, na cena do crime.

– O assassino Gibson César Soares, que já cometeu outro assassinato e passou apenas seis meses preso, dessa vez passou apenas 11 dias preso e foi liberado por uma liminar de um desembargador. Que Justiça é essa, Brasil e Governo do Maranhão? Assassino, não réu primário, e solto?!? – clamaram os familiares de João Bosco, nas redes sociais.

O blog Marco Aurélio d’Eça estende o clamor ao Judiciário e ao Ministério Público chefiado por Eduardo Nicolau – e acusado de acobertar o governo Brandão.

Do governador Brandão, cobra-se apenas que explique o que o seu sobrinho estava fazendo na cena do crime…

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Presença do sobrinho em cena de assassinato força Brandão a fugir dos debates

Orientação do Palácio dos Leões é evitar qualquer tipo de questionamento ao governador-tampão sobre o envolvimento de Daniel Brandão com negociações de propina na Seduc; adversários e jornalistas cobram explicações

 

Brandão não consegue debater com adversários e tem questões a explicar sobre corrupção familiar, o que o faz fugir dos debates

Fujão dos debates desde o início da campanha, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) está sendo orientado pelo Palácio dos Leões a evitar sabatinas e encontros com adversários na reta final do primeiro turno.

Objetivo: evitar ter que dar explicações sobre a presença do seu sobrinho, Daniel Brandão, na cena do assassinato do empresário João Bosco Oliveira, crime relacionado a divisão de propina da Secretaria de Educação.

Brandão calou-se diante da revelação de que o sobrinho – que também é secretário do governo – esteve ao lado da vítima instantes antes de ela ser morta.

E a orientação é que ele fuja de qualquer entrevista sobre o tema.

A partir desta semana, o governador-tampão só dará entrevistas a emissoras, jornais, portais e jornalistas amigos, situação em que o Palácio dos Leões controla a pauta e orienta perguntas.

O blog Marco Aurélio d’Eça apurou que até mesmo o debate da TV Mirante, na semana do primeiro turno, está sendo reavaliado pela cúpula da campanha.

Uma pesquisa foi encomendada para avaliar o impacto do caso Daniel Brandão na candidatura do governador-tampão.

E se o estrago for grande, até mesmo da Mirante o tampão irá fugir…