Após analisar estrutura do Jardins de Provence, parlamentar defendeu a urgente mudança na legislação urbanística para garantir a segurança nos empreendimentos de ocupação urbana em São Luís
Uma nova vistoria técnica no condomínio Jardins de Provence São Luís foi realizada nesta quarta-feira (20), desta vez por solicitação do deputado César Pires, atendendo a uma reivindicação de moradores do empreendimento construído pela Cyrela, no Cohafuma.
Logo em seguida, o parlamentar ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para defender a urgente revisão da legislação urbanística de São Luís, para assegurar que a ocupação urbana ocorra com mais segurança e respeito aos direitos dos consumidores.
Da inspeção também participaram o deputado Wellington do Curso; a promotora Lítia Cavalcante; o secretário municipal de Urbanismo e Habitação, Mádison Leonardo, e representantes da construtora e dos moradores. Peritos do Ministério Público e da Prefeitura de São Luís avaliaram os reparos realizados nos prédios do condomínio Jardins de Provence para avaliar se eles podem voltar a ser ocupados por seus proprietários.
“Nossa intenção é garantir que os graves problemas estruturais detectados nesse empreendimento sejam sanados pela construtora Cyrela para que seus moradores possam voltar aos seus apartamentos em segurança. E estamos aqui para assegurar que representantes dessas famílias, que não teriam acesso, possam acompanhar a vistoria e apontar as falhas que porventura ainda existam, para que sejam corrigidas”, declarou César Pires.
O deputado foi enfático ao lembrar que a Construtora Cyrela cometeu gravíssimos erros na construção do empreendimento habitacional, e que os órgãos competentes têm sua parcela de responsabilidade ao permitir que os prédios fossem entregues e ocupados sem as devidas condições de segurança.
“Alertamos a construtora Cyrela e demais empresas que venham a construir seus empreendimentos no Maranhão que Assembleia Legislativa estará atenta para evitar que problemas como esses enfrentados há mais de um ano pelos moradores do condomínio Jardins voltem a ocorrer, penalizando centenas de famílias”, concluiu ele.