Projeto de Rodrigo Lago valoriza identidade cultural maranhense

Proposta do deputado estadual, que deve ser votada nesta sexta-feira, 5, na sessão itinerante de Caxias, obriga concursos públicos no Maranhão a incluir nas provas aspectos sociais, políticos, geográficos, históricos, culturais e artísticos do estado

 

Rodrigo Lago acertou em buscar a valorização do Maranhão nas provas de concursos públicos

Uma iniciativa do deputado estadual Rodrigo Lago (PCdoB) deve valorizar os aspectos socio-políticos e culturais do Maranhão em âmbito nacional.

A proposta torna obrigatória que as provas de concursos públicos no território maranhense incluam, prioritariamente, questões sobre os aspectos culturais, artísticos, históricos, geográficos e políticos do estado.

No seu entendimento, isso vai fortalecer a identidade cultural maranhense, uma vez que concurseiros de todo o país serão obrigados a estudar não apenas as provas bases de qualquer certame, mas todos os aspectos que formam a identidade do povo.

– Não faz sentido que alguém que queira vir trabalhar no Maranhão não se preocupe em conhecer a nossa identidade; por que fazer prova sobre a Farroupilha se nós tivemos a Balaiada? Por que analisar músicas de Fafá de Belém se temos Alcione? Pq estudar a poesia de outros se o Maranhão tem Ferreira Gullar?!? – questionou Lago.

O deputado falou sobre o tema nesta quinta-feira, 4, em entrevista à TV Mirante.

A proposta do deputado comunista já havia sido apresentado na Assembleia em legislaturas anteriores, mas continha aspectos inconstitucionais agora corrigidos.

O parlamentar entende que a regulamentação forçará os institutos que aplicam provas de concurso a incluir o conteúdo completo sobre o Maranhão, o que forçará o estudo de interessados em vir trabalhar no estado.

Quem quiser trabalhar no Maranhão será obrigado a conhecer a nossa identidade cultural. Isso facilitará até a sua convivência, caso seja aprovado – entende Lago.

No Maranhão, o município de Caxias já tem uma lei que obriga conteúdo sobre os aspectos do município em provas de concursos.

Por isso Rodrigo Lago preferiu que o seu projeto fosse votado no município, onde a Assembléia Legislativa realiza sessão itinerante nesta sexta-feira, 5.

São João do Maranhão começa em 26 de maio, anuncia Paulo Victor

Secretário de Cultura está acompanhando pessoalmente a organização dos grupos folclóricos e confirmou a já tradicional Travessia da Ponte do São Francisco pelos grupos de Bumba-meu-boi, que marcou o São João de 2022

 

Paulo Victor vai comandar mais uma vez o São João do Maranhão

O secretário de Estado da Cultura, vereador Paulo Victor (PCdoB) confirmou para o dia 26 de maio a abertura oficial do São João do Maranhão.

Victor esteve reunido nesta terça-feira, 4, com o governador Carlos Brandão (PSB), com quem discutiu os aspectos da festa.

O secretário pretende fazer um São João ainda maior do que foi em 2022; ele tem acompanhado pessoalmente a organização das agremiações que participarão do festejo.

A travessia sobre a ponte do São Francisco, que marcou o São João de 2022, será repetida em 2023.

A programação oficial e os circuitos e arraiais do festejo devem ser anunciados ainda este mês.

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Zé Inácio homenageia o artista plástico Fransoufer com a medalha ‘Manuel Beckman’

O deputado estadual Zé Inácio (PT) entregou na última sexta-feira,  25, ao artista plástico e escultor Francisco de Souza Ferreira, o Fransoufer, a Medalha do Mérito Legislativo Manoel Beckman, em solenidade na Assembleia Legislativa.

– Esta é uma forma de reconhecimento da importância de Fransoufer como artista maranhense, e que através do seu talento leva a nossa cultura para o todos os cantos do Brasil e do mundo. É uma justa homenagem a um grande artista, do qual me orgulho muito de ser conterrâneo – disse Zé Inácio.

Fransoufer é natural da cidade de Bequimão, onde fica localizado o Instituto Fransoufer, do qual é presidente.

O instituto tem sede na Fazenda Canaã, local em que também funciona seu ateliê central e um museu com mais de 200 esculturas de sua autoria. Recentemente Fransoufer completou 47 anos de atuação como artista plástico e escultor.

– É com extrema emoção que recebo essa homenagem da Casa do Povo a qual passo a ostentar em meu currículo por ser a maior honraria do Legislativo Estadual. Agradeço também ao deputado estadual Zé Inácio pela homenagem que muito me honra. Em meu trabalho, sempre procurei e procuro retratar traços da cultura nordestina em busca de fortalecer a arte maranhense e regional – disse.

Participaram da sessão solene familiares do homenageado, como sua esposa a jornalista Alaíde Amália e amigos como o ex-deputado José Jorge Soares; o prefeito do município de Bequimão, João Batista Martins; o ex-prefeito da cidade de Bequimão Zé Martins; a vice presidente do Instituto Fransoufer, Silvana Temer; o grão-mestre adjunto da Grande Oriente do Estado do Maranhão, José Roberto Cunha.

Feirinha São Luís tem edição especial de fim de ano…

Programação da última edição do evento idealizado e organizado pelo secretário de Abastecimento Ivaldo Rodrigues terá neste domingo clima natalino e apresentação já em clima de carnaval

 

A última edição da Feirinha São Luís em 2019 terá clima de natal e aspectos do que deverá ser o carnaval maranhense de 2020.

Na programação do evento, idealizado pelo secretário de Abastecimento Ivaldo Rodrigues terá apresentação de grupos locais e uma grande festa para encerrar o ano em clima de paz.

O toque carnavalesco será dado pelo Marabloco, que se apresenta a partir das 13 horas e será uma prévia do que pretende ser o carnaval de São Luís em 2020.

Além do Marabloco, se apresentarão na Feirinha São Luís a Banda da Feirinha, o Grupo Africanidade,  o grupo Capoeira Cativos  e o maestro Pipiu  seus convidados.

Boi de Sonhos: Uma festa pra ficar na história da cultura maranhense

O próximo ano promete marcar as homenagens em comemoração às bodas de prata pela passagem dos 25 anos do Bumba meu Boi de Sonhos, um dos principais grupos de sotaque de orquestra do Maranhão. Para isso, uma mega festa será realizada no dia 19 de outubro, na Casa das Dunas.

O ato promete selar a maturidade e jovialidade de um grupo cultural em constante transformação no estado.

A programação completa será disponível nas redes sociais da brincadeira: @boidesonhosoficial.

Presidente de honra

Cileninha é uma das mulheres de destaque que comandam o grupo que majoritariamente é envolto por homens que gerenciam os grupos culturais na cidade. Foi de um encanto de criança que nasceu no berço do bairro do São Cristóvão, um grupo de sotaque de orquestra, em 1º de maio de 1995, na Rua da Pedreira, nº 90, pela então menina alcunhada por “Cileninha”, mas que na verdade tem o nome de origem, Leocilene Silva dos Santos.

A garota que tinha como maior sonho brincar num bumba-meu-boi de orquestra bem animado, formado com jovens e adolescentes, que tivesse indumentárias bonitas, coreografias diferentes e adequadas às músicas, que agradasse ao público e botasse todo mundo para dançar com toadas animadas e poesia fácil do povo aprender, conseguiu consolidá-lo.

Tudo começou quando passou a reunir na porta de casa, as crianças entre 08 e 12 anos, e outras ruas de localidades vizinhas, formando um grupo com 10 vaqueiros, 10 vaqueiras e 08 índias, todos mirins e que começaram a ensaiar, passando a confeccionar suas próprias fantasias a partir de retalhos de tecidos e chapéus velhos, tendo apoio de seus pais que o ajudaram.

Foi então que o Boi de Sonho se tornou realidade e hoje é um dos grupos mais esperados nas noites do São João do Maranhão com diversas apresentações durante os meses juninos.

Para ela, um dos desafios em exercer o papel feminino em uma brincadeira é a abertura para negociações das apresentações itinerantes, e a confiança na credibilidade de um Boi dirigido por uma mulher.

Por Davi Max

Imagem do dia: Thaynara OG e uma fortuna para o Unicef…

Digital Influencer arrecadou nada menos que R$ 217 mil para obras assistenciais do Fundo da ONU, além de divulgar a cultura maranhense por intermédio do São João da Thay

 

A digital influencer maranhense Thaynara OG entregou nesta quinta-feira, 18, um cheque de R$ 217,1 mil à representação maranhense do Unicef.

O recursos foram arrecadados durante o São João da Thay promovido pela influenciadora e que atrai para São Luís celebridades de todo o país.

Os dois gestos de Thaynara são louváveis em todos o seus aspectos: tanto o fato de usar seu prestígio para divulgar o São João do Maranhão a partir da própria São Luís quanto o fato de usar esse evento para arrecadar fundos sociais.

É um gesto que deveria ser seguido por diversas outras personalidades maranhenses…

Vereador Dr. Gutemberg lembra o 8 de maio, dia dos Blocos Tradicionais

GUTEMBERG ARAÚJO É AUTOR DO PROJETO QUE TRANSFORMOU O 8 DE MAIO em dia dos Blocos Tradicionais

Manifestação única no país e constitui um dos principais pilares da cultura maranhense, os ‘Blocos Tradicionais’ foram ainda mais valorizados com a criação de um dia especial só para eles no calendário municipal.

Defensor da cultura,  o vereador Dr. Gutemberg Araújo, ainda em seu primeiro mandato, criou a Lei 4.698/2006 que institui o 8 de maio como o Dia Municipal dos Blocos Tradicionais.

Além da valorização desse segmento cultural maranhense, a data também presta homenagem ao Mestre Walmir Moraes Corrêa, um dos grandes nomes do carnaval maranhense e fundador do bloco Os Foliões.

“Hoje é o dia de levantar as mãos, batucar e aplaudir esse som contagiante dos Blocos Tradicionais. Essa tradição é nossa. É única. A nossa cultura também faz parte da minha luta. Parabéns aos nossos Blocos Tradicionais! E viva meu amigo, o saudoso Mestre Walmir Moraes, fundador do meu querido bloco ‘ Os Foliões’ ”, destaca o vereador Dr. Gutemberg.

História

OS BLOCOS TRADICIONAIS MARCAM A HISTÓRIA DO CARNAVAL MARANHENSE e são patrimônio cultural de São Luís

Com indumentárias coloridas, um figurino próprio, e o som dos tambores feito com as mãos espalmadas, a alegria dos Blocos Tradicionais invadem as ruas de São Luís e a passarela do samba, no período carnavalesco.  

Segundo os registros, os primeiros blocos surgiram no final da década de 1920. Já na década de 1940, criaram os primeiros concursos. Com o passar dos anos, vieram os desfiles competitivos nas praças João Lisboa e Deodoro.

Os Feras, Foliões, Príncipe de Roma, Os Vampiros, Os Tremendões, entre outros. De acordo com a Associação Maranhense de Blocos Carnavalescos (AMBC) e a Academia Maranhense de Blocos Tradicionais, existem mais de 40 blocos na capital. Os Blocos Tradicionais do Maranhão estão em processo de reconhecimento como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil.

Espetáculo Palavra de Mulher chega a São Luís…

Misto de show e teatro com as artistas Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa, indicado a quatro categorias no Prêmio Bibi Ferreira, será apresentado sábado e domingo no Teatro Arthur Azevedo

 

Há dez anos estreava em São Paulo o espetáculo Palavra de Mulher, um misto de show e teatro em que as cantoras/atrizes Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa interpretam personagens femininas da obra de Chico Buarque.

Desde então, PALAVRA DE MULHER conquistou a crítica (em 2014, foi indicado em 4 categorias ao Prêmio Bibi Ferreira) e arrebatou o público por onde passou – e não foram poucos os palcos em que foi apresentado. Ao longo desses anos todos, o espetáculo foi visto por mais de 200 mil pessoas, em mais de 50 cidades país afora.

Num espetáculo que canta e encanta, faz rir e faz chorar, Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres para, num clima de cabaré, falar, através da música, de amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas.

Agora, uma década depois da primeira apresentação, PALAVRA DE MULHER celebra a data com uma turnê pelo norte e nordeste do país. Acompanhadas pelos músicos Ogair Júnior, Ramon Montagner e Robertinho Carvalho essas três talentosas cantoras/atrizes trazem um repertório que inclui músicas como “À Flor da Pele”, “Teresinha”, “Meu namorado”,“Palavra de Mulher”, “Bem-Querer”, “O Meu Amor”, “Folhetim”, “Atrás da Porta”, “Tango de Nancy”, “Tatuagem”, entre outras.

O espetáculo será apresentado em São Luís nos dias, 17 de novembro, às 20h, e 18 de novembro, às 19h, no Teatro Arthur Azevedo.

Os ingressos já estão à venda na Bilheteria Digital (Rio Poty Hotel, Shopping da Ilha e Rio Anil Shopping).

Valores:

Plateia, Frisa e Camarote: R$ 60 inteira / R$ 30 meia entrada

Balcão: R$ 50 inteira / R$ 25 meia entrada

Galeria: R$ 40 inteira / R$ 20 meia entrada

Informações: (98) 98712-4304 / 98197-4214

Produção local: Outroplaneta Produções

O Maranhão na cultura nacional…

Por Antonio Carlos Lima

Em capítulo dedicado a Gonçalves Dias, no livro que acaba de lançar,  “Percursos da poesia brasileira”(Autêntica, 366 páginas),  o poeta, ensaísta, professor da UFRj e crítico literário Antonio Carlos Secchin lamenta, em belíssimo e profundo ensaio,  o fato de que, hoje, o poeta maranhense seja muito pouco lido.

Observa, com pesar,  que a última edição de sua obra reunida foi a que Alexei Bueno organizou em 1998, vinte anos atrás. Considera incompreensível o lapso editorial em relação a quem classifica como “o primeiro grande poeta indiscutivelmente nacional”.

O fato é lamentável porque, no entendimento de Secchin, se a carta de Pero Vaz de Caminha representa nossa certidão de nascimento, como ficou estabelecido na historiografia,  a “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias, simboliza “a nossa carteira de identidade”.

No ensaio, o autor analisa o  modo como o poeta caxiense reprocessou a questão da alteridade da cultura indígena em sua produção poética, ou seja, de que modo “observou e absorveu” as diferenças e refletiu o espírito nacional. 

Conclui que, “ao esvair-se”, “o poeta se transforma num alterofilista, sem ‘h’: em vez de erguer alteres, cuida de levantar alteridades”.

Se o conjunto de textos do professor e crítico carioca se inicia com o estudo sobre o autor de “Os timbiras”,  ele praticamente conclui o livro com dois escritos consagrados a outro maranhense, o poeta Ferreira Gullar.

 

Ao defender na Academia Sueca a concessão  do Prêmio Nobel de Literatura ao autor do “Poema Sujo”, Secchin fez a exaltação de “uma vida admirável pela capacidade de dizer não a toda forma espúria de poder, mesmo ao preço de pagar por isso com a própria liberdade”.

Ele reconhece na obra de Gullar “uma poesia admirável pela inquietação e pela ampla gama de recursos, que tanto fere a nota pessoal do amor e da solidão quanto se ergue na defesa de valores éticos universais através de sua muralha luminosa de palavras”.          

O outro texto transcrito é o que Secchin pronunciou na Academia Brasileira de Letras, onde ocupa a cadeira número 19, na recepção ao acadêmico eleito Ferreira Gullar.

O tratamento conferido a Gonçalves Dias e a Ferreira Gullar neste delicioso percurso que o professor Secchin nos convida a fazer pelos caminhos da nossa literatura, principalmente na fase de afirmação de nossa nacionalidade, faz justiça a dois grandes poetas brasileiros, um deles, talvez o maior deles, hoje esquecido.

E, sem que seja essa sua intenção, o livro reafirma a importância da contribuição maranhense na construção da cultura nacional.

Além dos dois poetas destacados, o livro menciona, de passagem, outros maranhenses: Sousândrade, Gentil Homem de Almeida Braga, Raimundo Corrêa,  também esquecidos.

“Percursos da poesia brasileira” passa, naturalmente, ao largo de questões regionais. O objetivo do autor é oferecer ao leitor o que ele chama de “uma história informal” da poesia brasileira do período mencionado.

Nesse livro, Secchin revela-se apaixonado leitor de poesia.

Por isso, sua maior alegria, como professor, foi, como diz, perceber que pode auxiliar pessoas a superar resistências contra a poesia, “ou melhor ainda,  perceber que,  para uns poucos, a poesia passou a integrar também a cesta básica de alimentos indispensáveis à vida”.

O Maranhão, como se vê, contribuiu bastante para essa cesta com o pão espiritual de sua poesia.

Antonio Carlos Lima é Jornalista.

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Hildo Rocha diz que Flávio Dino implantou o caos no Turismo maranhense

Durante pronunciamento na tribuna da Câmara o deputado Hildo Rocha acusou o governador Flávio Dino de destruir o turismo do Maranhão. Segundo o parlamentar as praias da capital poluídas, desprezo pela cultura, desvalorização dos artistas da terra e desorganização administrativa são fatores determinantes para o caos no Turismo maranhense. 

Rocha mencionou reportagem publicada no último domingo, pelo Jornal o Imparcial. Na publicação, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Maranhão (ABIH), José Antônio Barros Filho, culpa os órgãos do governo do estado do Maranhão pelo caos que vive o Turismo maranhense.

“O governador Flávio Dino assassinou o Turismo maranhense com a péssima administração que realiza, resultando, consequentemente, na diminuição da ocupação da rede hoteleira de São Luís. Isso fez aumentar o desemprego no segmento e diminuir a geração de riqueza, além de provocar outros efeitos negativos para a sociedade”, enfatizou Hildo Rocha.

Praias poluídas

O deputado destacou que, na reportagem de O Imparcial, o presidente da ABIH, Barros Filho, citou a poluição das praias como um dos fatores que tem contribuído para o afastamento de turistas em São Luís.

“As  praias de São Luis estão todas poluídas porque a Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão (CAEMA), órgão comandado pelo Flávio Dino, através de prepostos, desativou as Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). A do Jaracaty Flávio Dino desativou logo no início do governo. Essa unidade tratava algo em torno de 15 a 20% do esgoto de São Luís, jogados na baia de São Marcos sem nenhum tratamento”, destacou Hildo Rocha

Ainda de acordo com o parlamentar, a ETE do vinhais, que foi construída pela então governadora Roseana Sarney, entregue pelo Flávio Dino, passou a operar de forma improvisada. De acordo com o deputado, o pelo menos, 40% do esgoto de São Luís poderia estar sendo tratado pela ETE do Vinhais.

“Hoje, São Luis tem as suas praias poluídas graças à inoperância, à incompetência do governador Flávio Dino. A ETE do Vinhais opera de forma inadequada, ajudando a poluir o rio Anil  e nossas praias, porque esse governo não consegue fazer nada corretamente, nem mesmo fazer funcionar eficazmente uma estação de tratamento de esgoto”, afirmou Hildo Rocha.

Desprezo pela Cultura

Hildo Rocha criticou a falta de apoio aos grupos folclóricos genuinamente maranhenses e os artistas locais.

“Promover a  cultura no Maranhão não tem dificuldade. Basta apoiar e respeitar os grupos de Bumba meu Boi, as danças portuguesas, o cacuriá, as quadrilhas, o tambor de crioula e os artistas maranhenses”, disse o deputado.

Secretaria extinta

O parlamentar enfatizou que a Cultura funciona como ímã para o Turismo.

“Nossa cultura é rica, nosso folclore ê diversificado. Não precisamos importar atrações. A cultura valorizada atrai o turistas. Os turistas trazem divisas, geram empregos, e, consequentemente, ajudam a fortalecer a economia. Mas, infelizmente o governador não gosta da cultura maranhense e pouco se importa com o segmento do turismo. Prova incontestável é que no seu governo a Secretaria de Turismo foi extinta”, lamentou Hildo Rocha.