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Greve de PMs leva a Assembléia a “fechar as portas”…

Grevistas tomam de assalto a Assembléia, que fechou as portas

O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), decidiu hoje suspender as sessões da Casa até que os militares em greve deixem o prédio.

Para Melo – que teve o apoio de todos os líderes, à exceção do oposicionista Marcelo Tavares (PSB) – não há garantias de segurança a deputados e funcionários com a presença de policiais armados nas dependências da Casa.

A decisão do presidente já havia sido tomada na tarde de hoje, mas Tavares e seus aliados de bancada ainda tentaram realizar a sessão. O som foi interrompido e houve tumulto entre os deputados.

Nenhum membro da oposição participou da reunião que decidiu pela suspensão das sessões. Eles estavam dando entrevistas em emissoras de rádio, defendendo a manutenção da greve e a continuidade dos trabalhos em plenário.

Uma decisão destas mostra fraqueza do presidente. Ele obedece às ordens de Roseana Sarney – provocou Tavares.

Os servidores da Assembléia também estarão dispensados do trabalho no período de “recesso”. Apenas o pessoal da segurança e o de serviços gerais continuarão trabalhando.

Não há previsão para que os militares deisxem o prédio do Legislativo…

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Comissão da Assembléia tem carros arrombados no Rangedor…

Os membros da Comissão de Meio Ambiente da Assembléia viveram agora há pouco momentos de transtorno, ao ter alguns carros arrombados, quando faziam uma visita ao Sítio Rangedor.

Os parlamentares, acompanhados do ex-secretário de Meio Ambiente e presidente do Partido Verde, Washington Rio Branco, faziam inspeção nos aquíferos que existem na área, de preservação permanente.

Na verdade, quem levou a pior foi o próprio Rio Branco.

– Os ladrões arrombaram meu carro, levaram meu computador com a minha tese de doutorado praticamente concluída – lamentou o ex-secretário.

Segundo ele, os carros ficaram estacionados no acostamento da avenida Luís Eduardo Magalhães, enquanto eles seguiam mata a dentro em busca dos aquíferos.

– Na volta, percebi meu carro arrombado. Estava estacionado atrás do de Bira do Pindaré – contou.

O roubo já foi comunicado à polícia, mas o ex-secretário faz um apelo.

Quero que devolvam pelo menos o arquivo com minha tese – pediu…

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Deputados repudiam ofensas a Sarney…

Os deputados Hélio Soares (PP), Edilázio Júnior (PV) e Magno Bacelar (PR) repudiaram, nesta segunda-feira (26), declarações do cantor Dinho Ouro Preto, líder da Banda Capital Inicial, que, durante apresentação no Rock In Rio 2011, proferiu palavras ofensivas contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Foi um desprazer, uma infelicidade deste cidadão [Dinho] usar uma festa para proferir ofensas contra José Sarney. As pessoas, muitas delas que não sabiam nem o que estava acontecendo, acabaram sendo induzidas a aplaudir, compartilhar desta infelicidade. Sarney tem mais de cinqüenta anos de vida pública. E as suas eleições para os mais diversos cargos mostram que o povo sempre aprovou a sua conduta – afirmou Soares.

Para Edilázio Júnior, o cantor usou um evento cultural, cuja intenção das pessoas era apenas a de se divertir, de forma despropositada.

O Rock In Rio é um evento cultural grandioso e não pode ser desvirtuado. A exemplo de Sarney, este cidadão poderia ter agredido verbalmente qualquer outro político. Por este motivo, repudio veementemente estas declarações – afirmou

Magno Bacelar foi mais longe. Garantiu que irá apresentar uma moção de repúdio contra Dinho Ouro Preto. Segundo Bacelar, o cantor não respeitou o público do evento, que era formado também por crianças e jovens.

 – Este cidadão, alterado sabe-se lá por quais motivos, disparou vários palavrões não apenas contra o presidente Sarney, mas também contra o público. Foi uma total falta de respeito, de educação. Diante deste fato, irei, sim, apresentar uma moção de repúdio contra este cantor – finalizou.

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Prefeito de Santa Rita usa informações privilegiadas para faturar politicamente com obras da BR-135…

O prefeito de Santa Rita, doutor Hilton (PDT), articula com o deputado federal Carlos Brandão (PSDB) uma manifestação popular de cobrança pela duplicação da BR-135.

Uma ação louvável, não fosse um detalhe: a obra, cobrada pela governadora Roseana Sarney (PMDB) desde 2010, já está assegurada pelo Ministério dos Transportes. (veja Ofício encaminahdo à então ministra Dilma Rousseff (PT)).

Os recursos, da ordem de quase R$ 200 milhões, foram assegurados pelo Denit, em recente reunião com o deputado maranhense Chiquinho Escórcio (PMDB). (Releia aqui)

O Edital de Licitação deve sair até o dia 5 de maio.

Hilton Gonçalo e Carlos Brandão agem com má fé, portanto. Sabem que a obra vai sair e mobilizam a população para cobrar algo já garantido.

E assim, posarão como pais da criança…

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Acirramento dos ânimos preocupa governistas na AL

Os membros da bancada maranhense na Assembléia Legislativa

Plenário da AL tem sido placo de bate-boca...

demonstraram preocupação, hoje, durante reunião da bancada, com o clima de tensão entre parlamentares na Assembléia Legislativa.

Nos últimos dias, houve crises fortes envolvendo os deputados Magno Bacelar (PV), Marcelo Tavares (PSB), André Fufuca (PMDB), Luciano Leitoa (PSB), Edilázio Júnior (PV) e Marcos Cladas (PRB).

– Há um clima latente de beligerância e ameaças, que pode resultar até em agressões ou coisas mais graves – ponderou o líder do bloco “Pelo Maranhão”, Stênio Rezende (PMDB), na reunião com os secretários Hildo Rocha e Luís Fernando Silva.

As reuniões da bancada com os secretários são mensais e servem para que os parlamentares exponham seus pontos de vistas e opiniões sobre a relação do governo e dos próprios deputados.

As agressões verbais entre parlamentares têm sido costumeiras.

Na sessão de hoje, um bate-boca tenso entre Luciano Leitoa e André Fufuca precisou ser contido pelos colegas para evitar coisas mais graves.

O presidente da Assembléia, Arnaldo Melo (PMDB), também participou da reunião, e mostrou-se preocupado com o açodamento de alguns colegas.

Em tempo: a reuinão serviu também para discutir temas relacionados à bancada governista e a sua relação com o governo.

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Milhomem cobra posição da bancada federal sobre abandono do aeroporto…

Milhomem cobrou posição da bancada maranhense sobre aeroporto

O deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) cobrou hoje, na Assembléia, uma postura mais efetiva da bancada maranhense na Câmara Federal em relação ao abandono do Aeroporto Hugo da Cunha Machado. A cobrança de Milhomem se deu no momento em que o colega Marcos Caldas (PRB) falava, na tribuna, da situação em que se encontra o aeroporto.

– Nós estamos assumindo responsabilidades que não são nossas, apenas por dever de cidadão. Mas, e os deputados federais? O que eles fazem em relação a isso? Até agora não vi nada vindo deles – cobrou o parlamentar do DEM.

Na semana passada, a Infraero determinou o esvaziamento do saguão principal do aeroporto devido a comprometimento da estrutura do local. Desde então, passageiros, empresários e usuários do aeroporto são obrigados a usar o antigo saguão.

Marcos Caldas enfrentou a situação na noite de domingo, segundo contou:

– Um avião com 200 passageiros estaciona há 200 metros do desembarque. Os passageiros têm que sair debaixo de chuva, porque só há um ônibus. E a bagagem é amontoada numa tenda. Completo desrespeito – disse Caldas.

O deputado José Carlos Nunes (PT) também foi à tribuna tratar do assunto. Informou que parece ter havido um erro de engenharia da empresa que iria pôr o ar-condicinado no saguão, o que causou o problema.

Vários outros parlamentars também foram à tribuna para tratar do assunto.

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A ausência do governo e a crise na Assembléia..

Há um vácuo de poder no Maranhão. A ausência da governadora Roseana Sarney (PMDB) do debate político e do dia-dia administrativo do estado gera um vazio de lideranças em todos os níveis.

E este vácuo influencia também nas constantes crises vividas na Assembléia Legislativa, desde a posse do deputado Arnaldo Melo (PMDB) na presidência da Casa.

O governo briga com o governo em plenário.

A Oposição, em céu de brigadeiro, apenas estimula esta briga para colher os louros da crise governista.

Um interlocutor político de peso já teria chamado a bancada para reunião em Palácio e “enquadrado” eventuais rebeldias.

Mas sem esta referência no Executivo, ninguém sabe a quem recorrer.

Os mais experientes ainda buscam o atual secretário de Saúde, Ricardo Murad, que decidiu cuidar apenas do dia-dia de sua pasta.

Há uma evidente falta de norte à bancada.

De um lado os medalhões – raposas felpudas e experientes, ressentidas com a força dos garotos que levaram Arnaldo Melo ao poder.

Do outro, exatamente estes meninos – jovens parlamentares arrojados, mas sem a devida percepção do que é estar sendo usado como estopim de cizânias.

Sem o comando do Executivo, as duas bandas se engalfinham dia após dia, deteriorando as relações na base.

E a oposição agradece…